Fanfic: Paixão Proibida - AyA | Tema: Rebelde (RBD) / AyA / Romance + Hot

— ELE FEZ O QUE? — Maite aumentou o seu tom de voz consideravelmente chamando atenção de alguns estudantes os quais percorriam o corredor movimentado.

— Fala mais baixo. — Censurou Annie em tom de reprovação ao instante em que guardava seus materiais no armário. — E é isso mesmo que você ouviu. O Alfonso deu uma surra no Aaron e depois conversamos pela primeira vez sem brigar. Ele me ajudou muito. — Esclareceu Anahí enquanto admira-se no espelho de seu armário.

— Não acredito! — Respondeu com a expressão incrédula tentando compreender as palavras de sua amiga e ver a veracidade nelas. — Quem diria que Alfonso fosse lhe defender e te ajudar?!

— Oi, gatas. — Falou uma terceira voz sobressaindo-se sob as demais. — Sobre o que estão falando? — Questionou Dulce com um olhar curioso observando ambas.

— Annie estava me contando sobre o que professor Herrera fez ontem. — Respondeu a morena sussurrando. — Ela te contou? — Indagou com entusiasmo, preparada caso fosse necessário, para contar toda a historia.

— Sim, Annie me contou enquanto vinhamos hoje para escola. — Disse Dulce ao digitar algo em seu iPhone. — E sabe o que o Aaron está dizendo por aí sobre o seu olho quase preto? — Perguntou calmando atenção de ambas. — Que foi salvar um garoto que estava na rua de alguns valentões e acabou entrando na briga e o resultado foi o olho daquele jeito.

— Que ridículo. — Exclamou Annie enquanto ria — Ate parece que o pessoal vai acreditar nisso. — Revirou os olhos e logo após voltou sua atenção ao espelho.

— Totalmente. — Dulce concordou deixando mais risadas escaparem juntamente com as de Maite. — Mudando de assunto, domingo vai inaugurar uma nova boate na cidade e a Belinda e as capangas estão dizendo que irão, e claro que temos que ir. — Argumentou com um sorriso triunfante.

— Sim, nós vamos, pois uma festa não é festa sem nós. — Confirmou Anahí ao fechar o seu armário virando-se para suas amigas. — Agora tenho que resolver um probleminha, mas nos vemos no treino.

Anahí rapidamente atravessou o corredor clamando atenção por todos os homens com a sua roupa de líder de torcida — a blusa era branca com detalhes vermelhos a qual terminava acima de sua barriga, já a saia era toda vermelha e rodada, e o seu cabelo estava preso em um rabo de cabelo com a típica fita vermelha — Depois de atravessar a cantina, o pátio, Anahí finalmente avistou o seu lugar favorito: a cerejeira. Aquela localização, aquela arvore, era o único local onde a mesma poderia ficar apenas com os seus pensamentos e suas escritas.

Ao recostar-se no tronco da arvore a mesma abriu entusiasmadamente o seu caderno de capa marrom o qual aguardava todas as historias escritas por ela. Anahí desde criança possuí um sonho o qual jamais revelou a ninguém: ser uma escritora famosa. Contudo, este sonho estava fora da realidade, pois não possua talento o suficiente, então como sabia que este sonho não seria real ela apenas guardava para si as canções de sua autoria.

Distraída com a escrita Annie não notou-se ninguém se aproximar — pois já teria escondido seu caderno — e muito menos viu como a cena sucedeu-se, apenas despertou-se para a realidade quando viu-se nos braços da pessoa a qual ela tinha pavor: Aaron.

— Olá, gatinha. — Disse com voz dócil e em seguida depositou um meloso beijo na bochecha da Anahí causando repulsa na mesma.

— Primeiro, não sou sua gatinha. — Argumentou com a voz severa. — E segundo, me solte. — Pediu tentando soltar-se, todavia foi totalmente inútil.

Aaron havia a prendido de uma forma a qual não havia escapatória: a costas de Anahí estavam encostadas no peito de Aaron e ele enlaçou os braços musculosos ao redor da mesma impossibilitando-a de mover os seus braços.

— Vamos continuar o que era para terminado ontem, gatinha. — Revelou ao depositar outro beijo na bochecha dela. — Garanto que você irá gostar, pois nenhuma garota reclamou da minha potencia. E você com essa roupinha fica ainda mais fácil. — Ao dizer isso Aaron moveu a sua cintura ao encontro da loira e foi perceptivo um volume na calça dele

— ME SOLTA. — Ordenou em tom serio, entretanto, era presente em sua voz o desespero.

— Você não a ouviu? A SOLTE. — Uma voz autoritária soou no ambiente clamando atenção de Anahí e Aaron.

Ao virar-se ambos deparam-se com Alfonso o qual lhe encaravam com a expressão robusta, para alivio de Anahí e infelicidade de Aaron.

— Olha só quem esta aqui. — O deboche era visível na voz de Aaron. — O professor veio a salvar novamente? Sinto muito, mas não irá conseguir dessa vez. — Concluiu com um sorriso perverso em seu rosto.

— A SOLTE AGORA. — Ordenou Poncho no instante o qual tentava frustamente controlar o seu aceso de raiva.

— E se eu não quiser vai fazer o quê? — Indagou com os olhos flamejantes de ódio. — Me bater? Ótimo então venha. — Desafiou Aaron no instante o qual soltou Annie e encarou seu inimigo com maxilar travado.