Fanfics Brasil - Invasão A Maldição da Múmia - Reboot.

Fanfic: A Maldição da Múmia - Reboot. | Tema: Múmias


Capítulo: Invasão

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   Tinha passado mais ou menos umas duas horas desde que Mark iniciara a vigia, estava lendo um livro que tinha encontrado na gaveta, quando escutou um barulho vindo do salão principal. Pegou a lanterna e foi andando até lá, olhava para cada canto procurando a fonte do barulho. Andou duas vezes em volta das estatuas, muitas delas ainda estava coberta por mantos, depois de tanto procurar não achou nada de estranho, estava achando que aquele silencio também estava deixando ele maluco, igual aos sonhos, ao voltar para a sala de segurança, um susto. Steven estava parado ali encarando a sala. Mark quase se lançou para trás.


   - O que você está fazendo aqui? – Disse Mark.


   - Resolvi ver como você estava se saindo no primeiro dia, achei que não haveria problema de vir, já que você estava sozinho aqui.


   - Realmente não tem problema, mas devia ter avisado, como você entrou?


   - A porta principal estava encostada.


   - Que porta?


   Steven então apontou para a porta no qual o Sr. Eron tinha saído mais cedo e Mark tinha trancado. Mark então foi até lá e conferiu, realmente parecia que ele não tinha passado a tranca estava apenas encostada. Mark ficou pensando se realmente trancou anteriormente ou deixou se levar pelos pensamentos e deixou passar esse momento.


   - Está tudo bem cara? – Perguntou Steven estranhando o amigo parado ali.


   - Sim, está. – Mark olhou para rua e não viu nada, voltou-se para dentro e desta vez trancou e conferiu a tranca duas vezes. Mark então voltou para dentro da sala de segurança seguido por Steven.


   - Olha só a caixinha mágica. – Steven então estendeu a mão com todo cuidado e pegou a caixa que estava na mesa de Mark. – Poxa ela já foi mais legal. Não estou sentindo aquela alegria toda.


   - Talvez ela esteja cansada de me perseguir. – Disse Mark se sentando em sua cadeira.


   - Como assim?


   Mark se aproximou de Steven e contou toda a história do sonho e da visão que teve no carro.


   - Uau, essa caixinha deve ser uma máquina secreta usada na guerra. – Disse Steven examinando ela.


   - E o mais estranho, após eu acordar, eu lembro que tranquei ela dentro de uma mala no meu guarda roupa. E hoje quando eu cheguei ela estava dentro da minha mochila. E eu não peguei de volta. – Explicou Mark.


   - Realmente estranho, sabe isso é igual a uma peça que eu achei nos achados e perdidos da última empresa que trabalhei.


   - Que peça?


   Steven pegou sua mochila e tirou dali de dentro um pedaço de pano que estava enrolando algo grande. Steven desenrolou.


   - Prepare isso aqui é muito maneiro.... Aqui. – Steven estava segurando um guarda-chuva meio gasto.


   - Um guarda-chuva. – Mark agora ensaiava uma risada.


   - Pode rir, mas esse guarda-chuva também me persegue sempre quando olho ele está dentro da minha mochila.


   - Você já tirou ele daí alguma vez?


   - Bem...não, mas ele já me ajudou e muito nos dias chuvosos, no qual a previsão do tempo no radio errava. Talvez essa caixinha te ajude também.


   - Duvido muito.


   - Nossa esse lugar é muito quieto.


   - Nem fala. Às vezes eu... Espera aí, você disse que veio pela porta principal né.


   - Sim. – Concordou Steven.


   Mark se levantou rapidamente e pegou a lanterna. E o cassetete que estava pendurado na parede.



   - Vem comigo Steven. Acho que tem algo aqui.



   Dylan, Prya e Suzana estavam atravessando a rua quando viu as luzes do Museu.


   - Não acredito que vocês me convenceram a fazer isso. - Disse Suzana apreensiva.


   - Relaxa maninha, vai ser jogo rápido. – Disse Dylan. Agora eles estavam no muro que ficava nos fundos do Museu.


   - Nossa, é muito alto. – Disse Prya olhando a altura do muro. Não iria conseguir subir. Sempre foi ruim em subir em árvores quando era pequena.


   - Relaxa, como eu sou mais alto eu vou subir e puxo vocês lá de cima.  – Dylan jogou a mochila que estava trazendo para o outro lado do muro e começou a andar para trás para pegar impulso. Numa corrida em direção ao muro ele deu um salto e conseguiu se segurar no topo do muro e assim começou a se alavancar para cima. Dylan sentou em cima do muro, com as pernas para dentro.


   - Vem Suzana. – Dylan esticou a mão para baixo.


   - Ainda não estou acreditando nisso. – Suzana andava para trás e assim correu até o muro e saltou. Por pouco não pega a mão de Dylan, mas conseguiu alcançar e assim Dylan a puxou.


