Fanfic: Proibida pra mim | Tema: Trendy

Dulce narrando:

Estava no cursinho junto com minhas amigas, estávamos conversando sobre os garotos e o que achávamos dele, quando de repente meu celular tocou, era um numero diferente, eu nunca vi esse numero em minha vida.

- Com licença gente, preciso atender! – me afastei das pessoas.

... Ligação...

D: Alô!

P: Senhorita Dulce Maria?

D: Ela mesma, com quem falo?

P: Sou o Policial Bruno.

D: Sim senhor, em que posso ajuda-lo?

P: É uma noticia meio trágica.

D: Por favor senhor me diga logo o que aconteceu, estou aflita.

P: Fernando Savinñon é o que da senhorita?

D: O que aconteceu com meu pai?

P: Seu pai morreu senhorita!

Naquele momento meu coração gelou e minhas pernas fraquejaram, vi tudo escuro, me sentei no chão em estado de choque.

D: Como é que é?

P: Desculpa dá a noticia assim.

D: Morreu como?

P: Ele deu um infarto fuminante e acabou batendo o carro.

D: Onde ele está?

P: O corpo dele foi enviado para IML.

D: Estou indo para lá.

Tentei me levantar por várias vezes, mais me sentia mais fracas ainda, meus olhos estavam cheios de lagrimas.

- O que aconteceu Dulce? – Bruna se aproximou e tentou me levantar.

- Meu... Meu... – não conseguir falar estava abalada e de repente vi tudo escuro.

...

Acordei na sala da diretoria e vários professores ao meu redor, estava desnorteada.

- Dulce, querida! – a diretora me olhou com cara de pena.

- Diga que é mentira! – falei negando.

- Infelizmente é verdade! – Suspirou a professora de matemática.

- Eu não tenho ninguém! – comecei a chorar.

- Você tem seus amigos Dulce! – Bruna tentou me acalmar.

...

Lá estava eu esperando tudo se arrumar para o velório do meu pai, a maioria dos nossos empregados me olhavam com cara de piedade...

- Quando o corpo chegar, me avisem por favor! – falei com a empregada.

- Sim senhora! – a mesma assentiu.

Subi para o meu quarto e assim que cheguei no mesmo, vi várias fotos de papai em cima da banquinha, meu Deus o que eu iria fazer da minha vida sem meu herói? Apenas adormeci ali chorando litros.

Alfonso narrando:

Estava na minha sala girando na minha cadeira, quando vi Belinda entrando aflita na sala e arquei a sobrancelha.

- O que aconteceu? – a olhei sem entender.

- Seu... Seu... Seu... – tentou falar mais o resto da frase não saia.

- Belinda, se acalma! – me levantei e peguei um copo de água. – Beba. – a entreguei o copo.

Belinda bebeu tudo rapidamente e respirou fundo, me olhou com um olhar de pena e eu não entendi.

- Porque tá me olhando assim? – perguntei desconfiado.

- Seu amigo, faleceu! – falou com o olhar baixo.

- Que amigo? – me sentei na cadeira.

- Fernando Savinñon! – suspirou.

- Para de brincadeira Belinda! – rosnei.

- É verdade Poncho, acabaram de me dar a noticia! – suspirou. – O enterro será 16:00 horas! – se levantou. – Olha Poncho... – tentou me abraçar.

- Me deixa só! – pedir.

- Mais..

- Me deixe só! – falei bruto.

Belinda apenas bateu a porta com força e eu apenas afrouxei a gravata e comecei a chorar, meu melhor amigo, meu conselheiro... Comecei a chorar. Me levantei e fui para casa me arrumar, precisava dar assistência para a família, se bem que Fernando nunca falava de sua família