Fanfic: PŘØM€ŦÎĐΔ Δ ỮM √ΔMPÎŘØ
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Capítulo 4
"Você viu o jeito que o cara estrangeiro
tava olhando pra você na aula de
literatura Inglesa?" Mindy choramingou
quando nos encontramos depois da
escola.
"Ele é lindo, e está tão a fim de você! E
ele é da realeza!"
Eu apertei seu pulso, tentando acalmá-la.
"Min... antes que você compre um
presente para o casamento `real`, eu preciso
te dizer uma coisa assustadora sobre
o chamado cara lindo."
Minha amiga cruzou os braços, cética. Eu podia
dizer que Mindy já tinha criado
uma opinião sobre Christopher Vladescu, se
baseando apenas em seus ombros largos e
maxilar forte. "O que você podia dizer
sobre ele que é assustador? Acabamos de
conhecê-lo."
"Na verdade, eu o vi mais cedo essa
manhã", eu disse. "Esse cara - Lucius -
estava na parada de ônibus. Me
encarando."
"É isso?" Mindy revirou os
olhos. "Talvez ele pegue o ônibus."
"Ele não subiu."
"Talvez ele tenha perdido o ônibus."
Ela ergueu os ombros. "Isso é estúpido, não
assustador."
Mindy não estava entendendo nem um pouco.
"É mais estranho que isso", eu
insisti. "Eu... Eu pensei tê-lo ouvido
dizer meu nome. Bem na hora que o ônibus
parou."
Mindy pareceu confusa.
"Meu nome antigo", eu esclareci.
Minha melhor amiga sugou o ar. "Okay.
Isso pode ser meio estranho."
"Ninguém sabe esse nome. Ninguém."
De fato, eu nem tinha dividido boa parte do
meu passado com Mindy. A história
da minha adoção era meu secreto muito bem
guardado. Se ele escapasse... as
pessoas achariam que eu sou uma aberração. Eu
me sentia uma aberração toda
vez que pensava na história. Minha mãe, uma
antropóloga cutural, estava
estudando uma cultura underground bizarra na
Romênia central. Ela esteve lá
com meu pai para observar seus rituais, na
esperança de escrever um dos
inovadores artigos de jornal dela sobre
culturas únicas. No entanto, as coisas
deram errado na Europa Ocidental. A cultura
era um pouco estranha demais, um
pouco bizarra demais, e algumas pessoas de um
vilarejo na Romênia se uniram,
na tentativa de colocar um fim no grupo
inteiro. À força.
Pouco antes do bando atacar, meus pais me
entregaram, ainda bebê, para os
pesquisadores Americanos visitantes,
implorando que eles me levassem para os
Estados Unidos, onde eu estaria salva.
Eu odiava essa história. Odiava o fato de que
meus pais eram pessoas ignorantes,
supersticiosas, que foram tolas para se unir a
um culto. Eu nem queria saber quais
eram os rituais. Eu conhecia o tipo que a
minha mãe estudava. Sacrifícios de
animais, adoração de árvores, virgens jogadas
em vulcões... talvez meus pais
biológicos estivessem envolvidos com algum
lance sexual fora do comum.
Talvez tenha sido por isso que eles foram
assassinados.
Quem sabia? Quem queria saber?
Eu não pedi pelos detalhes, e meus pais
adotivos nunca pressionaram com o
assunto. Eu só estava feliz por ser Roberta Alexandra Packwood, Americana. Dulce Maria
Dragomir não existia, até onde eu sabia.
"Você tem certeza que ele sabia o seu nome?" Mindy
perguntou.
"Não", eu admiti. "Mas eu achei
ter escutado."
"Oh, Roberta ",
Mindy suspirou. "Ninguém sabe esse nome. Você provavelmente
imaginou a coisa toda. Ou talvez ele tenha
dito uma palavra que soasse parecida
com Dulce Maria."
Eu olhei de lado para Mindy. "Que palavra
soa como Dulce Maria?"
"Eu não sei. Que tal `como cê tá`?"
"É, tá legal." Mas isso meio que me
fez sorrir. Caminhamos em direção à rua
para esperar que minha mãe viesse me pegar.
Durante o almoço eu liguei pra ela
para dizer que não ia pegar o ônibus pra casa.
Mindy continuou com a tentativa. "Eu só
estou dizendo que talvez você devesse
dar a Christopher uma chance."
"Por quê?"
"Porque... ele é tão alto", Mindy explicou, como se altura fosse sinônimo de bom
carater. "E eu mencionei Europeu?"
A van Volkwagen velha e enferrujada da minha
mãe parou no meio-fio, e eu
acenei pra ela. "Sim. É tão melhor ser
perseguida por um Europeu alto do que por
um Americano de estatura comum."
"Bem, pelo menos Christopher está
prestando atenção em você." Mindy inalou.
"Ninguém nunca presta atenção em
mim."
Chegamos na van e eu abri a porta. Antes que
eu pudesse dizer oi, Mindy me
empurrou pra dentro e disparou "A Roberta tem um namorado, Dra. Packwood."
