Fanfic: Paixão Proibida - AyA | Tema: Rebelde (RBD) / AyA / Romance + Hot

Anahí caminhava furiosa pelas ruas desertas de Seattle. A chuva caia impetuosamente na cidade com fortes e grossos pingos. Annie amaldiçoava mentalmente por ter vindo de carona para o colégio com sua amiga, sendo assim não tinha carro e nem um guarda chuva.  Ela estava toda encharcada e tremia violentamente, a sua sina seria uma maldita gripe no dia consequente.

Enquanto estava perdida em seus pensamentos e apressava os seus passos, ela ouviu um barulho de um automóvel, talvez tivesse sido ilusão da consciência, entretanto, ao virar-se viu algo inesperado: um carro branco estava encostado  no meio fio, como os pingos estavam fortes e caiam incessante ela não conseguiu desvendar quem era a pessoa dentro do carro.

Sem pensar duas vezes, Anahí caminhou apressadamente ao carro e ao estar perto o suficiente, o vidro daquele automóvel desceu revelando a ultima pessoa a qual ela deseja ver naquele momento: Alfonso Herrera.

— Entre no carro, vou te levar para sua casa. — Anunciou Alfonso tranquilamente, olhando-a preocupada o que era estranho.

Annie ficou alguns instantes intacta, tentando descobrir se aquilo era verdadeiro, pois a chuva gelada havia lhe congelado por completa. Todavia Alfonso lhe despertou de seus pensamentos berrando dessa vez:

— ENTRA NO CARRO!

Annie piscou algumas vezes e ao encarar a expressão impaciente de Poncho, um misto de raiva e vergonha lhe atingiu ao lembrar-se da detenção a qual havia sido alguns minutos anteriormente.

— Prefiro ir andando debaixo da chuva a entrar no carro com você. — Anunciou voltando a caminhar novamente. O seu orgulho prevalecia sempre.

— Anahí, deixe a teimosia para outra ocasião e me deixe te dar uma carona. — Contra pôs aumentando seu tom de voz.

Não precisaria olhar para saber que o carro de Alfonso acompanhava-a a medida de seus passos. Aquilo já estava irritando-a profundamente.

— JÁ DISSE QUE NÃO. ME DEIXE EM PAZ.

— ANAHÍ ENTRE NO CARRO AGORA. — O seu tom havia se transformado em autoritário.

— NÃO. — Berrou em resposta o fuzilando com olhar.

Alfonso soltou um longo suspiro contando até dez mentalmente, porém ela o irritava.

— Essa é a sua ultima chance, entre nesse carro ou eu irei fazer você entrar. — Ameaçou com um maxilar travado.

— Nossa estou morrendo de medo. — Argumentou erguendo as mãos e fingindo pavor.

A mesma não viu como a cena aconteceu, todavia ao perceber estava jogada em cima do ombro de Alfonso.

— ME COLOCA NO CHÃO, SEU IDIOTA. — Gritou enquanto socava as costas de Alfonso.

No entanto Poncho ignorou completamente as suplicas e os constantes tapas da mesma, caminhando em direção ao seu automóvel. Ela apenas observou o mesmo jogar-lhe bruscamente sobre o banco do carro.

— Se você tivesse me obedecido não precisaria passar por isso. — Disse impassível.

Anahí observou a porta do carro fechar-se e em questões de segundos Alfonso entrou dentro automóvel.

— Muito infantil de a sua parte fazer isso. — Acusou o fuzilando os olhos azuis.

— Você deveria me agradecer. — Falou enquanto aumentava o aquecedor e ligava o motor do carro. — Se seque. — Ordenou jogando com a mão livre uma toalha para ela.

— Argh! Por que você faz isso? — Questionou pegando a toalha em contra gosto, secando seu rosto. — Uma hora me trata como se fosse insignificante e depois se preocupa comigo a ponto de carregar a força para seu carro? — Disparou no instante o qual secava o seu cabelo dessa vez.

Alfonso soltou um longo suspiro e respondeu sem tirar os olhos da estrada.

— Porque você me desperta muito ódio e o mesmo tempo lastima por essa garota mimada a qual sempre quer atenção.

— Ah... — Annie soltou um suspiro cansado enquanto revirava os olhos — Você esta fazendo o que eu disse de novo.

— Desculpe não consigo evitar. Você me tira do serio. — Revelou olhando-a sorrindo brevemente.

— Ufa. — Annie colocou a mão em seu peito com a expressão serena. — É um alivio poder dizer o mesmo para você.

— Engraçadinha.

O resto do caminho ate a mansão Portilla foi em silencio. Anahí observa perdida em seus próprios pensamentos as ruas desertas e alagadas pela chuva. E Alfonso digira tranquilamente enquanto ouvia uma melodia suave. Ao estacionar o carro a frente da mansão a qual Anahí vivia, ele a encarou finalmente.

— Esta entregue, senhorita Portilla. — Disse com a expressão serena. — Deveria me agradecer.

— Agradecer por ter me carregado a força para seu carro? E ainda me insultar? Dispenso. — Desbravou com um misto de surpresa e raiva. Em seguida, abriu a porta do carro. — E se me ver em algum lugar por favor finja que não me conhece. — Pediu  lançando-lhe um ultimo olhar antes de sair do carro.

— Ei, não se esqueça que toda sexta você tem detenção comigo. — Lembrou-a com um sorriso divertido nos lábios, no instante o qual a via entrar dentro da mansão ignorando-o totalmente.