Fanfics Brasil - PŘØM€ŦÎĐΔ Δ ỮM √ΔMPÎŘØ

Fanfic:  PŘØM€ŦÎĐΔ Δ ỮM √ΔMPÎŘØ


Capítulo: 6? Capítulo

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Capítulo 6


-EU NÃO sou uma morta-viva – protestei.


Mas, é claro, ninguém prestou atenção. Meus
pais estavam muito concentrados


no pé ferido de Christopher Vladescu.


- Christopher, se sente – disse minha mãe a
ele, não muito contente com nenhum de


nós dois.


-Prefiro ficar de pé – respondeu Christopher.


Mamãe sinalou com firmeza o circulo de
cadeiras que estavam ao redor da mesa


da cozinha.


-Se sente. Agora.


Nosso visitante ferido vacilou, como se fosse
desobedecer, então, enquanto dizia


algo entre dentes, pegou uma cadeira. Mamãe
tirou de uma vez a bota que tinha


uma marca bem visível de um dente da pá já
expliquei no capitulo anterior pq


coloquei pá, enquanto meu pai andava pela
cozinha, procurando a caixa de


primeiros socorros. Ele se meteu debaixo da
geladeira enquanto esperava que o


chá de ervas se aprontasse.


-É só uma equimose – anunciou mamãe.


-Ah, bom. – Papai se arrastou, saindo debaixo
da geladeira. – De qualquer forma


não encontrei a caixa de remédios. Mas ainda
podemos tomar um chá.


O auto-proclamado sanguessuga impostor que
tinha tomado minha cadeira da


mesa da cozinha me encarou.


-Você tem muita sorte que meu sapateiro só use
os melhores tipos de couro. Isso


podia ter atravessado. E você não quer empalar um vampiro. Mas é assim que é a


sua forma de saudar seu futuro marido – ou
qualquer outro convidado, de


qualquer forma? Com uma pá?


- Christopher – minha mãe interrompeu. – Você
pegou Roberta de baixa guarda. Como


expliquei a você antes, o pai dela e eu
queríamos falar com ela primeiro.


-Sim , bom, certamente vocês se atrasaram em
sua proposição – uns dezessete


anos. Alguém tinha que fazer. – Christopher
retirou seu pé dos braços da minha mãe e


se pôs de pé, coxeando ao redor da cozinha
sobre sua única bota, como um rei


inquieto em seu castelo. Ele pegou o
recipiente de camomila, cheirou o conteúdo,


e franziu a testa. – Vocês bebem isso?


-Você vai gostar – prometeu papai. Serviu
quatro xícaras. – Tem um efeito


calmante, sobre tudo em momentos de tensão
como este.


-Chega de chá. Me digam o que está acontecendo
– pedi, me sentando e


reclamando na minha cadeira que Christopher
estava. Nem sequer estava tão quente.


Quase como se ninguém tivesse estado sentado
nela há um instante. – Alguém.


Por favor. Me coloquem a par disso.


-Cederei esse dever a seus pais, tal e como é
o desejo deles – concedeu Christopher.


Ele levantou sua úmida xícara a aproximando
dos seus lábios, deu um pequeno


gole, e estremeceu. – Deus, isto é asqueroso.


Ignorando Christopher, mamãe compartilhou um
olhar com papai, como se


guardassem um segredo. – Ned... o que você
acha?


Parecia que tinha entendido o que ela estava
insinuando, porque papai assentiu e


disse:


-Vou pegar a manuscrito – então saiu da
cozinha.


-Manuscrito? – Manuscritos. Pactos. Esposas. Por que
todo mundo falava em


código?– Que manuscrito?


-Oh querida. – Mamãe sentou na cadeira junto a
minha e pegou minhas mãos. –


É que seus pais biológicos foram assassinados
em um conflito.


-Assassinados por camponeses – disse Christopher
com o cenho franzido. – Um povo


supersticioso, influenciados pela multidão sem
piedade. – Destampou a manteiga


orgânica de milho do papai, passou um dedo e a
provou, e depois limpou o dedo


em sua calça, que eram pretas e abraçavam suas
pernas como calças de montaria.


– Por favor, me diga que há algo saboroso nesta casa.


Mamãe girou para se dirigir a Christopher.


-Peço a você permaneça quieto durante alguns
minutos enquanto conto a história.


