Fanfics Brasil - 38 CAPITULO Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA

Fanfic: Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA | Tema: AyA, Romance


Capítulo: 38 CAPITULO

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Anahi gritou, ao mesmo tempo que levantou um joelho e acertou em cheio a
virilha de Kuno, que se encolheu, esbravejando:
— Sua vadia!
Ele tinha xingamentos piores em mente, mas Anahi não esperou para ouvi-los.
Levantou a saia e saiu correndo.
Alfonso estava fora de si. Os Palmerson tinham o maior e mais escuro jardim de
Londres. Não havia sinal de Anahi.
— Christopher, vá para aquela direção que eu irei por esta. Grite se a encontrar.
— Mas isso chamará a atenção, Alfonso.
— Não importo que acordemos os mortos da Abadia de Westminster, Christopher.
Preciso encontrar Anahi.
Os dois se separaram. Alfonso seguiu pelos caminhos escuros. Pelo menos não
encontrou nenhum casal de amantes escondido atrás de um arbusto. Todos
estavam muito ocupados lá dentro, destruindo a reputação de Anahi.
Maldição, onde ela estava? A sensação era de que fazia horas que estava
procurando, não apenas alguns minutos.
Alfonso preferia nem imaginar o que um homem era capaz de fazer contra uma
mulher em apenas uma questão de segundos.
Mas então um grito ecoou e ele correu antes que o som desaparecesse. Viu
uma silhueta correndo em sua direção. Era uma mulher, os cabelos soltos sobre os
ombros, a pele branca, o vestido rasgado... e em seguida ela estava em seus
braços, e ele a protegeu com um abraço apertado. Mas ela tentou se esquivar.
— Shhh, Anahi. Sou eu, Alfonso. Está tudo bem, agora.
— Graças a Deus — ela sussurrou e mergulhou o rosto no ombro largo e
protetor.
— Alfonso! — Christopher chegou correndo. — Você ouviu... — Ele parou quando
viu Anahi. — Ela está bem?
— Acho que sim. Veio correndo daquela direção. — Alfonso apontou com o
queixo. — Aposto que foi Kuno. Preciso ir atrás do sujeito, — Ele inclinou a
cabeça. — Anahi, Christopher está aqui, agora. Fique com ele, está bem?
Anahi meneou a cabeça e enterrou o rosto novamente no peito de Alfonso.
— Eu irei. Se o maldito tocou nela, eu o matarei.
— Não, Christopher. Eu quero matar o maldito com minhas próprias mãos. Mas
primeiro precisamos apanhá-lo.
— Certo. Voltarei logo.
Christopher saiu correndo. Alfonso inclinou a cabeça e sussurrou no ouvido de
Anahi:
— Anahi, meu amor, vista o meu paletó — disse ele, tirando o paletó e
colocando-o sobre os ombros dela.
A frente do vestido estava rasgada até a cintura, os seios pálidos e os mamilos
rosados completamente expostos.
Anahi enfiou os braços pelas mangas automaticamente, trêmula, e mal se
moveu quando Christopher retornou.
— O safado escapou. Estava pulando o muro quando o vi.
— Nós o encontraremos mais tarde. — Alfonso passou o braço ao redor de
Anahi, trazendo-a para perto de si. — Acho que o jardim dos Palmerson não é o
melhor local para resolvermos essa situação.
— Não é mesmo. — Christopher assentiu. — Ela está bem?
— Acho que sim, mas obviamente não pode voltar ao baile. Peça para o meu
cocheiro esperar por nós na esquina. Eu sairei com Anahi pelo portão lateral.
— Está bem.
— Não diga nada a mais ninguém. As pessoas já têm o suficiente para
comentar, e o sumiço meu e de Anahi do baile servirá para alimentar ainda mais a
imaginação de todos. Peço apenas que acompanhe minha tia e minha irmã de volta
para casa.
— É claro. — Christopher olhou preocupado para a prima. — Você acha que
aquele maldito fez algo mais além de rasgar o vestido de Anahi? — A pergunta foi
feita quase que num sussurro, para que ela não ouvisse.
— Não sei, mas vou descobrir. Não se preocupe, Christopher. Cuidarei de sua
prima.
Alfonso guiou Anahi pela saída dos fundos. A luz do luar iluminava o caminho.
Anahi ainda estava emudecida, mas Alfonso não estava preocupado com isso, pois
sabia que ela estava poupando as energias para se manter em pé.
Wiggins abriu a porta da Mansão Alvord para eles.
Alfonso levou Anahi para sua biblioteca e a acomodou em uma poltrona
confortável. Em seguida, ele serviu duas taças de conhaque e trouxe uma para ela.
Puxou um banquinho de apoio para os pés e se sentou de frente para Anahi.
— Beba um pouco, vai lhe fazer bem.
— O senhor precisará de ajuda? — Wiggins indagou da porta. Sem tirar os
olhos de Anahi, Alfonso respondeu. — Obrigado, Wiggins. Apenas feche aporta,
depois que sair. — Alfonso contraiu as sobrancelhas. Anahi ainda não tinha bebido o
conhaque. Ele esperou até ouvir obarulho da porta se fechando. — Beba um pouco,
Anahi.
Ela levou a taça à boca e tomou um gole.
— Mais um pouco, meu amor, e então poderemos conversar.
Anahi tomou outro gole antes de Alfonso apanhar a taça e colocá-la gentilmente
sobre a mesinha de apoio. Em seguida ele segurou as mãos frias de Anahi.
— Anahi, sinto muito, mas tenho de perguntar. Você não precisa ter medo de
me contar. — Alfonso conteve a fúria que ameaçava dominá-lo. Se Kuno ainda
estava na cidade, ele era um homem morto. Mas Anahi já tinha visto violência
suficiente por aquela noite. Ela não precisava sentir o ódio em sua voz. Ele falou
com toda a calma: — Kuno a violentou?
— Não! — Anahi balançou a cabeça com veemência. — Ele... me agarrou.
Rasgou meu vestido. — Ela fechou os olhos. — Me tocou.
