Fanfics Brasil - 63 CAPITULO O Último Romântico AyA FINALIZADA

Fanfic: O Último Romântico AyA FINALIZADA | Tema: AyA, Romance e Comédia


Capítulo: 63 CAPITULO

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— Acho que terei de pegar o que posso obter e trabalhar o resto.
Ele afastou-lhe os cabelos de lado e depositou um beijo demorado na nuca de Anahi. Suas mãos subiram por baixo dos braços para lhe empalmar os seios através do tecido macio da camisa.
Anahi deixou a cabeça pender para trás contra o ombro de Alfonso e saboreou o calor e o formigamento que a invadiu ao contato. Amor e medo entrelaçaram-se como trepadeiras dentro dela, apertando-lhe o coração.
Alfonso aconchegou-se ainda mais, puxando-lhe as nádegas contra o volume rijo de sua virilidade, a polpa da mão comprimindo o ventre, provocando uma sensação de vazio dentro de Anahi que ela de repente ansiou por preencher. Sua respiração tornou-se pesada, o toque da mão tornou-se mais insistente nos seios.
Anahi livrou-se das carícias e se afastou de cabeça baixa, os cabelos caindo como uma cortina dos lados do rosto.
— Esta noite não, Alfonso — murmurou. — Preciso pensar.
Alfonso puxou-a para seus braços.
— Não. Você pensa demais — murmurou a voz rouca e grave. — Hoje, você precisa sentir. Apenas sentir, Anahi. Como é bom entre nós. O quanto eu amo você. — Ergueu-lhe a mão e comprimiu-a contra o peito como fizera no primeiro dia em que voltara para a vida dela. — Sinta meu coração. Bate por você, amor — ele murmurou. — Só por você. Por ninguém mais, por nada mais. Só por você.
Ela o fitou com olhos enormes, e Alfonso baixou a boca sobre a dela antes que pudesse ler a incerteza ali. Aquela noite, ele precisava sentir também. Precisava sentir Anahi sob seu corpo e em torno dele, aquele calor sedoso a acariciá-lo e recebê-lo com ansiedade.
Era como se tivesse se agarrado à última palha e ela escorregasse por entre seus dedos. Seqüestrá-la fora o ato de um homem desesperado, e esse desespero se alojara em seu coração como uma rocha pontiaguda. E se ela não o amasse o suficiente? E se ela preferisse a segurança em vez do risco? Ele poderia voltar com Anahi para Minneapolis, desistir da idéia da fazenda, mas então jamais saberia se conquistara a completa confiança de Anahi. Precisava tê-la por inteiro. Não poderia se contentar com menos, quando poderiam ter tudo.
Afastou a camisa dos ombros de Anahi e deixou-a cair ao chão, e depois permitiu que ela fizesse o mesmo com a dele. Em questão de instantes, estavam deitados nus na cama de ferro, seus corpos movendo-se numa dança tão antiga como o tempo. Alfonso obrigou-se a ir devagar, a acariciar cada parte do corpo de Anahi, a reverenciar cada pedaço com as mãos e a boca. Saboreou o gosto doce daquele corpo de mulher, exultante com os sons roucos e selvagens que ela deixava escapar ao arquear os quadris para se oferecer plenamente. Levou-a até a beira da plenitude e a manteve ali até que ela chamou seu nome num murmúrio ofegante. Então uniu-se a ela, e juntos transpuseram os limites do êxtase e muito mais além.
Quando tudo acabou, e ele abraçava a forma adormecida de Anahi nos braços, Alfonso pensou no amanhã e em todos os dias por vir, no futuro que se estendia diante dele como uma longa estrada empoeirada. Anahi tinha de ficar com ele. Ela era o amor de sua vida. Pertenciam um ao outro desde aquele dia no lago em que ele saltara do cavalo e a surpreendera chorando.
Olhou para fora da janela para a imensa lua que parecia perto o bastante para se tocar. Eu a daria a você numa salva de prata se achasse que isso a faria acreditar em mim... Mas não poderia devolver a confiança de Anahi nele. Só poderia tentar conquistá-la de volta.
Conquistar Devotara a maior parte de sua vida a isso. Por um tempo, a vitória viera facilmente, mas ele aprendera a lutar para conquistá-la também. Venceria dessa vez porque tinha de vencer Seu coração dependia disso... Ele venceria aquela batalha por amor, proclamou silenciosamente ao pousar um beijo nos cabelos de Anahi. Venceria ou morreria tentando.
Anahi acordou sozinha. Olhou para os lençóis amassados e deslizou a mão pela coberta. Estava fria. A cor suave e aveludada do céu lá fora indicava que amanhecia. Ela sentou-se devagar, empilhando os travesseiros às costas e puxando o lençol em torno dos ombros.
Sentia falta de Alfonso. Sentia falta de ter aquele corpo forte e rijo perto do seu, monopolizando a cama. Sentia falta de ter as pernas cabeludas entrelaçadas às suas, sentia falta do rosto dele ao lado do seu no travesseiro. Queria acordar aconchegada e quente nos braços de Alfonso e fazer amor, vagaroso e terno com ele. Era quando tudo ficava certo. Era quando se sentia mais segura. Quando estava nos braços de Alfonso, Anahi tinha certeza de que nada poderia separá-los. Sentada ali, na cama, sozinha, ela descobriu que era muito fácil deixar os velhos medos crepitarem. Olhou para fora da janela e não viu nada além do céu de Montana e os campos de trigo e sentiu-se como se fosse à única pessoa que restava na Terra.
