Fanfics Brasil - Capítulo 4 Obra do destino

Fanfic: Obra do destino | Tema: Anahí Alfonso Ponny


Capítulo: Capítulo 4

169 visualizações Denunciar


Pov. Anahí


Sempre me considerei uma guerreira, não deixo que as pessoas me digam como agir, nem o que eu posso ou não fazer. Desde cedo aprendi a me virar sozinha. Quando eu tinha 7 anos minha mãe ficou muito doente, nunca soube o motivo mas a mulher que até então era forte e me ensinava todas as coisas passou a viver deitada numa cama sem alegria e definhando até a morte. Meu pai ficou abalado com a doença da minha mãe, e depois da morte dela ele se fechou de vez. Não me lembro muito dele antes disso mas depois que minha mãe morreu passei a conviver mais com ele e a cuidar dele. Assumi precocemente as funções de senhora de uma casa e aprendi desde cedo a não depender de outras pessoas para fazer o que devia ser feito!


Estou prestes a completar 14 anos e assim como minhas amigas, sonho com meu príncipe encantado. Acho que logo meu pai será procurado por um rapaz para pedir minha mão.  Ainda sou nova por isso não posso frequentar os bailes, mas quando fizer 16 anos vou poder ir e os rapazes vão me ver, tenho certeza que algum deles de interessara por mim. Não me considero feia e todos dizem que sou linda! Principalmente pelos cabelos loiros cheio de cachos e meus belos olhos azuis. Mal posso esperar para conhecer o amor da minha vida!


- Anahí – meu pai estava me chamando, eu estava no meu quarto desde cedo quando meu pai avistou a carruagem do visconde Herrera. Ele era o dono das terras em que vivíamos e de todas as outras ao redor. Um homem muito rico e temido por aqui. Minha amiga Kate disse que o viu uma vez há muitos anos quando ele e seu falecido pai foram à casa dela para ele conhecer sua irmã mais velha, mas dizem que ele não quis nenhuma das moças e acabou sozinho. Acho tão triste essa história, Kate me contou que ele é muito mal e que os criados morrem de medo.


- Já posso descer papai? – Deus me livre me bater de cara com o visconde malvado!


- Venha até aqui. Precisamos conversar.


Desci correndo, meu pai não era de ter conversas seria comigo, tomara que não sejam más notícias.


- Estou aqui papai, o que o senhor tem para conversar comigo? O Visconde já se foi?


- Já se foi sim, e é sobre ele que quero falar. Sente-se aqui.


- Nossa que cara é essa? O senhor está me assustando.


- O Senhor Herrera veio aqui hoje pedir sua mão!


- O que? Como assim? Não tenho idade para casar e ele nem me conhece. Porque haveria de querer casar-se comigo? O senhor recusou não foi?


- Não minha filha, não recusei. Concedi sua mão ao senhor Herrera. Vocês se casarão daqui dois dias. – eu estava paralisada. Como assim casar?


- Não papai! Eu não quero me casar com ele, não o conheço, além disso ele é muito mais velho, não posso casar agora, nunca nem fui à um baile da corte. O senhor não pode fazer isso comigo. Todos morrem de medo desse homem.


- Entenda filha, eu estou velho e logo não terei condições de sustentar a nós dois, você terá uma boa vida, uma bela casa.


- Eu não quero nada disso, quero cuidar do senhor, vamos dar um jeito.


-Não posso voltar atrás na minha palavra. Você se casará depois de amanhã e será muito feliz! – não podia acreditar no que estava acontecendo, ia me casar com um completo estranho em dois dias e não poderia fazer nada para mudar isso.


-Eu odeio o senhor! – saí correndo para meu quarto, por que a vida não podia ser apenas uma vez boa comigo?


No dia seguinte chegou um vestido à minha casa e a roupa de meu pai. Eu estava desolada, sempre sonhei em me apaixonar e esperar meu amado pedir minha mão, sempre quis prepara meu casamento com todo cuidado e me preparar para meu príncipe. Agora ia casar de repente com um homem mais velho, estranho e que eu temia mais que tudo na vida.


Minhas amigas nem puderam vir ao casamento, pelo que eu sabia ninguém havia sido convidado, como se alguém tivesse coragem de ir à casa do terrível visconde do mal. Seriamos nós três, meu pai, meu marido e eu frente ao padre para definir minha vida toda. Amanhã à essas horas estaria casada, se havia algo que eu desejava mais na vida era acordar desse pesadelo horrível.


Para minha tristeza, não era pesadelo, acordei e logo me deparei com aquele maldito vestido em um manequim. Não era um vestido feio, mas o problema era que eu não me via dentro dele. Eu não queria pensar que estava prestes a ir embora do lugar que vivi a vida toda, o lugar onde fui feliz com minha mãe, e que de um modo ou de outro aprendi a ser como sou.


Se esse homem acha que pode me comprar e que eu serei sua esposa perfeita está muito enganado! Ele não sabe com quem ele está se casando!


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): linetraumaponny

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Pov. Alfonso Estava pronto, mandei que arrumassem um pequeno altar e chamei o padre para celebrar meu casamento. Não pensei que seria assim, em meus plano iria me vingar e só depois arranjaria uma mulher para gerar meu filho. Esse era o desejo de meu pai, que nosso nome fosse prolongado! Mas quando percebi o quanto aquele canalha ama a filha vi que seria a mel ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • linetraumaponny Postado em 12/07/2015 - 13:11:16

    E ai? o que estão achando? comentem para eu saber se estou no caminha certo!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais