Fanfics Brasil - 59 CAPITULO O Último Romântico AyA FINALIZADA

Fanfic: O Último Romântico AyA FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e Comédia


Capítulo: 59 CAPITULO

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Anahi estava tão aturdida que não percebeu onde estavam.
— Você queria que eu confiasse em você, portanto mentiu para mim?
— Não menti.
— Omitiu, então! É a mesma coisa. — Ela meneou a cabeça. — Deus do céu, você é incrível! Pensa que pode entrar como um touro de volta à minha vida e conduzir as coisas como julgar adequado, distorcer a verdade a seu bel-prazer, manipular meus amigos, me arrastar para lá e para cá como uma boneca de pano...
Anahi calou-se quando a picape parou. Olhou ao redor pela primeira vez, as sobrancelhas franzidas ao ver uma biruta cor de laranja apontada para o norte, parecendo um preservativo gigante e fluorescente contra o azul do céu. Sentiu o estômago começar a se embolar.
— Onde estamos?
— Num aeroporto.
— Gostei mais do outro. Estavam com minha bagagem. Alfonso encarou-a com um sorriso de lobo.
— Baby, você não vai precisar de bagagem no lugar para onde vai. — Ergueu as sobrancelhas com um olhar de fingida inocência. — Confie em mim.
— Não posso acreditar... — Anahi arquejou de espanto quando Alfonso apertou o cinto em seu colo e puxou-o com força. Encarou-o, os olhos redondos. — Está me seqüestrando. Está me seqüestrando e me levando para Montana...
— É disso que se trata, em poucas palavras, querida — ele admitiu calmamente, sem se abalar.
Abaixou a cabeça, inclinou-se entre os dois assentos do monomotor e olhou para trás para ver Bingo, relegado a um engradado espaçoso de alambrado preso ao chão atrás da segunda fila de assentos. O pastor alemão deu a Alfonso um olhar de soslaio e, em seguida, virou-se e deitou-se de costas para o dono, evidentemente injuriado.
— Bem, ora essa — Alfonso resmungou. — Você vai superar. Só estou fazendo isso para seu próprio bem.
— Está falando comigo ou com Bingo? — Anahi perguntou ríspida.
— Com ambos, acho.
— Não vejo como me arrastar para Montana irá me beneficiar de algum modo.
Alfonso sorriu.
— Claro que irá.
Ele inclinou-se de lado entre os bancos outra vez, proporcionando a Anahi uma visão privilegiada do zíper da calça. Ela mordeu o lábio e tentou não prestar atenção ao jeito com que o jeans desbotado moldava o volume viril, tentou não prestar atenção à onda instantânea de calor que seus hormônios desencadearam em seu interior.
Alfonso deslizou de novo para o assento e olhou-a de soslaio.
— Você não acredita que tudo o que eu quero é você e o rancho. Pois eu vou mostrar que é. — Seus olhos se apertaram nos cantos e falsearam de malícia. — Acho que na hora em que tivermos cinco ou seis bebês, você vai estar pronta para acreditar em mim.
Outra lufada de calor invadiu Anahi quando um bombardeio de imagens mentais a assaltou: Alfonso fazendo amor com ela, sua barriga redonda com o filho de ambos, um bebê de cabelos pretos mamando em seu seio. Eram fantasias que ela se permitira nutrir recentemente. Fantasias que tinham sofrido uma morte rápida e fulminante quando ela vira aquele jornal. Agora acordavam das cinzas, embora sua mente lógica tentasse bloqueá-las.
Alfonso inclinou-se para mais perto, o hálito quente e com cheiro de menta a lhe roçar a face.
— Posso ver também, Anahi — ele murmurou. — Sua mão esquerda empalmou-lhe um seio, o polegar apertando o mamilo em estado de atenção através da camiseta.
Anahi estremeceu, detestando-se por reagir daquele jeito quanto resolvera que não poderia confiar nele.
— Faremos isso acontecer, baby — ele acrescentou, pousando os lábios no canto de sua boca. — Tudo o que você tem de fazer é acreditar
Anahi duvidava disso. Em primeiro lugar, seu coração fora partido, seus sonhos destroçados, e o bastardo que causara tudo isso a estava seqüestrando! Tinha todo o direito de estar zangada. Em segundo lugar, ela não era muito chegada a voar em coisa alguma. E, com Alfonso nos controles, era provável que piorasse.
Então, ela o viu colocar um fone de ouvido e ajustar os interruptores e botões no painel de instrumentos. Sua concentração era absoluta. O caubói despreocupado e amante de uma brincadeira fora deixado de lado, revelando um homem responsável e determinado. Não havia sinal do garoto inseguro que conhecera do rapaz inconseqüente que a abandonara. Seu coração falhou um batimento quando ela estudou a linha forte do queixo azulado da barba, as ruguinhas tênues ao lado da boca e dos olhos, a ruga funda na testa conforme ele verificava os instrumentos e falava em código com a torre de controle.
Em minutos estavam no ar, o chão afastando-se sob eles conforme a aeronave subia ao céu com um ronco. Anahi respirou fundo e tentou controlar as acrobacias de seu estômago procurando distrair-se, avaliando o interior do avião. Aquele não era nenhum voo charter de fim de semana fretado no aeroclube local. Os assentos eram de couro cinza macio. O friso do painel de instrumentos e da porta parecia de teça.
— De quem é este avião? — ela indagou, erguendo a voz para ser ouvida acima do ronco do motor.
— De um amigo — Alfonso declarou. Enviou-lhe um sorriso felino. — Gentil da parte dele emprestá-lo a mim tão depressa, não?
— Ah, é... — Anahi disse, com rispidez, maldizendo Alfonso e seus muitos amigos. — Um verdadeiro príncipe.
Voaram para noroeste, deixando rapidamente a região metropolitana para trás para cruzar a colcha de retalhos de campos cultivados e as fitas estreitas das estradas. Por fim, Alfonso tirou o fone de ouvido e o enroscou no pescoço como um colar.
— Você está bem, querida? — perguntou, levando a mão direita para afagar o ombro de Anahi.
Os músculos estavam cheios de nós de tensão. Ele sabia que Anahi não gostava de voar Sabia que ela não gostava de ser intimidada. Mas, infelizmente, ele não vira outra maneira de passar o recado.
Ela o fitou com um olhar irritado.
— Claro! Estou ótima. Adoro ser seqüestrada e atravessar o país numa carroça com asas.
— Ajudaria se eu dissesse que te amo? — ele indagou, gentilmente.
— Ajudaria se me levasse para casa.
— E o que estou fazendo.
— Você sabe que eu detesto Montana! — ela exclamou nervosa.
— Você detestava morar com seus tios — Alfonso esclareceu. — Detestava ser uma forasteira. Detestava que seu pai estivesse do outro lado do mundo. Você nunca detestou Montana. Lembro do jeito como você olhava para as montanhas, do jeito como se deitava em meus braços e ouvia o vento, do jeito como seus olhos se iluminavam quando víamos o alce descer para a água. Isso é Montana... O céu, as montanhas, a vida silvestre. Você nunca detestou isso.
— Detestei quando você foi embora — Anahi admitiu, com voz sumida.
— Não vou deixá-la desta vez, querida — ele prometeu.
— Eu estava disposta a acreditar nisso, ontem. Agora...
— Agora está disposta a acreditar em algo que o jornal não pôde nem mesmo confirmar — disse ele, as sobrancelhas se unindo numa expressão feroz de falcão. — Por que isso, Anahi? Por que deseja pensar o pior de mim? E não me venha com essa bobagem de meus antecedentes. Você sabe muito bem que não sou o mesmo homem que fugiu de você antes.
Ela o fitou incapaz de ver os olhos de Alfonso por trás das lentes espelhadas dos óculos, mas sentindo do mesmo jeito a intensidade de seu olhar Seu rosto parecia talhado em granito. E a expressão era quase assustadora.
— Você me ama! — ele exclamou com voz ríspida e inclinou-se sobre o espaço estreito entre os bancos. — Diga. — Enterrou os dedos nos cabelos de Anahi e segurou-lhe a cabeça. — Diga Anahi!
— Eu... Te... Amo — ela gaguejou, recriminando-se quando as lágrimas de frustração, medo e cansaço encheram seus olhos.
A máscara pétrea de Alfonso se desfez, e ele acariciou-a com a mão não de todo firme.
— Desculpe-me, baby — murmurou rouco. Pousou-lhe um beijo na face e estremeceu ao se dar conta de onde seu desespero o levara. — Sinto muito se a assustei. Eu só quero muito que tenhamos um futuro juntos. Quero muito que você acredite em mim... Em nós.



