Fanfic: Paixão Proibida - AyA | Tema: Rebelde (RBD) / AyA / Romance + Hot

Apesar de Anahí possuir um corpo escultural – pernas torneadas, bumbum e seios volumosos e barriga sem nenhum gordura –, a mesma não usava roupas extremamente curtas. Contudo, é fato que às vezes a mesma adorava exibir o seu corpo perfeito e a suas roupas de grife proporcionavam-lhe isso, mas ela raramente utilizava tal artefato.

Entretanto, essa ocasião implorava por uma roupa que valorizasse e deixa-se a mostra o seu corpo, e o seu look lhe proporcionava isso. A sua saia preta com leves babados estendia-se até metade de suas coxas. A blusa branca estava propositalmente colocada em seu corpo marcando nitidamente os seus volumosos seios, e uma jaqueta de couro preta dava um charme ao seu look.

Anahí caminhava pelos corredores vazios confiante, com cabeça erguida – posição típica de uma soberana –, e apesar de não suportar respirar o mesmo ar que professor Herrera, precisava urgentemente conquista-lo, e a detenção seria a ocasião perfeita por estar a sós com mesmo.

Ao abrir a porta da sala respirou profundamente repassando mentalmente o seu plano. Ao mirar o seu professor a decepção por alguns instantes lhe domou, pois o mesmo estava distraído com alguns papeis em sua mesa a mercê do mundo, porém um sorriso confiante surgiu nos lábios dela enquanto caminhava ate a mesa do professor.

— Olá, senhor Herrera. Perdão pelo atraso — anunciou ao estar à frente do mesmo.

— Sem problemas. Responda esse trabalho que está em cima da sua cadeira — solicitou ele sem desviar os olhos do papel deixando Annie com raiva.

Annie olhou os papéis em cima da cadeira que estava à frente da mesa de Afonso. Sentou-se silenciosamente e observou atentamente o papel repleto de questões. A mesma suspirou ao ver aquele questionário, e em seguida observou novamente Afonso que não havia movido seus olhos dos papéis a sua frente.

Indignada por isso, teve uma ideia inesperada. A mulher jogou os seus longos cabelos loiros em suas costas e aproximou-se sorrateiramente da mesa inclinando-se sobre a mesma, deixando assim o decote de sua blusa visível.

— Professor Herrera, será que você poderia me ajudar com essa questão? — Indagou com a voz extremamente sexy.

— Pois não — respondeu Afonso de imediato desviando atenção ao papel nas mãos de Annie.

— Estou com dúvida nessa. Não entendi.

— É para você dizer qual é a mensagem principal do livro que pedi para lerem — argumentou lendo novamente os papéis que estavam na mão dele.

Ela o encarou incrédula, pois ele não olhou-a diretamente e sim para o papel. Annie retornou ao seu lugar com a expressão frustrada.

Algumas horas depois...

O silêncio reinava na sala e as horas passavam lentamente. Anahí já havia tentado inúmeros métodos para fazê-lo observa-la, todavia, frustrava em todas as tentativas. Estava com quase todas as questões respondidas e desesperada ao perceber que seu tempo estava escasso. Ela tinha um último plano para ser colocado em prática.

— Quer que eu faça uma massagem em você? — Questionou inesperadamente erguendo-se da cadeira.

Depois de longas horas finalmente os olhos esmeraldas encontraram-se com o de Anahí para triunfo da mesma. No entanto a reação de Alfonso foi subitamente estranha e inesperada já que ele soltou intermináveis gargalhadas. Annie observou-o com a testa franzida enquanto Poncho gargalhava disparadamente.

— Me desculpa, mas qual é a graça? — Perguntou impaciente o fuzilando com o olhar.

— Eu... — Lágrimas escorriam em sua face enquanto o riso soava. — Me desculpe — pediu soltando as últimas gargalhadas. Ele limpou algumas lágrimas em sua face e respirou profundamente recompondo-se. — Mas é realmente engraçado.

— O que é engraçado? — Perguntou ela ainda com a expressão indignada e raivosa.

