Fanfics Brasil - 48 CAPITULO Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA

Fanfic: Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA | Tema: AyA, Romance


Capítulo: 48 CAPITULO

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— Ah, sim, o bilhete. — Houve uma pausa, então Rodrigo continuou: — Eu
diria que não há tanta pressa para enviar o bilhete.
— O que você quer dizer?
— Que devemos nos divertir um pouco antes.
— Acabar logo com isso será divertido o suficiente. — O tom de Philip tinha um
quê de temor. — Você esperou anos por isso, Rodrigo. Agora basta, entendeu?
Muita gente o viu deixando o salão de baile de braço dado com a moça. Você não
poderá se esconder durante muito tempo. No final, só haverá um vencedor nessa
história toda, você ou Alvord.
— Eu serei o vencedor, Philip, não tema. Com a mulher, tenho Alfonso na
palma da minha mão. É uma pena Kuno não ter conseguido matar meu primo,
mas acho que desta forma será ainda mais divertido. Alfonso não irá querer perder o
único rabo-de-saia que conseguiu. Ele reconhecerá o meu direito ao ducado. E eu
finalmente colocarei as mãos no que é meu de direito e serei o duque de Alvord.
— Não acho que será tão fácil assim, Rodrigo.
— Agora que Alfonso provou da fruta, ele não vai querer largar. — Rodrigo riu.
— Fará de tudo para conseguir a esposinha de volta.
A carruagem dobrou à esquerda. Anahi ouviu o barulho de rodas estalando e o
som de dois veículos colidindo. Em seguida, uma confusão. Tudo que ela esperava
era que os homens de Alfonso se aproveitassem da confusão para tentar libertá-la.
Rodrigo bateu contra o teto da carruagem.
— O que está acontecendo, Scruggs?
— Nada, senhor. Um grã-fino trombou contra uma carruagem de aluguel que
empacou no meio do cruzamento. Nós passamos ilesos.
— Ótimo. — Rodrigo riu. — Essa foi por pouco, Philip.
— Sim, por pouco. Permita-me dizer uma coisa, Rodrigo. Acabamos de
escapar por um triz, o que me leva a concluir que nenhum plano é infalível. Você
não pode demorar a enviar o bilhete ao seu primo.
Anahi ouviu o barulho da confusão ficando para trás e, junto, sua esperança de
ser resgatada.
— Não acho que devemos entregar a garota tão facilmente a Alfonso.
— Rodrigo. — A voz de Philip saiu fria desta vez. — Já discutimos isso.
— Você não passa de um velho ranzinza, Philip.
— Se a matarmos, será difícil escapar da forca. E se ela estiver morta, você
não terá mais nada para barganhar.
— Não a matarei, apesar de achar que ela preferiria a morte. — Rodrigo
gargalhou. O coração de Anahi saltou na garganta.
— Rodrigo! Você está perdendo o controle.
— Não estou.
— Está, sim. O objetivo é o ducado, não vingança.
— O seu objetivo é o ducado. O meu é o ducado e vingança. — A voz de
Rodrigo se encheu de entusiasmo. — Você pode imaginar a cara de Alfonso quando
ele souber que a preciosa esposa se deitou com metade da Marinha britânica? E se
ela engravidar, ele nunca terá certeza de quem é o pai da criança.
Anahi estava prestes a vomitar.
— Rodrigo, seu primo tem muito poder. Muitos amigos, em várias posições de
destaque. Tenho certeza de que ele acabará nos descobrindo com facilidade, e nos
matará se machucarmos a americana.
— Não tenho medo de Alfonso. — Rodrigo permaneceu em silêncio por um
momento. — Talvez eu a leve para a minha cama.
Philip resmungou algo.
Anahi pensou rápido. Seus pés e mãos não estavam amarrados. Se
conseguisse remover o capuz da cabeça, poderia sair correndo quando a
carruagem parasse. O veículo estava diminuindo a velocidade. Ela se preparou para
tirar proveito de alguma eventual oportunidade que surgisse.
— Quietinha, aí! — As palavras de Rodrigo não passaram de um sussurro ao
seu ouvido. Anahi virou e ele a segurou com mais força, dificultando a respiração.
Em seguida a porta da carruagem se abriu e o mau cheiro das docas emanou,
sufocante. Mãos ríspidas a agarraram e a puxaram para fora. Alguém a colocou
sobre o ombro como se fosse um saco de batatas e passou por uma porta estreita.
Ali, Anahi sentiu o odor de cinza de cigarro. Ao fundo, o som de vozes masculinas,
pontuadas por palavrões, cadeiras sendo arrastadas, o tilintar de canecas pesadas.
Anahi se debateu, mas o homem que a carregava a segurou com firmeza,
apertando seu abdômen contra o ombro dele. Em seguida, estavam subindo uma
escada.
O sujeito não tinha o menor cuidado com a carga que carregava. Anahi bateu
a cabeça duas vezes antes de ser levada para um quarto e jogada sobre uma cama.
Ouviu o som de passos se afastando e o ruído de uma chave girando na fechadura.
Assustada, permaneceu quieta, por um momento, atenta aos sons de vozes
embriagadas, de camas baratas rangendo, uma mulher gritando, e em algum lugar
não muito distante um choro histérico. Mas todos os sons assustadores soavam
abafados pelas paredes e pela porta. Anahi finalmente removeu o capuz.
Ela estava sozinha no quarto mais extravagante que já vira. Tudo era
vermelho-berrante, desde as paredes e cortinas, até a colcha da cama onde estava.
Apavorada, ela se levantou e foi até a porta. Estava trancada, como já tinha
previsto. Talvez pudesse escapar pela janela. Ao puxar as cortinas, em vez das
pesadas barras de ferro que esperava encontrar tudo que viu foi uma veneziana,
que se abriu facilmente. Anahi se inclinou e olhou para fora. A luz do luar refletiu
sobre o Tâmisa, abaixo. Somente um pássaro conseguiria escapar por aquela
janela. Resolveu então colocar as cortinas vermelhas para fora. O tecido de cor
berrante certamente acabaria chamando a atenção de alguém. Quem sabe, com um
pouco de sorte, não chamaria a atenção de Alfonso.
Ela se virou para o quarto embusca de algo que pudesse servir como arma,
mas tudo que viu foi de causar nojo. Os quadros nas paredes eram gravuras
pornográficas, e em pontos estratégicos das paredes havia buracos de observação,
que por sorte estavam fechados. Ao pé da mesa havia uma algema quebrada.
Embaixo da cama, ela encontrou um bacio. Talvez aquilo servisse, caso precisasse
acertar a cabeça de alguém.
Quanto tempo ainda levaria para ser salva por Alfonso? Será que ele viria?
A maçaneta da porta se mexeu. Anahi apanhou o bacio e se levantou, pronta
para acertar a cabeça de Rodrigo.