Mamãe parecia confusa. "Isso é verdade, Roberta Alexandra?"
Era minha vez de empurrar Mindy pra fora do
caminho. Eu entrei e fechei a
porta, fechando minha amiga do outro lado.
Mindy acenou, rindo, enquanto
minha mãe acelerava pra longe do meio-fio.
"Um namorado, Roberta?" Minha mãe perguntou novamente.
"No primeiro dia de
aula?"
"Ele não é meu namorado", eu
rosnei, travando meu cinto de segurança. "Ele é
um estudante de intercâmbio esquisitão que
está me perseguindo."
" Roberta, tenho
certeza que você está exagerando", mamãe disse. "Adolescentes
do sexo masculino frequentemente são estranho
socialmente. Você
provavelmente está interpretando mal
comportamentos inocentes."
Como todos os antropólogos culturais, mamãe
acreditava que sabia de tudo sobre
interações sócio-humanas.
"Você não o viu no ponto de ônibus essa
manhã", eu discuti. "Ele estava ali de pé
usando um sobretudo preto... E quando eu
cortei o dedo ele lambeu o lábio..."
Quando eu disse isso minha mãe pisou no freio
com tanta força que minha
cabeça quase foi parar no painel. Um carro atrás
de nós buzinou raivoso.
"Mãe! O que foi isso?"
"Desculpa, Roberta ", ela disse, parecendo meio pálida. Ela
pisou no acelerador de
novo. "Foi só algo que você disse...
sobre se cortar."
"Eu cortei o dedo e ele praticamente
babou, como se fosse uma batata frita
coberta de ketchup", eu estremeci.
"Foi tão nojento."
Mamãe ficou mais pálida ainda, e eu sabia que
algo estava acontecendo.
"Quem... Quem é esse garoto?" Ela
perguntou enquanto estacionava perto de um
sinal de pare perto da Universidade Grantley,
onde ela ensinava. "Qual é o nome
dele?"
Eu podia dizer que ela estava tentando soar
despreocupada, e isso a fez parecer
mais nervosa.
"O nome dele é..." Mas, no entanto,
antes que eu pudesse dizer Christopher, eu o vi.
Sentado numa parede baixa que cercava o
campus. E ele estava me observando.
De novo.
Suor começou a escorrer na minha testa. Mas
dessa vez, eu fiquei fula da
vida. Agora já basta. "Ele está sentado bem ali", eu choraminguei,
apontando
meu dedo na janela. "Ele está me
encarando de novo!" Aquilo não era
"comportamento socialmente
estranho." Era perseguição. "Eu quero que ele me
deixe em paz!"
Então minha mãe fez algo inesperado. Ela parou
no meio-fio, bem do lado de
onde Christopher estava esperando, observando.
"Qual é o nome dele, Roberta?"
Ela
perguntou novamente enquanto destravava o
cinto de segurança.
Eu achei que minha mãe fosse confrontar ele,
então agarrei seu braço. "Mãe, não.
Ele é desequilibrado, ou algo assim."
Mas minha mãe gentilmente tirou meus dedos do
seu braço. "O nome dele, Roberta."
" Christopher ", eu respondi. "
Christopher Vladescu."
"Oh, minha nossa", Mamãe murmurou,
olhando diretamente por mim para o meu
perseguidor. "Eu acho que isso realmente
era inevitável..." Ela tinha um olhar
esquisito, distante nos olhos.
"Mãe?" O que era inevitável?
"Espere aqui", ela disse, ainda sem
olhar pra mim. "Não se mova." Ela soava tão
séria que eu nem protestei. Sem outra palavra,
minha mãe saiu da van e
caminhou diretamente até o cara ameaçador que
tinha me seguido o dia inteiro.
Ela estava louca? Ele tentaria fugir? Ficar
louco e machucá-la? Mas não, ele
escorregou graciosamente para fora da parede e
fez uma reverência - uma
reverência de verdade, com a cintura - para a
minha mãe. Mas que...?
Eu baixei a janela, mas eles falavam tão suavemente
que eu não consegui ouvir o
que estavam dizendo. A conversa durou pelo que
pareceram ser anos. Então
minha mãe balançou a mão dele.
Christopher Vladescu se virou pra ir embora, e
minha mãe voltou para a van e deu a
partida.
"Mas o que foi isso?" Eu perguntei,
confusa.
Minha mãe me olhou diretamente nos olhos e
disse, "Você, seu pai e eu
precisamos ter uma conversa. Essa noite."
"Sobre o que?" Eu quis saber, uma
sensação incômoda na boca do meu
estômago. Uma sensação ruim. "Você conhece aquele cara?"
"Nós vamos explicar depois. Nós temos
muito, muito pra te dizer. E precisamos
fazer isso antes que Christopher chegue para o
jantar."
Minha mandíbula ainda estava no chão quando
minha mãe deu um tapinha na
minha mão e voltou para o trânsito.
Autor(a): lovedyc
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 738
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soyvondy Postado em 25/11/2010 - 22:21:46
Posta mais plix eu quero ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++post, vou cholar
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:48
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:41
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:24
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:22
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:21
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20
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anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20
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