Fanfics Brasil - 30 CAPITULO Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA

Fanfic: Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA | Tema: AyA, Romance


Capítulo: 30 CAPITULO

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Ela tomou outro gole e olhou para Alfonso de soslaio. Os cabelos loiros
brilhavam à luz das velas, e a linha elegante do maxilar se ajustava com perfeição
sobre o laço elaborado da gravata. Ele era lindo. Pecaminosamente lindo. É claro
que as mulheres o desejavam. Ela o desejava.
— Acho que Herrera aprontou outra das suas — disse Christian.
— O que ele fez? — Alfonso olhou no mesmo instante para Anahi. — O que ele
fez, Anahi?
Ela tomou mais um gole do champanhe antes de responder.
— Nada. Acho que ele queria me assustar. Mas eu disse que éramos apenas
amigos. Só não sei se ele acreditou. — Tomou outro gole.
Christian contorceu o rosto.
— É claro que ele não acreditou. Vocês praticamente incendiaram o salão
durante a valsa.
— Droga! — A resposta de Alfonso emanou algo de frustração e aborrecimento.
Será que ele já tinha beijado Perla Wickford, Anahi se perguntou.
Provavelmente, pois se até considerara a idéia de ficarem noivos... Ela tomou outro
gole de champanhe.
— Odeio saber que Rodrigo se aproximou de Anahi. — Alfonso ergueu o tom
de voz. — Mas por mais que eu queira, não posso expulsá-lo de Londres. Pelo
menos, não agora. Eu o vi indo embora quando estava vindo para cá.
Anahi ouvia as vozes dos homens vagarem no ar enquanto olhava para as
borbulhas do champanhe e saboreava o efeito cítrico em sua língua e a sensação
de leveza que começava a tomar conta de seus membros.
— Acho que já tomou o bastante, querida — disse Alfonso, tomando-lhe a taça
das mãos. — Vamos dançar?
Anahi tinha a nítida sensação de que sua cabeça estava flutuando acima dos
ombros. Sorriu para Christian e disse:
— Com sua licença, major.
Quando eles entraram no salão, a orquestra estava começando outra valsa.
Anahi sorriu. Tinha adorado a valsa, mais do que os outros ritmos, especialmente se
estivesse dançando com Alfonso. Ele a tomou nos braços e ela fechou os olhos,
apreciando a música, sentindo-se leve e graciosa, protegida pela força de Alfonso.
Não queria estar em nenhum outro lugar do mundo.
— Está com sono?
— Não. — Anahi abriu os olhos, ainda sob o efeito que a proximidade com
aquele homem lhe causava. No canto dos lábios ele tinha um sorriso tentador.
— Continue olhando assim para mim, meu amor, e a sociedade nunca irá se
recuperar do escândalo que estou prestes a protagonizar.
Cada centímetro da pele de Anahi corou. O corpo todo tremia e as pernas
estavam fracas.
— Alfonso! — ela exclamou, com languidez. Ele riu.
— Já estamos causando escândalo suficiente apenas dançando juntos. Sugiro
uma diversão mental. Talvez você pudesse recitar a Declaração da Independência.
Anahi simplesmente não conseguia se lembrar. Tudo que conseguia fazer era
olhar para os lábios de Alfonso. Ela sabia que não devia, mas era inevitável.
— Acho que não consigo me lembrar.
— Bem, admito que estou lisonjeado por ter conseguido deixá-la nesse estado,
querida, mas precisamos mudar de assunto. Meu corpo está reagindo mais do que
deveria.
— O quê?
— Esqueça. O que exatamente meu primo lhe disse? — Anahi errou o passo e
Alfonso a amparou, trazendo-a para perto de si um pouco além do necessário.
— Nada — ela sussurrou. — Nada mesmo.
Christopher foi o último convidado a ir embora. Assim que a porta se fechou, May
deu um abraço apertado no irmão.
— Foi maravilhoso! — Ela girou o vestido, graciosa, em torno do vestíbulo. —
Não perdi nenhuma dança! Estou tão animada que acho que nunca mais
conseguirei dormir.
— Então acho que teremos de dispensar os rapazes que virão visitá-la amanhã
— disse Amanda, pisando no primeiro degrau da escada. — Diremos que você está
indisposta.
May deteve a senhora.
— Oh, não! Não faça isso! — Gladys riu.
— Então é melhor ir logo para a cama, se não quiser receber seus
admiradores com olheiras no rosto. — Ela deu o braço a May e olhou por cima do
ombro para Anahi. — Venha você também, Anahi.
Alfonso segurou a mão dela.
— Anahi e eu precisamos ter uma conversa, tia. — Gladys revirou os olhos.
— Não pense que me engana, Alfonso. Já fui jovem, por mais incrível que
possa parecer. Tomem cuidado para não se perderem na conversa. Estou ansiosa
para vê-lo casado, mas não quero que nenhum dos convidados fique contando os
meses que faltam para seu herdeiro nascer.
Alfonso riu.
— Tia! Por favor, seja mais discreta. Anahi e May estão vermelhas como dois
pimentões.
— Vamos, May. Deixemos os pombinhos sozinhos. — May piscou para
Anahi e ajudou a tia a subir os degraus. Em seguida, Alfonso levou Anahi para sua
biblioteca. Ela sabia que não era uma boa idéia, mas seu cérebro não estava em
condições de obedecer a nenhum comando. Algo mais a guiava, uma necessidade
que ela não entendia de onde vinha.
Alfonso fechou a porta assim que entraram. Anahi olhou-o de cima a baixo,

