Fanfics Brasil - capítulo 85 Casanova AyD - *Repost*

Fanfic: Casanova AyD - *Repost* | Tema: portinon, AyD


Capítulo: capítulo 85

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Any cai em choro, desba ali do lado de Dul, os soluços voltam, se ela podesse, ela realmente trocaria de lugar com ela. A unica coisa que Any sabia ali era que seu mundo tinha desabado sobre suas costas, a mulher da sua vida em coma, gravida de um homem que não ama mais, e quando aquilo tudo passasse o que sobraria para ela seriam apenas lembranças, ela não sabia o que aconteceria com Dul, e se ela se recuperar bem, que é o que ela mais deseja agora em sua vida, talvez ela não a perdoe pelo que ela fez. Mas ela não estava pensando muito se Dul ia ficar com ela ou não, em primeiro lugar o que ela mais queria era a vida dela de volta, queria que Dul voltasse a viver como antes.


Depois de chorar mais um pouco Any continuava a olhar Dul, não tinha vontade de fazer mais nada, só de ficar ali a olhando até que ela acordasse. Lá fora Mari ja estava preocupada com o tempo, Any ja estava lá dentro a um bom tempo e seria muito arriscado ela continuar lá, poderiam pega-las, e cada vez mais as pessoas transitavam por ali, assim ela achou melhor chamar Any e irem, a qualquer momento o medico poderia voltar lá para ve-la, ou uma enfermeira. Ela entra no quarto, olha Dul mais um pouco e com carinho abraça Any de lado.

Mari: Any, nós temos que ir.
Any: Não, eu não quero, quero ficar aqui com ela.
Mari: Any, eu sei, mas temos que ir, se nos pegam aqui será pior.
Any: Porque Mari, porque isso foi acontecer?? (chorando).
Mari: Não sei Any, mas vamos, temos que ir.

Mari vai puxando Any devagar que se hesitava em ir, chorando e olhando para Dul ela não se movia.

Mari: Any, não faz isso mais dificil, sei que ta doendo, que ta sofrendo, que quer ficar ao lado dela, mas não podemos, vamos.

Any por fim aceita e vai, ela sai andando e olhando para trás, seu coração estava em mil pedaços por sair e ter que deixar Dul ali. Ao sair lá fora Mari verifica se o caminho esta livre, elas saem e Any não parava de chorar, o que preocupava Mari, ela não havia comido nada, e por seu estado, pois esta grávida. Elas foram andando pelo corredor e ao virarem Any parou, segurando firme a mão de Mari, Mari a olhou e a viu muito pálida, com os olhos moles, a sentiu gelada.


 


Mari: Any, que foi??
Any: To tonta, me sentindo fraca.

Any levou a outra mão em sua testa e desmaiou, Mari rapidamente a segurou, a loira estava desmaidada em seus braços o que a desespera.

Mari: Any, Any...Anyyy...ai meu Deus!!

Ela fica a chamando até não agüentar seu peso a sentando no chão, fazendo o mesmo dando tapinhas de leve no rosto dela pra ver se ela acordava.

Mari: Any por favor acorda, não podem nos ver aqui, meu Deus, Any não me assusta.

Any não acordava, levando Mari ao desespero, não vendo outra alternativa a não ser chamar por alguém, como ali é um hospital logo um enfermeiro e outra enfermeira passaram por ali vendo as duas e logo se prontificando a ajuda-las.

Enfermeira: O que ta acontecendo??
Mari: Ela desmaiou, me ajuda por favor.
Enfermeiro: Ela desmaiou agora??
Mari: Sim, sim.

Os dois se abaixaram no chão.

Enfermeira: Como ta a pulsação dela?? Ta respirando normal?? Vc abriu as vias aéreas dela??
Mari: Que??


 


Enquanto o enfermeiro fazia o procedimento, já que percebeu que Mari tava mais perdia que tudo, a enfermeira fazia as perguntas.

