Fanfic: O Último Romântico AyA FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e Comédia

— Você se lembrou!
— Claro que me lembrei — ele murmurou. — Lembro-me da ocasião em que lhe passei um saco furtivamente, em seu quarto, quando você estava de castigo porque tínhamos ficado até muito tarde na quermesse do condado.
— Eu estava tão deprimida por perder os fogos de artifício, e sabia que todas as crianças iriam caçoar de mim depois, porque eu tinha sido a única pessoa na face da Terra que tivera de ficar em casa. — Anahi olhou para o saco em suas mãos como se fosse um fragmento mágico do passado. — E você não foi ao show e me trouxe M&M para me alegrar
— A culpa foi minha. — Ele afastou-se da parede.
— Assim como hoje, também. Eu nunca quis lhe causar problemas, Anahi. — A voz enfumaçada de Alfonso engrossou ainda mais, e ele desviou os olhos de Anahi, pestanejando.
— Eu continuo querendo apenas mostrar a você o quanto eu me importo, e continuo metendo os pés pelas mãos.
Não sei mais o que fazer.
As mãos de Anahi se apertaram no saco de balas.
— Eu sei que você se importa Alfonso.
— Eu te amo.
— Eu sei.
Anahi afastou-se dele e foi até a janela. A Sra. Perkins apagara a luz da varanda. Bingo esperava pelo dono. Ela olhou para as estrelas. Quando tinha dezesseis anos, olhara para aquelas mesmas estrelas e pedira a mais brilhante delas que Alfonso Herrera a amasse.
Ele passou os braços em torno de Anahi por trás e apertou-a, esfregando o rosto em seus cabelos.
— Não quero brigar com você esta noite, baby. Estou cansado de brigar. Cresci brigando com meu velho. Passei um longo tempo brigando comigo mesmo. Passei os últimos dois anos lutando para me agarrar à minha carreira. Lutarei por você até o último dia da minha vida, mas hoje, tudo o que eu quero é abraçar você.
Anahi podia sentir a solidão, o sofrimento de Alfonso alcançando-a, ecoando seus próprios sentimentos. Ele era sua alma gêmea, a outra metade do seu coração. Se o afastasse, ficaria sozinha, e sozinha era a última coisa que queria ficar naquela noite. Havia muitas perguntas difíceis esperando por ela, um imenso vazio estendendo-se à sua frente.
Alfonso soube a resposta intuitivamente no minuto em que ela virou-se em seus braços e o encarou. Não questionaria as razões dela, não se arriscaria a vê-la afastar-se. Fazia muito tempo que estava sem ela, e o futuro era muito incerto.
Sua boca desceu para se apossar da dela com uma avidez e uma urgência que Anahi acompanhou no mesmo instante. Alfonso ergueu as mãos trêmulas para lhe empalmar a face, tocando-a com infinito cuidado, as pontas dos dedos roçando os cachos macios das têmporas. Segurou-lhe o rosto como um cálice e bebeu profundamente dela, saboreando o gosto de Anahi, deixando o sabor nublar tudo mais em sua mente.
Anahi fez o mesmo, deixando todos os pensamentos fugirem, exceto um: Alfonso era o único homem do mundo que ela realmente amava. Precisava de seu contato. Precisava dele com uma intensidade que a deixava em chamas. Aceitaria o que pudesse naquela noite e não se preocuparia com o amanhã. Acolheu com prazer a estocada da língua de Alfonso contra a sua, a sensação do corpo esbelto e rijo, a força esmagadora dos braços que a enlaçavam. Abraçou-o pelo pescoço e deixou cair o saco de M&M quando os mamilos endurecidos se apertaram ao peito largo e sólido do homem amado.
Cada terminação nervosa de Anahi parecia arder hiper-sensível ao toque de Alfonso. Seu corpo estava em tal sintonia com o dele que reagia por conta própria, sem nenhum pensamento consciente de sua parte. Anahi comprimiu-se a Alfonso quando ele a inclinou para trás, seus quadris se arqueando a buscá-lo enquanto ele distribuía beijos pela linha de seu pescoço.
