Fanfics Brasil - AEPEB – Capítulo 22 – POV Maite. Amor em Preto & Branco.

Fanfic: Amor em Preto & Branco. | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.


Capítulo: AEPEB – Capítulo 22 – POV Maite.

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Não estava em um dia nada bom. Em plena sexta-feira, meu humor estava a flor da pele, é estranho, quando não estou triste, estou estressada, mas, em nenhuma das hipóteses, plenamente feliz. Mas a verdade é que raramente me viam estressada. Só que tudo está confuso e muito bagunçado depois que o professor Herrera apareceu na minha vida. Raios! É tão lindo, mas tão estúpido, frio, grosso, arrogante e... Ahrg! Perdida em meus pensamentos no Herrera, mais uma vez, levanto-me decidida de que tenho que fazer algo pra tirá-lo da mente, são quase oito da noite e o Internato nos permiti transitar por ele até às sete – muito rígido, eu sei. Caminhei lentamente pelos corredores e finalmente cheguei a biblioteca, a mesma estava aberta, para a minha sorte. Entro devagar e posso ver que não tem ninguém, vou até uma prateleira na ala de livros românticos épicos e passo os olhos por cada um deles, a maioria ou eu já li, ou o nome não me agrada, e então eu acho o livro que realmente necessito ler. Tabu é o seu nome. Oh! Envolver-se com o seu belo-cretino-arrogante-e-rabugento professor de Literatura és um tabu, certo?! O problema é que o livro está muito alto, não consigo alcança-lo e então fico na ponta dos pés, nada adianta, que droga. Nem pra pegar a droga de um livro eu tenho sor...


— Não sei se percebeu, mas a biblioteca está fechada — ouço uma voz grossa falar e pulo pelo susto, ouvindo o som de uma risada grave atrás de mim que eu sei muito bem de quem é. Viro-me rapidamente e ponho a mão no peito, ainda pelo susto, ficando séria logo em seguida, ao vê-lo ali.


— Se estivesse fechada, no caso, devidamente trancada, eu não havia entrado aqui — rebato com uma coragem que sabe-se lá Deus de onde tirei e vejo um misto de surpresa passar por diante dos seus belos olhos verdes acinzentados. Isso, Touchdown! 1x0 pra mim, professor Herrera!


— Não estava trancada, porque foi aberta por mim — ele disse.


— Hum — resmunguei desinteressada e virei-me novamente para a prateleira de livros, ficando na ponta dos pés novamente e me esforçando para pegar o livro. Céus! Nem isso eu conseguia. Muito irritada, passei os olhos pelo local, finalmente achando a escadinha que os alunos colocavam para subir e pegar livros altos como aqueles. Fui até ela e a peguei colocando no exato local onde o livro estava, ignorando por total a presença do meu “querido” professor Herrera naquela biblioteca.


E foi tudo muito rápido. Em uma hora, eu estava alcançando o livro em cima do último degrau da pequena escadinha, no outro, estava me desequilibrando já com o livro na mão e em um grito, indo de encontro ao chão. Isso, se não estivesse sido amparada por braços fortes que me rodearam a cintura, fazendo os nossos corpos se chocarem e me fazer sentir aquele choque elétrico, com uma mistura de adrenalina e fervor repentino me subirem por toda região da barriga e estômago. Daquele jeitinho que só o professor Herrera conseguia fazer. Do jeito que só ele conseguia me deixar.


— Se eu fosse você teria mais cuidado, Srta. Perroni — e o hálito de menta refrescante do meu professor Herrera, causaram-me arrepios. Inferno! Por que tanta tentação em um homem só?! 1x1 então?! Creio que sim. Estamos empatados.


— Se eu fosse o senhor deixaria de ser tão bipolar e irritante, Sr. Herrera — rebati me afastando dele. Opa, mais um Touchdown, 2x1, Herrera! — E obrigada por me segurar — sorri irônica disposta a sair dali, se ele não tivesse me segurado pelo braço com força, fazendo-me voltar em sua direção.


— Ora, temos alguém estressada aqui, o que te incomoda tanto, menininha? — Filho da mãe!


— Não me chame assim e você, você me incomoda tanto — brado irritada e ele solta um risinho, ao ver eu me soltar dos seus braços.


