Fanfic: Oferta de casamento - Adaptada - TERMINADA

Dulce ficou olhando a porta vários segundos, até que soltou o ar que tinha estado aguentando sem dar-se conta. O aroma de couro, e masculinidade tinha acelerado o pulso e tinha arrepiado a pele.
Mas o que tinha feito sentir a moleza nas pernas tinham sido os músculos peitorais do Christopher. Aquele homem era como uma rocha e Dulce não pôde evitar perguntar como se sentiria em seus braços, uns braços tão fortes que poderiam esmagá-la, mas o suficientemente tenros para acalmar um bebê.
-Já basta -disse a si mesma.
Guardou os lenços de papel e tirou a toalha da cabeça. Tudo aquilo era culpa dos hormônios. Não lhe interessava Christopher Uckermann nem nenhum outro homem.
Satisfeita com seu descobrimento, secou o cabelo e vestiu um vestido de algodão rosa que abotoava na frente.
Depois de verificar que Lui estava dormindo plácidamente, ligou o dispositivo que permitia ouvi-lo de qualquer ponto da casa e saiu no corredor.
Enquanto descia as escadas, perguntou-se do que queria falar Christopher com ela. Ao chegar em seu escritório, bateu na porta e mostrou a cabeça. O encontrou falando por telefone enquanto revolvia uns quantos papéis que tinha sobre a mesa.
-Cheguei em mau momento? -sussurrou.
Christopher negou com a cabeça e fez um gesto para que sentasse.
-Assim que tenha cuidado do histórico dessas duas éguas, chamo, Alfonso -disse antes de desligar e sorrir -Encontrei uma solução para suas preocupações econômicas.
Dulce se sentou e tentou não pensar em quão bonito era. Christopher tinha um sorriso maravilhoso e Dulce imaginou que poderia encantar até aos pássaros. Menos mal que ela não tinha penas.
-Encontraste um trabalho para mim?
-Não -respondeu Christopher sorridente.
Seus olhares se encontraram e Dulce sentiu que o coração dava um salto. Para não afogar-se naquelas profundidades, fixou-se nos livros que haviam atrás dele.
-O que ocorreu então?

-Dado que a casa de seu avô não está para habitavel, poderia vender o rancho -respondeu Christopher fazendo parecer extremamente simples.
Dulce sorriu e negou com a cabeça.
-Não, não posso fazê-lo.
Christopher deixou de sorrir, como se aquilo tivesse sido a ultima coisa que esperava ouvir.
-Por que não?
-Porque quero fazer algo nesse rancho.
-Do que se trata?
Ao ver que seu interesse parecia sincero, Dulce decidiu contar tudo.
-Não conheci meu avô porque minha mãe e ele não se davam bem. Meu avô achava que minha mãe não sabia escolher homens e ela era muito teimosa para admitir que se equivocou com meu pai. Até onde eu tenho entendido, meu pai nunca soube de minha existência -explicou, tentando afastar a tristeza que sempre se apoderava dela quando pensava em seu pai -Quando nos abandonou, minha mãe se negou a voltar para cá para não ter que admitir que tinha cometido um engano. Agora, ela morreu, eu não tornei a ver meu pai desde que tinha quatro anos, e não tenho irmãos. Sei que pode soar um pouco parvo, mas o único que tenho que ata a minha família e a algum lugar é esse rancho.
Christopher não tinha esperado aquilo, mas entendia perfeitamente os sentimentos da Dulce. Para ele, o Lonetree formava parte dele tanto como o sangue que corria por suas veias.
-Vai arrumar a casa? -perguntou ainda sabendo de que não dispunha de dinheiro.
Dulce iluminou os olhos.
-Sim, quero viver no rancho e montar um acampamento de verão para crianças abandonadas e sem lar. Vou ter que ter paciência porque não vai ser fácil, mas assim que tenha trabalho vou pedir um crédito; espero ter o acampamento em marcha para o ano que vem.
-Em que trabalhava na Califórnia? -quis saber Christopher suspeitando da resposta.

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bjix da Naty