Fanfic: Amor em Preto & Branco. | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

Trilha Sonora Optativa da Cena — Crazy In Love (REMIX) – Beyonce.

(https://www.youtube.com/watch?v=BfM_PJDk0r8)

(Comecem a ler apenas quando ela começar a cantar depois do “Oh, oh, oh, oh”, caso acompanhem a cena com a trilha sonora)

Me deixou com cara de louca, amor

Não sou eu mesma, ultimamente estou boba, não faço isso

Estive me enganando, amor, não importa

Baby, o seu amor levou o que tenho de melhor

O seu amor levou o que tenho de melhor

Baby, o seu amor levou o que tenho de melhor

E, amor, você está me fazendo de boba

Me deixou animada, mas não ligo pra quem vê

Porque, amor, você me deixou, me deixou tão louca

Me deixou, me deixou tão

Maite havia acabado de sair do banheiro quando ouviu batidas fortes na porta. Assustada, nem ligou se estava de toalha ou não – embora estivesse de peças intimas por baixo da mesma – e correu até lá. Assim que pôs a mão na maçaneta, teve medo de rodá-la e abrir, vai que eram os meninos que a atacaram naquela noite?

— Quem é? — indagou receosa.

— Sou eu, Maite — ela arregalou os olhos ao ouvir aquela voz grossa que conhecia muito bem. Olhou pra baixo, estava de toalha, tinha que vestir logo uma roupa, porém mais uma vez ouviu a sua voz, só que dessa vez mais estressada, pra variar. — Raios! Adiante, se me verem aqui tentando entrar no dormitório de uma aluna, estou muito fodi/do. — e ao ouvir as palavras quase que desesperadas dele, ela abriu sem pensar. Ele entrou e fechou a porta com rapidez. Virando-se para ela e vendo-a só de toalha.

Olho profundamente nos seus olhos

Eu toco você cada vez mais

Quando você vai embora, imploro para você não ir

Chamo seu nome várias vezes seguidas

É tão engraçado tentar explicar

Como estou me sentindo, a culpa é do meu orgulho

Yeah, eu ainda não entendo

Como seu amor pode fazer o que ninguém mais pode 

Olhou-a de cima a baixo, engolindo a seco. A toalha branca ia até aproximadamente uns quatro dedos acima do joelho. Na sua pele, havia rastros de água e seu cabelo molhado caia pelos seus ombros branquinhos descobertos. Ela estava com os olhos levemente arregalados e a essa altura do campeonato mordia o lábio inferior quase que machucando a si própria e apertava a toalha em volta do seu corpo, sem entender absolutamente nada. Praguejando um “Inferno, menino” ele deu dois passos longos na sua direção e arrancou-lhe a toalha, fazendo ela pular pra trás e agradecer a Deus por estar de calcinha e sutiã embaixo da mesma. Que raios estava acontecendo? Ela já estava temerosa, quando ele a puxou brutalmente pela cintura, colando os corpos dos dois e a olhando no fundo dos olhos. E então todo o medo se foi, quando sentiu aqueles lábios carnudos nos seus, beijando-a com volúpia. Oh Céus! Por que pecar estava sendo tão bom? Por que entregava-se a ele com tanta facilidade e... Desejo, assim?! Por que amava ser beijada por ele? Por que raios os braços deles envolta do seu corpo, por mais que estivessem a apertando com tanta força, a acalmava de maneira tão perigosamente maravilhosa? O beijo ardente só cessou quando o ar faltou. Ao recuperar o mesmo, Maite afastou-se rapidamente do professor e pegou sua toalha do chão, colocando-a em volta do seu corpo novamente e o olhando com fúria. 

Me deixou com cara de louca agora, seu amor

Me deixou com cara de louca agora (seu toque)

Me deixou com cara de louca agora, seu toque

Me deixou com cara de louca agora (seu toque)

Me deixou esperando você me salvar, seu beijo

Me deixou esperando você me salvar

Tão loucamente apaixonada

Me deixou com cara, cara de loucamente apaixonada

— O senhor é louco? — indagou, tomando coragem sabe-se lá Deus de onde. Os beijos dele a davam uma energia tão estranhamente boa, que nem ela mesma sabia explicar. Ele não pode esconder a surpresa ao ouvir aquilo de Maite. — Só pode ser louco! Me beija e no outro dia volta a ser o Sr. Rabugento de sempre me tratando friamente, ai depois me trata bem, e depois voltamos à estaca zero, e então de repente entra no meu quarto, puxa minha toalha com toda a sua estupidez e me arranca mais um beijo daqueles, que raios quer? Eu não sou um objeto pra ser usado e no outro dia ser jogado fora não! — ela bradou irritada, como nem ela mesma sabia que podia ser e ele arregalou levemente os olhos, em seguida ergueu a sobrancelha e riu debochado. Ela revirou os olhos.

— Sr. Rabugento? É esse o apelido que me dá quando eu não estou por perto? — e a pele branquinha de Maite logo se encontrava vermelha ao perceber que havia soltado o seu apelido “carinhoso” para o professor no momento de ira.

— N-Não... Mas... É só que... O senhor... E... Ér... — e ele riu ainda mais. Gargalhou alto e ela, envergonhada demais pra dizer algo, o observava séria, mas logo não resistiu e acabou soltando um risinho. Era bom vê-lo rir. Percebera que amava o som da sua risada gostosa e negou com a cabeça, por estar acompanhando o riso. Quando se recuperou, ele a mirou.

Aderiu a postura séria e disse: — E sim, Srta. Perroni. Eu estou completamente louco por desejar tão intensamente você, esse seu corpo, essa sua boca carnuda, put* que pariu, você me atormenta todo dia, você tornou-se um vício, menina. Estou cansado de pensar em você, em seu corpo sob o meu, estou cansado de imaginar como seria te fo/der todinha e ouvir você gemer o meu nome. Estou completamente cansado de imaginar como seria e é por isso que eu estou aqui — a esse momento ele já estava mais uma colado a ela, que respirava ofegante. — Estou aqui passando por cima de todo o meu caráter como profissional pra te dizer que eu necessito urgentemente de você. Consegue me entender, Maite? — ele indagou e ela foi incapaz de dizer algo depois de ouvir tudo aquilo. — Não consegue dizer nada, não é?! E sabe por que não? — indagou sussurrando e ela foi chagando pra trás, ainda com o corpo dele pressionando-a, sendo obrigada a parar ao encostar as costas na porta, quando já não havia mais aonde ir. — Porque você também me deseja... — sussurrou no seu ouvido e deixou uma leve mordido no lóbulo da orelha de Maite que se arrepiou toda. — Porque você também me quer, May... Desde a nossa primeira troca de olhar eu sei que me quer, assim como eu te quero. — assumiu ainda sussurrando, aplicando beijos molhares na região do pescoço da morena que soltou um leve gemido.

— N-Nã-Não... Pa-ra... Por favor... — implorou ao sentir seu hálito de whisky e ao ter a certeza que ele só estava fazendo aquilo porque estava bêbado.

Mas mesmo assim, ele estava certo.

Ela o desejava com todas as suas forças.