O queixo tremia. Ela abriu os olhos novamente e parecia perdida, como uma
criança desamparada.
Alfonso a abraçou com carinho, enquanto ela aninhava o rosto em seu ombro.
Ele a levantou nos braços, ocupou a poltrona e sentou-a em seu colo. O corpo de
Anahi tremia inteiro. Alfonso passou um braço em torno da cintura dela e com a outra
mão acariciou os cabelos.
E assim permaneceram por um bom tempo, tão distraídos que nem ouviram o
clique da maçaneta da porta.
— Acho que finalmente podemos marcar a data do casamento — declarou tia
Gladys.
O anúncio do casamento de Alfonso William Randolph Herrera, duque de
Alvord, com a srta. Anahi Marie Puente, da Filadélfia, apareceu no jornal da
manhã. Betty o entregou a Anahi junto com o chocolate quente.
— Todos nós estamos muito felizes, senhorita — disse Betty, colocando a
bandeja sobre o criado-mudo. — Como eu sempre digo: tudo está bem quando
termina bem.
— Hum.
Anahi olhava para o jornal. Tinha dormido pesado, ficara tão cansada com
tudo que acontecera, que não tivera nem mesmo pesadelos. Na verdade, os
acontecimentos da noite anterior tinham sido como um sonho bizarro. A rispidez de
Kuno e o calor aconchegante de Alfonso agora pareciam irreais.
Anahi tomou um pouco do chocolate, passando os dedos sobre o anúncio e
pensando como se sentiria se aquele fosse um noivado normal. Será que ficaria
feliz? Radiante? Mas aquele não era um noivado normal. Ela não tinha sido pedida
em casamento; tinha sido comunicada. Não, nem mesmo isso. Tinha sido
impulsionada por forças que estavam fora do seu controle, como um navio diante de
uma tempestade.
Ela fechou os olhos e se recostou nos travesseiros, lembrando-se do toque
suave de Alfonso, dos beijos ardentes, do calor do corpo másculo contra o seu.
— Anahi! — May irrompeu no quarto. — Li o jornal! Por que você não me
contou nada sobre o noivado?
— Bom dia, May — murmurou Anahi, sem jeito.
— Você guardando segredo, enquanto estávamos preocupadas com o seu
relacionamento com Alfonso. — May se sentou ao pé da cama. — O que aconteceu
ontem à noite?
— Que parte da noite?
— Toda! Quando ele fez o pedido? Como foi? Conte-me tudo.
— Você deve ter ouvido os comentários no baile. Só os mortos não ouviram.
— Bem, sim, ouvi. É incrível a rapidez com que as fofocas se espalham. Você
sabia que as pessoas estavam comentando que você e Alfonso estavam nus na
cama?
Anahi corou.
— Sim, eu sei.
— Foi por isso que Alfonso apressou as coisas? — May parecia desapontada.
— Bem, pelo menos ele colocou o anel de noivado dos Herrera no seu dedo, não
colocou?
— Ainda não. As coisas aconteceram depressa demais.
— Oh. — May olhou para o teto. — Quem você acha que espalhou aquela
história?
— Não sei ao certo, May. Rodrigo nos viu no Green Man. Talvez tenha sido
ele.
May meneou a cabeça.
— Isso não faz muito sentido. Rodrigo não quer que você se case com Alfonso,
e certamente sabia que meu irmão seria honrado o suficiente depois de tudo o que
aconteceu.
— Mas não aconteceu nada! — May fitou Anahi nos olhos.
— Isso não faz muita diferença, Anahi. A história acabou com a sua reputação.
Ou acabaria, se Alfonso não se casasse com você. Mas agora — May estalou os
dedos —, você irá se casar.
— Então, Walter, quero que me conte tudo que descobriu sobre o tal William
Kuno — pediu Alfonso.
Ele escutava com atenção tudo o que o homem sentado à sua frente lhe dizia.
Walter Parks fora um excelente soldado e agora era um ótimo investigador.
Crescera no bairro pobre de Tothil e aprendera desde cedo a passar despercebido
pelos demais.
— William Kuno — Parks disse. — É um homem de negócios, Vossa Graça.
Filho de pai desconhecido, dizem em Nova York que ele nasceu em um bordel. Foi
assim que entrou nesse mercado muito cedo, primeiro como funcionário, se o
senhor me entende, e depois como proprietário.
— Funcionário, Walter? Não acho que você esteja se referindo ao trabalho de
limpeza ou de garçom, não é?
— Exatamente, Vossa Graça. O senhor sabe, tem homens que gostam de
rapazes. Mas Kuno era um rapaz esperto e pegou o mecanismo das coisas. Agora
ele é proprietário de vários prostíbulos em Nova York, Lunnon e outras cidades.
— Um empreendedor, o sr. Kuno — comentou Christopher. Ele estava recostado
à lareira, com as mãos nos bolsos.
— Isso mesmo, milorde. Só que ele se meteu em uma encrenca, alguns anos
atrás. Não se sabe muito bem o que aconteceu, mas Chuckie Phelp, o herdeiro do
conde de Lugington, apareceu morto em uma das casas de Kuno, em Paris.
Estava com a calça abaixada até os tornozelos e com uma ceroula em torno do
pescoço, que tinha as iniciais de Kuno.
Christopher se endireitou.
— Maldição, e aquele verme estava dançando com a minha prima? Como ele
conseguiu convite para se infiltrar na sociedade londrina?
— Rodrigo deve ter se encarregado disso. — Alfonso se levantou. — Obrigado,
Walter. Você foi muito eficiente.
Ele agraciou o homem com uma generosa quantia e voltou-se para Christopher,
depois que Walter saiu.
— Não se preocupe, Christopher. Tenho meios de imobilizar o tal Kuno. Walter
ainda não terminou a investigação.
Anahi estava descendo a escada quando Christopher saía. Ela parou ao ver
Alfonso, e teria virado as costas e voltado para o quarto se May não a tivesse
detido.
Alfonso olhou fixamente para Anahi.


