Fanfic: O Último Romântico AyA FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e Comédia

O sorriso de Alfonso se apagou, e seu coração apertou-se. Por um segundo, ela estivera ao seu alcance, e ele sentira todo o medo desesperado, toda a necessidade e o amor que sentira aos dezoito anos, quando ela era a única pessoa no mundo que realmente o compreendia. Por apenas um momento. O tempo e o espaço tinham deixado de existir, c havia apenas eles dois, almas gêmeas, como nos velhos tempos. E agora ela ia embora.
Viu-a rumar para a saída com longas passadas. Em algum lugar ao alcance tênue de sua consciência, ele ouviu o raspar de uma cadeira no chão de lajotas, e então o Dr. Ponce passou por ele. Uma senhora sentada à mesa da esquerda cutucou-lhe a perna.
— Vá atrás dela, seu bobo! Apostei dinheiro em você!
Alfonso arrojou-se para a porta, chocando-se com um auxiliar de cozinha que empurrava um carrinho de pratos usados. A porcelana estalou, as bandejas voaram, o carrinho tombou de lado e o rapaz também. Alfonso avançou, escapando por um triz de trombar com o sommelier e quase derrubando a recepcionista no chão. Quando chegou ao estacionamento, o BMW do médico já saía para a rua.
— Maldição! — Ele virou-se e chutou o pneu da frente de sua picape com fúria. O gesto fez o violão sacudir nas alças, e o instrumento emitiu um acorde desafinado em protesto. Alfonso silenciou-o, pousando a mão esquerda no braço do violão com tanta força que quase partiu a madeira.
Bingo enfiou a cabeça pela janela da picape e ganiu Com um suspiro de derrota, Alfonso recostou-se na porta do carro e afagou a cabeça do cachorro.
— É, Bingo — disse, ainda fitando o ponto da rua onde o BMW e Anahi tinham desaparecido. — Parece que eu estraguei tudo outra vez.
— O que você queria que eu fizesse Anahi? — Carlos perguntou, exasperado. — Que pulasse da cadeira e socasse o nariz dele? Isso teria feito eu parecer um herói, não teria? Bater num homem que só cantava seu amor por você.
Anahi andava de um lado para outro, à beira da histeria, o pânico inchando seu peito como um balão.
— Você poderia ter dito alguma coisa! — ela esbravejou. — Não deveria ter ficado lá, sentado, como se a coisa não fosse com você.
— O que eu poderia dizer? Mais precisamente, quando eu poderia ter dito? Você saiu correndo no minuto em que ele terminou.
— Eu não sei! — ela berrou, jogando os braços para o alto. — Tudo o que eu sei é que tenho suportado essa competição ridícula faz dias, e você não fez nada de coisa nenhuma, droga!
Carlos encarou-a com um olhar muito sério, aquele normalmente reservado para levar más notícias aos doentes terminais.
— Eu não deveria ter de competir com ele, Anahi — disse, suavemente. — Ou você me ama ou não. Talvez devesse pensar nisso.

I`M BACK ♥♥♥

GENTE FALANDO SERIO GOSTEI DA FRASE DO MOLENGA NÉ, VC ME AMA OU Ñ