   - O que você andou comendo hein? Agora pula para dentro e espera eu puxar a Prya.


   Suzana saltou para o local onde parecia ser a lixeira do Museu.


  - Vem Prya. Vamos. – Disse Dylan animando.


  Prya fez o mesmo que Suzana, mas quando saltou não conseguiu segurar a mão de Dylan.


  - Um pouco mais de impulso, vai.


  - Eu estou tentando. – Disse Prya andando para trás novamente. Nesse momento eles viram as luzes de uma patrulha da polícia no vindo de uma rua não muito longe dali. Poderiam ser pegos.


  - Vamos Prya, rápido. – Disse Dylan acenando com a mão para Prya ir logo.


  Prya correu e saltou, dessa vez Dylan conseguiu pega-la. Ele puxou ela para cima e os dois saltaram para dentro, logo no momento que o carro da polícia já era visível. Suzana ainda procurava se encontrar ali.


  - E agora?


  - Tenho uma lanterna aqui. – Dylan pegou uma lanterna que estava na mochila. E se dirigiu a uma pequena porta nos fundos do lugar.


  - Nossa que cheiro é esse? – Disse Prya sem conseguir ver de onde ele estava vindo.


  - Obrigado Dylan, vamos entrar pela lixeira do Museu. – Disse Suzana batendo no braço do irmão.


  - Calma não me atrapalhe. – Com um empurrão na porta Dylan conseguiu abrir. – Vamos. – Os três entraram, quando Prya passou Dylan encostou a porta colocando um pedaço de madeira para que ficasse entreaberta. Entregou outras lanternas para Suzana e Prya.


  - Nossa. Ai Meu Deus, está aqui. – Disse Prya tirando o lençol de cima de uma peça. E descobrindo uns jarros com hieróglifos no qual começou a ler. Suzana também estava tirando os lençóis de cima das peças e descobrindo ali outros jarros e pedaços de pedras com inscrições. Dylan olhava de um lado para o outro, quando bateu numa grande estatua encoberta quando puxou o lençol tomou um grande susto. – Que monstro é esse? – Prya e Suzana se viraram para a estátua. No qual era um corpo de homem com cabeça de crocodilo, e no alto da cabeça tinha duas serpentes.


  - Este é Sobek, o deus sobre o Nilo. – Explicou Prya.


  - Quer para de dar susto na gente e ficar quieto, não queremos ser pegos. – Disse Suzana.


  - Parece que está olhando para mim. – Disse Dylan.


  - É só uma estátua. Vamos logo. – Disse Suzana olhando para outros cantos. Quando viu um homem alto, negro e coberto por trajes vermelhos como uma túnica, segurando uma lanterna no outro lado do salão. – Gente quem é aquele?


  - Quem? – Quando Dylan e Prya se viraram ele não estava mais lá.


  - Tinha um homem lá, com uma túnica. Ele passou andando devagar.


  - Calma maninha devia ser uma estátua.


  - Mas parecia bem real.- Suzana ainda olhava para o local onde o homem apareceu.


  - Vamos procurar outras coisas. Onde está a tumba que a Prya falou?


  - Talvez num outro salão mais a dentro. – Disse Prya se levantando e fazendo anotações no seu caderno.


  Nesse momento as luzes da sala acenderam, cegando os três.


  - Vocês não vão a lugar nenhum, ladrões.


  Quando Prya conseguiu enxergar novamente viu apenas um homem de uniforme e com um cassetete nas mãos. Dylan sentiu um cano no alto das costas, poderia ser uma arma.


  - Sem nenhum movimento cara. – Disse uma voz atrás deles.


  - Calma, calma eu posso explicar. – Disse Dylan olhando para baixo.


  - Seu guarda estamos apenas fazendo uma pesquisa. – Disse Prya começando a enxergar e viu o nome dele no crachá do uniforme. – Por favor, Mark, temos uma boa explicação, é para fins de pesquisas.


  - Uma pesquisa feita à meia noite. – Disse Mark. – Nunca vi isso, você já viu Steven?


  - Não nunca vi. Só ladrões vêm nesse horário. – Disse Steven atrás de Dylan.


  - Vamos leva-los para sala da segurança e depois chamar a polícia. Vamos. – Disse Mark acenando para eles irem andando. Suzana foi andando quase a ponto de choro, seguido por Prya. Steven cutucou Dylan para ir andando e quando Dylan olhou para trás viu que na verdade Steven estava segurando não uma arma, mas um guarda-chuva.



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Autor(a): luisprod43

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  Quando chegaram na sala de segurança os três sentaram num banco que ficava numa parede nos fundos.   - Qual o nome de vocês?   Cada um se apresentou e Mark virou-se para Steven.   - Fica de olho neles vou fazer, uma outra ronda para ver se eles têm mais amigos espalhados por aí. – Disse Mark saindo.   - Dei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • ayaever Postado em 09/07/2015 - 23:37:56

    Esse filme é sensacional !


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