Enfermeira: Como o que?? Vc não é enfermeira também??

Mari começa a gaguejar.

Mari: Er...olha eu to assustada, ela ta garvida e não comeu direito.

Os enfermeiros ficam meio desconfiados do comportamento de Mari, mas seguiram examinando Any, fizeram o que tem que se fazer e aos poucos ela foi voltando do desmaio.

Any: To me sentindo fraca, o que aconteceu??
Mari: Vc desmaiou Any.
Enfermeira: Teve uma queda de pressão, foi causa da gravidez, e claro que pelo que sua amiga disse não se alimentou direito, assim acaba ficando fraca.

Eles levantaram Any com cuidado, depois de certificarem que ela estava bem, queria que um medico a visse.

Mari: Não, não precisa. (nervosa) er...ela já ta bem neh Any?? Agente já vai e muito obrigada pela ajuda.

Mari não deixa os enfermeiros falarem muito e já saiu puxando Any pela mão, pelo caminho Mari foi observando ela, mas já se sentia melhor apesar da fraqueza, depois de andarem por mais uns corredores e se escoderem as vezes chegaram ao banheiro, trocaram de roupa e voltaram pra sala de espera junto com os outros. Any chegou com a mesma fraqueza e mal estar no corpo, chorando um pouco. Os pais de Dul estavam na cantina com o pai dela inssistindo pra mãe dela comer algo.

Any logo se sentou no sofá com Mari do seu lado.

Mai: Como foi?? Deu tudo certo??
Any: Sim, eu vi ela. (chorando) vcs tinham quer ver, a minha Dulce lá, em coma, com aquelas aparelhos ligados nela. (chorando mais).


 


Todos se olham, imaginavam que com certeza a cena era mesmo muito forte. Começam a chorar junto com Any, era difícil saber que uma amiga estava naquela situação em um hospital, tinham medo de perde-la, de que ela não se recupere totalmente, era difícil ver Any sofrar também. Chris se abaixou na frente de Any segurando suas mãos.

Chris: Agente ta junto com vc Any, ela vai sair dessa, vc vai ver.
Mai: e eu não tivesse ligado pra ela, ela não tava aqui. (chorando).

Angel abraça Mai.

Angel: Não começa com isso de novo amor, vc não teve culpa, ninguém teve, poderia ter sido com qualquer um de nós.
Any: Não se culpe Mai, se ela ta assim a única culpada sou eu. (chorando mais).
Mari: Any se acalma, vc acabou de desmaiar ali, precisa comer e tomar algo.
Chris: Como assim desmaiou?? (preocupado).
Mari: Teve uma queda de pressão por causa da gravidez, obvio que o fato de estar abalada por causa da Dul ajudou, também ela não comeu nada.

Chris se levanta.

Chris: Eu vou buscar algo pra vc comer Any, não pode ficar assim.
Any: Não eu não quero nada, só quero a minha Dulce. (chorando).

Mai se afasta de Angel e senta do outro lado de Any.


 


Mai: Any, todos sabemos que vc ta muito abalada, ta acabada com tudo isso, mas não esquece que vc tem uma criança ai dentro de vc agora, tem que cuidar de vc e dela. Se vc quer estar do lado da Dul, vc tem que ta forte.
Chris: A Mai ta certa Any, vc tem um bebê dentro de vc agora, pensa nele.
Any: Eu sei que tenho que me alimentar bem, sei que tenho que cuidar dele. (ela acaricia sua barriga) mas eu não to com fome, to sem vontade de nada, o que eu posso fazer. (chorando mais).
Mai: Pelo menos um suco, eu e a Angel vamos lá buscar e vc toma.