O que iria fazer? Seguir o coração e arriscar tudo, ou seguir a razão e voltar para Minneapolis? Num mundo perfeito, ela não teria de fazer essa escolha. Porém, não havia coisas como um mundo perfeito ou gente perfeita, somente sonhos perfeitos. Será que ousaria arriscar-se a concretizar seu sonho, quando seu maior medo era de que esse sonho morresse outra vez?
O ronco de um motor de avião interrompeu seu devaneio. Distante a princípio, tornou-se mais alto e insistente, para finalmente dar um rasante sobre a casa. Anahi enfiou-se na camisa emprestada e correu para a janela. O avião vermelho de Scottie fazia a volta para outro sobrevôo sobre a casa.
— Vou matar os dois com minhas próprias mãos — disse Marni, da soleira da porta.
Anahi virou-se e se deparou com Marni, a mão na cabeça, a outra pousada sobre o ventre, os lábios comprimidos, o rosto sem cor
— Está com enjôo? — Anahi perguntou.
— É horrível, eu lhe digo. Tudo faz piorar Movimento faz piorar, barulho faz piorar, aviões sobre minha cabeça às seis da manhã fazem piorar O que estão fazendo aqueles dois, afinal?
— Não tenho certeza — respondeu Anahi. O avião desaparecera da linha de visão, mas era possível ouvir o ronco do motor ao longe. — Vou lá fora ver. Quer ir?
Marni fez uma careta.
— Irei já, já, depois que fizer minha visita matinal à bacia de porcelana.
Anahi observou-a afastar-se, sentindo uma mescla ridícula de simpatia e inveja.
Que desvario! Vestiu-se depressa, enquanto o avião roncava no alto. Passou novamente em cima da casa, e já se afastava quando Anahi correu para o gramado em frente.
Scottie estava no meio do pátio com as mãos nos quadris e um sorriso enorme no rosto.
— Então, o que acha?
— Acho que você e Herrera são os alvos principais de um duplo homicídio prestes a acontecer agora — respondeu Anahi, com frieza. — Marni não está muito satisfeita com o despertador
A expressão de Scottie foi quase cômica ao olhar para a casa.
— Droga! Ela acordou? Não foi minha intenção... Anahi revirou os olhos conforme se abraçava para se proteger do ar frio da manhã.
— O barulho é tão alto como um zumbido de uma serra amplificado novecentas vezes. O que ele está fazendo lá em cima, afinal?
Outro sorriso enorme espalhou-se pela face de Scottie, e ele apontou para o céu.
— Pedindo você em casamento!
Anahi olhou para cima, boquiaberta. Atrás do aviãozinho vermelho havia um pedaço de rede onde enormes letras vermelhas tinham sido pregadas, formando a frase "ANAHI SEJA MINHA".
— Nossa, que romântico! Que gracinha... — Marni encantou-se, puxando um suéter sobre a roupa ao juntar-se a eles no gramado.
Anahi relanceou os olhos para o céu, sentindo que algo se desatava dentro dela.
Aquilo era romântico, uma gracinha e ligeiramente amalucado. Mais um gesto grandioso para tentar conquistá-la. Como ela poderia resistir a um homem que declarava seu amor por ela num céu onde quase ninguém veria? Alfonso não fazia aquilo para impressionar um bando de repórteres, nem para impressionar Scottie ou Marni. Estava fazendo aquilo por ela.
Tudo o que eu faço, faço por você, baby.
E Anahi tinha apenas que arriscar o coração. Poderia conseguir outro emprego, fazer novos amigos, viver em qualquer parte. Mas jamais encontraria outro homem que tocasse sua alma do jeito que Alfonso fazia. Pertenciam um ao outro. Tudo o que ela precisava era estar disposta a alcançar o ouro sobre o azul com ele mais uma vez.
Ele trazia o avião de volta, voando a não mais que quinze metros do chão sobre o hangar. Com um rápido movimento, o avião virou de barriga para cima e passou sobre à casa de cabeça para baixo. O coração de Anahi saltou para a garganta, de pavor
— Então, o que vai dizer? — Scottie perguntou meio envergonhado, ao parar ao lado dela.
— Antes ou depois de torcer o pescoço de Alfonso por quase me matar de susto? — ela perguntou, tentando disfarçar o tremor da voz.
— Ele é um piloto de primeira. Foi ele que me ensinou esse truque.
Anahi não lhe deu atenção. Por que Alfonso não poderia fazer o pedido como qualquer homem normal, durante um jantar tranqüilo num bom restaurante?
Porque, então, ele não seria Alfonso. Porque ele seria assim até os dois ficarem velhinhos e sem dentes, elevando a pressão arterial de Anahi a níveis perigosos.
— Vou dizer "sim"! — ela gritou, abandonando o medo e se comprometendo a juntar-se a Alfonso no fio de arame.
E então o motor espocou e silenciou. Demorou um segundo para Anahi se dar conta de que algo estava errado. O motor soltou o último suspiro, e uma espiral de fumaça preta brotou do nariz do avião.
— Não! — ela gritou, cambaleando. — Não! Não! Nãããoü!


