Fanfic: Oferta de casamento - Adaptada - TERMINADA

-Como vê, não sou um adolescente -respondeu Dulce dando dois passos para trás se por acaso tivesse que fugir -Posso lhe assegurar, além disso, que a última coisa que tenho em mente neste momento é beber.
O vaqueiro sorriu e tirou o chapéu. Ao fazê-lo, Dulce se encontrou com os olhos castanhos mais impressionantes que tinha visto em sua vida.
-Voltemos ao início -propôs ele, lhe oferecendo a mão -Meu nome é Christopher Uckermann.
Dulce lhe estreitou a mão com cautela e, ao sentir seus dedos, uma sensação de bem-estar a invadiu.
-Eu sou Dulce Maria Saviñón -conseguiu responder depois de afastar a mão.
-Encantado de conhecê-la, senhora Saviñón.
-Senhorita -corrigiu Dulce -Não sou casada.
O vaqueiro deslizou seu olhar até a volumosa barriga da Dulce e, logo, assentiu. Aquilo que tinha visto em seus olhos era desaprovação?
Pior para ele. Não era assunto dele se ela estava casada ou não.
Ficaram olhando-se em silêncio. O único som que se ouvia era a destilação da chuva que entrava por um buraco que havia no telhado. Dulce se apressou a procurar um balde nos armários da cozinha.
-Incrível -comentou pondo-o sob a goteira -Não há nada em boas condições neste lugar. O telhado está fatal.
-Tinha intenção de passar aqui a noite?
-Sim -respondeu Dulce com um sorriso -Este lugar é meu, herdei de meu avô -explicou.
-É você a neta de Leopoldo Espinoza?
Dulce assentiu e se dirigiu ao sofá. Estava sentindo que se aproximava outra contração e queria estar cômoda para poder respirar com tranquilidade.

Quando passou a contração, olhou ao Christopher, que tinha deixado o rifle apoiado contra uma poltrona e a estava olhando com as mãos nos quadris. Estava olhando-a como se não soubesse muito bem o que pensar.
-Está mesmo bem?
-Sim, mas vou estar melhor quando tiver dado a luz -respondeu Dulce recordando a si mesma que devia manter a calma embora o menino nascesse antes do previsto -Você sabe onde fica o hospital mais próximo?
Christopher a olhou com os olhos muito abertos.
-Oh, maldição, não estará você...?
-Sim, estou em trabalho de parto -sorriu Dulce ao ver o rosto de horror do vaqueiro -Se não se importar, eu gostaria que dissesse onde fica o hospital mais próximo para poder entrar no carro e ir para lá.
O vaqueiro tirou o chapéu e passou os dedos pelo cabelo negro.
-Você não está em condições de conduzir.
-Por que não, senhor Uckermann? -perguntou Dulce olhando-o fixamente.
Além de ser um dos homens mais altos que tinha visto em sua vida, era também um dos mais bonitos que tinha conhecido. A pequena cicatriz branca que tinha sobre a sobrancelha direita e a incipiente barba de dois dias não feita deixava-o com um aspecto do mais sexy.
-Me chame de Christopher -respondeu voltando-se para pôr o chapéu -Não me parece bem que dirija em seu estado. O que aconteceria, por exemplo, se tivesse fortes dores e saísse da estrada?
Dulce levantou com esforço.
-Não tenho mais remédio que não arriscar. Agora, se me der licença, tenho que dar a luz. Continuaremos falando em outra ocasião.

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bjix da Naty