Fanfics Brasil - AEPEB - Capítulo 015 - Srta. Perroni? Amor em Preto & Branco.

Fanfic: Amor em Preto & Branco. | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.


Capítulo: AEPEB - Capítulo 015 - Srta. Perroni?

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AEPEB - Cap. 015


“— Era uma linda mulher — ele contou. — Angelical, sonhadora, muito forte e astuta. Conquistava a todos com um simples sorriso, e mesmo sendo tão parecida com você, são completamente distintas — disse e Maite franziu o cenho. — Como assim? — a morena quis saber. — Você é angelical por dentro e por fora, Maite. Milena era um anjo por fora, e uma espécie de diabinha por dentro — ele riu de leve. — Encantadora, mas com uma alma perversa que só ela — concluiu e Maite soltou um risinho. — O senhor a amava, não é? — ela indagou e ele suspirou, antes de responder. — Acho que até então, eu só conhecia o amor na versão Preto e Branco, menininha.  disse por fim e Maite franziu o cenho sem entender muito bem o que ele gostaria de dizer. Porém não perguntou nada, sabia que naquele momento, o assunto estava encerrado.” 


O dia amanheceu nada bom para nenhum dos dois. As dores de Maite haviam melhorado e deu para dormir bem depois daquele longo banho. Alfonso dormira ali, no meio da bagunça e no chão frio do seu escritório depois de beber mais uns goles do seu Whisky caro. Acordou com uma insuportável dor de cabeça e saiu praguejando tudo quanto eu nome desde a hora do banho até a hora que pisou do EWS para aplicar um teste. Inferno! Aplicar um teste a Maite. Apesar de tudo, queria saber se a garota estava bem e sentia raiva por se importar tanto, era frio, não queria que isso mudasse agora, queria não estar nem aí. Embora dormira sem dor, acordara com ela novamente e foi obrigada a se levantar da cama pela aula, ou melhor, pelo teste que tinha de fazer naquele dia. Dessa vez tomou um banho bem rápido, estava limpa. Vestiu a roupa com cuidado e logo estava pronta. Olhos cansados, aparência um pouco abatida e uma dor chata na costela. Nada bom, Perroni, nada bom. Tomou mais um Paracetamol, colocou a cartela de comprimidos na sua bolsa e foi para a sala que o professor Herrera lhe aplicaria o teste com o coração acelerado. Teria que vê-lo e fingir que nada aconteceu. Simples. Mas tão complicado. Oh Deus! Quando abriu a porta surpreendeu-se a já vê-lo ali, sentado na sua cadeira com o rosto sério, os lábios formando uma linha reta demostrando aborrecimento e o semblante levemente contorcido, fazia uma massagem de leve nas laterais da cabeça e ela quis perguntar o motivo, mas o mesmo parecia estar com uma terrível dor de cabeça. Respirou fundo.


— Bom dia, Professor Herrera — aquela voz, raios! Era a última coisa que ele queria ouvir e a primeira coisa que ele precisava ouvir naquele dia. Voltou a sua postura e continuou sério. Ela fechou a porta e caminhou devagar até uma cadeira bem na frente da sala, a dor estava consumindo-a e ela rezava para que ela passasse logo.


— Eu não gosto de atrasos — ele disse rude e ela forçou-se a olhar no relógio que ficava na parede bem em cima do professor. 09:04. Quatro minutos atrasada. Mas no fundo ela sabia que o estresse era por outra coisa.


— Desculpe-me — falou sem o olhar nos olhos.


— Caneta, lápis e borracha em cima da carteira, apenas, por favor — disse cortando-a e ela respirou fundo pegando o que ele pediu e colocando em cima da carteira que estava sentada. Ele levantou-se e foi até ela, deixando o teste em cima da mesa de forma bruta e virando-se para voltar-se a mesa. — Tem duas horas para responde-lo. Só sai da sala depois de 50 minutos de avaliação. — completou e ela assentiu, mesmo sabendo que ele nem viu, nem olhara pra ela.


Com o pensamento longe, a cabeça cheia, uma leve mágoa bem lá no fundo por estar sendo tratada assim, Maite tentava se concentrar no teste a sua frente, embora estivesse um pouco difícil. Pelo menos o remédio estava fazendo efeito e a dor estava cessando aos pouquinhos. Focando sua atenção no teste e apenas nele, sua mente fora se acalmando mais e ficando mais leve.


