Fanfics Brasil - 40 CAPITULO Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA

Fanfic: Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA | Tema: AyA, Romance


Capítulo: 40 CAPITULO

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— Lady Gladys, poderíamos conversar um pouco? Gostaria de discutir meu
futuro com a senhora. — De novo? Não há nada a discutir, filha, a menos que queira
falar sobre os preparativos do casamento.
O olhar de Anahi estava voltado para o tapete verde da sala íntima de Gladys.
— Não tenho certeza... mas acho que não poderei me casar com Alfonso.
No mesmo instante, duas xícaras pousaram sobre os respectivos pires.
— Não diga bobagens. Como assim, você não poderá se casar com o duque
de Alvord?
— Amanda tem razão, Anahi. O noivado já foi anunciado nos jornais. É tarde
demais para mudar de idéia.
Anahi engoliu em seco.
— Talvez pudéssemos ficar noivos até o final da temporada, e então...
Amanda interrompeu:
— Do jeito que as coisas estão indo, você ainda termina a temporada grávida.
— Amanda!
— É a pura verdade, Gladys. Os dois já foram apanhados mais de uma vez em
situação suspeita.
Gladys fitou Anahi.
— Mais uma vez Amanda está com a razão, Anahi. Você tem permitido que
meu sobrinho tome certas liberdades.
O corpo todo de Anahi queimava de vergonha.
— Sinto muito. Eu nunca tive a intenção de...
— Oh, não precisa se desculpar. Tenho certeza de que Alfonso deve ser muito
sedutor.
— Muito! — exclamou Amanda.
— Amanda! — Gladys olhou novamente para Anahi. — Bem, o seu
relacionamento com Alfonso não vem ao caso, querida. Mesmo que a conversa dos
dois tenha sido, digamos, um pouco mais picante, você ainda está comprometida
com um noivado. Desistir agora causaria um escândalo, e sua reputação estaria
para sempre arruinada.
— Como se já não estivesse arruinada o suficiente com a história do Green
Man! — interveio Amanda.
Gladys suspirou.
— De fato isso é algo que a sociedade não vai esquecer tão facilmente, Anahi.
Um noivado desfeito irá manchar o seu nome e o de Alfonso para o resto da vida.
Venha, sente-se aqui. Vamos conversar com calma. Tenho certeza de que esse seu
nervosismo é comum a todas as noivas.
— Depois do que aconteceu no escritório de Alfonso, ontem à noite, não sei por
que ela ainda está tão nervosa.
— Amanda, você não está ajudando em nada! — Gladys virou-se e sorriu para
Anahi. — É natural se sentir insegura numa hora dessas, querida.
— E agitada. Alfonso está tão agitado que mal consegue manter a calça
abotoada.
Gladys encarou Amanda e então olhou novamente para Anahi.
— Realmente nunca vi meu sobrinho tão atraído por uma mulher. — Ela se
apressou a continuar, antes que Amanda soltasse mais um de seus comentários. —
E na Inglaterra, é bem mais confortável ser uma duquesa do que uma governanta.
Como esposa de Alfonso, você terá uma posição de prestígio e será muito rica.
— E terá muitos filhos. — Amanda olhava para Anahi, por cima da xícara de
chá. — Pelo visto, você não o considera repulsivo. Então, qual o verdadeiro
problema?
Anahi estremeceu. Como poderia dizer que não queria se casar com um
conquistador? As duas senhoras jamais entenderiam.
Gladys inclinou-se e tocou no braço de Anahi.
— Se vocês tiveram algum desentendimento, querida, você terá de resolver.
Nunca me casei, mas passei anos observando os casais e concluí que os homens
nunca tomam a iniciativa de resolver as desavenças. Cabe à mulher dar o primeiro
passo.
Amanda assentiu com um aceno de cabeça.
— Se deixar para Alfonso, o problema nunca será resolvido.
— Mas...
— Não, Anahi. — A voz de Gladys interveio firme. — Você tem de se casar
com Alfonso. Portanto, se houve algum mal-entendido, fale com ele.
Amanda torceu o nariz.
— Fale o quanto antes.
Anahi refletiu sobre as palavras das damas. Mas como poderia abordar o tema
com Alfonso? Certamente não era um assunto para ser tratado na mesa do café da
manhã, ou durante o chá da tarde. Desde que as duas senhoras resolveram cumprir
com afinco a tarefa de acompanhantes, Anahi e Alfonso não tiveram mais nenhum
minuto de sossego. E, além do mais, o que ela poderia dizer? Era esperado que os
nobres ingleses se divertissem com alguma fornicação.
Mas ela não era inglesa. Não conseguia ignorar as aventuras amorosas que
Alfonso tivera no passado e a fama de conquistador. Precisava falar com ele a
respeito. Mas quando? Onde?
Todos tinham ido à ópera, com exceção de Anahi e Alfonso. Mas ela rolava
inquieta na cama, e parecia que nunca iria pegar no sono.
Cansada de virar de um lado para o outro, Anahi se aninhou em uma poltrona
de frente para a lareira, enrolada em um cobertor, e encarou os fatos.
Ela amava Alfonso. Preferia que fosse diferente, mas não era. Não imaginava
mais a vida sem ele. Alfonso despertara nela algo que não queria adormecer
novamente, e tudo que ansiava agora era pelo seu toque. Mas ansiava também por
fidelidade e amor sincero.
Anahi se levantou e começou a andar de um lado para o outro. A idéia de
visitar o quarto de Alfonso causou um friozinho no estômago. Ela respirou fundo e
cruzou os braços. Mas não foi o suficiente para acalmar o turbilhão de emoções.
Anahi abriu a porta do quarto e espiou no corredor. Não havia sinal de viva
alma. Ela respirou fundo e soltou o ar lentamente. Em algum momento, fazer uma
visita ao quarto de Alfonso lhe parecera uma boa idéia, mas agora já não parecia tão
boa assim. Por outro lado, esconder-se na cama não iria resolver os problemas.
Deu mais uma olhada no corredor. A distância entre seu quarto e o de Alfonso
parecia enorme. Na verdade, era logo no final do corredor.
