Fanfic: Oferta de casamento - Adaptada - TERMINADA

Christopher não gostaria de ir o que realmente gostaria de era tomar Dulce em seus braços, levá-la a seu quarto e demonstrar quão importante era para ele. Entretanto, tinha que despedir-se de uma velha amiga.
-Sim, vou estar fora quase todo o dia -respondeu abraçando-a -Quando voltar, temos que falar de uma coisa.
Dulce ficou olhando-o nos olhos.
-Do que se trata?
-Mais tarde saberá -respondeu Christopher beijando-a -Chamarei do celular quando tiver voltando -despediu-se afastando-se dela.
Se não se separasse dela logo, não ia sair de casa nunca.
-Importa-te que utilize seu computador? -perguntou Dulce -Eu gostaria de procurar na Internet construtoras para pedir orçamentos e organizações aos que possa pedir patrocínio para o acampamento.
-Carinho, o Lonetree é agora seu lar -respondeu Christopher pondo o chapéu e abrindo a porta da cozinha -Não tem que pedir permissão para fazer nada.
Quando Christopher lhe piscou um olho, justo antes de fechar a porta atrás dele, Dulce sentiu que lhe embargava uma agradável sensação de felicidade.
Não sabia do que Christopher queria falar com ela, mas ela também tinha umas quantas coisas que dizer.
Não podia negá-lo que sabia que era verdade: apaixonou-se por seu marido.
Tendo em conta seu acordo, não sabia se era o mais inteligente, mas não tinha tido opção.
A questão era se Christopher também a queria.

Sabia que a desejava, disso não tinha dúvida, mas não sabia se Christopher poderia apaixonar-se por ela como um marido se apaixonava por sua mulher.
Dulce não estava segura, mas estava decidida a averiguá-lo porque não podia ficar ali sem o amor do Christopher.
Dulce colocou seu filho no carrinho e desceu para o escritório do Christopher. Ao chegar, colocou-o perto dela e se sentou na enorme poltrona de couro.
O primeiro que tinha que fazer era contratar um arquiteto para que lhe dissesse como estava a estrutura do rancho de seu avô. Se pudesse aproveitar uma parte, economizaria.
Olhou seu filho e lhe sorriu.
-Vou ver se encontro as listas telefônica -disse-lhe -Te ocorre onde pode ter Christopher guardado?
Ao ouvir a voz de sua mãe, Lui riu e continuou sugando sua chupeta.
Aquilo fez rir Dulce.
-Em outras palavras: «Mamãe, está sozinha» -sorriu -Tem que estar por aqui -acrescentou olhando nas estantes dos livros e atrás do computador.
Por fim, viu sob um monte de documentos que havia sobre a mesa. Com extremo cuidado, tentou tirá-lo, mas os documentos foram parar ao chão.
-Christopher não vai voltar a me deixar entrar em seu escritório -suspirou levantando-se.
Começou a recolher os papéis, mas ao ver seu nome em um dos documentos paralisou. Ficou em pé e começou a lê-lo.
Sentiu que parava o coração e que ficava com o corpo frio. Christopher queria comprar o rancho de seu avô?
Teve que sentar rapidamente pois as pernas fraquejavam. Por que tinha Christopher um contrato de compra e venda de seu rancho?
Nunca havia dito que queria vendê-lo.
Ao contrário. Do primeiro dia, tinha falado de sua idéia de convertê-lo em um acampamento para crianças necessitadas.

Recordou aqueles dois últimos meses e lhe encheram os olhos de lágrimas. Como podia ser tão estúpida?
Recordou que, depois de contar a Christopher seus planos para o rancho, tinha-a evitado como se tivesse a peste. Dedicou-se a ir trabalhar ao amanhecer e não voltava até que ela já estava metida na cama.
Isso tinha mudado no dia em que ela tinha ido ver o advogado de seu avô e este tinha informado das novas condições sobre o testamento.
Assim que Christopher se deu conta de que as terras que tanto queria poderia ficar com o Estado se Dulce não estivesse casada, não perdeu tempo para levá-la ao altar.
Dulce olhou a aliança e não pôde evitar que escorregassem duas lágrimas pelas bochechas.
Que parva tinha sido.
Tinha acreditado quando Christopher lhe tinha assegurado que se casava com ela para ajudá-la a não perder suas terras, mas na realidade quão único queria era que o rancho não passasse a ser propriedade do Estado porque sabia que, se fosse assim, jamais poderia consegui-lo.
Dulce fechou os olhos ante a enorme dor que sentia no peito.
Como tinha confiado tão cedo nele? Acaso não tinha aprendido a lição com seu pai e com seu noivo? Não podia confiar nos homens. Os homens sempre tinham seus planos e neles nunca estava ela.
Dulce recolheu o resto dos documentos e os deixou junto ao computador. Continuando, colocou o contrato de compra e venda no centro da mesa para assegurar-se de que Christopher o visse.
Com dedos trêmulas, tirou a aliança e a deixou em cima.
Pegou seu filho nos braços com os olhos arrasados pelas lágrimas e saiu do escritório. Enquanto fechava a porta, soou o telefone, mas Dulce o ignorou.
Não gostaria de falar com ninguém e, além disso, não tinha tempo. Tinha que ir procurar as malas no sótão.

Christopher deixou que o telefone soasse até que atendeu a secretária eletrônica. Franziu o cenho e deixou outra mensagem para Dulce que o chamasse.
Passou três horas, desde que tinha saído do cemitério, que tentava falar com ela. Onde demônios se meteu?
Aquela manhã havia dito que tinha intenção de passar todo o dia navegando pela Internet. O medo se apoderou dele e Christopher perguntou se teria acontecido algo a ela ou ao menino.
Acelerou enquanto marcava o número de Any e Alfonso em seu telefone celular de mãos livres.
-Está Dulce por aí com vocês?
-Não -respondeu Any -Chamei-a duas vezes hoje, mas me atendeu a secretária eletrônica -acrescentou sua cunhada um tanto alarmada -Não está contigo?
-Não -respondeu Christopher sentindo cada vez mais medo -Estou tentando falar com ela desde que saí que Denver.
-Onde está agora? Quer que vá a sua casa?
-Estou a uns dez quilômetros -respondeu Christopher -Chegarei antes que você.
-Christopher, se nos necessitar...
-Chamo-lhes -respondeu Christopher -Muito obrigado, Any.
-Assim que saiba algo, nos chame, por favor -insistiu sua cunhada -Christopher, tenho que dar uma má notícia.
Aquilo nada fez a não ser aumentar o nervosismo do Christopher.
-Do que se trata?
-Jack Duarte, o amigo do Dérrick... Ontem enrolou-se com um touro e... Morreu faz umas horas na sala de cirurgia.
Christopher gemeu de dor. É obvio, conhecia o Jack e a sua irmã Zoraida e os queria muito.
-Como está meu irmão? -perguntou preocupado.
Dérrick e Jack eram amigos do colégio e supunha que seu irmão devia estar destroçado.
-Bastante mal... -respondeu Any com a voz trêmula -Mas vai ficar com a Zoraida para ajudá-la com o enterro e com as coisas do Jack antes de voltar para casa.

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bjix da Naty