— Jamais pensei que fosse tão baixa a ponto de fazer isso, entretanto, ultimamente você anda me surpreendendo — explicou caminhando lentamente até a mesma. Em seguida, encostou-se a sua mesa. — Tentando seduzir o professor novato com seus minis trajes, você deveria ter vergonha disso — contrapôs balançando levemente a cabeça em sinal de reprovação olhando-a com expressão surpresa terrivelmente forçada. — Isso é cômico!

No universo da elite existia uma regra: os poderosos são os únicos capazes de humilhar ou constranger os inferiores. É claro que Anahí estava adaptada a isso, todavia, naquele instante a situação havia invertido e a palavra vergonha rondava a mente de Anahí fazendo suas bochechas ruborizarem.

— Eu... Eu... — Palavras desconexas saiam da boca da mesma a todo instante em que ela tentava formular uma frase.

— Ficou sem palavras, senhorita Portilla? — Indagou com um sorriso nos lábios enquanto ajeitava os seus óculos. — Olha, devo confessar que a senhorita é muito bonita — admitiu no instante em que a rodeava, analisando os seus atributos dos pês a cabeça. — Tem um corpo que todo homem ficaria maluco para possuir —revelou mirando-a nos olhos próximos o suficiente para sentirem a respiração um do outro. — Contudo, já tenho noiva e a amo o suficiente para não troca-la. Mas como ela mora em Nova York, se eu precisar durante a noite resolver as minhas necessidades másculas, pode ter certeza que lhe chamarei para me satisfazer.

O queixo de Anahí estava no chão. Sentimentos como raiva, humilhação e vergonha lhe atingiam deixando-a entorpecida. Afonso apenas sorria maliciosamente para a mesma e divertia-se ao ver a reação dela.

Anahí estava paralisada, suas pernas estavam estáticas assim como a sua expressão. Uma vontade imensa atingiu-lhe desejando poder esbofetear a face dele, entretanto, se fizesse isso seria pior, talvez ate surgiria detenções ou a expulsariam do colégio, então a solução seria ignorar e ir embora.

Suas pernas pareciam pesar cem quilos, porém ela caminhou firmemente até a porta, mas uma ideia ultrapassou a sua mente e ela não o deixaria ganhar esse jogo.

— Professor — chamou-o fazendo o mesmo olha-la. — Estarei a sua disposição quando precisar satisfazer a suas necessidades — anunciou com um sorriso malicioso. Dessa vez, a expressão de Afonso que se transformou em incrédula para divertimento da mesma.

Então, façam as suas apostas e prepare as suas melhores jogadas e tenha sempre uma carta na manga, pois o jogo ardente e indecente está prestes a começar...

Gatinhas lindas, peço desculpas por nao ter postado ontem é porque a minha net estava pessima e ela não me deixou entrar no site :/ Eu quero agradecer de coração pelos comentarios incentivadores e fofos *---* eles valem muitooo para mim (estava morrendo de medo de ninguem gostar da fic rsrs). Bom, talvez amanha eu não poste, vai depender do meu tempo, mas farei de tudo para postar. Um beijãooo no core <3

OBS.: Leitores novos e antigos (sobrinhas lindas) sejam beeeeem vindos! Estao gostando das previas no final do capitulo?

Fiquem com a previa do proximo capitulo:

"— Prefiro ir andando debaixo da chuva a entrar no carro com você. — Anunciou voltando a caminhar novamente. O seu orgulho prevalecia sempre.

— Anahí deixe a teimosia para outra ocasião e me deixe te dar uma carona. — Contra pôs aumentando seu tom de voz.

Não precisaria olhar para saber que o carro de Alfonso acompanhava-a a medida de seus passos. Aquilo já estava irritando-a profundamente.

— JÁ DISSE QUE NÃO. ME DEIXE EM PAZ.

— ANAHÍ ENTRE NO CARRO AGORA. — O seu tom havia se transformado em autoritário.

— NÃO. — Berrou em resposta o fuzilando com olhar.

— Essa é a sua ultima chance, entre nesse carro ou eu irei fazer você entrar. — Ameaçou com um maxilar travado."