 


 


aiii Fran postado



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Autor(a): Mika

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— Um momento, Anahi, preciso falar com você.— May... — Anahi ia dizendo.—... nos vemos mais tarde — May terminou e saiu rindo. Anahi assentiu,olhando para o intricado laço da gravata de Alfonso.— Meu amor, minha gravata não é tão interessante assim. — Ele tocou o rostode Anahi com a ponta dos dedos. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • maryangel Postado em 05/08/2015 - 20:33:57

    Lindooos!! Fiquei cheia de medo no final por causa do Rodrigo, mas tudo deu certo. Vou sentir saudades , ameiiii

  • maridamis Postado em 29/07/2015 - 19:48:30

    Li tudo hoje!!! Uma das melhores fics que já li! Parabéns mika!

  • franmarmentini♥ Postado em 28/07/2015 - 08:39:25

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu eu queria mais poxa snif ;( mas mesmo assim amei de mais muito muitoooooooooooooooooooooooooooo

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:01:19

    Foi pftaaaaaa *---*

  • Mila Puente Herrera Postado em 26/07/2015 - 21:53:37

    Q HORROR NÃO ACREDITO Q ELE ABUSOU DA ANNY :@@@@@@@ ALGUÉM MATA ESSE INFELIZ :@@@@@@ Postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:49:36

    Meu deus...Mika ele não pode conseguir isso ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:44:40

    Q horror...esse Rodrigo é louco ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:40:22

    Meu deus...e agora ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:00:38

    Continua Mika

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 19:55:05

    Ebaaaaaaaa posts


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