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Autor(a): Mika

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— Duquesa! — Rodrigo chamou do corredor. O tom da voz era malicioso. —Quanta gentileza a sua me receber. — Ele entrou, segurando-a pelo pulso. — Nãopense que conseguirá me enganar facilmente, como fez com Kuno.Anahi tentou se soltar, mas Rodrigo era mais forte. Ele apertou os pulsos, eAnahi se contorceu de dor e os dedos se abriram ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • maryangel Postado em 05/08/2015 - 20:33:57

    Lindooos!! Fiquei cheia de medo no final por causa do Rodrigo, mas tudo deu certo. Vou sentir saudades , ameiiii

  • maridamis Postado em 29/07/2015 - 19:48:30

    Li tudo hoje!!! Uma das melhores fics que já li! Parabéns mika!

  • franmarmentini♥ Postado em 28/07/2015 - 08:39:25

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu eu queria mais poxa snif ;( mas mesmo assim amei de mais muito muitoooooooooooooooooooooooooooo

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:01:19

    Foi pftaaaaaa *---*

  • Mila Puente Herrera Postado em 26/07/2015 - 21:53:37

    Q HORROR NÃO ACREDITO Q ELE ABUSOU DA ANNY :@@@@@@@ ALGUÉM MATA ESSE INFELIZ :@@@@@@ Postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:49:36

    Meu deus...Mika ele não pode conseguir isso ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:44:40

    Q horror...esse Rodrigo é louco ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:40:22

    Meu deus...e agora ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 20:00:38

    Continua Mika

  • franmarmentini♥ Postado em 26/07/2015 - 19:55:05

    Ebaaaaaaaa posts


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