Fanfic: PŘØM€ŦÎĐΔ Δ ỮM √ΔMPÎŘØ
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Capítulo 12
"Bem vinda", Christopher disse, abrindo a porta do
seu apartamento. Ele saiu da frente
para me deixar entrar. "Você é minha primeira
convidada."
"Mas que merda."
Christopher fechou a porta atrás de nós. "Bem, essa é
uma reação agradável. Muito
feminina."
Eu resfoleguei. "O que você fez aqui?"
Enquanto meus olhos se ajustavam à luz
fraca, eu percebi mais e mais detalhes no quarto.
"Wow." O apartamento, que era
decorado com móveis comprados no mercado de pulgas e eram
vagamente
"country", haviam se transformado no estilo que eu
achava pertencer a um
castelo Romeno. Uma coberta de veludo vermelho cobria a
cama, um tapete
persa usado e de bom gosto estava no topo do carpete bege, e
as paredes foram
pintadas com um azul-acinzentado escuro. Cor de pedra
antiga. Minha
observação parou repentinamente no display que foi montado
na parede, que
parecia ser um mostruário de armas antigas. Coisas pontudas.
Coisas que
espetavam. "Urn... o que aconteceu com a coleção de
bonecas indígenas
folclóricas do mundo inteiro da minha mãe?"
"Ganharam uma pátria nova."
Pelo olhar convencido e agradado no rosto de Christopher, eu
tive a sensação de que o
exílio das bonecas era permanente.
"Mamãe e papai vão te matar quando virem isso."
"Impossível." Ele riu. "Além do mais, é tudo
superficial. Facilmente reversível.
No entanto, por que alguém preferiria algodão a
isso..." Ele gesticulou para o
quarto. "E você, Roberta? Você gosta do que eu
fiz?"
"É... interessante", eu desviei. "Mas quando
você teve tempo para fazer isso?
Sem que ninguém visse?"
"Pode-se dizer que eu sou uma pessoa noturna."
Enquanto minha surpresa desaparecia, minha raiva com Christopher
ressurgia.
"Falando de atividades tarde da noite, eu não gostei do
livro", eu avisei ele. "Ou
do jeito que você o entregou."
Christopher ergueu os ombros. "Talvez com o tempo você
ache útil."
"Claro. Eu vou deixar na minha prateleira, bem ao lado
do Guia dos Idiotas Para
Se Tornar Uma Criatura Mítica."
Christopher riu mesmo. "Muito engraçado. Eu não sabia
que você fazia piadas."
"Eu sou uma pessoa engraçada", eu me defendi.
"E aliás - eu não ronco."
"Você ronca sim. E murmura também."
Meu sangue congelou. O
sonho... "O quê? O que você ouviu?"
"Nada muito compreensível. Mas deve ter sido um
sonho bastante agradável.
Você parecia extasiada."
"Não fique rondando meu quarto", eu ordenei.
"Eu estou falando sério."
"Como você quiser, é claro." Christopher baixou o
volume de um som velho, que
girava um disco de vinil e tocava uma música desconhecida,
aguda e chorosa,
como gatos brigando. Ou um caixão com dobradiças
enferrujadas, abrindo e
fechando sem parar num mausoléu deserto. "Você gosta de
música Croata?" Ele
perguntou, vendo meu interesse. "Ela me faz lembrar de
casa."
"Eu prefiro música normal."
"Ah, sim, sua MTV, com aqueles pulos e aquela
barulheira. Como uma injeção
de hormônios adolescentes que é ministrada via televisão. Eu
não sou contra."
Ele gesticulou para uma cadeira, que definitivamente não
pertencia aos meus
pais. Eles não compravam couro. "Sente, por favor. Me
diga porque você
programou essa reunião."
Eu afundei na cadeira, e ela quase me engoliu. Ela era macia
como manteiga.
"Christopher, você precisa parar de ficar me seguindo.
E você precisa voltar pra casa."
"Você é direta. "Eu gosto disso em você Anta - Roberta."
"Eu estou decidida." Eu continuei. "O
`casamento` está oficialmente cancelado.
Eu não me importo com o que os pergaminhos digam. Eu não me
importo com o
que a gente velha do Velho País -"
"Os Anciões."
"Os Anciões querem. Isso não vai acontecer. Eu estou te
dizendo agora para não
perder mais tempo. Tenho certeza que você quer voltar para
seu castelo de
verdade..."