Christopher se inclinou ligeiramente, seu
brilhante cabelo negro-azulado brilhava sob


a luz da cozinha. – É claro, continue.


Mamãe centrou sua atenção em mim.


-Mas não lhe contamos toda a história, porque
o tema parecia deixar você muito


alterada.


-Agora pode ser um bom momento – sugeri. – Não
acho que eu possa me alterar


mais do que já isto.


Mamãe tomou um gole e já e suspirou.


-Sim, bom, a verdade é que seus pais foram
destruídos por uma multidão furiosa


que tentava livrar a cidade dos vampiros.


-Vampiros? – Com certeza, ela estava
brincando.


-Sim – confirmou. – Vampiros. Seus pais
estavam entre os vampiros que eu


estava estudando na época.


Bem, vejamos, não raro escutar palavras como fada ou espíritos na terra ou


mesmo troll na minha casa. Quero
dizer, a cultura popular e as lendas eram as


investigações que interessavam minha mãe, e
meu pai era conhecido como o


apresentador “anjo da comunicação” em seu
seminário de estudo sobre a yoga.


Mas é claro que meus estranhos pais não
acreditavam nos
monstros dos
filmes
de


Hollywood. Sinceramente não conseguia
acreditar que meus pais biológicos se


transformavam em morcegos, ou se dissolviam à
luz do sol, ou que suas presas


cresciam. Eles poderiam?


-Você me disse que esteve estudando algum tipo
de culto – respondi. – Uma


subcultura que tinha alguns rituais
incomuns... mas nunca me disse nada sobre


vampiros.


-Você sempre foi muito lógica, Roberta – disse minha mãe. – Você nunca gostou


das coisas que não possam ser explicadas pela
matemática ou pela ciência. Seu


pai e eu temíamos que a verdade sobre seus
pais biológicos a alterasse


profundamente. Então guardamos... algumas
coisas.


-Está dizendo que meus pais pensavam realmente
que eram vampiros? – disse em


uma espécie de grito.


Mamãe assentiu.


-Bom... Sim.


-Eles não só pensavam que
eram vampiros – se queixou Christopher. Que tinha


recuperado sua bota e saltava sob um pé,
tentando colocá-la. – Eles
eram


vampiros.


Enquanto eu olhava boquiaberta e cheia de
incredulidade para nosso convidado,


o pensamento mais repugnante do mundo cruzou a
minha mente. Aqueles rituais


que minha mãe tinha aludido, que estavam
relacionados com meus pais... – Eles


não-na realidade não bebiam sangue...


A expressão que inundou o rosto da minha mãe
disse tudo, e pensei que estava a


ponto de desmaiar. Meus pais biológicos;
desequilibrados,perturbados, bebedores


de sangue.


-Saboroso, saborosas coisas – comentou Christopher.
– Você não teria, por acaso, algo


por aqui, no lugar deste chá.


Mamãe lhe deu um olhar.


Christopher franziu o cenho.


-Não. Suponho que não.


-Pessoas não bebem sangue – insisti, subindo o
tom de voz. – E os vampiros não


existem!


Christopher cruzou os braços, franzindo o
cenho.


-Com licença. Eu estou aqui.


- Christopher, por favor – disse mamãe em tom
sério, mas tranqüilo, que usava com


estudantes difíceis de controlar. – Dê um
tempo para
Roberta poder processar. Ela


tem uma inclinação analítica que a faz
resistir ao paranormal.


-Sou resistente ao impossível – gritei. – Ao irreal.


Nesse ponto, papai voltou com um manuscrito
mofado nas suas mãos.


-Historicamente, muitas pessoas resistem a
idéia de mortos-vivos. – Observei


papai colocar cuidadosamente o documento sobre
a mesa. – Os últimos da


década de 80 foram muito maus aos vampiros na
Romênia. Haviam grandes


expurgos a cada poucos meses. Muitos vampiros
agradáveis foram eliminados.


-Seus pais biológicos – que eram muito
poderosos dentro de sua subcultura – se


deram conta de que provavelmente fossem
marcados para a destruição e nos


encomendaram seus cuidados antes de que fossem
assassinados, com a esperança


de que pudéssemos mantê-la a salvo nos Estados
Unidos – acrescentou mamãe.


-As pessoas não bebem sangue – repeti. – Eles
não bebem. Vocês não viram


meus pais agirem como vampiros, não é? –
desafiei. – Nunca os viram crescendo


as presas e mordendo pescoços? Sei que não
viram. Porque isso não é acontece.


-Não – mamãe admitiu, pegando de novo minhas
mãos. – Eles não se permitiam


esse tipo de acesso.


-Porque isso não acontece – repeti.


-Não – interpôs Christopher. – Porque morder é
algo muito privado, muito intenso.


Você não convida pessoas para assistir. Os
vampiros são uma raça muito sensual,


mas não são uns exibicionistas. Somos
discretos.


-Entretanto não temos razões para acreditar
que alguém mentiu para nós sobre


beber sangue – acrescentou mamãe. – E não é
nada que você deveria se


preocupar, Roberta. É
bastante normal para eles. Se tivesse crescido na Romênia,


nessa subcultura, também seria normal para
você.


De um golpe, separei nossas mãos.


-Realmente não.


Com um profundo suspiro, Christopher resumiu a
historia.


-Honestamente, eu não posso suportar mais esse
vai e vem. A história é bastante


simples. Você, Dulce Maria, é a última de uma
grande linhagem de poderosos


vampiros, Os Dragomirs. Da Realeza dos
Vampiros.


Isso me fez rir, um guincho, um riso
histérico.


-Da Realeza dos Vampiros. Claro.


-Sim. Realeza. E esta é a última parte da história,
a que seus pais ainda parecem


relutantes a contar. – Christopher se inclinou
sobre a mesa em frente aos meus braços


cruzados, me fazendo baixar os olhos. – Você é
uma princesa vampira – a


herdeira da liderança dos Dragomir. Eu sou um
príncipe vampire. O herdeiro de


um poderoso clã dos Vladescus. Mais poderoso,
na minha opinião, mas esse não


é o ponto. Fomos prometidos um ao outro em uma
cerimônia de compromisso


pouco depois dos nossos nascimentos.


Olhei para minha mãe procurando ajuda, mas
tudo o que ela disse foi:


-A cerimônia foi muito linda, muito elaborada.


-Em uma enorme caverna nos Cárpatos –
continuou papai. – Com velas por todas


as partes. – Olhou fixamente para minha mãe
com carinho e admiração. –


Nenhum outro forasteiro tinha tido esse privilégio.


Eu olhei para eles.


-Estavam lá? Nessa cerimônia?


-Oh, nós conhecemos um monte de vampiros nessa
viajem e vi tantos


interessantes eventos culturais – mamãe sorriu
um pouco ao recordar isso. – Você


deveria ler o resumo da investigação no Diário da Cultura Popular da Europa


Oriental. É mais um trabalho histórico de uma pessoa
com informações


privilegiadas, se você entende o que eu quero
dizer.


-Me deixe terminar, por favor – resmungou Christopher.


-Tranqüilo – o repreendeu papai, suavemente. –
Nesta pequena democracia todos


temos a oportunidade de falar.


Devido ao olhar de desdem com a que Christopher
olhou meu pai, eu podia dizer que


ele não se importava muito com a democracia. O
delirante aspirante a Drácula,


continuou.


-A cerimônia de noivado selou nosso destino, Dulce
Maria. Nos casaremos logo


depois que tenha maior idade. Com a união de
nossas linhagens, se consolidará a


força de nossos clãs e terá fim os anos de
rivalidade e guerra. – Seus olhos negros


brilharam, seu olhar observava o nada. – Quando
ascendermos ao poder será um


momento glorioso em nossa história. Cinco
milhões de vampiros, sua familia e a


minha unidas, todos sob nosso reinado. – Meu
suposto prometido voltou a


realidade, me olhou e respirou profundamente.
– É claro que eu farei todo o


“trabalho pesado”, governando sabiamente.


-Vocês estão todos loucos – declarei, olhando
de um para o outro. – Isso é uma


loucura.


Se aproximando de mim, Christopher se agachou
para que ficássemos cara a cara.


Pela primeira vez, vi curiosidade, não desprezo
ou brincadeira ou puro e bruto


poder, em seus olhos escuros.


-Realmente seria tão repugnante, Dulce Maria?
Estar comigo?


Eu não tinha certeza do que ele queria dizer,
mas pense que ele estava falando


de... nós dois juntos, não em algo político,
mas sim de uma maneira romântica.


