Fanfic: Amor em Preto & Branco. | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.
"— Professor... — ela sussurrou baixinho com a cabeça encostada no ombro do mesmo. — Sim, Maite?! — ele a mirou. — Você acredita em destino? — indagou e por um momento, a única coisa que os dois ouviam era a respiração tranquila de ambas. Ele olhou o enorme e belo horizonte na frente dos dois, fez uma leve carícia no braço da menina, beijou a sua testa levemente e sorriu. — Oh, menininha... — começou baixinho com a voz doce. — Eu tenho acreditado em destino desde o primeiro momento em que te olhei e percebi que seria minha para sempre."
Logo Maite o mostrou qual era o seu dormitório e ele abriu a porta do mesmo, entrando e levando-a até a cama. Ela fez uma careta com o contato do seu corpo machucado com o colchão, ele suspirou tentando manter a calma. Estava com raiva de quem havia feito isso com ela, com raiva dele mesmo por beijá-la e com muita raiva de ainda estar excitado pela sua própria aluna.
— O que está doendo? — indagou com a voz firme. Ela estava com os olhos fechados.
— Minha cabeça... Eu bati a cabeça na parede quando um deles me balançou. Meu Deus... Dói muito — gemeu com a voz chorosa.
— Calma. Tem algum remédio para dores aqui? — ele perguntou, esquecera de pegar na enfermaria.
— Uhum... Na primeira gaveta da escrivaninha — ele rapidamente foi até lá e achou um, o nome era “Paracetamol”.
— Esse paracetamol serve? Sei lá pra que inferno serve isso! — ele indagou irritado, ela esboçou um sorriso fraco.
— Sim, só posso tomar esse e Dorflex, tenho alergia aos outros. — ele assentiu e levou pra ela.
— Vou pegar a água rapidinho aqui e já volto. — e saiu rapidamente, mas logo voltou com um copo de água, haviam vários bebedores nos corredores do EWS. Ela sentou-se na cama devagar e tomou um comprimido o entregando o copo em seguida e ele jogou o mesmo fora. Logo ela deitou-se novamente, meio grogue. — Você sabe o nome de algum? — ele indagou e ela abriu os olhos, a luz ainda estava apagada, mas a luz da lua iluminava o local pela janela. Ela forçou um pouco a memória, até lembrar de um.
— Felippe. Um deles se chamada Felippe. — contou e ele apertou os punhos. Sabia muito bem quem era.
— Raios! Eram quatro, não eram? — ela assentiu de leve, fechando os olhos, rendendo-se ao sono e ele já sabia bem quem eram. Os problemáticos do Internato, mas daria um jeito neles, ah sim, daria!
Quando Alfonso a mirou novamente ela já estava com a respiração mais leve, sussurrou um “Maite” bem baixo, mas ela nem se mexeu. Estava dormindo. Ele suspirou e olhou pra porta, depois olhou pra Maite e mais uma vez pra porta, esbravejando um “inferno” e se aproximando mais dela. Tirou seus sapatos e colocou-os embaixo da cama. Não tinha como tirar o lençol da cama já que ela deitara em cima e se o fizesse, a acordaria. Então pegou apenas sua coberta, que estava perfeitamente dobrada em cima de um Puff que ali havia, a cobriu com cuidado e a mirou. Serena, angelical... Suspirou tentando afastar os seus pensamentos e tirou a franja de lado da mesma que estava sobre o seu rosto. Em um ato inesperado e totalmente sem pensar, inclinou-se sobre a cama e beijou a testa dela, de forma terna.
— Fique bem, menininha. — sussurrou e só então saiu dali.
Confuso. Estressado e com muita vontade de fo/der com alguém, ou alguém. De preferência Maite e merda... Maite! Que diabos ele fizera? O que passou em sua cabeça a ponto de beijar uma aluna? Por que Maite tinha que... Que mexer tanto com ele a ponto de vê-la e já querer arrancar sua roupa e jogá-la na cama? Ela estava tão... Frágil. Ele sentiu-se mexido. Mexido demais e fez tudo aquilo por puro impulso. Claro que sim, fora isso. Mas assim que fodes/se com outra, aquele desejo cessaria, por isso teve a quem recorrer.
“— Judith?”
“— Sim, campeão?”
“— Está disponível?”
Ela riu do outro lado da linha. “— Eu estou sempre disponível, campeão. Sentiu saudades?”
“— Meu prédio. Vinte e uma horas. Estou saindo de uma festa no Internato e logo chegarei lá. Caso chegue primeiro, já sabe para onde ir.”
“— O Quarto do Prazer.” — disse marota.
“— Tchau.” — desligou.
Sexo era o que ele precisava.
Ele só não sabia com quem realmente precisava.
Autor(a): Fabi Sales
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 442
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Andy Herrera Beorlegui Postado em 11/12/2016 - 21:02:55
Primeiro, Sim, você está enrolando pra eles "fod/erem"! SHUSHUSHSUAHSU.. Segundo, bom... eu li 50 tons e essa parte final me lembrou muito quando o Christian vai tirar a virgindade da Ana. Você deve ter se inspirado, ou slá! hsuhahsuahsuha
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Andy Herrera Beorlegui Postado em 11/12/2016 - 17:51:22
Parabéns! Estou começando a ler e ja estou amando! Pelos comentários você parou de escrever, CONTINUEEE <3
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taynaraleal Postado em 27/04/2016 - 09:43:04
Quando vc vai voltar para aqui FABIIIII
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dahnm Postado em 17/03/2016 - 15:16:12
NÃO ABANDONA.... POR FAVOR ... CONTINUA...
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amanda_herroni Postado em 31/01/2016 - 21:20:12
Continuaaa
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Gisele Beorlegui Postado em 04/01/2016 - 10:33:11
Hey, não abandona não :(
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crisjhessi Postado em 28/12/2015 - 03:19:32
Continuaaaaaaaaaaaaa porque parou
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chaverronis2forever Postado em 13/12/2015 - 01:29:03
Cooontinua ameeeei o hoot
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iancaherroni Postado em 06/12/2015 - 14:07:18
não vai postar mais aqui? continuaaaa
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Juh Santos Postado em 06/12/2015 - 00:55:24
ENTÃO... QUERO MEUS CAPÍTULOS, MULHER