Fanfic: Amor em Preto & Branco. | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

Trilha Sonora Optativa da Cena – Never Let Me Go – Florence and the Machine.

(https://www.youtube.com/watch?v=zMBTvuUlm98)

Olhando lá de baixo

O luar quebrado no mar

Reflexos ainda parecem os mesmos para mim

Como antes de eu afundar

— Parar com o que? — indagou sínico e continuou lhe beijando. Irritada, ela o empurrou e só então ele se afastou. Ela também andou alguns passos na sua direção, porém mantendo uma distância segura do mesmo.

— Será que você pode parar com isso? – Maite gritou repetindo para mostrar a Alfonso a sua raiva em relação aquela situação.

— Parar com o que? — ele avançou na sua direção, fazendo-a andar para trás novamente tentando desesperadamente manter a distância entre os dois. Ele estava bêbado, Maite pensava.

— Pare de tentar fazer eu admitir que quero você — assim que ela terminou sua frase, suas costas bateram na porta do seu dormitório e logo o corpo sólido de Alfonso pressionou o seu, fazendo-a respirar com dificuldade.

 E é pacífico lá no fundo

Uma catedral onde não se pode respirar

Não é preciso rezar, não é preciso falar

Mas agora estou embaixo

Ele a olhou nos olhos acaloradamente e com tal intensidade, pegou em seus cabelos com força para trás, inclinou-se e começou a colocar um rastro de beijos suaves e quentes no pescoço dela indo até a linha da mandíbula da mesma e em seguida parou quando seus lábios atingiram o ouvida de Maite. A morena estava ofegante, com simples toques já estava excitada. A toalha foi novamente arrancada por Alfonso e Maite suspirou tentando manter a razão, mas estava difícil. Seu corpo reagia muito bem aos toques dele, ela estava indo ao delírio. Sem ao menos querer, soltou um gemido baixo. Seu hálito quente soprou no ouvido dela enviando um arrepio que percorreu a sua espinha antes de sussurrar:

— Eu vou parar de tentar fazer que você admita que me quer, uma vez que você parar de negar isso.

E está arrebentando sobre mim

Mil milhas no fundo do mar

Achei um lugar para descansar minha cabeça

Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir

Nunca me deixe partir, nunca me deixe partir

E ele tomou sua boca com fúria, volúpia, desejo, possessão. Ela não pode resistir, não tinha como. O desejava, necessitava dele. Não tinha como negar. Seu coração estava acelerado e as intimidades dos dois se roçavam de forma cálida. Ele a segurou pela cintura fazendo-a colocar suas pernas entrelaçadas na sua cintura e os dois gemerem pelo contato mais íntimo. Ela entrelaçou suas mãos no cabelo dele e puxou-os para trás, fazendo-o ele a mirar.

E os braços do oceano estão me carregando

E toda esta devoção estava saindo de mim

E os choques são o paraíso, para uma pecadora como eu

Os braços do oceano me libertam

 — Deus, homem... — gemeu.

— Você vai me enlouquecer — ele disse e suspirou, queria usar a razão naquele momento, mas... Mas não conseguia. — Eu quero fo/der com você, Maite. Quero de verdade e me torturo todo dia por isso, mas ainda assim quero com toda a intensidade possível. Mas hoje não, menininha... — disse e ela franziu o cenho. Ele se aproximou e aplicou um leve chupão no pescoço da morena. — Hoje não... — repetiu uma parte e mais uma vez atacou os lábios de Maite com fúria.

Logo ele virou-a e caminhou com ela até a cama jogando-a lá e tirando seus sapatos antes de subir na mesma. Ficando por cima de Maite ele analisou por um breve momento o rosto belo da garota. Deveria ser até crime machucar uma garota daquelas. Uma garota... Apenas uma garotinha. Raios! Era um pecador. Mas já estava acostumado a ser, aquilo não mudaria em nada. Maite não sabia o que fazer, então rendeu-se a ele, deixando tudo a sua disposição. Queria-o. Só Deus sabe o quanto ela o desejava e o quanto sentia-se culpada por isso, mas infelizmente, não podemos mudar e mandar nas coisas do coração.

Embora a pressão seja difícil de aguentar

É o único jeito que eu consigo escapar

Parece uma escolha difícil de se fazer

Mas agora estou embaixo

A admirou por curtos segundos, era tão linda, tão perfeita... Seios fartos, pernas e bunda do tamanho certo, tudo proporcional ao seu escultural corpo, ele pensava enquanto acariciava seu corpo com apenas uma mão, já que com a outra, sustentava o seu próprio peso. Subiu a mesma até um seio de Maite e começou a massageá-lo por cima do sutiã mesmo, ela gemeu entre o beijo e os gemidos dela lhe causava uma excitação fora do comum. Aquela menina era uma tentação. Ele não aguentou e ergueu mais o corpo da morena que sentiu quando as duas mãos dele tiraram-lhe o seu sutiã e ela deixou com que o mesmo caísse pelos seus braços, corando em seguida e abaixando a cabeça insegura. Ele levantou-a com rapidez pelo queixo.

— És linda, Maite. És perfeita — disse com a voz grave e ela sentiu sua região ficar molhada com apenas algumas palavras. — Veja bem, menininha... — começou e ela o mirou com atenção. — Eu sou o seu professor e agora lhe ensinarei algumas lições. Lições sobre o prazer. – Ela assentiu e ele pegou uma mão dela. Os dois já estavam sentados na cama a essa altura do campeonato, ela com as pernas por cima das deles, quase que entrelaçadas na cintura do mesmo. — Já se masturbou antes, Maite? — ele indagou e ela negou corando ainda mais. — Tem que aprender mais sobre as coisas boas da vida, garota. —isse e ela quis responder “estou disposta a aprender, basta me ensinar”, mas se conteve. — E ah sim, estou disposto a ensiná-la. – Ela quase arregalou os olhos, além de ser altamente lindo, gostoso, sedutor, ter uma pegada incrível e ser um grande professor, lia mentes também?! Sorriu de leve com o pensamento.

— Você é lindo. – Ela disse do nada e meio que paralisou, pensara alto novamente na presença dele, mas finalmente soltou o ar quando viu o mesmo esboçar um sorriso de leve.

— Você também, menininha. – Disse e suspirou.

E acabou

E estou afundando

Mas não estou desistindo

Estou apenas me rendendo

Oh, deslizando para o fundo

Oh, tão frio, mas tão doce