Fanfic: Casamento por Contrato | Tema: Herroni

Maite caminhava apressada pelas ruas, tremia de frio e estava com medo, as ruas estavam escuras, ela caminhava prestando atenção em tudo. Mas em um determinado tempo ela começou a ouvir um barulho atrás de si. Parou, olhou para trás e viu dois homens seguindo-a. 

-Droga – resmungou assustada, apertando o passo, não estava muito longe de sua casa, estava tremendo de frio – Alfonso você vai me pagar – ela olhou mais uma vez para trás, porém não gostou do que viu, eles estavam com as mãos dentro do cós e puxando algo, ela olhou para frente, e começou a correr, virou em uma esquina e quase gritou de alegria ao perceber sua casa logo a frente, parou e respirou enquanto olhava para trás tropeçou e caiu, sentiu uma dor na perna, mas não quis saber, levantou e continuou correndo até entrar em casa, foi até uma das janelas e viu o marido e os amigos bebendo, riu, ele não se importava, isso estava na cara. 



Foi até a porta abrindo-a para logo em seguida entrar, jogando as compras no sofá, então foi até onde eles estavam. 



-Obrigado pela preocupação – ela falou, fazendo-os ficarem assustados

-Maite o que houve? Vai ficar doente se não for se trocar – falou Alfonso aproximando-se dela, que riu irônica, aproximou-se dele. 

-Não houve nada demais, apenas fui seguida por dois homens, vou gripar eu tenho certeza e as coisas que comprei da faculdade quase tudo virou lixo, mas fora isso tudo bem – Maite falou sorrindo, Alfonso olhou para ela e continuou bebendo, ela virou as costas e começou a subir, estava começando a tremer de frio. 



Alfonso ficou olhando-a subir, todos que estavam com eles haviam parado para observar, ele deu de ombros e virou para os amigos. 

-Não pegou taxi porquê não quis. 

-Mulheres meu caro, não se preocupe com isso não 

-E eu num sei cara, a Maite é gostosa sabe, mas tem tantas outras, ou melhor tenho outras, que vou me encontrar ainda – foi interrompido ao ouvir um barulho vindo do quarto – viu como é, para chamar atenção, daqui a pouco ela grita – ele terminou revirando os olhos. 

-Cara deveria ter ido buscar a Mai quando ela ligou. 

-Ucker é só frescura dela meu filho, não iria dar o gostinho não, ela sabia que a galera estaria aqui. 

-Sim, e não poderia ter ido pegar ela?

-Acha mesmo que eu iria?

-Vá ao menos olhar o que foi que houve lá em cima. 

-Se quiser pode ir, a prima é sua – ele falou colocando mais bebida em seu copo, sentando e continuando sua conversa. 





-Droga – Maite sussurrou, estava debaixo  do chuveiro, deixando a água aliviar a dor no braço e na perna, que tinha um corte enorme, quando ela entrou no banheiro escorregou e caiu, sua perna pegou no alumínio do box, causando um talho enorme, numa tentativa de minimizar a queda colocou as mãos no chão, a água estava quente, mas ela continuava tremendo de frio, xingando Alfonso mentalmente. Estava saindo do banheiro com o corte ainda sangrando, tentei de todas as formas estancar o sangramento mas não consegui, quando alguém bateu na porta, fiquei calada, mas logo ouviu a voz do Ucker

-Mai está tudo bem? -

-Está sim – falei me sentando , estava zonza, mas não ia chamar ninguém

-Tem certeza? Sua voz está estranha Mai, abre a porta vai

-Eu estou bem Ucker, só cansada – ela se levantou voltando ao banheiro, liguei o chuveiro novamente, dessa vez com a água gelada, ficou observando e quase gritou de alegria ao ver que o sangramento havia parado, pegou a caixa de primeiros socorros, e fez um curativo rápido, indo deitar logo em seguida. 





-Caras vou sair agora – falou Alfonso indo para a porta.

-Vai fazer o que? 

-Vou ver aquela loirinha da boate, não que isso seja de sua conta. 



Ucker fechou a cara, não ia se meter nisso, mas deixá-lo sair assim?

-Cara pelo menos vá ver a sua esposa antes de sair

-Não enche o saco Ucker, deixe o cara sair e ir comer a loirinha – um dos caras falaram.

-Você que sabe Alfonso, mas você ainda vai se arrepender do que está fazendo. 

Alfonso observou Crhistopher sair, ele estava se importando demais com a Maite. 

- Bom pessoal, é isso, vamos marcar outro dia para sair. 

-Valeu cara, até depois. 



Alfonso observou todos eles saírem, pegou seu casaco e saiu, trancando a porta, assim que entrou no carro pegou o telefone para ligar, parando quando sentiu uma mão em seu ombro. Olhou para trás assustado, respirando logo em seguida. 

-Você me assustou – Alfonso falou

-Não era minha intenção – ela respondeu rindo. 

-Ia para sua casa agora loirinha – puxou-a para um beijo. 

-Bom saber, quer ir para lá?

-Acho melhor ficarmos aqui, a casa é grande. 

-Claro.