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Autor(a): Mika

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Anahi observou-o quando ele se recostou no banco, empurrou os óculos para o alto da cabeça e apertou a ponta do nariz com o polegar e o indicador. Alfonso parecia cansado, estressado. Era óbvio que não tivera tempo de barbear-se antes de ir atrás dela. Tinha um ar vulnerável, e Anahi não pôde impedir seu coraç&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • queren_fortunato Postado em 14/07/2016 - 22:02:15

    Que lindooooos

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 16:49:00

    foi linda essa história simplesmente maravilhosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 15:08:53

    o/

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 14:27:18

    *.*

  • sra.herrera Postado em 29/07/2015 - 01:42:18

    Oi vc excluiu sua nova fic estupido desejo aya poxa tava tão legal

  • Ponny_Só_Ponny Postado em 28/07/2015 - 14:01:45

    Muito linda sua fic! Emoção do inicio ao fimmm! Parabéns!!!!

  • Cristieli Postado em 28/07/2015 - 02:30:09

    Amei o final Los A São tão fofos...hora eu já sabia que Liz e Carlos iriam ficar juntos desde a dança dos dois*-----* morri eles casaram...rsrsrsrsrs...oque dizer de ponny foi perfeito cada momento o que mais me emocionoh foi os dois e Anahí se preocupando com ele no acidente....essa história foi uma das que mais gostei ponny fofos ponny vida ponny Love nessa história...espero ler outras assim como essa Anahi finalmente casol com o caubói e ele teve sua pernocas*--*perfeita...pena que acabou...Fim.

  • Angel_rebelde Postado em 28/07/2015 - 00:38:47

    Muitooooo dahooraaa sua fic =D Tadinhoo do Poncho q se partiu em 2 pra dizer a Anny q a ama mas compensou mto =D **--** Foooi lindoooo ela aceitando o pedido de casamento <3333 Acabou q a Liz quem casou com o Carlos KKKKKKKKKKKKKKKK a vida é mesmo engraçada !! A espevitada casando com o Sr. certinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Poncho ñ pode ficar sozinho com a Anny q já quer fazer coisinhas ;D certo tá ele ! =D Adooooreeeiiiii a fic. parabéééns mesmo !

  • maridamis Postado em 28/07/2015 - 00:26:01

    Primeiramente queria dizer que estou chorando litros pelo final dessa fic, foi uma das primeiras que comecei a ler aqui e com certeza o grande motivador para que eu continuasse. História linda, com um Alfonso apaixonante (me apaixonei por ele várias vezes). Vou reler pra sempre essa história. Parabéns Mika!! Ah e com certeza já estou lendo as novas!!!

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:20:29

    Aaaaaain q pftaaaaaa *-* Amei


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