Fanfic: * * * Ao sabor da sedução * * * - TERMINADA
— Estou bem.
— Faz frio no deserto à noite. Se você tiver um choque térmico, vai me retardar. Vá lá para trás e apareça com algo.
Dulce o fitou de um jeito que não parecia amigável, mas ficou de joelhos e vasculhou a parte traseira do veículo. Foi uma mudança infeliz. O bumbum ficou em evidência. Chris grudou os olhos no pára-brisa. Parte do quadril da jovem roçava em um dos ombros do americano. Algumas fitas douradas pendiam pela coxa do rapaz e, de repente, Uckermann teve uma visão daquelas fitas enfeitando o colo dele quando a puxasse para si.
— Encontrei algo! — a moça exclamou.
— O quê?
— Uma mochila. Há coisas dentro. Água. Uma camisa. Uma camiseta. E...
— E o quê?
— Nada. Pensei que houvesse algo, mas... Não é nada.
E pior que havia. A dançarina estava mentindo, mas por quê?
— Maravilha. Fique com a camisa. Jogue para mim a camiseta.
A moça subiu no banco. Uma das coxas voltou a roçar nele. O americano pensou em como havia colocado uma das mãos entre as pernas da jovem e sentira o calor daquela pele feminina... O veículo deu uma guinada.
— Viu alguma coisa? — a dançarina indagou. Droga, Chris vira a própria falta de habilidade para arranjar a situação. Mas o americano entendera o problema. Frustração sexual. Estivera prestes a conseguir o que queria, o que Salomé prometia mas não entregava, e fora interrompido.
Chris precisava completar o que havia iniciado. Tomaria Salomé nos braços, então ele a deitaria na areia e ambos fariam amor até que estivessem exaustos. Dessa forma, Uckermann poderia se concentrar em salvar a própria pele e, conseqüentemente, a dela.
— Agarre-se ao volante. — A moça apoiou-se em Christopher. Rapidamente, rapaz vestiu a camiseta. — Tudo bem. Pode voltar a se sentar — Chris disse.
— Não me respondeu, Christopher. Viu algo? Porque acho...
— Me chame de Chris. E me faça um favor. Não pense. Não quero que se canse mentalmente. Apenas vista aquela maldita camisa e jogue o resto do que achou dentro da mochila.
Dulce olhou para Chris. Então, a moça pegou a camisa e a vestiu. Muito melhor. A dançarina estava mais quente, e não precisava vê-lo lançando-lhe olhares como se ela fosse alguma rainha de vídeo para menores de dezoito anos.
Esse homem era o patife mais indelicado que a jovem conhecera. Tudo bem, talvez tivesse complicado um pouco as coisas, arriscado demais, feito o americano sair sem a arma. Porém, sem a ajuda dela, talvez o sujeito estivesse morto.
Ou talvez ainda estivessem na cama. A dançarina puxou a mochila para perto de si, como se aquilo a confortasse. A última vez que carregara uma mochila, Dulce tinha doze anos e era escoteira. Lá dentro, havia um cantil, um pacote de cereais, frutas secas e um sanduíche de creme de amendoim.
Agora, a mochila nos braços dela tinha água, halvah, fósforos e um GPS... E uma arma automática. Era tudo o que a moça sabia, mas era o suficiente. Não estava mais indefesa.
Dulce deu uma olhadela em Chris. Era um patife insensível. Entretanto, a dançarina tinha de admitir que o americano também era grande, forte e atraente, um exemplo esplêndido de masculinidade.
E daí? Não confiava no americano. O fato de ter boa aparência não mudava nada. Sentira o peso daquele homem enquanto estivera presa à cama. Sentira-o poderoso e forte. E Dulce, feminina e suave, Quando Chris colocou uma das mãos por entre as pernas dela... se a moça tivesse se mexido, só um pouquinho...
— Estão atrás de nós — Chris a avisou.
Dulce olhou para trás e viu uma série de luzes. A moça ficou com o coração apertado, sentiu medo e perguntou:
— Não podemos ir mais rápido?
— Já pisei no acelerador.
— O que podemos fazer?
— Precisamos de diversão.
— Que diversão?
— Estou tentando ver o que há lá fora.
— Areia é o que tem lá fora.
— Posso avistar o contorno de algo. Rochas. Uma colina. Se eu conseguir desviar os capangas dessa colina, talvez tenhamos alguma chance.