Eu não disse nada. Christopher Vladescu
realmente achava que eu me apaixonaria por


ele, somente porque ele tinha um rosto lindo?
Um corpo de matar? Eu não tinha


nada a ver que ele tivesse que usar a mais
sexy e picante colônia que eu já tinha


cheirado...


-Mostre a ela o manuscrito – interrompeu
papai, rompendo o momento.


-Sim, este é o momento – mamãe esteve de
acordo.


Quase tinha esquecido do papel mofado, mas meu
pai se sentou e o desenrolou


cuidadosamente sobre a mesa da cozinha. O
frágil papel crepitava enquanto ele


alisava cuidadosamente com os dedos. As
palavras “romano”, presumivelmente,


eram ininteligíveis para mim, mas parecia que
era algum tipo de documento


legal, com muitas assinaturas na parte
inferior. Afastei os olhos, me negando a


olhar mais de perto esse monte de besteiras.


-Eu traduzo – Christopher se ofereceu, se
colocando de pé. – A menos que, é claro,


Dulce Maria tenha estudado romano?


-Será o próximo da minha lista de tarefas –
disse, apertando os dentes.
Poliglota


idiota.


-Seria sensato se você começasse a aprender,
minha futura esposa – respondeu


Christopher, dando a volta ao redor de mim e
se apoiando sobre meus ombros para ler.


Podia sentir seu hálito em minha bochecha. Era
muito fresco e doce. Contra o


meu julgamento, também inalei sua incomum
colônia o mais fundo que meus


pulmões conseguiram. Christopher estava tão
perto , que meu cabelo escuro


encaracolado roçava em sua mandíbula, e ele
distraidamente afastou as mechas


soltas, a parte de trás de seus dedos roçando
minha bochecha. Seu toque me


sobressaltou. A sensação golpeou meu estômago.


Se Christopher tinha sentido o mesmo, não
demonstrou e prestou muita atenção no


documento. A colônia tinha me enjoado? Estou imaginando coisas?


Mudei um pouco minha posição na cadeira,
tentando não tocá-lo de novo,


enquanto nosso arrogante visitante passava o
dedo abaixo da linha do manuscrito.


-Isto declara que Dulce Maria Dragomir, está
prometido em casamento comigo,


Christopher Vladescu, logo depois que atinja a
maioridade, com dezoito anos, e com


todas as testemunhas das partes estão de
acordo com este pacto. Com o


casamento, nossos clãs se unirão e alcançarão
a paz. – Ele se ergueu de novo. –


Como eu disse, na verdade, é bastante simples.
E olhe a assinatura do seu pai


adotivo. E a da sua mãe.


Eu não pude resistir a dar uma olhada quando
ele disse isso, e é claro, os rabiscos


da assinatura da minha mãe e do meu pai
estavam no documento em meio a


dúzias de nomes romanos desconhecidos. Traidores. Empurrei para longe o


manuscrito, cruzei os braços e olhei para meus
pais.


-Como puderam me prometer... como se eu
fosse... uma vaca?


-Não prometemos, Roberta – tentou me acalmar minha mãe. – Nesse
momento


você não era nossa filha. Estávamos ali só
para presenciar um singular ritual


como parte da investigação. Isso foi semanas
antes da purga, semanas antes de


nós a adotarmos. Ninguém tinha idéia do futuro
que tinha sido preparado.


-Além do mais, ninguém promete vacas – zombou Christopher.
– Quem prometeria


gado? Você é uma princesa vampira. Seu destino
não depende disso.


Princesa... Ele acha mesmo que sou uma
princesa vampira
. A estanha, quase


agradável, a sensação que tinha sentido quando
ele tinha roçado minha bochecha


tinha sido esquecida quando a realidade me
golpeou de novo. Christopher Vladescu


era um lunático.


-Se eu fosse uma vampira, eu iria querer
morder alguem. E estaria sedenta de


sangue – disse, em uma desesperada última
tentativa de colocar razão em uma


discussão que tinha caído no absurdo.


-Você alcançará sua verdadeira natureza –
prometeu Christopher. – Está a ponto de


atingir a idade certa. E quando eu morder você
pela primeira vez,
então será uma


vampira. Trouxe um livro – um guia para ser
mais exato – que explicará tudo...


Me levantei da cadeira tão rápido que caí no
chão.


