Fanfics Brasil - 54 CAPITULO BONUS O Último Romântico AyA FINALIZADA

Fanfic: O Último Romântico AyA FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e Comédia


Capítulo: 54 CAPITULO BONUS

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OLHA O BONUS PRA VCS


Anahi visualizou a cena estampada na página frontal do Star Tribune, e sentiu-se atordoar. Endereçou a Alfonso um olhar injuriado, cruzou os braços e apertou a boca numa linha fina.
Alfonso passou o dedo na ponta do nariz de Anahi, o olhar cravado no decote, e sua voz assumiu o tom rouco.
— Lembre-se dessa pose mais tarde. Mal posso esperar para vê-la sem o vestido.
Anahi arquejou ao baixar os olhos e ver os seios que ameaçavam saltar para fora da faixa de cetim do decote. Abaixou os braços e levou um punho para trás com a intenção de socar Alfonso. Com uma risada, ele embrenhou-se entre a multidão, rumando ao bar para pegar refrigerantes.
— Oooh, esse homem! — Anahi desabafou. Um grampo escapou de seus cabelos e mechas ruivas despencaram de um lado de seu pescoço.
— Homens! — exclamou Liz, irritada, ao parar ao lado de Anahi, os olhos falseando, o sapato batendo num ritmo sincopado no assoalho da pista. — São impossíveis! — bufou o sotaque pronunciado por causa da raiva.
Anahi seguiu-lhe o olhar pelo salão até onde Carlos se encontrava, concentrado numa conversa com seu corretor de ações.
— Está falando de Carlos? — perguntou incrédula. — Há alguma coisa entre vocês dois?
Liz soltou uma risada meio histérica.
— Claro que não! Como seria possível que ele fosse o homem do meu destino? É mais empolgante assistir a uma partida de golfe na tevê do que passar o tempo com ele. Definitivamente, ele dá um novo significado à palavra "e-h-a-t-o"!
Carlos virou-se, olhou para as duas e afastou-se do corretor com um olhar determinado. Cumprimentou Anahi com a cabeça, mas sem tirar os olhos de Liz, que exibia seu ar de grande tédio.
— Creio que você ainda me deve uma dança — ele disse. A voz era calma, mas a tensão borbulhava subliminarmente.
— E mesmo? Perdi a noção. Talvez você devesse dançar com seu corretor em vez de mim.
— Meu corretor é homem.
Liz ergueu um ombro num gesto de suprema indiferença. Nesse instante, a orquestra começou a tocar uma música latina, e ela ia se afastar quando Carlos estendeu a mão, agarrou-a pelo pulso e puxou-a de volta. Liz soltou um gritinho e caiu sobre seu peito. Seus olhares se cravaram um no outro, e a temperatura subiu sensivelmente.
— Alguma vez já dançou lambada? — ela perguntou ofegante.
Anahi olhou-os, estupefata, quando foram para a pista de dança juntos. Liz e Carlos? Dançando lambada?!
O flash de uma câmera ali perto quebrou seu transe, e Anahi relanceou os olhos para o relógio. Seus cinco minutos tinham se esgotado. Seguiu em ziguezague pela multidão e, quando chegou à saída, tinha cãibra no pescoço e ainda perdera mais dois grampos.
Empurrou a porta e ia para uma escada de serviço, mas soltou um grito de surpresa quando Alfonso puxou-a para dentro dos braços e encostou-a contra a porta. Beijou-a ávida e ardorosamente, o corpo firme comprimido ao dela. Quando finalmente ergueu a cabeça, tudo o que Anahi pôde fazer foi fitá-lo e pestanejar, atordoada.
Ele passou o dorso da mão pela boca e encarou-a com um sorriso deslumbrante.
— Esperei por isto a noite toda.
— Puxa, não deixe que eu o impeça — Anahi murmurou, debilmente.
Os olhos de Alfonso escureceram para um azul-meia-noite. K sua voz era como o roçar de veludo contra as terminações nervosas de Anahi.
— Vamos — ele disse, tomando-a pela mão e puxando-a para a escada.
— Mas o baile...
— Pernocas — ele murmurou, com um sorriso enviesado que provocou arrepios de antecipação por todo o corpo dela —, vamos fazer nosso próprio baile. Em particular.
Anahi pensou em recusar, mas a verdade era que ela queria ficar sozinha com Alfonso. Quando estavam a sós, ela nunca pensava no desafio, não se preocupava com o amor de Alfonso pelos holofotes.
Minutos depois, após subir vários lances das escadas de serviço e se esgueirar para dentro de um elevador de carga, chegaram à porta de uma suíte no andar de cobertura. Alfonso tirou uma chave do bolso e sacudindo-a diante dos olhos de Anahi com um olhar maroto. Abriu a porta e inclinou-se numa mesura para que ela entrasse.
