Fanfic: A Maldição da Múmia - Reboot. | Tema: Múmias
Prya e Suzana estavam lendo as notícias do jornal quando Dylan entrou na sala, chupando um pirulito e falando:
- Tenho boas e más notícias, quais vocês querem ouvir primeiro?
- Odeio quando você faz isso, porque normalmente as duas se tornam a má noticia. – Disse Suzana fazendo um olhar de dúvida para o irmão.
- Mas dessa vez essa é muito boa e eu tenho um plano.
- Ok, então a má noticia primeiro. – Escolheu Prya.
- A má notícia é que eu fui até o porto saber sobre o carregamento das peças do Egito. Mas quando cheguei já tinha sido descarregada mais cedo.
- E por que você foi atrás disso? Você nunca gostou de história. – Falou Suzana cruzando os braços e desconfiando ainda mais do irmão.
- Eu comecei a me interessar por esse mistério assim que Prya falou.
- Prya me diz uma coisa, essas peças e todo o carregamento do Egito envolviam algum tipo de tesouro ou algo assim? – Perguntou Suzana sem tirar os olhos do irmão e com o rosto mais irritado.
- Teria a tumba de um grande faraó da terceira dinastia e alguns pertences reais dele, no qual era um dos mais ricos. – Respondeu Prya.
- Eu sabia. Você tem outro interesse naquilo. Seu mercenário. – Suzana saltou da sua cadeira e agora encarava o irmão face a face.
- Calma maninha me deixa continuar.
- Duvido que a boa notícia, seja realmente boa.
- Por favor, conte. – Insistiu Prya. – Eu realmente estou muito interessada nessa pesquisa. O que mais você descobriu Dylan?
- Bom ela já foi levada até o museu do centro, eu fui até lá, mas estava fechado, falei com um dos seguranças, mas ele fez jogo duro, estavam fornecendo uma vaga para segurança noturno até me ofereci, mas o cara não me aceitou.
- Por que será né? Talvez ele saiba que você não consegue parar em um emprego ou tenha visto que seu interesse era outro. – Suzana voltava a se sentar.
- Caramba, já está no museu, eu queria ter apenas uma oportunidade de dar uma olhada antes que abra para o público, mesmo que eu vá quando abrir, não terei tanto tempo para pesquisar ao fundo. – Disse Prya, pegando seu caderno e abrindo na última página que escrevera, também continha hieróglifos escritos a lápis.
- Sobre o que é sua pesquisa? – Perguntou Dylan.
- Sobre o faraó Djoser, que governou durante duas décadas na terceira dinastia, e criou à primeira pirâmide de escadas no Egito, em Sakkara a cidade dos mortos. – Nesse momento a luz piscou e depois se firmou. – Toda a minha pesquisa é sobre esse mistério de tumbas que começou com esse faraó e se estende até Tutancâmon, no qual algo de grande avanço na ciência se esconde. Preciso ser a primeira a descobrir isso e assim preencher as lacunas no restante da história.
- E não deixarei isso se perder. Vamos entrar hoje no museu e fazer sua pesquisa. – Disse Dylan empolgando a Prya.
- Como é? Você quer dizer entrar escondido? – Questionou Suzana, não acreditando no plano do irmão.
Prya também não acreditava nesse plano, mas precisava ver a tumba e os tesouros.
- Eu topo.
- Não acredito nisso, até você amiga. Como pode concordar com isso? – Suzana encarava Prya ainda incrédula.
- Por favor, eu sei que é errado, mas vamos entrar e estudar somente um pouco e depois saímos, não vamos roubar nada é apenas pesquisa.
- Isso aí maninha, vamos somente para pesquisa. – Apoiou Dylan.
- Para Prya pode ser somente para pesquisa, mas você...
- Por favor, me dar esse voto de confiança a mim e a sua amiga. Por favor.
Prya agora segurava a mão de Suzana e olhava fundo nos seus olhos.
- Vamos, deixa. Somente está noite e nunca mais peço nada perigoso para você.
Suzana olhou para os lados, para o irmão e para Prya.