Christopher balançou a cabeça. "Não. Nós devemos
aprender a coexistir, Roberta. Eu
não tenho escolha nesse assunto - e você também não. Então
eu sugiro que você
aprenda a `trabalhar` comigo aqui, usando uma expressão
popular."
"Não."
Christopher sorriu um pouco. "Você tem vontade
própria." O sorriso sumiu. "Agora
não é hora de usá-la." Ele começou a andar pra lá e pra
cá, como tinha feito na
sala da Sra. Wilhelm. "Não honrar o pacto... isso não
apenas pode resultar numa
crise política, como também desonraria a memória dos nossos
pais. Eles queriam
isso, com interesse na paz."
Eu olhei para Christopher com surpresa. "O que
aconteceu com seus pais?"
"Eles foram destruídos numa purgação, como os seus. O
que você achava?"
"Desculpa. Eu... Eu não sabia."
Christopher sentou na cama, se inclinando para a frente,
entrelaçando os dedos. "Mas
diferente de você, Roberta, eu fui criado entre nossa
própria raça, com modelos
apropriados."
"Os chamados Anciões?" Eu adivinhei.
"Sim. Eu fui mandado para viver com os meus tios. E se
você os conhecesse -
como deveria - você não teria esse risinho no rosto." Ele
juntou as palmas,
claramente esmagando alguma frustração repentina. "Eles
são espantosos."
Eu fiz uma careta. "E viver com os Anciões espantosos
foi bom?"
"Foi a coisa apropriada", Christopher disse.
"Eu aprendi a ter disciplina. Honra." Ele
esfregou a mandíbula. "À força, quando eles
consideravam que era necessário."
Minha raiva com ele estava esquecida. "Você está
dizendo que seus tios batiam
em você?"
"É claro que eles batiam em mim", Christopher
disse, atestando um fato.
"Repetidamente. Eles estavam fazendo de mim um
guerreiro. Formando um líder.
Reis não se formam com doces e abraços e beijos no joelho da
mamãe. Reis
carregam cicatrizes. Ninguém enxuga suas lágrimas quando
você senta num
trono. É melhor não ser criado esperando por isso."
"Isso... isso é simplesmente errado", eu me opus,
pensando nos meus pais, que
não conseguiam nem matar os cupins que estavam gradualmente
comendo o
celeiro, quanto mais bater numa criança. "Como eles
puderam te machucar?"
Christopher fez um gesto dispensando a simpatia. "Eu
não falei da disciplina estrita
dos Anciões para gerar pena. Eu era uma criança teimosa.
Cheia de vontades.
Difícil de controlar. Meus tios precisavam me formar para a
liderança. E fizeram
isso." Ele olhou diretamente para mim. "Eu aprendi
a aceitar meu destino."
Eu gemi. Estávamos de volta à estaca zero. "Christopher,
não vai rolar. O culto, ou o
que quer que tenha sido, ou seja... não é pra mim. Eu não
vou me juntar."
Christopher ficou de pé e começou a andar novamente,
passando os dedos longos
pelos cabelos pretos brilhosos. "Você não está
ouvindo."
"Você não está ouvindo", eu disparei de volta.
Christopher esfregou os olhos. "Maldição, você é
enlouquecedora. Eu disse aos
Anciões há muito tempo atrás que era uma loucura te criar
fora da nossa cultura.
Que você nunca seria uma noiva à altura. Uma princesa à
altura. Mas todo
mundo, dos dois clãs, insistiram que você era valiosa demais
para que
arriscassem sua vida te mantendo na Romênia - "
"Eu não sou princesa!"
"Sim, você é", Christopher insistiu. "Você é
uma mulher que não tem preço. Realeza.
Se você fosse criada apropriadamente, já estaria
completamente consciente disso.
Pronta para governar." Ele enfiou um dedo no próprio
peito. "Pronta para
governar ao meu lado. Mas acontece que você continua sendo
uma garota mal
educada." Ele quase cuspiu a palavra. "Eu fui
unido pela eternidade a uma
criança!"
Um pequeno calafrio desceu pela minha espinha. "Você
realmente é maluco."
Ele foi até as prateleiras de livros, levantando a mão para
o alto. "Você é
impossível."