Bingo os cumprimentou com um ganido suave, mas não se deu ao trabalho de se levantar de um sofá branco na saleta. Anahi ignorou-o ao tirar os sapatos e virar-se num círculo, maravilhada com o quarto. O esquema de cores era uma combinação de verde-escuro e nuances de bege acentuada com toques sutis de malva e vinho. A decoração era uma mescla elegante do tradicional e contemporâneo, a madeira quente e escura da cerejeira e o carpete frio e leve tão fofo como neve recente. O arranjo das flores sobre a mesa do sofá dava a impressão de que um jardim inteire se sacrificara pela honra de enfeitar o quarto.
— Apenas outro lugar para se buscar um pouco de privacidade? — ela indagou.
— Gosto de estar preparado para qualquer coisa — Alfonso murmurou, ao soltar a gravata borboleta e desabotoar o colarinho.
— Gosto do seu estilo, caubói.
Anahi foi até um par de portas francesas que se abrira para uma pequena sacada e saiu para a noite. As luzes da cidade espalhavam-se lá embaixo; o ruído do tráfego subia como música distante.
— Não parecia pensar essas coisas de meu estilo lá embaixo — Alfonso disse apoiado no batente da porta.
— Você sabe que não gosto da atenção da mídia. Todos aqueles olhos observando cada movimento que fazemos...
— E imaginando se estou tentando impressionar você ou a eles?
Anahi não respondeu. Pelo canto do olho, viu Alfonso aproximar-se à esquerda, a expressão tensa, o olhar fixo nela.
— Não há ninguém aqui a impressionar, além de você, baby. — Aproximou-se por trás, seus braços rodeando-lhe a cintura. Descansou o queixo no ombro nu de Anahi. — Passei a maior parte da minha vida tentando conquistar atenção de qualquer um que olhasse, mas isso acabou. Tudo o que quero é você.
— Eu gostaria que isso fosse verdade, Alfonso — Anahi murmurou. Inclinou a cabeça para o lado, oferecendo o pescoço aos lábios de Alfonso. Ele aproveitou e afastou com o nariz as mechas de cabelo que tinham escapado do coque elegante, e acariciou a pele de marfim com beijos suaves.
— É verdade — ele sussurrou cada palavra um roçar dos lábios contra a pele, o hálito quente a descer pela frente do vestido. — Tudo o que quero é você, o rancho, paz e quietude...
— Mas por quanto tempo? — ela indagou, finalmente verbalizando o medo.
— Para sempre.
Virou-a nos braços e fitou-a. Anahi parecia jovem e vulnerável, como uma garotinha que fora surpreendida brincando de se arrumar com as coisas da mãe.
— É de mim que duvida, meu anjo? — ele perguntou baixinho, os olhos estreitados ao tentar ler os medos e sentimentos mais íntimos de Anahi. — Ou de si mesma? Está com medo de não ser suficiente para me manter na fazenda? É disso que se trata, na verdade?
Os olhos de Anahi se arregalaram. Ela ia negar, mas as palavras não vieram. Com a respiração presa na garganta conforme seus outros medos emergiam, ela pôde enxergar a verdade escondida debaixo deles. Tinhas boas razões para duvidar de Alfonso. Porém, duvidava mais de si mesma: que não fosse suficientemente bonita, ou inteligente, ou excitante, que seu amor não significasse o bastante para Alfonso, e que ela fosse acabar sozinha outra vez.
— Não sou o seu pai — Alfonso murmurou. — E não sou mais aquele rapaz com medo de compromissos. Sou um homem, Anahi, e estou cansado de joguinhos. Eu amo você, e desejo. Hoje à noite. Todas as noites. Para todo o sempre, amém.
Alfonso parecia mais velho, mais enrijecido, as linhas da face desenhadas com mais firmeza.
— Mostre-me — ela pediu. Seu coração palpitava quando se aconchegou a ele. — Mostre-me, Alfonso.
— Com todo o prazer, senhorita — respondeu ele, com um sorriso terno e um lampejo no olhar
Anahi esperava que ele a beijasse, que a erguesse do chão e a carregasse para o quarto. Em vez disso, ele, tomou-a pela mão e levou-a para dentro. Bingo seguiu-os até a porta do quarto com um olhar esperançoso, mas foi mandado de volta para a saleta. Anahi observou-o afastar-se com a cabeça baixa.
— Pobre Bingo, ele só quer ficar conosco.
— Acho que o que ele quer tem menos a ver conosco e mais com comida — observou Alfonso, fechando a porta.