Anahi se encheu de coragem e saiu. Ainda bem que as portas dos outros
quartos estavam fechadas, pois o que menos queria era topar com alguém àquela
hora da noite.
A maçaneta fez um leve estalo ao girar. Anahi entrou na ponta dos pés.
Graças ao bom Deus, não havia nenhum sinal do criado pessoal de Alfonso. A
sombra da lareira acesa brilhava à esquerda; de frente para ela, a luz do luar se
infiltrava através da janela. A cama, imensa e alta como a cama de um rei medieval,
estava logo abaixo da janela; as cortinas que desciam do dossel estavam
abaixadas. Na penumbra, não dava para saber ao certo se Alfonso estava no quarto.
Ela se aproximou da cama. Sim, ele estava lá, deitado, coberto até a cintura.
As sombras do luar brincavam sobre o belo rosto, as sobrancelhas, a linha do
maxilar. Alfonso estava sem camisa. Era possível ver a sombra dos pêlos que
encobriam o peito. Eles eram escuros, ela se lembrou. Será que eram macios? No
Green Man ela sentira um imenso desejo de passar a mão naquele peito forte,
descer sobre o abdômen e escorregar para debaixo dos lençóis. Será que poderia
fazê-lo agora? Alfonso estava dormindo. Se fosse cuidadosa, ele nem perceberia.
Lentamente, Anahi se inclinou para tocá-lo. Mas Alfonso levantou a mão de
repente, segurando o braço de Anahi. Em seguida ela estava imobilizada, de
costas, com o peso dele sobre o corpo.
— Ahh! — Anahi gritou, e ele a soltou.
— Anahi?
— S... Sim... s... sou eu. — Ela o olhava, assustada. Mas não dava para ver
nitidamente o rosto na penumbra. Será que ele estava bravo?
— Só um momento.
E no minuto seguinte, Alfonso acendia uma vela.
A pele dele brilhava sob a luz suave. E havia tanta pele exposta! Ombros
largos e maravilhosos, costas amplas e musculosas, mas o restante, infelizmente,
ainda estava escondido embaixo das cobertas.
Alfonso tornou a virar-se e Anahi viu o peito novamente. Era incrível o que a
camisa e várias camadas de roupas escondiam no dia-a-dia. Seus olhos traçaram a
linha do pescoço, descendo sobre os ombros, até parar nos músculos dos braços.
— Gosta do que está vendo?
— O quê? — Anahi desviou o olhar para o rosto de Alfonso.
— Não sabia que o simples olhar de uma mulher fosse capaz de torturar um
homem.
— O quê? — Ela meneou a cabeça, tentando clarear a mente.
— Pode tocar, querida. Por favor. Sinto seu olhar em mim, mas adoraria sentir
suas mãos, ou melhor, seus lábios macios.
Seria maravilhoso poder tocar naqueles pêlos escuros e sentir a força dos
músculos. Suas mãos imploravam por isso, mas Anahi franziu a testa e se sentou
no outro extremo da cama, distante de Alfonso.
De alguma maneira, porém, ele conseguiu diminuir o espaço entre ambos, e
agora seu rosto estava a apenas alguns centímetros do de Anahi.
— Alfonso, pare com isso.
— Com o quê?
— Pare de me olhar dessa maneira... Precisamos conversar.
—Tem certeza? Acho que temos coisas bem mais interessantes para fazer.
Alfonso se inclinou para frente e Anahi recuou. Mais um pouco e cairia da
cama.
— E de qualquer maneira, é você que está olhando para mim, meu amor. Não
que eu me importe de mostrar qualquer parte do meu corpo que você queira ver.
Anahi umedeceu os lábios, e os olhos de Alfonso acompanharam o movimento
da língua. Ela refletiu que seria bem mais interessante se deixar seduzir e esquecer
o propósito da inesperada visita íntima.
— Precisamos conversar sobre o nosso futuro — sussurrou.
— Ah. Eu adoraria falar sobre esse assunto, meu amor. Por que você não
entra aqui embaixo das cobertas para ficar mais confortável?
— É melhor não. — Anahi olhou para as cobertas. — Você está de calça?
Ele sorriu.
— Quer ver?
— Não, obrigada. Acho melhor eu continuar aqui mesmo.
— Mas você não está com frio?
— Na verdade, estou com calor.
— É mesmo? Então não deveria estar com a camisola abotoada até o
pescoço, amor.
Alfonso desabotoou o primeiro botão. Anahi ainda ergueu a mão para impedi-lo,
mas acabou parando nas curvas dos músculos dos braços fortes. Ele sorriu, e, sem
jeito, ela abaixou a mão e o segundo botão foi aberto.
Alfonso tocou na ponta da trança de Anahi.
— Eu me lembro dos seus cabelos soltos, naquela noite, no Green Man.
Loiros e sedosos.
Anahi corou.
— Estavam desarrumados. Eu estava cansada demais para fazer uma trança
antes de dormir.
— Hum? — Ele soltou a trança e percorreu os dedos entres os fios macios. —
Ficam lindos assim, soltos.
Em seguida, tocou no rosto de Anahi e sua mão foi descendo lentamente pelo
pescoço até desabotoar mais um botão da camisola. Ela o segurou pelo pulso. Não
podia se esquecer que estava na cama de um conquistador. Um libertino.
Aparentemente, muito bem-sucedido, pois a estava enlouquecendo.
— Alfonso, você faz todas as mulheres se sentirem assim? Mais um botão.
— Assim como, meu amor?
— Assim... quente e... inquieta.
— Esses me parecem ser os sintomas de febre. — Mais um botão. — Mas vou
lhe contar um segredo. — Alfonso se aproximou do ouvido de Anahi. — Você me faz
sentir quente e inquieto, também. Talvez estejamos com a mesma doença. Os
lábios roçaram então levemente a pele macia. — Quem sabe, não tenhamos a cura
um para o outro. — Ele deu um beijo na parte mais sensível do pescoço, causando
um arrepio.
— Mas, Alfonso...
Cada vez que os lábios dele tocavam um novo ponto, uma nova onda de calor
se espalhava pelo corpo de Anahi. Mesmo assim, ela ainda tinha uma vaga
lembrança do que a trouxera àquele quarto.
— Alfonso. Oh! — Dessa vez os lábios tocaram o ponto entre o ombro e o
pescoço, onde a ponta da língua brincou, fazendo círculos. — Alfonso, sobre as
outras mulheres...