Eu saí da minha cadeira. "O que você está fazendo? O
que você está pegando?"
"Um livro. O item que eu queria te mostrar." Christopher
puxou um volume enorme,
brilhante, com capa de couro, na estante mais alta, e o
atirou no colchão, onde ele
se afundou no cobertor fofo. Ele apontou. Sente aqui. Por
favor."
"Vou ficar de pé, obrigada."
Christopher arqueou as sobrancelhas, zombando e sentou,
dando um tapinha no lugar
ao lado dele. "Você está com medo de mim? Com medo de vampiros?"
"Não." Eu me juntei a ele na cama. Ele chegou
ainda mais perto, até que nossas
pernas estavam quase se tocando, e abriu o livro em nossos
colos. Dessa vez, eu
reconheci a escrita Romênia nas páginas, e as linhas de uma
árvore genealógica.
"Sua família?"
"Todas as famílias de vampiros. As nobres, pelo
menos."
As folhas faziam ruído enquanto ele as passava, e ele abriu
duas. "Esses somos
nós. Estamos conectados." Ele bateu com o dedo na
junção das duas linhas.
"Christopher Vladescu e Dulce Maria Dragomir."
De novo não. "Eu
já vi isso antes, lembra? Eu li os pergaminhos velhos e
fedorentos."
Ele se virou um pouquinho para encontrar meus olhos. "E
você vai vê-los de
novo. E de novo. Até que pare de dizer coisas tolas como
`pergaminhos velhos e
fedorentos` e compreenda quem
você é."
Pra variar, eu não atirei uma resposta rápida. Algo na
expressão dele me impediu.
Depois de um longo silêncio, Christopher voltou sua atenção
para o livro. Eu me dei
conta de que precisava respirar, depois de ter parado por
alguns segundos.
Droga. Parecia
que haviam gatinhos se remexendo no meu estômago novamente.
Eu ignorei a genealogia por um instante e observei Christopher
de perfil. Uma mecha
do seu cabelo preto lhe caia no topo da testa, e um músculo
estava contraído em
sua mandíbula. Uma pequena cicatriz corria a linha da
mandíbula no lugar que
ele tinha tocado o rosto.
Honra. Disciplina. Força. O que esses Anciões fizeram
com ele?
Eu estava acostumada a homens como meu pai e os outros pais
que eu conhecia.
Caras legais. Caras que usavam chinelo de dedo e jogavam
futebol com seus
filhos e usavam gravatas engraçadas no Natal. Christopher
era tão diferente desses
homens, quanto sua coleção de armas era diferente da coleção
de bonecas da
mamãe. Ele era inegavelmente charmoso quando queria ser,
suas maneiras eram
sutis, mas havia uma dureza sob a superfície.
"Esses são seus pais", Christopher continuou com a
voz muito baixa. Eu retornei
minha atenção para a genealogia enquanto ele corria o dedos
sobre os nomes
Mihaela e Ladislau, que ficavam em cima do meu.
Minha mãe de nascimento. E meu pai biológico. A data de suas
mortes estava
marcada lá também.
Eu segurei um gemido de frustração e raiva. Por que precisamos ficar voltando
para os meus pais biológicos? Esse devia ser um ano feliz pra mim. Um ano de
liberdade. Mas Christopher chegou, e com ele veio meu
passado. Ele não apenas me
arrastou para uma história sem sentido sobre vampiros e
casamentos, mas ficava
tentando me atirar meu passado real também.
Ele queria passar um laço ao redor
do meu pescoço e me arrastar pra um cemitério. A presença de
Christopher era um
lembrete constante de quem eu devia ser na Romênia. Um
lembrete não apenas
de vampiros, mas de fantasmas. Os fantasmas de Mihaela e
Ladislau Dragomir.
Na verdade, eles eram estranhos... Eu não ficaria de
luto por eles... E mesmo
assim eu me senti triste.
Seu próprio pesar deixou a voz de Christopher mais suave.
Ele traçou as palavras
desconhecidas Valeriu e Reveka. "E esses são meus pais."
Eu queria dizer alguma coisa. Dizer a coisa certa. Mas eu não
sabia o que isso
podia ser, para nenhum de nós. "Christopher..."
"Veja essa data", ele continuou, sem olhar para
mim. "Embaixo dos nossos
nomes? Ela marca a data da nossa cerimônia de noivado.