— Comida?
Ele virou-a pelos ombros, e Anahi deixou escapar uma exclamação de surpresa. Havia uma cama king-size com uma colcha verde-escura, a cabeceira cheia de travesseiros com estampa floral. Arandelas de cobre nas paredes de cada lado lançavam um brilho quente e íntimo no quarto. Outro conjunto de portas francesas se abria para outra sacada, que oferecia uma vista um pouco diferente da cidade, e onde havia uma pequena mesa redonda com uma toalha branca, talheres e pratos de porcelana. Velas esperavam para ser acesas, e um carrinho ao lado exibia bandejas de sobremesas cobertas por redomas de vidro.
— Aquele cão é louco por cheesecake. — Alfonso exclamou, ao riscar um fósforo e aproximá-lo do pavio das velas brancas.
— Alfonso — Anahi murmurou encantada. — Você fez tudo isso para mim?
Ele tomou-a nos braços, o corpo a gingar no compasso da suave música romântica que saía do toca-fitas na segunda prateleira do carrinho.
— Tudo o que eu faço é por você, baby.
Anahi encostou a cabeça no ombro de Alfonso e dançou com ele em silêncio, enquanto pestanejava para expulsar uma repentina névoa de lágrimas sentimentais. Ele era tão meigo! Era provável que, se ela lhe pedisse a lua, Alfonso saísse e fosse procurar um amigo com uma espaçonave que ele pudesse pedir emprestado.
— Tinha certeza absoluta de que me traria aqui, não é, caubói? — ela perguntou um brilho de provocação dançando em seu olhar ao erguer a cabeça.
— Esse sou eu. — Ele sorriu. — Um macho confiante. Anahi resmungou:
— Eu não poria muita fé nisso.
— Bem, querida, isso só joga água na fervura pelo resto da noite.
Ela escapou de suas mãos e afastou-se, rindo.
— Você é impossível!
— Não, não sou impossível — ele resmungou rodeando-a com um brilho malicioso nos olhos. — Rijo, talvez. Duro, definitivamente. Quer ver?
Anahi fingiu indiferença.
— Não, não quero ver — disse empertigada, passando o dedo pela cobertura do bolo de cenoura. — Quero comer
— Oh, melhor ainda!
— Bolo de cenoura — ela especificou. — Cheesecake. Torta de chocolate. — Arqueou uma sobrancelha. — Só sobremesa?
Alfonso inclinou a cabeça e abriu os braços.
— Você conhece meu ditado: a vida é muito curta.
Coma a sobremesa primeiro. — Sacudiu as sobrancelhas com um ar lascivo. — Venha cá, meu pudinzinho...
Anahi explodiu em risadinhas quando ele a cercou e a envolveu nos braços. Seu esforço em se debater foi mais para se apertar contra ele do que para escapar. Quando a boca de Alfonso encontrou a sua, ele enterrou os dedos em seus cabelos, e os últimos grampos se soltaram. A longa cabeleira de Anahi caiu numa cascata de fios fulvos pelas costas.
Lentamente, Alfonso apoiou um joelho no assento de uma cadeira, deslizando a boca pelo pescoço de Anahi até a curva do ombro e depois para a elevação do seio. Ela ofegou quando ele puxou o corpete para baixo. Com um gemido, ele sussurrou palavras de elogio ao corpo dela e à escolha do lingerie enquanto olhava fascinado, os mamilos saltarem de excitação. Então, inclinou-se e correu a língua pelo bico que distendia o tecido do sutiã.
Anahi gemeu e, enterrando os dedos nos cabelos de Alfonso, apertou-o contra o seio. As sensações rodopiaram dentro dela quando aquela boca ardente fechou-se sobre o mamilo e sugou-o, para depois recuar e soprar de leve o tecido molhado.
Arqueando o corpo, ela levou a mão entre os dois para puxar a taça de renda para baixo. Alfonso empalmou o seio gentilmente numa das mãos, esfregando o polegar para trás e para frente no mamilo cor de malva. Olhou para Anahi, para seus lábios entreabertos, para as pálpebras pesadas de desejo. Ela o queria. Em todos aqueles anos, isso jamais mudara. Ela o queria, precisava dele em seu corpo. Mas ele queria que Anahi visse que precisava dele com o coração e a alma também, porque, senão, a vida não valeria à pena. O amor que sentia por ela beirava o desespero. Anahi era parte dele, a melhor parte dele, e ele faria qualquer coisa para provar, mas, ironicamente, tudo o que fizera até então funcionara ao contrário. A única hora em que sentia que tinha tudo de Anahi era quando faziam amor.
— Venha, baby — ele murmurou. — Vamos entrar Precisamos de uma cama para aquilo que tenho em mente.



