Fanfic: Casamento por Contrato | Tema: Herroni

Maite já estava dormindo quando Alfonso chegou em casa, ela passou a noite toda pensando e aproveitou para estudar um pouco, ia prestar o vestibular de todo o jeito. Acordou ao ouvir um barulho vindo da sala, pegou seu roupão e foi até a sala, ao chegar lá pode ver a causa, Alfonso estava agarrado a mesinha, no chão havia vários porta-retratos, vasos e jarros, tudo despedaçado.



-De novo Alfonso? - ela perguntou, indo até ele e o apoiando – olha o jeito que você fica, nem se aguenta em pé – ela foi resmungando. 



Com dificuldade, ela o arrastou até o banheiro, o colocou sentado no chão, tirou sua camisa e ficou em choque com o que viu. 



-Que droga é essa? - ela olhou espantada para as costas de Alfonso, cheia de arranhões, ela por ser mulher reconhecia, unhas, Alfonso a traiu, olhando-o sentiu seus olhos encherem-se de lágrimas, que caíram facilmente por seus olhos – seu babaca idiota, espero que tenha usado proteção. 



Ela termina de ajudá-lo, como sabia que ele ia acordar com uma puta dor de cabeça deixou um copo cheio de água com um comprimido para dor, e saiu, pensando, se Alfonso ia ficar dessa forma, ela ia mostrar a mulher que tinha por perto, e ia ter uma conversa séria com ele. 



-Alfonso, vamos ter uma conversinha assim que acordar. - ela foi para a sala, pegou seus livros e começou a ler, estava sem um pingo de sono, e tremendo, começou a chorar – isso não vai ficar assim – sussurrou um pouco antes de pegar no sono. 



Alfonso acordou sentindo sua cabeça doer.



-Uumm – ele gemeu, passando a mão na cama, abriu os olhos de repente ao senti o lugar em que Maite dormia vazio, e frio, será que ela o abandonou? Levantou e desceu as escadas correndo, respirou fundo quando a viu, estava encolhida no sofá, tremendo, foi até ela e assim que tocou-a, resmungou, ela estava gelada – Mai, acorda – ele falou sacudindo-a de leve. 



Maite abriu os olhos, estava sentindo seu corpo doer bastante, mas assim que viu Poncho tocando-a pulou do sofá, olhava-o com asco. 



-Não me toca-  ela pulou, ele olhou-a surpreso.

-Por quê?

-Ainda pergunta

-Se perguntei é a prova de que não sei o motivo 

-Seus arranhões, você me traiu

-Por causa disso? Não vou poder mais te tocar? - ele perguntou aproximando-se dela



Ela retribuiu o olhar

-E ainda acha pouco?

-A Maite não seja inocente, não é a primeira vez e não será a última. 

-Bom saber, obrigado pela sinceridade – ela olhou nos olhos dele – mas você não precisa disso, olha a mulher que tem em casa. 

-Você é gostosa Maite, mas eu necessito de mais, sou homem solto se acostume com isso. 

-Você que escolhe,  não te questionar, quer me trair, fique a vontade, mas use proteção, não quero nenhuma doença venérea meu bem- ela foi e lhe deu um beijo – agora deixa eu ir tomar meu banho, vou até a faculdade, a noite que fiquei acordada valeu a pena, fui aceita. 



Ela subiu as escadas, indo direto para o banheiro, tirou a roupa e entrou no chuveiro, deixando aquela água lavar seus sentimentos, quando não aguentava mais seu próprio peso, sentou-se no chão e chorou, soluçava, porquê tinha que ter se apaixonado por aquele babaca, cachorro, quando começou a tremer, ela respirou para acalmar-se, lavou o rosto, levantou-se, pego seu roupão e saiu do banheiro, vestiu um vestidinho básico, com uma sapatilha, não colocou nada de maquiagem e desceu, Alfonso estava sentado tomando café. 



-O que irá fazer hoje? - ele perguntou

-Vou a faculdade e depois irei ao shopping, e você?

-Ficar em casa os caras vão vir para a gente assistir futebol 

-Tudo bem, preciso trazer algo?

--Não, eles vão trazer



Alfonso a observou sair, ela não havia tirado a carteira, e eles estavam sem motorista, como ela iria? 



-Maite onde é a faculdade?

-No centro

-Vou te levar, é longe para ir a pé. 

-Não precisa, está cedo e eu..

-Deixa de coisa Maite, vou te levar e ponto final

-Tudo bem



Ele pegou a chave do carro e ambos saíram. 

-Não vou te esperar pois os caras vão para casa, então toma – ele lhe entregou umas notas – pega um taxi na volta. 

-não preciso do dinheiro, pode guardar para suas vadias – ela falou beijando-lhe ardentemente e saindo do carro. 



Já era mais de 16:00 horas quando Maite recebeu os seus horários, ela foi caminhando ao shopping, não era perto, mas não ia ligar para Alfonso, foi quando ouviu m trovão e começar a chover, forte, ela decidiu ligar. 



Alfonso a muito já bebia com os amigos, não estava nem lembrando de Maite. 



-Cara onde está a Maite?

-Deve está no shopping, ela ia para lá depois da faculdade – Alfonso falou

-Mas está chovendo, não acha melhor ligar?

-Ucker meu caro, ela pega um táxi não se preocupe. 

-Se você diz, ei seu telefone está tocando. 



-Alfonso até que enfim, vem me buscar, estou no shopping

-A meu bem, não vai dar estou com os caras aqui, pega um táxi.

-mas não tem como eu...



-Poncho vai buscá-la

-Ela vem de táxi Ucker



Todos deram de ombros e continuaram bebendo.