Nossos pais escreveram
essa data. Pelo menos, um deles escreveu." A sombra de
um sorriso saudoso
brincou nos lábios dele.
"Esse foi um grande dia para os Vladescus e os
Dragomirs. Nossos dois clãs em
guerra, em paz. Preparados para se unir. Tanto poder em um
lugar só. Quantas
vezes eu ouvi essa história?"
"Mas isso é o que ela é... uma história."
"É um édito." Christopher fechou o livro com
força. "Nós dois devemos ficar juntos.
Não importa como nos sentimos um sobre o outro. Não importa
o quanto você
me despreze."
"Eu não te desprezo..."
"Não?" As sobrancelhas dele arquearam, e sua boca
fez um sorriso torto. "Você
podia ter me enganado."
Eu virei a mesa. "Você fala muito em obrigação e dever,
e cavalheirismo, mas eu
também não tenho a sensação de que você gosta muito de mim.
Você não pode
me dizer que você quer casar comigo. Você
acabou de me chamar de criança!"
Christopher levou um tempo escolhendo suas palavras.
"Você é um quebra cabeças
para mim, Roberta", ele disse finalmente. "Um
mistério. Mas eu estou aberto para
a possibilidade de explorar aquilo que não compreendo."
A luz fraca brilhou nos seus olhos pretos, e nós estávamos
tão próximos que eu
consegui ver a sombra fraca dos cílios na bochecha dele. A
maioria dos caras que
eu conhecia ainda parecia mais garotos que homens. Será que
Jake se barbeava?
Mas Christopher... ele havia cruzado essa linha. E eu estava
sentada numa cama com
ele. Sozinha. Num quarto escurecido. Falando em
"explorar" meus chamados
"mistérios." Eu me afastei.
"O que aconteceria, afinal, se nós não
casássemos?" Eu perguntei, tentando
mudar o assunto. Botando uma distância entre nós novamente.
"Quão ruim pode
ser?`
Christopher se afastou também, se reclinando para trás na
cama, inclinado nos
cotovelos. "É possível que aconteça uma guerra de
grandes escalas, sua família
contra a minha, cerca de cinco milhões de vampiros tentando
chegar ao poder,
formando coalizões, líderes chegando ao topo e caindo,
destruição e
derramamento de sangue em grande quantidade. E quando os
vampiros entram
em guerra... bem, como o velho ditado diz, `um exército
reside em seu
estômago`."
Eu não conhecia aquele ditado, então - contra meu próprio
julgamento - eu
perguntei "E isso significa...?"
"Exércitos precisam comer", Christopher
esclareceu. "Então as ruas vão se encher de
sangue humano também. Vai ser um caos. Perdas incontáveis de
vidas." Christopher
pausou, encolhendo os ombros. "Ou talvez não aconteça
nada. Vampiros são
pessoas muito caprichosas. É uma das nossas melhores - e
piores - qualidades.
Mas realmente, provavelmente é melhor não arriscar."
"Por que os Vladescus e os Dragomirs supostamente se
odeiam tanto?"
Christopher ergueu os ombros. "Por que todas as nações
e culturas e religiões
poderosas entram em conflito? Por controle territorial. Pelo
simples desejo de
dominar. Tudo sempre esteve entre os nossos clãs - até que o
pacto foi feito com
uma tentadora promessa de paz através da unificação, como
iguais. Se nós
falharmos completamente nesse trato - você e eu - o sangue
está em nossas
mãos."
Imagens de ruas manchadas de sangue - por minha culpa -
ficaram passando no
meu cérebro como a cena de um filme sendo reprisada sem
parar, então eu fiquei
de pé, balançando a cabeça. "Essa é a história mais
estúpida que eu já ouvi."
"Mesmo?" Agora Christopher estava impossível de
compreender, e isso era mais
temível que a raiva dele. Ele ficou de pé também. "Como
eu posso te fazer
acreditar nessa `história`?"
"Você não pode." Eu me afastei um pouco.
"Porque vampiros não existem."
"Eu existo. Você existe."
"Eu não sou vampira", eu insisti. "Essa
genealogia não diz nada."
Raiva brilhou nos olhos de Christopher. "A genealogia
diz tudo. É a única posse que
eu valorizo."