— Ah é? — cruza os braços e infelizmente não pode deixar de notar o seu peitoral e músculos que se demonstravam salientes com aquela camisa. — E o que eu fiz para a senhorita? — indagou e eu respirei fundo, que bom que perguntou isso professor, momento perfeito pra falar, ótimo ter perguntado isso, Herrera.


— O que o senhor fez? Oh, eu vou dizer o que o senhor fez! — começo furiosa. — Primeiro, o senhor me beijou e raios, eu odiei ter gostado tanto disso, depois, o senhor apareceu bêbado no meu dormitório e adivinha, só? Me beijou mais uma vez e não só isso, também... Também me ensinou a “primeira lição do prazer” como citou naquele dia, agora me responda, professor Herrera... Por que raios chamou de “primeira” se não iria ter próximas, em? Por que raios fez o que fez comigo pra em seguida fingir que eu não existo, me ignorar, e agir como um perfeito idiota rabugento – como já está acostumado a ser? Por que me beijou e praticamente fo/deu comigo naquele quarto se realmente não era o que queria e fez apenas por... por... Por um estúpido desejo repentino e momentâneo, ou seja lá que diabos fez, em? Por quê? — despejei tudo que achava daquela situação estranha entre nós dois, surpresa e orgulhosa de mim mesma pela coragem repentina que de repente voltou pra mim com tudo. Oh! Essa sim sou eu. A Maite destemida, que na maioria das vezes, não tem medo de nada, ou quase nada. Touchdown, Touchdown e Touchdown, pra mim, claro! O silêncio foi feito durante alguns minutos passei a me perguntar se havia exagerado, ou dito algo que não devia dizer, até que vi Alfonso dar passos rápidos e firmes na minha direção e tive de prender a minha respiração, quando senti ele me apertar pela cintura e puxar-me brutalmente para si mesmo, com uma expressão indecifrável no rosto.


— Então é isso que lhe incomoda, Perroni? – indagou com a voz grave. — Saiba que eu sou assim. Eu te disse que podia agir como um cavalheiro mas foder/te facilmente como um animal e não brinquei. Todos dizem que sou controlador e realmente sou. Portanto saiba que eu vou fo/der você na hora que eu quiser, quando eu quiser e do jeito que eu quiser, entendeu? — indagou com os olhos verdes que voltara aos tons acinzentados novamente e engoli a seco. — Então acha que eu estava bêbado? Oh, Srta. Perroni, nunca me viu bêbado, não sou dos que fica assim tão facilmente. Eu havia bebido sim, mas não tanto, tive e tenho consciência do que fiz e não me arrependi de nada... — e lá estava a minha deusa interior – descobri que tinha uma desde o momento em que o vi – dando saltos de alegria e excitação novamente, raios! — E acha que eu não a desejo em todos os malditos momentos que olho pra você? Acha que aquilo foi apenas um desejo momentâneo? Pois então me explique isso. — e então o professor Herrera pegou de forma nada sutil o livro da minha mão jogando-o em uma das mesas que ali havia e em seguida segurando minha mão e levando-a até o seu membro, que estava rígido. Arregalei levemente os olhos. Ainda tentando entender se o meu espanto foi por ele estar completamente excitado, ou por seu pê/nis ser tão grande e grosso assim. Senti minha a região ficar molhada com o pensamento. Mais dois pontos para o senhor, professor. — É um inferno ter que admitir isso, mas eu a desejo com todas as forças do meu ser, menina. — confessou e mais uma vez, fez-se silêncio ali, enquanto eu apenas processava tudo que acabara de ouvir. Retirei minha mão do seu membro, com a respiração pesada. Oh! Ele acabara de dizer que me deseja? Que me deseja com todas as forças do seu ser! Então me beije, estúpido, faça amor comigo, mostre-me o seu desejo... Mostre-me o que é capaz de fazer.


— Então me mostre. — digo por fim, determinada.


— O que quer que eu mostre, Maite? — indagou, a voz firme.