E assim seguiu o resto do dia, Any comeu um pouco, sem a mínima vontade, praticamente empurraram a comida pra boca dela. O outros também não sentiam fome, só beliscaram algo. Todos não saíram nem por um segundo do lado de Any, ela estava decidida a passar mais uma noite ali, aliás, estava decidida a sair só quando Dul acordasse. No outro dia era a mesma coisa, não queria sair dali. As visitas no quarto de Dul foram liberadas, mas em horários certos, e apenas dois poderiam entrar no quarto por vez. Any queria passar a noite ali, mas os pais de Dul já fariam isso, o que a impediu de fazer, já que apenas dois poderia passar a noite dentro do quarto. Ela queria ficar lá fora então, mas todos a conveceram de que não adiantaria nada se os pais dela já estavam no quarto. Ela também precisava disfarçar, se não os pais dela acabariam desconfiando de algo. Três dias se passaram, enquanto isso Poncho soube do acidente de Dul, ficou chocado também, mas como o andamento da construção da boate estava bastante intenso, ele não poderia se ausentar. Sempre que ligava pra Any perguntava dela e ela o dava noticias. Any agradeceu por ele estar ocupado e não poder voltar, seria bem difícil disfarçar perto dele seu desespero por Dul esta em coma.


Daniel acaricia os braços da esposa do lado dela.

Daniel: Também não quero sair do lado da minha filha, mas a idéia dela não me parece ruim Blanca, elas são bem amigas da Dul, fazem questão de esteram com ela. Vamos pro hotel, vc precisa descansar, agente mantem contato pelo celular.

Daniel também estava preocupado com o estado da sua esposa. Depois de insistirem, ela acaba aceitando. O que deixou Any feliz, assim poderia cuidar de Dul como queria. As horas se passaram e apenas Any e Mai estavam no hospital.

Mai: Vai ficar bem mesmo amiga??
Any: Vou sim, pode ir lá.
Mai: Ta, só vou ver a Angel, tomar um banho e já volto.
Any: Olha morena, se vc estiver muito cansada não precisa passar a noite aqui.
Mai: Ta louca?? Acha que vou te abandonar?? Também quero esta com a Dul.

Any sorri, não sabia o que seria dela sem seus amigos.

Any: Ta bom, eu espero vc.

Mai a abraça, da um beijo em sua testa e sai.


 


Any sem perder tempo foi para o quarto de Dul, ela ficou olhando a ruiva por um bom tempo, imaginando quando será que ela iria acordar, tudo que mais queria era ver ela abrindo os olhos, precisava tanto ver aquele olhar novamente. Ela se aproximou da cama e ficou fazendo carinho no braço dela levemente.

Any: Quando vc vai acordar em??

Assim ela ficou parada ali, apenas a olhando. Enquanto Mai chegou ao apartamento de Angel, ela estava comendo um sanduíche com Mari na cozinha.

Mai: Oi meninas.

Deu um beijo na bochecha de Mari e um selinho em Angel se sentando do lado dela, logo Mari a serviu um copo de suco.

Mari: Oi, sanduíche mana??
Mai: Não, só um suco mesmo.
Angel: Oi meu amor, e a Any??
Mai: Ficou lá, ela vai passar a noite com a Dul, os pais dela foram pro hotel descansarem.
Mari: Que bom, assim a Any faz o que tanto queria coitada, tava louca pra ficar sozinha com a Dul e cuidar dela.
Mai: Eu vou passar a noite lá com ela também, vim só tomar um banho e comer algo.
Angel: Não quer deixar a Any sozinha neh??
Mai: Não, no estado que ela ta é sempre bom alguém por perto.
Angel: Faz bem amor, só não fico também porque só pode duas pessoas, e to morta, tive que resolver um tanto de coisa da boate, essa temporada de festas particulares enlouquece qualquer um.
Mai: E como ta tudo lá??
Angel: Aquele clima né, pessoal ta preocupado com a Dul, a galera ta sentindo falta dela lá.
Mai: Imagino, ela se dava muito bem com todos lá.


Mari: Que horas volta pro hospital mana??
Mai: Só vou tomar banho, e já to indo.

Mai da mais um beijo em Angel e sai.