- Tá bom, mas eu vou junto. Para garantir que vocês não se metam em confusão além de invadirem um museu. O céus, que dia!!!
Prya deu um grande abraço em Suzana agradecendo por essa aventura. Dylan aplaudia as duas
- Vou preparar as coisas para irmos hoje.
Mark carregava sua bolsa indo em direção ao novo emprego, ainda pensando no seu sonho estranho, com pirâmides e guerreiros egípcios. De repente ele trombou com uma pessoa e deixou cair a mochila, enquanto o cara deixou cair o chapéu. Mark pegou o chapéu do homem, e este a mochila de Mark e se levantaram. Quando encarou o homem viu que seu rosto era marcado por cicatrizes que cortava um de seus olhos. Tinha um cabelo negro comprido amarrado num rabo de cavalo. Tinha uma tatuagem na lateral de seu pescoço. Mark encarou a tanto a tatuagem e as cicatrizes. O que será que aquele homem fez para merecê-las. Será que foi durante uma batalha na guerra, mas o símbolo não era de nenhuma tropa que conhecia.
- Meu chapéu, por favor. – Disse o homem, fazendo Mark acordar do seu transe e parar de encarar o homem.
- Ô desculpe. Foi mal mesmo. Eu estava distraído.
Mark entregou o chapéu para o homem, e ele colocou de forma que a sombra escondesse as cicatrizes.
- É parece que sim, acostuma acontecer muito?
- Está mais frequente agora. Deve ser nervosismo, primeiro dia de trabalho.
- Então não vou atrasá-lo, aqui está sua mochila. – O homem então entregou a mochila para ele. – Parece bem pesada, cuidado com as costas.
- Deixa comigo. Bom vou indo, desculpa mais uma vez.
O homem se virou e seguiu seu caminho. Mark colocou a mochila nas costas e viu que estava mesmo pesada, mas devia ser pelo par de sapatos que colocara dentro para o trabalho. Mark seguiu mais uns minutos e chegou no museu. O senhor que atendera antes estava na porta dos fundos no lado da garagem onde ajudou a descarregar as peças. Estava começando a anoitecer, ele já devia estar indo embora.
- Desculpe o atraso Sr. Eron.
- Tudo bem, venha tenho que mostrar seu uniforme e alguns locais que precisam ser constantemente vigiados.
Depois de uma ronda pelo museu, prestando atenção nos avisos de Eron, Mark estava de volta a sala do segurança com ele. – Este aqui é seu uniforme. Você pode se trocar no banheiro, só não tenho os sapatos dele.
- Tudo bem, eu trouxe um par.
- Ok, aqui está às chaves, as outras portas e janelas já estão trancadas, tranque apenas a porta da garagem quando eu sair.
- Sim senhor.
- Vamos lá. Ainda vou ao jogo de beisebol, última partida da liga.
- O senhor não deve perder – Disse Mark sorrindo e acompanhando sr. Eron até a porta.
- Até mais rapaz. Não me decepcione. – E saiu, entrando no seu pequeno carro azul. Mark o acompanhou com olhar até virar a rua. Então entrou e trancou a porta. Fez questão de conferir novamente, e voltou para a sala do segurança. Trocou de roupa, e pegar os sapatos de dentro da mochila se assustou. Dentro de um dos sapatos, estava ali a caixa egípcia que tinha deixado em casa. Como foi parar ali, tinha deixado dentro de uma mala velha que estava no seu armário, no qual dentro também estava seu sapato, mas mesmo assim a caixa estava na mala. Mark achou que estava começando a ficar maluco. Tirou a caixa e deixou em cima da mesa, estava pensando em dar um fim nela logo depois do trabalho. Será por isso que o seu tio mandou a caixa para ele, na esperança também de se livrar dela e passar o fardo para seu sobrinho.
Autor(a): luisprod43
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Tinha passado mais ou menos umas duas horas desde que Mark iniciara a vigia, estava lendo um livro que tinha encontrado na gaveta, quando escutou um barulho vindo do salão principal. Pegou a lanterna e foi andando até lá, olhava para cada canto procurando a fonte do barulho. Andou duas vezes em volta das estatuas, muitas delas ainda estava c ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo