Fanfics Brasil - PŘØM€ŦÎĐΔ Δ ỮM √ΔMPÎŘØ

Fanfic:  PŘØM€ŦÎĐΔ Δ ỮM √ΔMPÎŘØ


Capítulo: 16? Capítulo

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Capítulo 16


"Honestamente, eu não sei como algumas
dessas histórias começaram", Christopher


reclamou, ajustando o rádio da van,
provavelmente procurando música folclórica


Croata, mas se contentando com música clássica
na estação pública de rádio.


"Hollywood, eu suponho."


Eu mudei para uma estação de pop, só para
irritá-lo. "Então você não acha que


pode se transformar num morcego?"


Christopher abaixou a música e me lançou um
olhar que dizia que ele estava


insultado. "Por favor. Um morcego? Que
vampiro com auto respeito se


transformaria num roedor que voa? Você se
transformaria num gambá, mesmo se


tivesse a habilidade?"


"Não, eu acho que não." Eu parei num
semáforo. "Talvez só uma vez, pra ver


como é."


"Bem, vampiros não podem se transformar em
nada."


"E quanto a alho? Ele te repulsa?"


"Só se for no hálito de alguém."


"E estacas? Você pode ser morto com uma
estaca?"


"Qualquer um pode ser morto com uma estaca.
Mas sim - isso é verdade. De fato,


uma estaca no coração é a única forma efetiva de
matar um vampiro."


"Uh, sim. Claro."


"Pra poupar seu tempo, eu vou dizer que nós
não dormimos em caixões. Nós não


dormimos de cabeça para baixo. Nós, obviamente,
não desintegramos com a luz


do sol. Como uma pessoa viveria uma vida prática
e útil desse jeito?"


"Até agora, ser vampiro parece bem chato,
se você me perguntar."


"Correndo o risco de levantar um assunto
ruim - e novamente, minhas desculpas


- na noite passada você não pareceu achar minhas
presas chatas. De fato, você


teve uma reação muito forte com a afiação delas."


E a sensação das mãos dele, seu corpo...
Não vá por esse caminho, Roberta.


"Como você fez aquilo? Você
tinha, tipo, um par de dentes de plástico na boca?"


Christopher me deu uma olhada incrédula.
"Dentes de plástico? Eles pareciam de


plástico?"


"Não." Eu admiti. "Mas dentaduras
tem uma aparência real."


"Dentaduras." Ele bufou. "Não
seja absurda. Aqueles eram - são - meu dentes. É


isso que os vampiros fazem. Nós criamos presas."


"Então faça isso agora." Eu entrei na
Rota 30, navegando pelo trânsito.


"Oh, Roberta... Eu não acho que seja sábio
fazer isso enquanto você dirige numa


via lotada. Na noite passada você entrou em
pânico."


"Você não pode fazer, pode?" Eu
desafiei. "Porque foi um truque estúpido, e você


não está com as suas próteses."


"Não me provoque, Roberta. A não ser que
você realmente queira que eu faça o


que você me pede. Porque eu posso, e eu
farei."


"Faça."


"Como você quiser." Christopher virou
em minha direção, mostrou os dentes, e eu


quase saí da estrada. Christopher agarrou o
volante, nos fazendo voltar para o lugar.


"Minha nossa." Ele tinha feito de
novo. Ele fez mesmo. Eu passei meu olhar por


ele, cuidadosamente. Os dentes pontudos haviam
desaparecido.
É um truque. Um


truque. Eu não ia cair nessa. Dentes eram cobertos com esmalte, uma das


substâncias mais fortes no corpo. Esmalte não
podia mudar ou sair do lugar. Era


impossível, a nível molecular.


"Você realmente deve se acostumar com
isso", Christopher repreendeu.


"Você comprou esse truque, tipo, em uma
loja de mágica?"


"Não é um truque. Por favor pare de usar
essa palavra." Christopher tamborilou os


dedos no vinil do banco da van. Eu podia dizer
que ele estava ficando frustrado


de novo. "Transformação vampírica é um fenômeno. Se você lesse o livro que eu


providenciei -"


Eu gemi. "Oh, Deus, aquela coisa."
Minha cópia rejeitada de Se Transformando


num Morto Vivo ainda estava embaixo da minha
cama. Eu vivia querendo jogálo


fora, mas de alguma forma, nunca conseguia. Eu
não queria pensar no por quê.


"Sim, `aquela coisa`", Christopher
disse. "Se você lesse o guia saberia que vampiros do


sexo masculino ganham a habilidade de crescer as
presas durante a puberdade.


Acontece quando ficamos excessivamente nervosos.
Ou... excitados."


"Então você está dizendo que `presas` são
como uma -" eu comecei a dizer


`ereção` como dizia todos os dias da minha vida.
Mas a verdade era, eu nunca


tinha dito isso em voz alta, e descobri que não
conseguia fazer isso. Mas Christopher


compreendeu.


"Sim. Isso. Precisamente. E frequentemente
possuem o mesmo efeito, se é que


você me entende. Mas com prática fica fácil de
controlar. E, é claro, mulheres


também podem criar presas."


"Então porque eu não consigo fazer isso, já
que supostamente sou uma vampira


tão importante?" Cedo ou tarde, eu acabaria
confundindo ele com a lógica.


Mas Christopher respondeu imediatamente.
"Mulheres precisam ser mordidas


primeiro, eu preciso te morder. É um
grande privilégio para um homem, ser a


primeira mordida de sua noiva."


"Não comece de novo com essa conversa de
noivado", eu disse séria.


Encontrando a primeira entrada para a o shopping
outlet, eu fiz uma curva rápida.


"Não estou de brincadeira. Acabamos com
isso."


Christopher inclinou a cabeça. "Acabamos
com isso?"


"Sim."


Eu estacionei numa vaga. "E quanto a
espelhos? Quando você experimentar as


roupas, vai conseguir se ver num espelho?"


Christopher esfregou as têmporas. "Você
estudou ciências básicas na Woodrow


Wilson? Você conhece os princípios por trás do
reflexo?"


"É claro que sim. Sou eu que na verdade
acredita na ciência, lembra? Eu estava


só brincando." Eu arranquei as chaves da
ignição. "Então vamos recapitular. Você


não pode se transformar em morcego, não dissolve
na luz do sol, e é visível para


espelhos. O que vampiros podem fazer? Por que é tão incrível ser um deles?"


"O que haveria de tão maravilhoso em
dissolver na luz do sol? Ou não ser capaz


de se olhar no espelho e julgar se você está
apropriadamente vestido?"


"Você sabe o que eu quero dizer. Você vive
dizendo que vampiros são tão legais.


Eu só quero saber porquê."


A cabeça de Christopher caiu para trás no banco.
Ele olhou para ocarpete velho no teto


da van como se estivesse implorando por
paciência ou conselhos. "Somos


simplesmente a raça mais poderosa de super
humanos. Somos fisicamente


presenteados com graça e força. Somos pessoas de
rituais e tradições. Nós


desenvolvemos poderes mentais: a habilidade de
nos comunicar sem palavras


quando é necessário. Nós governamos o lado negro
da natureza. Isso é `incrível`


suficiente pra você?"


Eu agarrei a maçaneta da porta. "Então por
que vocês bebem sangue?"


Christopher suspirou profundamente, abrindo sua
própria porta. "Por que todos são tão


obcecados com sangue? Existem muito mais
coisas."


Eu deixei o assunto. De qualquer forma, eu meio
que fiquei distraída, agora que


íamos fazer compras. "Então, onde você quer
ir primeiro?"


Christopher deu a volta na frente da van e pôs
as mãos nos meus ombros, me


apontando na direção da loja da Levi`s.
"Aqui."


Cinco lojas e cerca de quinhentos dólares
depois, Christopher Vladescu quase parecia


um adolescente Americano comum. E, eu tinha que
admitir, eu adolescente


Americano gostoso. Ele usava um par de jeans
ainda melhores que suas calças


pretas. E ele colocou uma camisa branca folgada
por fora da calça - decidindo


que camisetas ficariam muito Real World/Road Rules Challenge para a realeza


Romena - bem, o efeito ficou muito bom. Não
parecia vergonhoso estar com ele.


Nem um pouco. Mandy provavelmente ia desmaiar,
literalmente, quando o visse.


"Então, que tal se livrar do sobretudo de
veludo?" Eu perguntei.


"Nunca", ele replicou.


Não ser vergonhoso, já era.


Nós estávamos voltando para o carro, levando
todas as nossas sacolas de


compras, quando Christopher parou de repente e
agarrou meu braço, derrubando uma


sacola.


Eu me virei. "O quê?"


Ele estava olhando para a janela de uma loja
chamada Boulevard St. Michel, uma


boutique chique com roupas muito, muito caras. O
tipo de roupa que mulheres


ricas usam para coquetéis. Eu nunca estive lá
dentro.


Para começar, papai não acreditava em lavagem a
seco, por causa das "emissões


de CFC" que acabavam com o meio ambiente. E
outra coisa, eu não podia


comprar nem um sapato na Boulevard St. Michel,
mesmo que fosse em


liquidação. Nem depois de um verão inteiro
servindo hambúrgueres numa


lanchonete.


"O que você está fazendo?" Eu segui o
olhar dele.


Christopher continuou olhando para a vitrine.
"Aquele vestido - aquele com flores


espalhadas no corpete -"


"Você acabou de dizer `corpete`?"


"Sim, e a saia -"


"O vestido com decote em V?"


"Sim. Esse. Você ficaria adorável em algo
assim."


Christopher oficialmente tinha perdido a cabeça.
Não apenas ele achava que era um


vampiro, mas agora ele acreditava que eu era uma
convidada de trinta anos para


um coquetel. Eu ri alto. "Você realmente
está maluco. Isso tem estilistas - e


preços - para mulheres que vão, sei lá, assistir
a orquestra ou algo assim."


Ele olhou pra mim. "Qual o problema com a
orquestra?"


"Nada. Exceto que eu não vou. Quer dizer,
você consegue me ver usando aquilo


enquanto salto um obstáculo 4-H? E também, eu
aposto que custa uma fortuna."


"Experimente o vestido."


Eu me afastei. "De jeito nenhum. Eu tenho
cem por cento de certeza que eles não


gostam de adolescentes lá dentro."


Christopher bufou. "Eles gostam de qualquer
pessoa com dinheiro suficiente."


"Então eles não vão gostar de mim. Eu não
tenho dinheiro nem para olhar."


"Eu tenho."


"Christopher..." Mas eu tenho que
admitir, eu fiquei intrigada.
Era um vestido lindo.


Eu nunca havia experimentado algo parecido. Era
tão... sofisticado. Era de uma


cor creme fresca, com pequenas flores pretas
bordadas aqui e ali, por todos os


cantos, sem um padrão específico, mas de alguma
forma, isso só o deixava mais


bonito.


Ele me lembrou da teoria do caos: randômica, mas
linda em sua simplicidade. O


decote era mais ousado do que qualquer coisa que
eu já havia usado. Você podia


ver o volume dos seios de plástico da manequim
saindo pelo tecido. O tecido


caro. Eu puxei o braço de Christopher. "Venha. Vamos."


Christopher puxou de volta, e é claro que ele
era mais forte. "Só olhe. Toda mulher


precisa de coisas lindas."


"Eu não preciso disso."


"É claro que precisa. Você podia usá-lo,
digamos, nessa festa que você vai com o


Garoto Sem Graça. Ele seria perfeito para ocasiões
assim."


"Ele não é sem graça."


"Experimente o vestido."


"Eu tenho roupas suficientes", eu
insisti.


"Sim. E devia jogar todas elas fora.
Especialmente a camiseta com o cavalo


branco, o coração, e a letra I na frente. Qual é o propósito?"


"Para mostrar que eu amo cavalos
Árabes", eu disse.


"Eu amo carne mal passada, e não ando com
uma imagem de filé cru no peito."


"Eu já escolhi uma roupa."


Christopher fez uma careta. "Algo brilhante
do `shopping`, eu suponho?"


Eu corei. Eu odiava quando Christopher estava
certo.


"Acredite em mim", ele disse. "Se
usar esse vestido, você não vai se arrepender.


Ele foi feito para você."


Eu estreitei os olhos. "Como você sabe
sobre vestir garotas?"


"Eu não sei como vestir garotas. Eu sei
sobre vestir mulheres." Christopher deu um


sorriso arqueado. "Agora venha comigo. Me
agrade."


Christopher guiou o caminho até a loja, e eu
tive que seguir. Como eu havia previsto,


a vendedora pareceu menos que feliz por ver
estudantes do colegial na loja. Mas


Christopher estava inconsciente. "Aquele
vestido na vitrine, com os bordados." Ele


apontou para mim. "Ela gostaria de
experimentar." Cruzando os braços e se


inclinando um pouco para trás, ele mentalmente
mediu meu corpo, da cabeça aos


pés. "Tamanho trinta e oito?"


"Quarenta", eu murmurei.


"O quarenta está no manequim na
vitrine", a vendedora notou. Ela colocou suas


mãos magras, com unhas pintadas de vermelho, nos
quadris. "É muito trabalhoso


tirá-lo de lá. Se você não estiver falando sério
sobre..."


Uh-oh Não havia muita coisa que eu entendia sobre Christopher Vladescu,
mas eu


sabia de fato que o tom daquela vendedora não ia
cair muito bem nele.


Christopher arqueou uma sobrancelha. "Eu
não soava sério?" Ele se inclinou para a


frente, lendo o nome no crachá da mulher.
"Leigh Ann?"


"Vamos, Christopher..." Eu comecei a
ir para a porta.


"Nós estamos com bastante pressa, então se
você pudesse tirá-lo agora, por


favor", Christopher disse, permanecendo no
lugar. De repente era muito fácil imaginálo


dando ordem a servos num castelo.


A vendedora estreitou os olhos, observando Christopher.
Aparentemente, ela sentiu


pelo menos um traço de dinheiro na colônia dele,
o ouviu no seu sotaque, ou o


viu na postura dele. "Está bem", ela
bufou. "Se você insiste." Ela subiu na vitrine


e voltou depois de alguns minutos com o vestido.
"Aqui." Ela disse, o jogando


nos meus braços. "Os provadores são nos
fundos."


"Obrigado", Christopher disse.


"Que seja." Leigh Ann voltou para o
balcão, começando a nos ignorar.


Christopher me seguiu para os fundos, em direção
aos provadores. Eu o parei na


entrada, com uma mão firme em seu peito.
"Você espera aqui."


"Mas me deixe ver."


Na privacidade do provador, eu tirei meu All
Star, arranquei meus jeans e


camiseta, e coloquei o vestido, desejando estar
usando um sutiã melhor. Um sutiã


que fizesse justiça ao vestido.


Apesar de parecer delicado, o tecido era mais
pesado e mais macio do que


qualquer coisa que eu já tive. Eu fechei o zíper
traseiro até onde pude, e o vestido


se ajustou ao meu redor, e de repente, todos os
lugares que eu mais odiava no


meu corpo se tornaram meus melhores atrativos.
Meus peitos enchiam o corpete


ainda melhor que as pontinhas angulares da
manequim. Olhando para mim


mesma no espelho, eu me lembrei do que Christopher
tinha dito sobre garotas


"pontudas" e sobre os benefícios de
ter curvas. Naquele vestido, eu entendi o que


ele queria dizer. A bainha descia até meus
joelhos, e eu virei um pouquinho,


olhando para a minha frente. Minhas costas. O
vestido se fechava nos meus


quadris cheios e drapeava perfeitamente no meu
bumbum. Christopher estava certo.


Eu estava bem. Era como um vestido
mágico.


"Bem?" Christopher chamou de fora do
provador. "Como está?"


"Está bonito", eu admiti, minimizando
como eu me sentia. Que era
linda.


"Então saia."


"Oh, eu não sei..." Eu estava com um
pouco de vergonha de mostrar pra ele. Eu


olhei para meu peito. A pele que geralmente era
escondida pelas camisetas agora


estava aparecendo. O volume dos meus seios -
seios que eu geralmente tentava


diminuir - estava visível para o mundo inteiro.
Para Christopher ver. Não era obsceno,


de forma alguma. Mas era revelador para mim.


"Roberta, você prometeu."


"Oh... okay." Eu tentei puxar o
corpete, mas não adiantou muito. Minhas curvas


recusavam a se esconder. "Não ria nem nada
assim. Ou encare."


"Eu não vou rir", Christopher
prometeu. "Não há nenhuma
razão para rir. Mas talvez


eu encare."


Respirando fundo, eu joguei a cortina de lado.


Christopher estava na cadeira que estava lá para
os maridos entediados, com suas


pernas longas esticadas na frente dele. Mas
quando me viu, ele deu um salto.


Como se eu servisse de mola. E eu jurei que
tinha visto apreciação naqueles


olhos pretos.


"Bem?" Eu resisti à vontade de cruzar
os braços na frente do peito enquanto


virava para o espelho. "O que você
acha?"


"Você - você está incrível." Christopher
ficou de pé, chegando por trás de mim, sem


tirar os olhos de mim.


"Sério?"


"Linda, Dulce Maria", ele murmurou.
"Linda."


Antes que eu pudesse lembrá-lo de não me chamar
por esse nome, Christopher chegou


ainda mais perto de mim, passou a mão por baixo
dos meus cabelos longos e


desordenados, e puxou o zíper até em cima.
"Mulheres sempre precisam de ajuda


com os últimos centímetros."


Eu engoli com força. Quanta experiência ele tinha? "Urn, obrigada."


"O prazer é meu." Então, para minha
intensa surpresa, Christopher ergueu os dedos


pelos meus cachos, juntando-os num coque folgado
no topo da minha cabeça. De


repente, meu pescoço parecia muito longo.


"Agora, é assim que uma princesa Romena
deve parecer", ele disse, abaixando


para murmurar no meu ouvido. "Nunca mais
diga que você não tem valor,


Dulce Maria. Ou que não é linda. Ou, pelo amor
de Deus, `gorda`. Quando você


tiver necessidade de acreditar nessas críticas
tão ridículas e sem senso, lembre de


si mesma nesse momento."


Ninguém nunca me elogiou dessa forma.


Por um minuto, eu fiquei ali, me admirando. Eu
encontrei os olhos de Christopher no


espelho. Naquele mero segundo, eu quase consegui
nos imaginar... juntos.


Então ele soltou meu cabelo. Ele bateu nas
minhas costas, e o feitiço estava


quebrado. Eu olhei para a etiqueta com o preço.
"Oh, minha nossa. Eu tenho que


tirar isso. Agora mesmo. Antes que eu fique
suada ou algo assim."


Christopher revirou os olhos. "Se você
precisa dizer `suor` ao se referir a si mesma - e


eu desencorajo isso fortemente - use a palavra transpirar."


"Estou falando sério, Christopher. Eu estou
a ponto de
transpirar com esse preço."


Christopher se inclinou para ler o número na
etiqueta e ergueu os ombros.


Eu corri de volta para o provador, vestindo meus
jeans e amarrando meus All


Stars velhos. O efeito princesa definitivamente
estava acabado. Relutantemente,


eu devolvi o vestido à vendedora, que estava
esperando, segurando uma linda


echarpe de casimira preto. "Eu vou colocar
isso numa caixa para vocês."


Eu olhei ao redor, procurando Christopher e o
encontrei de pé no balcão de compras,


batendo um cartão de crédito no tampo de vidro.


"Isso é demais", eu murmurei, me
apressando até lá.


"Considere um agradecimento pela sua
orientação nas compras de hoje. Meu


presente para seu evento."


Eu procurei por ironia ou sarcasmo nos olhos
dele, mas não achei nada.
O que


isso quer dizer? Que Christopher Vladescu estava desistindo de me
cortejar?


Duvidoso. Talvez? "Obrigada", eu
disse, incerta.


Leigh Ann cuidadosamente empacotou o vestido e a
echarpe em duas caixas e as


entregou para mim. "Aproveite." Ela
ficou consideravelmente mais afável depois


que o crédito foi aprovado.


"Tenha um bom dia, Leigh Ann." Christopher
colocou uma mão na parte baixa das


minhas costas, me guiando para fora da loja.


"Eu realmente não sei o que dizer", eu
gaguejei quando estávamos lá fora. "Foi


um presente enorme. Só o vestido custava uma
fortuna, e a echarpe é de


casimira."


"Sem dúvida estará frio à noite, e você não
pode usar uma `jaqueta jeans` com


esse vestido."


"Bem, obrigada."


"Eu te disse. Toda mulher merece coisas
lindas", Christopher disse. "Eu só espero que


o Garoto Sem Graça te aprecie usando isso."
Ele pausou do lado de fora,


observando a frente das lojas. "Você não
podia ir tomar um suco de morango


agora?"




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 738



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • soyvondy Postado em 25/11/2010 - 22:21:46

    Posta mais plix eu quero ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++post, vou cholar

  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:48

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:41

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:24

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:22

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:21

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20

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