Fanfic: A New Forever: Moving

Nunca fui muito fã de história de ficção, vampiros, lobisomens e bruxas não era muito a minha praia. Gostava mais de histórias de romance “ tradicionais “ em que a mocinha sofre no começo, os mocinhos ficam juntos, vem o vilão da história e separa os dois e no fim... felizes para sempre.

Sempre pensei que isso poderia acontecer comigo um dia, encontrar um principe encantado. Até que o encontrei, pelos menos achava que ele seria meu principe encantado. Até que descobri da pior forma que ele não prestava, que estava me traindo. E pior, com minha melhor amiga.

Era nosso aniversário de um mês, e resolvi fazer uma surpresa. Entrei na casa dele, a mãe dele me disse que ele estava no quarto. Provavelmente não sabia oque estavava se passando lá em cima. Subi as escadas em silêncio, e quando abri a porta do quarto dele, vi uma cena que preveriria não ter visto:

G. `` Taylor?! `` - disse, deixando o presente que trouxe para ele cair no chão e se quebrar

T. `` Gabriela, não é nada disso que você esté pensando, eu posso explicar. ``

G. `` Pode explicar? Você Wanessa, logo você?  ``

T. `` Gabi, calma ! ``

W. `` Gabi amiga, a gente pode explicar. ``

G. `` Cala a boca vocês dois, não quero mais te ver na minha frente Taylor, nunca mais, e nem você Wanessa. Pode esquecer que um dia te chamei de melhor amiga. ``

T. `` Gabi volta aqui. Gabi!! ``

 Sai correndo de lá, abalada com oque tinha acabado de ver. Meu namorado e minha melhor amiga. Era demais pra mim. Precisava de um ombro amigo agora. Mais estava sozinha.

Já era tarde e eu sabia que teria que voltar pra casa, mais não queria que minha mãe me visse nesse estado. Não queria ter que contar toda a história pra ela. Resolvi ficar na rua mesmo, esfriar a cabeça, e depois quem sabe voltar pra casa.

Fiquei ali na praça, mais sabia que não tinha muito tempo. Ela não ficava aberta a noite toda. Sentei, tomei um ar e fiquei esperando até que alguem me pedisse para sair de lá.

Não reparei logo no começo, mais vi que tinha um homem estranho do outro lado da praça que me fitava de um jeito diferente, aterrorizante até. Mais não liguei, devia ser impressão minha.

A praça fexou e eu tive que sair de lá. Estava ainda sem rumo, andando em uma direção desconhecida. Logo percebi que estava voltando pra casa, decidi não voltar atrás. Lá dava um jeito de enrolar minha mãe e não contar tudo pra ela.

Perto de casa, vi novamente aquele homem da praça. Como ele chegou tão rápido ali? Quando sai de lá, ele ainda estava lá, e não tinha nenhum modo de chegar primeiro que eu. Será que ele passou por mim e eu tão desligada não percebi? Respirei fundo e passei direto. Ele mecheu comigo, fingi que não ouvi e continueu andando. Foi quando senti um mão gelada segurar forte o meu braço:

H. `` Ei gatinha, estou falando com você !

G. `` Solta meu braço por favor! ``

H. `` Calma, calma. Você parece ser tão.. apetitosa. ``

G. `` Não sei do que você está falando. Me solta por favor `` - Tentei me soltar dele, mais foi em vão.

H. `` Eu não vou te soltar! `` - Parecia que ele estava com muita raiva mesmo. Então desisti, com a sorte que estava hoje, era capaz dele me matar ali mesmo. - `` Gostei de você, vai ser meu lanchinho hoje! `` - Foi quando senti sua boca no meu pescoço. E senti que estava tudo queimando por dentro. Uma dor horrivel, difícil de explicar. A ultima coisa que vi, foi alguem me tirando de perto daquele homem, que por sinal não consegui mais ver.