Mari: Tomara que a Dul acorde logo.
Angel: To rezando pra isso. Mas me fala Mari, quando vc volta pra sua casa??
Mari: Ihhh...ta louca pra ficar livre de mim logo eh?? (rindo).
Angel: Ah sua besta, nada a ver. (rindo).
Mari: Sei lá Angel, depois desse acidente com a Dul vou demorar mais, to preocupada e quero estar por perto.
Angel: E seus pais não vão te encher??
Mari: Vão. (rindo) Querem que eu comece uma faculdade logo, mas to nem ai, tenho só 18 anos e tenho muito tempo ainda.
Angel: Mas depois que tudo isso passar tem que dar jeito na vida neh.
Mari: Iiihh...olha a cunhada dando sermão. (rindo).
Angel: Ah deixa de ser besta. (rindo mais).

Algumas horas se passaram, Mai já tinha voltado pro hospital, estava no quarto com Any.

Mai: E ai, vc comeu??
Any: Dei uma beliscada, tomei um suco.
Mai: Nem vou falar nada, tem que comer, não da beliscada.
Any: Ah Mai não começa.
Mai: Começo sim, vou encher seu saco até vc comer direito.

Any bufa cruzando os braços.


 


Mai: Pode bufar. (rindo).

Any se senta em um pequeno sofá ali olhando pra Dul, Mai senta do seu lado. Depois as duas se ajeitam, cada uma com as costas no braço do pequeno sofá, de frente uma pra outra, apertadas ali.

Any: Ela me faz tanta falta Mai. (Marejando os olhos).
Mai: Eu imagino loira.
Any: Sabe eu tava pensando, ela me fez tanto bem, mudou tanta coisa em mim.
Mai: Se apaixonou por ela de verdade né.
Any: Demais, aquele meu jeito rude com as pessoas, meu jeito autoritário, mandona, as forma que eu tratava meus funcionários.

Ela abaixa a cabeça.

Any: Me da até vergonha lembrar que eu era assim.
Mai: Ei, vc nunca foi uma má pessoa Any, nunca conheci uma pessoa tão meiga.
Any: Com vcs né Mai, com as pessoas que eu gostava eu era assim, mas sei lá, vc sabe que eu tinha aquele meu lado rude.
Mai: Ta, vc tinha, até porque eu vivia dizendo pra vc pegar leve.
Any: Sim, depois que conheci a Dul, as coisas foram mudando, tudo se fez mais colorido. (ela sorri boba).

Mai a olhava, vendo aquele sorriso bobo nos lábios dela.

Any: Aquela ruivinha atrevida e abusada entrando na minha sala e me peitando, batendo de frente comigo, cara ela me tirou do serio. Nunca ninguém me respondeu daquele jeito, ela me enfrentava, tinha resposta pra tudo.

Mai ria.


 


Mai: Por isso gamou nela.
Any: Sim, aquele jeito dela me irritava, me chamava a atenção, uma ruivinha metida (sorrindo) eu odiava como ela me respondia, na verdade eu adorava e não percebia, eu tinha vontade de domar ela, fazer ela calar aquela boca e dizer quem mandava. (rindo).

Nessa conversa relembrando de tudo, aos poucos Any conseguia sorrir um pouco, por uns instantes seu coração ficava menos apertado. Mai percebia isso e a deixava falar, ouvia com carinho cada coisa que a amiga dizia.

Any: Mas não, ela me enfrentava, agente batia de frente e quando víamos estávamos na cama, ou em outros lugares. (rindo) agente fazia em qualquer lugar, era só da vontade. E quando menos esperei tava perdidamente apaixonada por ela, estava a amando (Any olhou para Dul) com aquele jeito doce dela, ela me mudou, me fez outra pessoa. E agora eu nem posso dizer isso a ela, e nem agradece-la por isso (ela começa a chorar um pouco) porque ela não pode me ouvir.

Mai se inclina um pouco acariciando os braços da amiga.