medindo as linhas e os ângulos dos músculos e da força emanada. Seus olhos
percorreram então os traços do rosto, parando nos lábios. E tudo que queria era
tocar aqueles lábios, senti-los em contato com sua pele.
A sala estava iluminada por uma vela, apenas. Alfonso a conduziu até a cadeira
de couro atrás da escrivaninha, onde ele se sentou, acomodando-a no colo.
— Hum, adoro seu perfume. — As palavras de Alfonso retumbaram nos ouvidos
de Anahi enquanto os lábios dele roçavam o lóbulo de sua orelha, descendo até a
base do pescoço. — Pensei que fosse enlouquecer quando a vi dançando com
outros homens. Senti ciúme até mesmo de Christian quando os encontrei
conversando na sala de jantar, e ele é um dos meus melhores amigos.
A língua de Alfonso subiu para brincar no sulco entre os lábios. Anahi respirou
fundo. Estava surpresa, mas acabou se entregando ao momento. Estava totalmente
tomada pela intimidade, paralisada pela suave aspereza da língua roçando contra a
sua, pelo perfume quase tangível do homem.
Em seguida, ela recostou a cabeça no ombro protetor. Todo o seu corpo
pulsava e entre as pernas havia um calor úmido. Alfonso tocou nos seios de Anahi, e
ela respondeu com um gemido. Então se acomodou no colo aconchegante,
tentando ficar ainda mais próxima. Com a ponta do dedo, ele acariciou o mamilo.
Era uma carícia suave, mas que fez todo o corpo de Anahi reagir,
sobrepujando até mesmo o efeito do champanhe. Anahi enrijeceu e o empurrou,
com as duas mãos contra o peito. Os braços de Alfonso desceram no mesmo
instante e ela se endireitou, ofegante e trêmula.
— O que foi, Anahi?
— Rodrigo me contou que seu apelido é "Monge".
— Ele contou?
Não havia nenhum tipo de inflexão na voz de Alfonso, mas a fisionomia
confirmava que era tudo verdade. Ele afastou as mãos de Anahi. Ela ainda estava
sentada em seu colo, mas agora era como se estivesse em uma cadeira qualquer.
Nem era preciso perguntar nada, mas ela o fez assim mesmo.
— Isso é verdade?
— Sim — ele disse. — É verdade.
Alfonso ouviu a porta se fechando logo atrás de Anahi. Ele deveria ter se
levantado quando ela o fez, mas as boas maneiras o tinham abandonado por
completo. Na verdade, nem conseguia se mover. A dor de ter sido rejeitado por
Anahi o deixara paralisado.
Agora, olhava perdido para o fogo na lareira. O que tinha feito de errado? Ele
podia jurar que Anahi estava correspondendo. Sentira o calor emanado pelo corpo
dela, ouvira os gemidos de prazer. Será que entendera errado? Será que estava tão
cego de paixão a ponto de não perceber?
Quando ela se afastou, ele imaginou que a tinha assustado, que tinha ido
rápido demais. Mas então ela jogara em sua cara o maldito apelido.
Alfonso recostou a cabeça e fechou os olhos, lembrando-se dos tempos de
Cambridge, e de Rodrigo, claro. Depois que ficara sabendo da desastrosa visita de 


Alfonso ao Dancing Piper, o primo se encarregara de espalhar a história por toda a
universidade.



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Autor(a): Mika

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Era uma lembrança que Alfonso preferia esquecer. Em seu aniversário dedezesseis anos o pai resolvera que já era o momento de iniciar o filho nos prazeresmundanos e o levara ao famoso bordel, freqüentado pela nobreza inglesa. Elepróprio, inclusive, era um freguês assíduo da casa.Mas a experiência se mostrara catastróf ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • maryangel Postado em 05/08/2015 - 20:33:57

    Lindooos!! Fiquei cheia de medo no final por causa do Rodrigo, mas tudo deu certo. Vou sentir saudades , ameiiii

  • maridamis Postado em 29/07/2015 - 19:48:30

    Li tudo hoje!!! Uma das melhores fics que já li! Parabéns mika!

  • franmarmentini♥ Postado em 28/07/2015 - 08:39:25

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu eu queria mais poxa snif ;( mas mesmo assim amei de mais muito muitoooooooooooooooooooooooooooo

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:01:19

    Foi pftaaaaaa *---*

  • Mila Puente Herrera Postado em 26/07/2015 - 21:53:37

    Q HORROR NÃO ACREDITO Q ELE ABUSOU DA ANNY :@@@@@@@ ALGUÉM MATA ESSE INFELIZ :@@@@@@ Postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:49:36

    Meu deus...Mika ele não pode conseguir isso ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:44:40

    Q horror...esse Rodrigo é louco ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:40:22

    Meu deus...e agora ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:00:38

    Continua Mika

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 19:55:05

    Ebaaaaaaaa posts


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