Fanfic: O Último Romântico AyA FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e Comédia

Gente quero agradecer a vcs por comentarem a minha fic, ja estamos com 62 comentarios ,eu nunca imaginei q essa fic passaria dos comentarios de Bem Profundo, então agradeço a vcs por isso, Adoro vcs ♥♥♥♥

Tempo. Anahi não queria pensar em tempo. Não queria pensar em nada. Ergueu-se e se apoderou da boca de Alfonso com um beijo trêmulo e urgente. Ele correspondeu prontamente, deixando que a língua de Anahi procurasse a sua, aprofundando o beijo quando os dedos dela se enroscaram em sua nuca. Suas mãos calosas escorregaram lentamente das costas até os quadris, puxando-a com firmeza contra a evidência crescente de sua excitação.
Anahi o fitou, as pálpebras pesadas sob o influxo do desejo. Os lábios, ligeiramente avermelhados do beijo, tremiam. Os cabelos caíam pelas costas como uma cascata avermelhada. Ela não disse nada. Não havia necessidade de palavras. Os sentimentos vibravam no ar ao redor.
Alfonso enfiou a mão no bolso e tirou um molho de chaves. Sem uma palavra, pegou a mão de Anahi e levou-a para a porta lateral de um enorme trailer. Bingo ergueu a cabeça e uivou baixinho de seu posto debaixo do veículo e depois voltou a cochilar
— Tomei emprestado de um amigo — explicou Alfonso ao abrir a porta. Entrou e puxou Anahi atrás de si. — Pensei que seria um bom lugar para trocar de roupa e ter um pouco de privacidade... — disse, jogando as chaves na bancada e virando-se para fitá-la —, entre outras coisas.
Sua expressão era sensual, ávida, o fogo em seus olhos calcinando Anahi até o âmago. Másculo e predador, ele se aproximou, o olhar cravado no rosto dela, a intenção clara. A paixão pesava densa no ar. Os dois se juntaram como raio e trovão, tórridos, apressados. Beijaram-se com avidez como se tentassem consumir um ao outro. Anahi sentiu Alfonso puxar sua camiseta para cima com mãos desajeitadas e abrir seu sutiã, enquanto ela lutava com a camisa dele, mal interrompendo o beijo para tirá-la pela cabeça. Seu short deslizou para o chão. A fivela do cinto de Alfonso retiniu, e o zíper da calça sibilou.
Quando tomou a boca de Anahi outra vez, Alfonso deslizou as mãos em volta dos quadris roliços, os dedos alternadamente acariciando e beliscando a carne macia das nádegas.
Ela levou a mão entre os corpos e tentou guiá-lo, os dedos se fechando em torno do calor do membro rijo. Sentia-se vazia, e ansiava por ele; a necessidade era como um calor insuportável em seu âmago. Precisava de Alfonso dentro dela, em volta dela, tocando-a, beijando-a, dando-lhe algo tangível para manter o medo ao largo por algum tempo.
Enrodilhou as longas pernas ao redor dos quadris de Alfonso quando ele a ergueu e acolheu a estocada com um grito sufocado que fez eco à voz rouca e máscula. Moveram-se juntos, atracaram-se juntos, cada um procurando e encontrando um êxtase que expulsava toda a escuridão com seu brilho. Anahi passou os braços em volta dos ombros de Alfonso e apertou-o, saboreando a sensação daquela força masculina pulsando profundamente dentro dela. Alfonso comprimiu-a contra o corpo, gemendo baixinho com a sensação deliciosa daquele corpo de mulher ondulando em torno dele nos últimos tremores do clímax. Estavam ambos febris, suados, arquejantes, sem fôlego, quando a realidade retornou com os ruídos distantes da quermesse a penetrar pelas janelas abertas.
Alfonso riu ao afastar os cabelos molhados de suor do rosto de Anahi.
— Isso traz de volta as lembranças, não é?
— É — Anahi murmurou, recordando-se vividamente do ato de amor da juventude sobre a palha fresca de uma baia vazia na quermesse do condado de Lawson.
Ele ficou sério ao fitá-la nos olhos.
— Posso interpretar isso como um sinal de que você vai me dar uma chance?
O coração de Anahi batia descompassado quando ela o encarou. Ela o amava desde sempre. Alfonso era a única pessoa do mundo que tinha o poder de fazer de sua vida o céu ou o inferno. Estaria mais segura se o afastasse, mas seu coração já decidira dar o primeiro passo naquele arame lá no alto.
— Você vai ter sua chance, Alfonso — ela murmurou. — Por favor, não estrague tudo desta vez.
— Não estragarei baby — ele prometeu baixinho, sem tirar os olhos dela. Ergueu a mão e traçou o dedo sobre o peito. — Juro em cruz sobre o meu coração.

Eeehhh a Anny deu chance pra ele