Mai: Não Any, não chora, a Dul sabe o que ela fez por vc.
Any: Mas eu nunca a agradeci Mai, eu ficava tão focada nos meus problemas, tipo, em como fazer com o Poncho, como administrar isso tudo, eu deveria ter tido um atitude logo, agora olha onde estamos. (chorando).
Mai: Any, vc fez o que deu pra fazer com o Poncho, não fica se sentindo culpada, porque como vc mesma disse, vc mudou pela Dul, se fez melhor, vc amou e ama ela muito, o problema é que não conseguiu sair ainda dessa situação com Poncho, seu casamento, mas vc a ama demais, não fica se matando com esses pensamentos, esse amor de vcs é muito forte, não aconteceu atoa, acredita Any, de alguma forma vai dar certo.


 


Any cai em prantos e Mai a abraça forte, não agüenta e começa a chorar também. Depois disso ficaram conversando mais um pouco e sempre de olho em Dul, as horas se passaram, já estava tarde, ambas estavam cançadas, elas foram vencidas pelo sono e adormeceram. No outro dia Any acorda com a cabeça escorada no ombro de Mai, sentia um pouco de dor no pescoço, ela levantou devagar e ajeitou a amiga no sofá dormindo ainda, depois seguiu até a cama de Dul.

Any: Bom dia meu amor!!

Ela acaricia a bochecha dela de leve.

Any: Como eu queria que vc acordasse agora.

Any da um beijo na testa dela com cuidado.

Any: Eu te amo muito, e volta logo pra mim.

Depois de olha-la mais um pouco, Mai acorda, junto o medico entra no quarto pra ver como Dul está, ele a examina, conversa com Mai e Any, logo os pais de Dul chegam. Com o passar das horas Mai consegue convencer Any de ir pra casa, tomar um banho, descansar e comer direito, ela não queria muito, mas precisava, tinha que se cuidar direito por causa da criança que esperava. Ela vai para sua casa, Mai a acompanha, ela toma um banho, depois Mai a faz comer.

Any: Ta bom Mai, assim vai me matar.
Mai: Ta bom, já comeu o suficiente.
Any: Posso te pedir um favor amiga??
Mai: Ate dois. (rindo).
Any: Antes dagente ir pro ap da Angel, me deixa no da Dul, quero ficar um pouco lá, ficar um pouco só, pensar, depois eu pego um taxi e vou pro ap da Angel.
Mai: Claro, vai ficar bem??
Any: Vou, só quero ficar um pouco lá.


Mai: Ta bom, te deixo lá.

Any sorri a agradecendo.

Any: Se eu não amasse a Dul, não fosse casada com o Poncho, casava contigo. (rindo).
Mai: Olha que maravilha, a terceira opção. (rindo mais).
Any: Melhor que nada. (fazendo cara de metida).
Mai: Olha só isso, posso te dar uns tapas em!!

As duas ficam rindo, logo Any vai desfazendo o riso aos poucos.

Any: Só vc mesmo pra me fazer rir nesses momentos.
Mai: Eh bom ver vc sorrir, me faz bem. (sorrindo).

Depois de mais umas conversas Mai leva Any ao ap de Dul, estavam dentro do carro, já na porta do edifico.

Mai: Vai ficar bem??
Any: Vou, não se preocupe, mais tarde vou pro ap da Angel.
Mai: Ta bom loira, qualquer coisa liga.

Elas se despedem e Any sobe pro ap.


Pelo caminho Any ia se lembrando das inúmeras vezes que as duas passaram por ali se agarrando, se beijando, fazendo loucuras no elevador, e também das brincadeiras e palhaçadas que Dul sempre fazia. Ela estava com a rosa que Dul a deu na praia, no dia do acidente, estava murcha, mas ela não se desfazia dela. Depois de subir o elevador, finalmente chegou ao apartamento, devagar ela foi abrindo a porta, ali era o lugar que mais se parecia com Dul, onde estavam suas coisas, o apartamento era a cara dela, Any sabia que seria bem forte entrar ali, sem saber por quanto tempo mais ele continuara vazio. Ela entrou e fechou a porta, ficou parada e começou a olhar tudo em volta.


