Fanfic: Casamento por Contrato | Tema: Herroni

Durante a madrugada, Maite acordou tremendo de frio, o ar condicionado estava desligado, ela estava vestida, olhou para os lados e não viu Alfonso, riu irônica, mais uma noite. 



-É Maite, vai ficar de otária mesmo, não pode romper o contrato ou fica sem nada, e também não quer romper, se apaixonou pelo babaca – geme para si mesmo – que barulho estranho. 



Ela falou levantando-se, tremia muito, abriu a porta, e foi seguindo os sons que estava achando estranho, assim que chegou na sala se espantou, sentiu seu corpo em chamas. 



-QUE MERDA É ESSA? 



Alfonso levantou depressa, escondendo seu p/au com as mãos, enquanto Belinda levantava do sofá rindo. 

-Ora Maite, não sabe o que é isso?

-Não estou te perguntando Belinda – Maite rosnou, mas não tirava os olhos de Alfonso – esse era os seus planos então, podia ter escolhido uma melhor, mas seu gosto está …

-Maite não é bem assim, não iria trazer ela para casa. 

-Não precisa falar, quero outro sofá, amanhã conversamos – ela falou, girando em seus calcanhares, sentia as lágrimas descendo em seus olhos, subiu as escadas correndo entrando em seu quarto, deitou em sua cama, pegando um dos travesseiros começou a chorar – por que logo ela? Não sou o suficiente? Já não tinha as outras – ela falou enfiando suas unhas em sua perna, já machucada. 



Alfonso contínuo parado enquanto observava Maite subir correndo, não imaginava que iria ser flagrado, Belinda estava rindo ao seu lado, mas ele não estava com tanta vontade de rir, olhou para ela. 

-Agora ela sabe – ela falou maldosa. 

-Pois é, não era para ela saber isso – ele falou com as mãos na cabeça. 

-Vai deixar assim? Eu ainda estou em chamas, a songa já sabe nada mais importa. 

-Não chame-a de songa por favor, eu não estou – ele foi interrompido, pois Belinda o derrubou, sentando em cima de seu p/au, cavalgando loucamente, parecia que fazia de proposito, seus gemidos estavam cada vez mais alto, sabia que Maite estava ouvindo. 





Maite chorava, ouvia os gemidos vindos da sala, chorou tanto que dormiu. 



-Você tem que me perdoar meu amor, não fiz de propósito. 

-Não Alfonso, já te perdoei demais, não posso mais. 

-Mas eu te amo Maite. 

-Eu também...mas não consigo mais...

-Consegue sim, nossos bebês estão aqui e precisam de você. 

-Não consigo não, estou sofrendo demais

-A culpa é minha Mai, você não devia estar ai nessa cama, eu que sim. 

-Fiz isso pois te amo, só te peço uma coisa

-O que?

-Cuida deles, viva para eles

-Nós dois. 

-Promete – ela chorou. 

-Prometo.

-Agora eu posso....



-MAITE NÃO ME DEIXA – gritou Alfonso, pulando do sofá correndo em seguida para o quarto, tentei abrir a porta, mas ela estava trancada – Mai – ele chamou enquanto batia na porta mas não obteve nenhuma resposta – Mai abre a porta por favor – ele ouviu p trico da porta abrir, não esperou praticamente nada abriu de vez, e viu a Maite ir mancando até a cama – o que houve com sua perna. 

-Não te interessa – ela sussurrou, sentia tudo girar, e quando ele tirou o lençol que a cobria, ela gemeu, estava muito frio – me deixa, está frio aqui. 

Frio? Alfonso franziu o cenho. 

-Maite, aqui está quente. 

-Não está não – ela gemeu, puxando o edredom. Alfonso olhou-a preocupado, viu sua perna vermelha, não sabia se era apenas impressão sua, porém viu o lençol manchado de sangue, ela se cobriu, foi até ela, e com as costas da mão, pegou em sua testa. 

-Maite, você está queimando de febre – ele começou a passar as mãos em seus braços. - o que eu faço. 

-Não faz nada, me deixa em paz – ela falou baixinho. 



Alfonso olhou-a por um tempo, foi até o banheiro, pegou umas toalhas, um balde com água fria, e voltou até a cama. 

-Isso é para ajudar a diminuir sua febre. - Ele começou a molhar as toalhas e a passar na testa. 

-Isso está gelado, para – ela começou a empurrar. 

-Maite para, isso é para ajudar – ele a segurou. 

-Ajudar? Vai ajudar suas amantes, a Belinda está te esperando – falou Maite, o empurrando pelo braço. 

-Belinda o que Maite, eu vou cuidar de você – ele continuou a passar as toalhas. 

-Isso não está adiantando – falou Maite, pouco antes de apagar. 



-Isso é só para chamar atenção, tenho certeza – resmungou Poncho – mas se eu não cuidar, tudo vai sobrar pra mim. 

Alfonso deitou ao seu lado, e logo dormiu. 



Já estava amanhecendo quando Alfonso acordou assustado ao sentir sua pele esquentar, olhou rapidamente para Maite, ela estava com os olhos fechados, mas não aparentava dormir, e puxava o ar com força. 

-Maite o que houve? 

Ela abriu os olhos, mas não respondeu, fez uma cara como se sentisse dor. 

-Tá tudo doendo – ela gemeu – me dá água por favor. 

-Vou pegar – ele levantou, indo até a mesinha do quarto, pegando um copo com água – toma, você está com muita febre, precisamos baixar sua temperatura. 

-Não tem nada, não estou com febre – ela falou tremendo – só está frio aqui. 



Alfonso levantou o cenho, ela desse jeito e ainda dizia que não estava com febre. 



Postado meninas, obrigada por comentarem :)