 


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Autor(a): Mika

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Anahi lançou-se para frente, a mente se descolando do corpo como se fossem duas entidades independentes. Seu olhar cravou-se no avião que caía pelo céu numa lenta trajetória. Por um momento insano, ela julgou que poderia chegar ao local antes que a aeronave atingisse o chão, como se, com isso, conseguisse evitar a queda. Mas nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 90



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  • queren_fortunato Postado em 14/07/2016 - 22:02:15

    Que lindooooos

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 16:49:00

    foi linda essa história simplesmente maravilhosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 15:08:53

    o/

  • franmarmentini♥ Postado em 31/07/2015 - 14:27:18

    *.*

  • sra.herrera Postado em 29/07/2015 - 01:42:18

    Oi vc excluiu sua nova fic estupido desejo aya poxa tava tão legal

  • Ponny_Só_Ponny Postado em 28/07/2015 - 14:01:45

    Muito linda sua fic! Emoção do inicio ao fimmm! Parabéns!!!!

  • Cristieli Postado em 28/07/2015 - 02:30:09

    Amei o final Los A São tão fofos...hora eu já sabia que Liz e Carlos iriam ficar juntos desde a dança dos dois*-----* morri eles casaram...rsrsrsrsrs...oque dizer de ponny foi perfeito cada momento o que mais me emocionoh foi os dois e Anahí se preocupando com ele no acidente....essa história foi uma das que mais gostei ponny fofos ponny vida ponny Love nessa história...espero ler outras assim como essa Anahi finalmente casol com o caubói e ele teve sua pernocas*--*perfeita...pena que acabou...Fim.

  • Angel_rebelde Postado em 28/07/2015 - 00:38:47

    Muitooooo dahooraaa sua fic =D Tadinhoo do Poncho q se partiu em 2 pra dizer a Anny q a ama mas compensou mto =D **--** Foooi lindoooo ela aceitando o pedido de casamento <3333 Acabou q a Liz quem casou com o Carlos KKKKKKKKKKKKKKKK a vida é mesmo engraçada !! A espevitada casando com o Sr. certinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Poncho ñ pode ficar sozinho com a Anny q já quer fazer coisinhas ;D certo tá ele ! =D Adooooreeeiiiii a fic. parabéééns mesmo !

  • maridamis Postado em 28/07/2015 - 00:26:01

    Primeiramente queria dizer que estou chorando litros pelo final dessa fic, foi uma das primeiras que comecei a ler aqui e com certeza o grande motivador para que eu continuasse. História linda, com um Alfonso apaixonante (me apaixonei por ele várias vezes). Vou reler pra sempre essa história. Parabéns Mika!! Ah e com certeza já estou lendo as novas!!!

  • Mila Puente Herrera Postado em 28/07/2015 - 00:20:29

    Aaaaaain q pftaaaaaa *-* Amei


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