Ouça a musica- Salvame – RBD


Ela ficou olhando cada pedacinho daquele lugar, tudo lembrava Dul, aquele cheirinho dela estava por toda a parte, Any deu mais uns passos e as lagrimas enchiam seus olhos, não conseguiu segurar o choro, mas um choro silencioso, onde apenas as lagrimas desciam e em sua face e tristeza e saudade estampadas. Conforme olhava via os objetos pela sala, o Ipod que ela nunca largava em cima da mesinha de centro com os fones enrolados nele, ela se lembra de que sempre brigava com Dul pra não enrola-los porque estragava. Devagar ela foi olhando tudo, estava todo arrumado o apartamento, Dul destestava bagunça, ao contrario de Any, ela sorri ao lembrar de como Dul enchia seu saco quando deixava algo fora do lugar. Ela andou mais um pouco e ficou olhando a foto das duas em um porta retrato, esticou seu braço e o pegou, ao lembrar daquele dia da foto chorou mais ainda.


 


Passou os dedos devagar sobre a foto, se lembrando da primeira vez que a viu, em sua sala, quando ela estava sentada na mesa escrevendo e ao levantar o rosto viu aquela ruiva com aquele olhar tão misterioso e ao mesmo tempo tão doce, o sorriso doce também, o jeito calmo de falar, mas ao mesmo tempo aquele jeito metidinho que a deixou louca por ela desde a primeira vez.

Any: A minha Dulce, porque eu não fiz diferente?? Teria mudado nossa historia se aquele dia eu tivesse feito as coisas da manera certa quando te conheci. Se eu podesse voltar no tempo, seria tudo tão diferente.



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Autor(a): ChristianCaio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • flavianaperroni Postado em 29/11/2015 - 03:41:47

    Ei por que parou de postar??? por favor me diz que não abandonou a web,não faz isso comigo não menino.

  • lifeoflola Postado em 04/11/2015 - 01:30:53

    Omg. Eu sou apaixonada nessa fanfic.

  • flavianaperroni Postado em 23/09/2015 - 22:32:30

    VOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLTTTTTTTTTTTTTTTTAAAAAAAAA A por favor

  • Tita Postado em 15/09/2015 - 21:16:36

    volta por favor

  • isabelaaa Postado em 20/08/2015 - 02:39:56

    continua a postar, por favor! :(

  • lane_cabello__ponny_perroni Postado em 07/08/2015 - 14:48:23

    Boa tarde! Eu sou a autora dessa fic, postei ela na AyD no orkut, em 2009/2010. Tenho os direitos autorais dela. Eu era a Ponny Perroni lá. E inclusive tem outra fic minha aqui, sendo postada por outra pessoa sem minha autorização. No qual pedi a pessoa que excluisse a fic. Espero que coloque os créditos, se não irei denunciar. Só vou permitir que continue sendo postada, pq vc pediu ai que se a autora aparecesse era pra se manifestar, teve esse respeito, e pelas leitoras tb, pra não ficarem na mão. Mas assim que acabar a fic, pessoa que exclua ela, por favor. Obrigada!!

  • polianaportinon Postado em 27/07/2015 - 18:48:57

    Ok, ok,ok eu já estou em crise! Cada você?!?!?! ;(((((((

  • carine_s. Postado em 25/07/2015 - 04:22:46

    Leitora nova. Tô amando a fanfic, continua

  • luccaportirroni Postado em 23/07/2015 - 22:59:36

    Hooooo cade tu cara poh

  • flavianaperroni Postado em 22/07/2015 - 18:40:21

    Não para ai não,por favor,qualé to curiosa,quero saber se a Dul vai tocar nesse evento e deixar a Annie


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