Fanfic: Obsessão - adaptada | Tema: Vondy

Após terminar, ela se vestiu e prendeu seu cabelo atrás com um bico de pato. Ela não se
preocupou em se maquiar. Havia trazido seu jeans favorito e ficou contente em lembrar-se de
trazê-lo.
– Esta manhã está fria lá fora. Você trouxe algum agasalho? – perguntou Christopher. Ele estava
apoiado contra o batente da porta do banheiro, assistindo-a vestir seu jeans. – Podemos comprar
algo de que você precise. Não quero você desconfortável.
Ela sorriu.
– Eu trouxe um suéter. E se caminharmos bastante, me manterei aquecida.
Ele pigarreou alto.
– Por Deus, como você fica linda quando sorri.
Surpreendida com o elogio e com o absoluto tom de sinceridade na voz dele, ela abriu ainda
mais o sorriso e então abaixou a cabeça um tanto envergonhada.
Christopher estava vestido e pronto para sair, e então eles seguiram até o lobby do hotel onde ele
pegou um mapa. E eles passaram alguns instantes conversando com o concierge. Depois disso,
estavam prontos para partir.
Eles saíram do hotel, e então Dulce deu um longo suspiro diante de uma manhã tão linda. Havia
um certo refrescamento no ar e isso imediatamente a reanimou. Não podia haver um dia mais
perfeito para passear por Paris. O céu era de um azul brilhante e não havia nem uma nuvem para
maculá-lo.
Depois do primeiro quarteirão, Dulce sentiu um calafrio com a brisa gelada que varria rua
abaixo. Christopher franziu o cenho e então saiu correndo em direção a um dos vendedores de rua
enfileirados na calçada.
Ele escolheu um cachecol de cores vibrantes, entregou ao homem notas de euro e retornou até
onde Dulce estava. Ele deu uma volta no pescoço dela com o cachecol, cobrindo os lóbulos das
orelhas com o calor do material.
– Melhorou? – perguntou ele.
– Ficou perfeito – disse ela sorrindo.
Ele voltou ao lado dela, segurando-a firmemente contra seu corpo enquanto continuavam a
caminhar. Dulce respirava profundamente, absorta pela incrível beleza da cidade. Ela parava de
vez em quando, olhando as vitrines das lojas ou se demorando com os vendedores de rua.
Durante todo o tempo Christopher foi paciente e prestativo. Se Dulce ficasse namorando algum objeto que
tivesse gostado, Christopher não perdia tempo e o comprava. Como resultado, ele agora carregava
diversas bolsas de compras consigo.
A vista da Torre Eiffel era magnífica. Eles ficaram avistando Paris lá embaixo, o vento
desajeitando o cabelo de Dulce e balançando a ponta do cachecol.
Por impulso, ela subiu nas pontas dos pés e deu-lhe um beijo na boca. Os olhos de Christopher
demonstraram surpresa e o que parecia ser uma ponta de alívio.
Quando voltou a colocar os calcanhares no chão ela abriu um sorriso pesaroso.
– Eu sempre sonhei em ser beijada no topo da Torre Eiffel.
– Então vamos fazer isso direito – disse Christopher com uma voz sedutora.