Às uma hora e trinta e cinco minutos parecia uma eternidade para os dois, ela acabou o teste. Hora ou outra ela levantava o olhar para o professor que fazia a massagem na cabeça incansavelmente. Ela respirou fundo quando teve que se levantar e ir entregar o teste ao mesmo, colocou-o suavemente na sua mesa e Alfonso abriu os olhos mirando o mesmo na sua frente. Não disse nada. Maite virou mais uma vez e arrumou seu estojo, colocando-o na mochila. Partiu a cartela de remédios e voltou novamente para a mesa do professor, que mantinha a cabeça baixa.


— Posso sair ou deseja mais alguma coisa, professor? — indagou e esperou resposta. Ela não veio. Então supôs que podia sair. Respirou fundo e colocou uma pequena cartela de comprimido com apenas dois, já que ela havia partido a sua no meio, em cima da mesa do professor, arrastou para perto dele que ainda olhava pra baixo. — Se caso... Se caso for a cabeça que está doendo... — falou baixinho e caminhou até a porta. Abriu a mesma, sem mais esperanças de respostas vindo dele. — Tchau, professor. Vai com Deus. — repetiu como sempre fazia e sua voz vacilou, mas ela não deu muita importância, já ia sair dali mesmo. Foi quando ouviu a voz grossa dele, porém mais calma.


— Srta. Perroni? — ela o mirou e ele já olhava pra ela. Oh! Estava tão... Abatido. Olhos fundos, expressão cansada, triste, ela sentiu um aperto só em vê-lo e notar a dor em seus olhos, embora não soubesse nem o menos dos motivos dele estar assim. E por uma fração de segundos, ele viu a mesma que dor que estava sentindo passar nos olhos dela.


— Sim, professor?


— A senhorita está bem? Digo... Melhor? — ela assentiu levemente.


— Obrigada por me ajudar ontem...


— Fiz minha obrigação, afinal, sou seu professor. Responsável pela sua segurança no Internato também, para que depois tudo não sobre para nós — Oh! Agora ela entendera o motivo de tanta “solidariedade”, engoliu a seco.


— Eu entendo. Mas o senhor... Hum... Está bem? Parece abatido. — falou insegura.


— Sim, estou. Obrigado pelo remédio.  — disse, a voz gélida novamente e ela assentiu.


— De nada. Licença. — falou e saiu dali, indo para o seu dormitório descansar, realmente precisava disso.


Alfonso ficou sozinha para trás com os pensamentos a mil. Pegou o remédio que Maite deixara na sua mesa e deu um leve e amargo sorriso, inferno! Tão doce... Suspirou se levantando e arrumando suas coisas. Não esquecera da noite passada, Felippe e a sua turminha que se preparassem.


— O QUE? — Alfonso continuou impassível ao ouvir o berro do Diretor Geral dali ao ouvir toda a história. Os meninos que estavam na sala abaixaram a cabeça, envergonhados, nervosos, temerosos.


— O que acabara de ouvir, Sr. Martinez. Esses jovens tentaram abusar da jovem e para piorar, a violentaram-na. Encontrei-a completamente machucada e eu mesmo tive que cuidar dos seus ferimentos.


— Oh! Agora tudo faz sentido, por isso a Srta. Clark veio aqui preocupada afirmar que a enfermaria tinha sido aberta e tudo mais... — comentou estressado. — O que vocês têm a me dizer? — indagou aos rapazes. Os mesmos, nada disseram. John estava possesso de raiva, a vadia abrira o bico! Ele pensara. — Logo você Jack, que era tão bom aluno... Um dos orgulhos do Internato, eu estou decepcionado. — o mesmo apertou os olhos.


— Desculpe-me, Sr. Martinez. Estava completamente bêbado, nem me lembro de tudo ao certo, mas posso jurar que não toquei na mesma. — afirmou, cheio de culpa. Martinez apertou os olhos.


— Sr. Herrera?


— Sim? — Indagou sério, olhando-o.


— Mandem chamar a Srta. Perroni, por favor. — ele assentiu saindo dali, logo voltou e alguns minutos depois, ouviram duas batidas sutis na porta, era ela. A mesma entrou devagar e recuou rapidamente ao ver os quatro meninos ali, Alfonso percebeu e apertou os punhos, irritado. Infelizes!


— Licença... Bom dia. — saudou insegura e Sr. Martinez pediu para que ela se aproximasse. Assim ela o fez e foi obrigada a sentar-se ao lado de John.