Eu me afastei mais alguns passos. Ele parecia mais alto que
nunca. "Eu preciso ir
agora", eu disse a ele.
Mas a cada passo, Christopher avançava para mim, lentamente,
e eu me descobri
parando, presa àqueles olhos pretos, hipnotizada. O calafrio
desceu pela minha
espinha com mais força, me prendendo no chão como um choque
elétrico.
"Eu não acredito m vampiros", eu sussurrei, mas
com menos convicção.
"Você vai acreditar."
"Não. Não é racional."
Agora Christopher estava a centímetros de mim, e ele se
inclinou, para ver melhor
olho no olho. Então ele mostrou os dentes. Só que eles não
eram mais apenas
dentes. Eram presas. Duas presas, para ser precisa. Duas
presas afiadas, sedutoras
e cintilantes. Elas eram as coisas mais horríveis, perfeitas
e inacreditáveis que eu
já tinha visto.
Eu queria gritar. Gritar tão alto quanto fosse humanamente
possível. Eu talvez
sentir Christopher apertar meus ombros, me trazendo mais pra
perto dele, sentir a
autoridade nas mãos dele, o toque dos lábios dele, aqueles
dentes na minha
garganta...Oh,
Deus...O que havia de errado comigo? Ele era
um maldito
vampiro. De verdade. Não. Aquilo era um truque de mágica. Uma
ilusão.
Eu fechei meus olhos, esfregando-os, me xingando por ter
caído naquela farsa e
ainda assim, meio esperando pela sensação dos caninos
afiados como navalhas
espetando minha jugular. "Por favor... não!"
Houve um momento de silêncio que se esticou eternamente. Um
momento no
qual eu realmente acreditei que ele pudesse me machucar.
Então, de repente,
Christopher me agarrou pelos braços e me puxou mais pra
perto, me chocando contra
o peito dele, exatamente como tinha feito no meu sonho.
Firmemente, mas
gentilmente.
"Dulce Maria", ele murmurou, e sua voz estava
suave de novo. Ele alisou meus
cachos com a mão, e eu permiti que ele me acalmasse,
aliviada demais para me
opor. "Me desculpe... foi cruel te assustar", ele
disse. "Eu não devia ter feito isso,
desse jeito. Por favor, me perdoe."
Tentadoramente, eu passei os braços ao redor da cintura fina
de Christopher, sem
sequer saber porque fiz isso, e ele me apertou ainda mais,
descansando o queixo
no topo da minha cabeça. A mão dele cobria toda a parte mais
baixa das minhas
costas, e ele me alisava suavemente. Nós ficamos assim mais
ou menos um
minuto inteiro.
Eu podia sentir o coração dele batendo na minha bochecha.
Muito suavemente.
Muito lentamente. Quase imperceptivelmente. O meu estava
disparado, e eu
sabia que ele podia sentir isso também.
Finalmente, eu me afastei e ele me deixou ir.
"Nunca mais faça esse truque estúpido de novo", eu
disse, surpresa por descobrir
que minha voz estava trêmula. "Nunca. Isso não é
engraçado."
Aquela música Croata maluca tocava no som, tímida e
penetrante. Christopher pegou
meu braço, e eu odiei que uma parte de mim gostou de sentir
o toque dele
novamente. Odiei que tenha sido difícil me afastar. Ele é lunático, Roberta
"Por favor, Roberta. Sente." Christopher fez um
gesto para a cama. "Você está um
pouco pálida."
Sente... e depois o que vai acontecer?
"Eu... Eu preciso ir", eu disse.
Christopher não tentou m parar, e eu o deixei ali, de pé no
meio do quarto escuro. Eu
tropecei nos degraus, e quando cheguei ao nosso quintal, eu
corri, sem parar até
que tranquei a porta do meu próprio quarto, sem fôlego,
corada e incrivelmente,
incrivelmente confusa. Porque o que eu senti não foi apenas
medo. Foi algo
parecido com as sensações que eu tive no meu sonho com Christopher. Nojo se
transformava em medo que se transformava em desejo...Alquimia. Insanidade.
De repente estava
tudo misturado no meu cérebro. E era tão, tão forte.
Autor(a): lovedyc
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 738
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soyvondy Postado em 25/11/2010 - 22:21:46
Posta mais plix eu quero ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++post, vou cholar
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:48
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:41
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:24
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:22
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:21
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20
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