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Autor(a): Mika

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • queren_fortunato Postado em 14/07/2016 - 22:02:15

    Que lindooooos

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 16:49:00

    foi linda essa história simplesmente maravilhosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 15:08:53

    o/

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 14:27:18

    *.*

  • sra.herrera Postado em 29/07/2015 - 01:42:18

    Oi vc excluiu sua nova fic estupido desejo aya poxa tava tão legal

  • Ponny_Só_Ponny Postado em 28/07/2015 - 14:01:45

    Muito linda sua fic! Emoção do inicio ao fimmm! Parabéns!!!!

  • Cristieli Postado em 28/07/2015 - 02:30:09

    Amei o final Los A São tão fofos...hora eu já sabia que Liz e Carlos iriam ficar juntos desde a dança dos dois*-----* morri eles casaram...rsrsrsrsrs...oque dizer de ponny foi perfeito cada momento o que mais me emocionoh foi os dois e Anahí se preocupando com ele no acidente....essa história foi uma das que mais gostei ponny fofos ponny vida ponny Love nessa história...espero ler outras assim como essa Anahi finalmente casol com o caubói e ele teve sua pernocas*--*perfeita...pena que acabou...Fim.

  • Angel_rebelde Postado em 28/07/2015 - 00:38:47

    Muitooooo dahooraaa sua fic =D Tadinhoo do Poncho q se partiu em 2 pra dizer a Anny q a ama mas compensou mto =D **--** Foooi lindoooo ela aceitando o pedido de casamento <3333 Acabou q a Liz quem casou com o Carlos KKKKKKKKKKKKKKKK a vida é mesmo engraçada !! A espevitada casando com o Sr. certinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Poncho ñ pode ficar sozinho com a Anny q já quer fazer coisinhas ;D certo tá ele ! =D Adooooreeeiiiii a fic. parabéééns mesmo !

  • maridamis Postado em 28/07/2015 - 00:26:01

    Primeiramente queria dizer que estou chorando litros pelo final dessa fic, foi uma das primeiras que comecei a ler aqui e com certeza o grande motivador para que eu continuasse. História linda, com um Alfonso apaixonante (me apaixonei por ele várias vezes). Vou reler pra sempre essa história. Parabéns Mika!! Ah e com certeza já estou lendo as novas!!!

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:20:29

    Aaaaaain q pftaaaaaa *-* Amei


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