— O Sr. Herrera me contou tudo sobre ontem à noite, poderia me dizer ao certo o que aconteceu? Quem o fez e o que fez, por favor? — ela olhou, sem nem ao menos pensar, para John que o olhava com uma cara nada boa. Engoliu a seco e mirou Alfonso – sabe-se lá Deus por que também – então suspirou e começou a contar, logo depois de ser estranhamente confortada por um breve aceno do seu professor. Ao terminar, tudo já estava esclarecido na mente de Martinez. — Certo. Isso é realmente uma vergonha e eu peço desculpas, Srta. Perroni. Agora é a vez de vocês, jovens inconsequentes, de se desculparem com a moça.


— Desculpe-me Maite. — Jack foi o primeiro e John revirou os olhos.


— Desculpe. — Felippe e Theo falaram em coro e baixo. Maite assentiu.


— Vamos, Jonathan, estou esperando. — Sr. Martinez disse impaciente.


— Desculpe. — forçou-se a dizer e Maite estremeceu com o tom odioso na voz do rapaz.


— Mas isso não acaba aqui. Obrigado, professor Herrera, por me relatar a história e ajudar a nossa aluna e obrigada Srta. Perroni pela atenção, sou obrigado a mais uma vez pedir-lhe perdão e dizer que isso não acontecerá mais. Quanto a vocês... Terão um castigo. Durante o resto do ano irão trabalhar para nós do Internato, fazer de tudo, todos os fins de semana. — ordenou e eles não disseram nada, John estava irritado, mas não descontaria sua raiva ali. Não ali. — Estão entendidos? — eles assentiram. Todos, menos Jonathan.


Minutos depois todos foram liberados. Maite agradeceu ao professor por relatar o caso e foi praticamente obrigada pelo senhor Herrera a ir na enfermaria, onde seu machucado foi tratado e realmente já estava bem melhor depois de alguns antibióticos para a dor na costela e na cabeça, e dos cuidados específicos para as esfoliações dos seus braços e alguns arranhões nas pernas. Cada um dos meninos que receberam o castigo foram para os seus devidos dormitórios e Alfonso, satisfeito pela pena, mas não tão satisfeita com a reação de Jonathan durante todo momento na sala do Diretor, foi para a enorme Mansão Von Uckermann – a da mãe dele – depois de tomar um Paracetamol, o que só o fazia lembrar da sua aluna.



Holaaa! Já vim postar pra vocês porque amanhã - ops - mais tarde* estarei completamente ocupada e dedicarei a manhã aos estudos e a tarde, a escrita (adiantar mais capítulos pra fazer mais maratonas procês). 


Então é isso, espero que gostem.


Beijos <3




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Autor(a): Fabi Sales

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“[...] — Você o ama — Grace disse e Maite a mirou rapidamente, não era uma pergunta, ela sabia disso. — O-o que? — indagou mesmo entendendo perfeitamente o que acabara de ouvir. — Você não planejou isso, também não queria sentir isso e quer tampouco, assumir esse amor, mas você o ama. Eu vejo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • Andy Herrera Beorlegui Postado em 11/12/2016 - 21:02:55

    Primeiro, Sim, você está enrolando pra eles &quot;fod/erem&quot;! SHUSHUSHSUAHSU.. Segundo, bom... eu li 50 tons e essa parte final me lembrou muito quando o Christian vai tirar a virgindade da Ana. Você deve ter se inspirado, ou slá! hsuhahsuahsuha

  • Andy Herrera Beorlegui Postado em 11/12/2016 - 17:51:22

    Parabéns! Estou começando a ler e ja estou amando! Pelos comentários você parou de escrever, CONTINUEEE <3

  • taynaraleal Postado em 27/04/2016 - 09:43:04

    Quando vc vai voltar para aqui FABIIIII

  • dahnm Postado em 17/03/2016 - 15:16:12

    NÃO ABANDONA.... POR FAVOR ... CONTINUA...

  • amanda_herroni Postado em 31/01/2016 - 21:20:12

    Continuaaa

  • Gisele Beorlegui Postado em 04/01/2016 - 10:33:11

    Hey, não abandona não :(

  • crisjhessi Postado em 28/12/2015 - 03:19:32

    Continuaaaaaaaaaaaaa porque parou

  • chaverronis2forever Postado em 13/12/2015 - 01:29:03

    Cooontinua ameeeei o hoot

  • iancaherroni Postado em 06/12/2015 - 14:07:18

    não vai postar mais aqui? continuaaaa

  • Juh Santos Postado em 06/12/2015 - 00:55:24

    ENTÃO... QUERO MEUS CAPÍTULOS, MULHER


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