-Ele não vai me morder – interrompi, apontando
um dedo instável para Christopher. –


E eu não vou para a Romênia e não vou me casar
com ele! Não me importa que


tipo de “cerimônia de noivado” tenham feito!


-Você tem que honrar o pacto – grunhiu Christopher.
– Não é uma sugestão.


-Não seja ditatorial conosco, Christopher –
urgiu papai, empurrando para trás a


cadeira e acariciando sua barba. – Já disse a
você. Esta é uma democracia, e


agora todos nós vamos respirar profundamente.
Como disse Gandhi, devemos ser


a mudança que queremos ver.


Christopher claramente nunca tinha lidado com
um mestre da resistência passiva, já


que estava encolhido, desprevenido pela
firmeza de meu pai, que estava


sossegado e avaliando a situação.


-O que isso significa? – perguntou finalmente.


-Que hoje ninguém tomará nenhuma decisão –
traduziu mamãe. – É tarde, e


estamos todos cansados e um pouco aborrecidos.
Além do mais, Christopher, Roberta


não está disposta a considerar a possibilidade
de casamento. Pelo amor de Deus,


ela nem sequer beijou um garoto ainda.


Christopher sorriu com satisfação, levantando
uma sobrancelha.


-Sério? Nenhum pretendente? Que escandaloso.
Eu pensei que suas habilidades


com a pá eram atraentes para certos solteiros
nesse país de granjas.


Eu queria morrer. Agora mesmo. Eu quis correr
para a gaveta de facas, agarrar a


maior que eu pudesse encontrar, e afundá-lo em
meu coração. Que contassem a


alguém que eu nunca tinha beijado – era quase
pior que ser uma princesa


vampira. Vampiros era uma ridícula fantasia,
mas minha total falta de experiência


– era real.


Mamãe! Isto é muito embaraçoso! Tinha que
contar isso?


-Bom, Roberta, é a verdade. Eu não quero que Christopher
pense que você é algum


tipo de mulher jovem com experiência,
preparada para o casamento.


-Eu não vou me aproveitar dela – prometeu Christopher
com seriedade. – E, é claro,


não posso força-la a se casar comigo. Estamos
em um novo século. Infelizmente.


Entretanto, temo que me vejo obrigado a
cortejá-la até que Dulce Maria se dê conta


de que seu lugar é ao meu lado. E ela
perceberá.


-Eu não perceberei.


Christopher passou totalmente do que disse.


-A união de nossos clãs foi encomendada por
membros mais velhos, mais


poderosos: os Anciões das famílias Vladescu e
Dragomir. E os anciãos sempre


conseguem o que propõe.


Mamãe se levantou.


-Será decisão da Roberta, Christopher.


-É claro – mas o condescendente meio sorriso
no rosto de Christopher dizia outra


coisa. – Bom, onde eu vou ficar?


-Ficar? – meu pai perguntou, confuso.


-Sim. Dormir – explicou Christopher. – Tive
uma longa viagem, tive que agüentar


meu primeiro sufocante dia na chamada escola
pública daqui, e estou cansado.


-Não vai voltar a escola – me opôs, presa ao
pânico. Eu tinha esquecido da


escola. – Simplesmente não pode!


-É claro que eu vou a escola – respondeu Christopher.


-Como você se matriculou? – perguntei minha
mãe.


-Estou aqui no que chamam de “visto de
estudante” – explicoi Christopher. – Os


Anciãos acharam que seria difícil explicar
minha presença a longo prazo de outra


maneira. Os vampiros não gostam de levantar
suspeitas, como pode imaginar.


Nós gostamos de nos harmonizar.


Harmonizar? Usando veludo no verão? No
condado de Lebanon, Pensilvania?


No conservador coração do condado das
granjas, onde as pessoas robustas de


descendência germânica ainda acham
orelhas furadas é coisa de radicais e,


possivelmente, portais do inferno?


-É realmente um estudante estrangeiro de
intercâmbio? – perguntou papai


franzindo o cenho.


-Sim. Seu estudante estrangeiro de
intercâmbio, para ser exato – explicou Christopher.


Mamãe levantou uma mão em advertência.


-Nunca estivemos de acordo com isso.


-Sim – acrescentou papai. – Não tínhamos que
assinar algo? Não há uma


papelada?


