Fanfic: Oferta de casamento - Adaptada - TERMINADA

-Muito bem, nosso quarto -disse Dulce sorrindo.
Christopher pegou as fraldas e girou para ela.
-Vou estar um momento em meu escritório porque tenho que olhar uns papéis.
Dulce assentiu.
-Isso me recorda que amanhã tenho que telefonar a uns quantos lugares para me informar sobre possíveis subvenções para o acampamento e para pedir uns quantos orçamentos.
-Que tal vai teu projeto?
Dulce suspirou.
-Lento -respondeu -Todo mundo está de férias ou muito ocupado com outros projetos para aproximar-se do rancho e fazer um orçamento para ver quanto custaria reformar a casa e o abrigo e construir duas cabanas com dormitórios.
-Já verá como tudo vai sair bem, carinho -animou-a Christopher.
-Isso espero.
-Com certeza que sim -sorriu Christopher -Se quiser, te dou uma mão.
-Obrigado -sorriu Dulce -Sim, a verdade é que lhe agradeceria isso.

Uma vez a só, Dulce se deu conta que Christopher Uckermann era um homem realmente especial que não tinha nada a ver nem com seu pai nem com o Pablo. Eles eram egoístas e não lhes ocorreria ajudar a ninguém a não ser que tirassem algo em benefício próprio.
Mas Christopher era diferente. Era um homem amável, detalhista e bom, que não duvidava em ajudar os outros sem pedir nada em troca.
No dia anterior, para casar-se, tinha-lhe devotado o vestido de noiva de sua mãe e tinha comprado alianças para que ninguém desse conta de que seu casamento não era real.
Dulce suspirou e sentou na borda da cama. Oxalá pudesse fazer algo para demonstrar quão especial era para ela e o muito que apreciava o que tinha feito por ela e por seu filho nos últimos dias.

Dulce olhou o presente de Any. Atrever-se-ia com o livro e o óleo de massagem?
Ficou em pé e foi para o armário, abriu a caixa e deixou o babydoll um lado. Era muito provocador e sabia que não ia ter coragem de vestir.
Entretanto, Any havia dito que Alfonso tinha se encantado com a massagem sensual que tinha dado na sua noite de núpcias. Gostaria Christopher que sua esposa fictícia fizesse o mesmo?
Guardando tudo de novo na caixa, Dulce riu nervosa. Jamais tivesse ocorrido que ia se expor a possibilidade de dar uma massagem erótica um homem.
Sacudiu a cabeça, tomou a caixa e saiu do quarto. Talvez pudesse reunir algum dia a coragem de fazê-lo, mas de vestir o babydoll nem pensar.
-Dulce?
Christopher tentou abrir a porta do banheiro, mas não pôde. Estava fechada com fecho.
-Carinho, está bem?
Dulce estava encerrada meia hora. Depois de dar de mamar ao menino na presença do Christopher, como faziam todas as noites há uma semana, tinha-o deitado e tinha desaparecido no banheiro.
Preocupado, Christopher bateu na porta.
-Dulce, se não responder, vou jogar a porta abaixo.
-Estou bem, Christopher. Saio já -respondeu ela.
Christopher franziu o cenho enquanto desabotoava e tirava a camisa e os jeans. Sentou-se na borda da cama e ficou olhando a porta do banheiro. O que podia estar fazendo Dulce no banheiro que usava tanto tempo?
Naquele momento, enquanto pensava quão misteriosas eram as mulheres, ouviu que abria o fecho. Olhou a porta e viu que se abria uma fresta.
-Christopher?
Christopher levantou como um relâmpago e se aproximou da porta do banho.
-Me diga, carinho. Estás bem?

-Sim, estou bem. Quero que me faça um favor -disse Dulce com voz entrecortada.
-O que você quiser -disse Christopher tentando sem êxito abrir a porta.
-Quero que vá deitar na cama.
-Para que? -Tinha-lhe dado um susto de morte e agora pedia que se deitasse na cama. -Demônios, Dulce, o que está acontecendo?
-Obedece, ok?
-Mulheres -murmurou Christopher enquanto ia para a cama.
-Está deitado já?
-Sim -respondeu Christopher esperando que houvesse uma boa explicação depois de tudo aquilo. A luz do banheiro se apagou e a porta se abriu. Dulce saiu sorrindo nervosa, vestida com um babydoll que deixava quase todo seu corpo ao descoberto.
Christopher deu um salto, abriu os olhos arregalados e o coração começou a pulsar rapidamente.
-De onde tiraste isso? -perguntou engolindo seco.
-Any me deu de presente no domingo, antes das núpcias -respondeu Dulce -Você não gosta?
-Não é que eu não goste, é que vai me dar um ataque cardiaco -sorriu Christopher.
-Não pensava pôr isso nunca, mas... -sorriu Dulce indo para a cama.
-Me alegro de que tenha posto isso, carinho -disse Christopher sinceramente.
-Não te mova -indicou Dulce.
-Por que?
-Porque levou quase uma semana reunir coragem necessária para fazer isto e eu gostaria de terminar-lo -respondeu Dulce ruborizando.
-E o que é isso que você gostaria de terminar? -quis saber Christopher intrigado.
Dulce mordeu o lábio inferior.
-Vou te dar uma massagem sensual -respondeu por fim.

Christopher sentiu que o coração pulsava ao galope e que sobre ele cavalgava sua libido.
-Carinho, está tentando me seduzir?
Dulce se ruborizou.
-Sonho, não... Não tinha me ocorrido.
-Se for isso o que te propõe, por mim, perfeito. Embora te advirto que eu já estou seduzido, mas continue -disse recostando-se com as mãos na nuca -Tenta-o.
Ao ver o alívio expresso no rosto da Dulce, Christopher sentiu uma emoção que se obrigou a ignorar.
Não queria nem podia ficar a pensar em nada que não fosse o que tinha ante seus olhos: sua esposa, vestida com um babydoll de encaixe e luzindo um sorriso do mais sensual.
Estava olhando-o como se fosse o devorar.
-Lembra que é a primeira vez que faço isto, assim vou aprender praticando -disse Dulce sinceramente.
Ao ouvir aquela confissão, Christopher sentiu que o sangue subia à cabeça.
-Eu tampouco nunca o provei -reconheceu -É a primeira vez que você dá uma massagem sensual e é a primeira vez que eu o recebo.
-Quer que pare? -perguntou Dulce brincando com um lacinho que tinha entre os peitos.
-Não! -gritou Christopher -Isto está começando a ficar interessante.
Dulce deslizou seus olhos do rosto do Christopher, pelo peito até chegar à barriga e mais à abaixo. Quando se deu conta de que o vulto de sua virilha ameaçava romper a cueca, abriu os olhos arregalados.
-Muito interessante -sorriu Christopher.

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bjix da Naty