 


 


HOT VINDO AIIIII



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Autor(a): Mika

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Gente acompanhem a minha nova fic, nela a anny é azarada e doidinha e poncho o mulherengo, ou seja pura confusão      http://m.fanfics.com.br/fanfic/47944/estupido-desejo-aya-hot-romance-e-comedia


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • maryangel Postado em 05/08/2015 - 20:33:57

    Lindooos!! Fiquei cheia de medo no final por causa do Rodrigo, mas tudo deu certo. Vou sentir saudades , ameiiii

  • maridamis Postado em 29/07/2015 - 19:48:30

    Li tudo hoje!!! Uma das melhores fics que já li! Parabéns mika!

  • franmarmentini♥ Postado em 28/07/2015 - 08:39:25

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu eu queria mais poxa snif ;( mas mesmo assim amei de mais muito muitoooooooooooooooooooooooooooo

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:01:19

    Foi pftaaaaaa *---*

  • Mila Puente Herrera Postado em 26/07/2015 - 21:53:37

    Q HORROR NÃO ACREDITO Q ELE ABUSOU DA ANNY :@@@@@@@ ALGUÉM MATA ESSE INFELIZ :@@@@@@ Postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:49:36

    Meu deus...Mika ele não pode conseguir isso ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:44:40

    Q horror...esse Rodrigo é louco ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:40:22

    Meu deus...e agora ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:00:38

    Continua Mika

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 19:55:05

    Ebaaaaaaaa posts


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