Christopher riu.


-Ah, a papelada. Um pequeno detalhe resolvido
na Romênia. Ninguém com


senso comum recusa um pedido do clã Vladescu.
É só uma má forma. E as


conseqüências de recusar um favor... bom,
vamos dizer que as pessoas têm que


oferecer seus pescoços.


-Christopher, deveria ter nos consultado
primeiro – se opôs mamãe,


Os ombros de Christopher baixaram, mas só
ligeiramente.


-Sim. Bom, talvez tenhamos passado do limite.
Entretanto, você devem admitir,


que sua honra obriga a me dar boas-vindas.
Vocês sabiam que este dia – e eu –


chegaria.


Papai limpou sua garganta e olhou para mamãe.


-Prometemos aos Dragomirs há anos que quando
chegasse o momento-


-Oh, Ned, eu sei! Você tem que considerar os
sentimentos de Roberta...


-Fizeram um juramento a minha família –
recordou Christopher de novo. – Além do


mais, não tenho outro lugar para ir. Não voltarei a pousada de campo no centro,


onde dormi ontem a noite. Pelo amor de Deus, o
quarto tinha uma temática de


porco. Papel de parede de porco e miniaturas
de porco por todas as partes. E um


Vladescu não dorme com os porcos.


Mamãe suspirou, colocando as mãos sobre meus
ombros de forma


tranqüilizadora.


-Suponho que dessa forma, Christopher pode
ficar no apartamento de hóspedes sob a


garagem, enquanto resolvemos isso. Ok, Roberta?
Será algo temporário, tenho


certeza.


-Hey, está fazenda é sua – murmurei, sabendo
que tinha sido derrotada. Meus


pais sempre deixavam para os vadios. Gatos
repugnantes, cachorros ativos... se


fosse um sem-teto, podia viver em nossa
fazenda, mesmo se este ameaçasse


morder.


E assim é que um adolescente que dizia ser um
vampiro veio a morar na nossa


garagem no início do meu último e único ano
escolar. E não qualquer vampiro.


Meu arrogante e dominante prometido vampiro. A última pessoa no inferno – ou


do inferno – com a que queria compartilhar um
passeio na escola, para não falar


de estar obrigada a passar toda a eternidade.


Fiquei sem conseguir dormir metade da noite
pensando em minha arruinada vida.


Meus pais biológicos; um culto de membros que
juravam que bebiam sangue, -


algo que eu não faria nunca, nem sequer
pensaria. Não havia nada que eu pudesse


fazer a respeito agora, a não ser mantê-lo
fora da minha mente. Sua história podia


– e permaneceria – escondida no passado.


Mas o futuro... tudo o que eu sempre quis er
uma oportunidade para sair com


Jake Zinn, um garoto normal, e em seu lugar
chegou um namorado caprichoso,


diretamente na minha garagem. Como se todos na
escola não achassem que


minha família não era o suficiente estranha,
com a yoga do meu pai e sua


improdutiva, orgânica, e anti-carne fazendo, e
minha mãe que era a cabeça da


família, e estudava o imaginário mumbo jumbo.é
como os americanos chamam


coisas inacreditáveis Agora... agora seria uma
pária. Uma garota da escola


secundária que estava prometida a um ghoul.


E que ghoul.


Na cama, não podia deixar de lembrar do cheiro
da colônia de Christopher, enquanto


se inclinava perto de mim. O poder que tinha
derrotado quando caminhava pela


aula de literatura inglesa. O toque de seus
dedos contra minha bochecha. Sua


afirmação de que um dia, afundaria seus dentes em mim.


Deus, que psicopata.


Me afastando dos lençóis, me sentei e afastei
a cortina, olhando para janela da


garagem. Ainda havia uma luz no segundo andar.
Christopher estava acordado. O que


ele estaria fazendo?


Respirando com força, me deixei cair sobre a
almofada e com os lençóis, cobri


energicamente meu pescoço – meu delicado,
vulnerável, e ainda não beijado


pescoço – meio desejando
e meio temendo o amanhã.,




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 738



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  • soyvondy Postado em 25/11/2010 - 22:21:46

    Posta mais plix eu quero ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++post, vou cholar

  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:48

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    *-*

  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:41

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:24

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:23

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:22

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:21

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20

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  • anjodoce Postado em 26/07/2010 - 10:06:20

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