Com dedos trêmulos, Alfonso afastou a pala da camisola, e a seda escorregou como prata líquida pela pele de Anahi, abrindo-se para revelar os seios altos e firmes com os mamilos cor de areia projetando-se duros. Anahi arquejou quando ele roçou o nó dos dedos suavemente pelo bico duro, provocando uma tempestade de desejo que a trespassou, um fogo que queimou mais forte ainda quando ele inclinou a cabeça e tomou o mamilo na boca. A sensação rodopiou dentro dela, deixando-a tonta, mole e faminta.
Quase em desespero, querendo sentir a pele de Alfonso contra a sua, Anahi o empurrou para trás e puxou-lhe a camiseta de dentro da calça, erguendo-a para revelar um abdômen duro e ondulado de músculos, e um peito perfeitamente talhado. Quando ele tirou a camiseta pela cabeça e jogou-a de lado, ela inclinou a cabeça e beijou a cicatriz em arco acima do mamilo direito. Depois seus lábios apertaram o botão duro de carne, ganhando um gemido de Alfonso quando o circundou com a língua e o sugou.
Alfonso segurou-a pelos ombros e baixou as mãos, tirando-lhe a camisola. O tecido amontoou-se a seus pés como neve derretida e ficou esquecido quando ele a ergueu do chão e tomou-lhe a boca outra vez. Ambos arquejaram ao se tocarem, pele contra pele, peito contra peito, ventre contra ventre.
O peito de Alfonso era quente e rijo, os músculos dos ombros duros como pedra sob suas mãos. A ereção a cutucava, forçando a frente da calça, e Anahi comprimiu-se contra o volume, seu próprio corpo tão faminto e ansioso quanto o dele.
— Ah, baby, como eu preciso de você — ele murmurou de encontro aos lábios dela. — Senti tanto a sua falta...
Empurrou-lhe a mão esquerda para baixo e fechou os dedos de Anahi em torno do sexo pulsante através do tecido. Anahi o acariciou, a adrenalina e o desejo correndo desenfreados pelas veias conforme sentia a extensão e a dureza dele na ponta dos dedos. Sua mente adiantou-se, recordando-a de como sempre fora entre os dois, uma relação ardente, irrestrita, inconsciente. As lembranças aumentaram a expectativa, até que ela começou a tremer.
Alfonso beijou-a de novo ao empurrá-la para a cama. Sua língua afundou-se na boca de Anahi até ambos arquejarem por ar. A parte de trás dos joelhos de Anahi bateu na beira da cama, e ela caiu de costas sobre o colchão, puxando Alfonso consigo. Ele esparramou-se sobre ela, a cabeça em seu peito, a boca procurando e encontrando os seios enquanto as mãos deslizavam dos lados até os quadris, os dedos se enganchando no cós da calcinha, puxando-a para baixo. Deixou uma trilha de beijos pelo caminho até o ventre, pelo quadril, pela extensão de uma das pernas, conforme tirava a última peça de roupa. Então, sentou-se para tirar as botas.
Em seguida levantou-se e levou a mão à fivela do cinto, com Anahi a observá-lo com ansiedade. Olhos nos olhos, Alfonso virou-se lentamente para ela. Nenhum dos dois falou, mas a comunicação entre eles era intensa, o ar denso de eletricidade. Anahi desviou os olhos da face de Alfonso, descendo pelo peito e pelo abdômen até onde as mãos descansavam no cós dos jeans. Ele soltou os botões das casas, e Anahi deixou escapar um arquejo rouco da garganta. Então, Alfonso correu o zíper, abaixou as calças e saiu de dentro delas, chutando-as de lado. Quando levou a mão para o cós da cueca, Anahi o deteve.

ATÉÉ AMANHÃ QUERIDAS KKKKKK