Fanfic: Duque Apaixonado AyA / Ponny FINALIZADA | Tema: AyA, Romance

Amanda fungava como se houvesse um porco se esfregando na barra de sua

saia.

— Alvord, não quero saber se você importa suas prost... — Gladys levantou a

mão para conter Amanda.

— Você disse Anahi Puente?

— Exatamente, tia. Ela veio visitar o conde de Westbrooke. Acho que eles são

parentes.

Christopher gemeu.

— Srta. Puente, este é o major Christian Draysmith — Alfonso prosseguiu com

as apresentações. O major fez uma reverência.

— Muito prazer, srta. Puente.

— E este — Alfonso continuou, com um sorriso ainda mais largo — é Christopher Puente.

O conde de Westbrooke.

Anahi engasgou quando lorde Westbrooke se curvou.

— Mas o senhor é muito jovem para ser o meu tio. Christopher passou a mão pelos

cabelos, que por sinal, eram muito parecidos com os do pai de Anahi.

— Sou seu primo. Meu pai morreu no ano passado. Acabamos de sair do luto.

— Ele sorriu, sem jeito.

— Então você é a filha de David Puente, mocinha? — indagou Gladys.

— Sim, senhora.

— Olhando bem, posso ver alguma semelhança. E por onde anda seu pai?

Certamente ele a acompanhou nessa viagem?

— Meu pai faleceu no início de dezembro, senhora.

— Sinto muito. — Gladys realmente parecia sincera. — Sempre gostei muito

de seu pai. E sua mãe? Ela também se foi?

— Sim, senhora.

— Mas por que você deixou a América logo após a morte de seu pai? —

Amanda olhava para Anahi com ar desconfiado.

Não havia motivos para omitir os fatos, Anahi concluiu. Logo todos

perceberiam. Além do mais parecia pouco provável que o primo fosse acolhê-la,

portanto precisaria de ajuda para encontrar um trabalho.

— Meu pai era um médico respeitado e um ativista político na América, mas

nunca deu muita importância aos bens materiais. Ele gastou o que tinha e

raramente cobrava de seus pacientes. Se eu ficasse na Filadélfia, não teria do que

viver. Além do mais, prometi a meu pai, quando ele estava no leito de morte, que eu

viria para a Inglaterra em busca de meu tio.

Gladys meneou a cabeça.

— Sinto pela sua perda, srta. Puente, mas isso não explica o que estava

fazendo na cama do meu sobrinho. Certamente, isso não é comum nas colônias, é?

Anahi corou e ergueu o queixo, buscando dignidade.