Dulce agarrou a mochila contra si. Podia sentir a arma. Talvez agora fosse o momento de lhe contar sobre a pistola. Talvez pudesse confiar nele.
Chris desviou o veículo para a direita e disse:
— Abra a sua porta.
— Abrir a minha porta?
— Não foi o que eu disse? — A dançarina o fitou. Depois, fez o que o americano ordenara. — Bom. Agora, respire fundo e pule.
— Pular?
— Pare de repetir tudo. Vou reduzir. Quando eu fizer isso, você pula. Tente pular longe. Role. Faça direito e não vai se machucar.
O coração da jovem disparou. A idéia que fazia dele estava correta. Chris era frio como uma pedra. Decidira salvar a si mesmo entregando-a a Asaad.
Dulce tirou a arma da mochila, e o mirou.
— Continue dirigindo — a dançarina ordenou. Chris olhou para a jovem e perguntou:
— De onde veio isso?
— Não importa. Juro que vou atirar a menos que pise no acelerador e nos tire daqui — Dulce disse.
— Me dê a arma.
— Vou contar até três. Está me ouvindo? Um. Dois...
— Cuidado!
Era o truque mais antigo do mundo, mas funcionou. Dulce virou-se para confrontar o suposto perigo atrás dela. O veículo perdeu a direção quando Chris agarrou-lhe um dos pulsos, e o apertou o suficiente até fazer a moça gritar e a arma cair.
— Não, seu patife! Não pode fazer isso...
— Lembre-se de rolar — Chris a avisou e a empurrou para fora do veículo.
Imediatamente, o americano puxou o volante para a esquerda, aumentou a velocidade e olhou pelo espelho. Como havia esperado, os homens do sultão estavam bem atrás dele.
Já usara esse truque antes, mas nunca com uma mulher. Fizera o melhor possível. Reduzira a velocidade. Dissera a Salomé como deveria ser a queda. Se a moça tivesse seguido os próprios instintos, estaria bem.
Uma arma... Chris sabia que a dançaria encontrara algo, mas uma arma? Nunca imaginaria isso. E, depois, apontá-la para ele...
O americano deu uma última olhada pelo espelho. Se fosse mais longe, nunca a encontraria quando voltasse. Era uma tentação deixá-la sair daquela confusão sozinha...
Comentem plixxx *-*
bjix da Naty
Autor(a): natyvondy
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Um declive se aproximava. Precisava disso para que o plano funcionasse. Reduziu a velocidade e esperou até que o veículo estivesse quase no topo. Então, abriu a porta e pulou. Primeiro, bateu no chão com um dos ombros e rolou o máximo possível. Depois, permaneceu agachado.O Hummer descia a ladeira, seguido por pontos desconhecidos. O ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1516
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AnazinhaCandyS2 Postado em 22/04/2017 - 01:04:55
Fanfic simplesmente linda, nunca tinha lido uma web com esse tema adorei! Parabéns pela fanfic!!
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stellabarcelos Postado em 22/11/2015 - 20:37:37
Amei amei amei
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larivondy Postado em 29/10/2013 - 23:12:14
ameeei!! linda web, *-*
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claudiarafa.s2 Postado em 18/07/2013 - 00:16:04
aihhh eu amei sua web do começo ao fim,linda,emocionante... ela é perfeita.s2
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anjodoce Postado em 14/01/2010 - 15:36:30
Linda, perfeita, amei...
Obrigada por postá-la aqui, e parabéns lindinha, você tem webs maravilhosas Beijixxxxxxxx *-* -
anjodoce Postado em 14/01/2010 - 15:36:27
Linda, perfeita, amei...
Obrigada por postá-la aqui, e parabéns lindinha, você tem webs maravilhosas Beijixxxxxxxx *-* -
anjodoce Postado em 14/01/2010 - 15:36:27
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Obrigada por postá-la aqui, e parabéns lindinha, você tem webs maravilhosas Beijixxxxxxxx *-* -
anjodoce Postado em 14/01/2010 - 15:36:26
Linda, perfeita, amei...
Obrigada por postá-la aqui, e parabéns lindinha, você tem webs maravilhosas Beijixxxxxxxx *-* -
anjodoce Postado em 14/01/2010 - 15:36:26
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anjodoce Postado em 14/01/2010 - 15:36:25
Linda, perfeita, amei...
Obrigada por postá-la aqui, e parabéns lindinha, você tem webs maravilhosas Beijixxxxxxxx *-*