— Mostre-me da melhor maneira que pode fazer esse seu desejo que posso lhe garantir, professor: é recíproco — sussurrei pela proximidade e quase vejo chamas voando pelos seus olhos tão hipnotizadores ao ouvir as minhas palavras. Praguejando um “inferno” como era típico do mesmo, Herrera tomou meus lábios com fúria. Oh sim, é isso que eu quero. Faça os meus problemas irem embora, como só o senhor sabe fazer. Retribui rapidamente, fascinada. Os beijos daquele homem eram simplesmente... Simplesmente arrebatadores! De tirar o fôlego de qualquer um. Ainda com suas mãos grandes e nada sutis ao redor da minha cintura, ele afastou um pouco a cabeça para trás, mirando-me com atenção e em seguida soltando um longo suspiro.


— Eu tentei fazer o certo. — ele sussurrou dando beijos molhados em meu pescoço. Prendi um gemido. — Juro que tentei... — completou com aquela voz rouca bem no meu ouvido, gemi enlouquecida e senti seu membro ficar ereto, mais uma vez. É por mim! Eu pensava e lá estava minha deusa interior, dando mais pulos de alegria. — Raios! — ele praguejou. — Sinto muito, menininha. Eu preciso fo/der você. — ele disse e eu tenho que admitir que amei ouvir isso. — Preciso fo/der você agora. — Xeque-Mate. Jogada de mestre. Você venceu, professor Herrera.


Oh sim, professor. Foda/me, foda/me agora, até aqui se você quiser, mas o faça e... Céus! Quem sou eu afinal de contas? Onde está a Maite Elizabeth de sempre? Alguém poderia me ensinar a como resistir a esse homem, por favor?


E foi então que eu descobri o que tanto me deixou furiosa durante toda aquela semana. Eu estava sem ele. E só então eu percebi que em tão pouco tempo, Alfonso se tornou um refúgio pra mim. Um refúgio louco, arrogante, grosso, estúpido, mas um refúgio.


Que ironia! O professor arrogante e rabugento Herrera, agora era o meu refúgio. Pelo menos por enquanto, já que chegaria a hora de dizer adeus e nos esquecermos.


Dizer adeus... Oh sim, já estava acostumada a isso. Mas dessa vez, com certeza diria adeus antes de se machucar, antes que pudesse sair ferida.



Diria adeus antes de se apaixonar.




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Autor(a): Fabi Sales

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No momento, eles estavam na garagem. Haviam ido para lá depois de Alfonso fazer Maite pegar tudo que precisava para passar uma noite fora e claro, voltar para o Internato no dia seguinte, bem cedo, por sinal. Para não correr o risco de alguém vê-los juntos e descobri que Maite havia saído do mesmo sem avisar. — Entra — ele orden ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 442



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  • Andy Herrera Beorlegui Postado em 11/12/2016 - 21:02:55

    Primeiro, Sim, você está enrolando pra eles "fod/erem"! SHUSHUSHSUAHSU.. Segundo, bom... eu li 50 tons e essa parte final me lembrou muito quando o Christian vai tirar a virgindade da Ana. Você deve ter se inspirado, ou slá! hsuhahsuahsuha

  • Andy Herrera Beorlegui Postado em 11/12/2016 - 17:51:22

    Parabéns! Estou começando a ler e ja estou amando! Pelos comentários você parou de escrever, CONTINUEEE <3

  • taynaraleal Postado em 27/04/2016 - 09:43:04

    Quando vc vai voltar para aqui FABIIIII

  • dahnm Postado em 17/03/2016 - 15:16:12

    NÃO ABANDONA.... POR FAVOR ... CONTINUA...

  • amanda_herroni Postado em 31/01/2016 - 21:20:12

    Continuaaa

  • Gisele Beorlegui Postado em 04/01/2016 - 10:33:11

    Hey, não abandona não :(

  • crisjhessi Postado em 28/12/2015 - 03:19:32

    Continuaaaaaaaaaaaaa porque parou

  • chaverronis2forever Postado em 13/12/2015 - 01:29:03

    Cooontinua ameeeei o hoot

  • iancaherroni Postado em 06/12/2015 - 14:07:18

    não vai postar mais aqui? continuaaaa

  • Juh Santos Postado em 06/12/2015 - 00:55:24

    ENTÃO... QUERO MEUS CAPÍTULOS, MULHER


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