Fanfic: Mundo Paralelo [Finalizada] | Tema: Ponny

Anahí fora caminhando e tentando conter as lágrimas a cada passo, o sorriso de Alfonso era tão grande que se refletia nos olhos, era como se estivessem só os dois na igreja e ninguém mais, como se nada importasse, apenas aquele sorriso.

Enrique entregou Anahí a Alfonso, sem um cumprimento, nem um conselho, apenas uma ameaça.

Enrique: se não cuidar bem da minha filha, faço com você o que tive vontade de fazer a 11 anos atrás – Anahí encarou o olhar Alfonso com um sorriso contido, obversando Enrique se afastar, ele depositou um beijo na testa dela e se voltaram para o padre que iniciou a cerimônia.

David levou as alianças até os pais quando chegara o momento, emocionando a todos que estavam ali, ele agindo como se já fosse um homem feito, encarando atentamente os pais fazerem o juramento e trocarem as alianças.

Quando chegaram à festa a coisa mudou um pouco de figura, o salão era muito espaçoso e tinha um lindo jardim muito bem iluminado com uma enorme piscina. As crianças corriam atrás de Charlie por todo o jardim, enquanto os pais se cumprimentavam e apreciavam a festa.

Quando os noivos chegaram, começaram as sessões de fotos, com as madrinhas e padrinhos, pais, com o David e os amiguinhos, apenas os três, com os demais convidados, e na primeira oportunidade David retornara para o jardim para brincar com o Charlie, mas não o encontrara, circulou pelo salão e nada.

Alfonso: hey! O que aconteceu? – o segurando pelo braço e depositando a taça numa mesa próxima.

David: o Charlie sumiu – falou com a cabeça baixa, estava triste e preocupado.

Alfonso: vamos procurar ele então, deve estar no jardim – saindo do salão com David.

David: eu vou olhar lá trás – indo até a parte traseira do enorme jardin, quando ouviu um choro de cachorro – Charlie? Venha cá rapaz! Vamos já estou cansado de... – se calando ao sentir algo duro na sua cabeça.

Amanda: olha só se não é a Xerox do Herrera! Se mexer um músculo já sabe – destravando a arma, fazendo com que todo o corpo dele tremesse.

Megan: ele é tão fofinho – alisando a cabeça de Charlie que rosnava, mas por ainda ser filhote a mordida não era tão eficaz como pretendia – mas é muito mal educado, vive mordendo bem a cara da ratinha, não dá educação até porque ela não tem! – rindo torto.

David: não fala da minha mãe! – falando um pouco alto.

Megan: se eu fosse você ficava caladinho e fazia tudo o que eu mandar – soltando o cachorro que latiu freneticamente para ela – isso cachorrinho chame seu dono para cá.

Alfonso: Charlie! David! – seguindo o som dos latidos de Charlie.

Amanda: agora faça sua parte, chame por ele, chama! – afundando a arma na cabeça dele.

David: papai... – falando um pouco baixo, e sentiu a arma se empurrada ainda mais contra sua cabeça – papai! – gritou mesmo sabendo que não era o certo a fazer, estava em estado de choque.

Alfonso: David! – correndo até a região posterior do jardim e parando automaticamente pela cena que viu – Amanda larga o meu filho, largue o David agora!

Megan: vamos brincar de algo divertido agora Alfonso, eu devolvo o seu filho quando você devolver a minha filha! – sacando uma pistola preta e apontando para ele – vamos logo, o tempo está contra você, te dou 30min!

Alfonso: vocês enlouqueceram? Eu não sei da sua filha! – ela riu sarcasticamente, fazendo todo o corpo dele se enrijecer, não estava acreditando naquilo.

Megan: então como sua irmã não te deu o privilégio dessa informação, vamos fazer do jeito difícil – atirando na perna direita dele.

Dulce: Anahí o que foi? – a amparando para não cair, mas a taça que a mesma estava segurando caiu se transformando em cacos no chão, espalhando o suco de uva – vamos sente aqui – a sentando numa cadeira.

Anahí: onde está o David? E o Alfonso? – olhando para o meio do salão e vendo Emily, Angie e Chandler brincando ao som da música da festa, sem o David.

Dulce: vou procurar eles, não se preocupe, eles deverão está passeando em algum lugar

Alfonso: Megan você enlouqueceu? – ela apenas bufou o encarando, estava com medo, nem tanto pela sua vida, mas ver David sob a mira de uma arma novamente não era nada que ele quisesse ver jamais na sua vida.

Megan: vamos levanta! – ele a encarou com um olhar de morte, como se gritasse ‘não ver o que acabou de fazer?’ – queridinho não tenho a noite toda não, levanta!

Ele levantou sofregamente, a bala passou de raspão na perna dele, mas mesmo não estando alojada, sangrava muito o obrigando a colocar o peso do corpo na perna esquerda.

Amanda: andando os dois, até o estacionamento – empurrando David que tropeçou e caiu, sendo levantado pelos cabelos por Amanda – rápido pirralho!

Eles caminharam o mais rápido que conseguiam, e quando finalmente chegaram ao estacionamento Amanda já estava transtornada pelos latidos de Charlie.

Amanda: se este maldito cachorro não calar a merda desta boca eu mato ele aqui e agora! Eu mato! – apontando a arma para Charlie, e David o pegou no colo rapidamente o fazendo se calar.

Megan: entra! – empurrando Alfonso no banco traseiro do carro – vamos Amanda! E você fica, e vá avisar a sua querida tia Maite, que se ela quiser ver o lindo rostinho do irmão dela, basta ela devolver minha filha – entrando no carro e arrancando com ele em alta velocidade.

Ian: David! Cara sua mãe está desesperada te procurando e você aqui brincando com esse saco de pulgas – rindo torto, mas o sorriso morreu quando viu que David chorava e tremia – o que aconteceu? Onde está o Alfonso?

David: a Megan levou – Ian congelou, mas logo voltou a si, para David era como se seu mundo estivesse desabando sobre a sua cabeça.

Ian pegou o celular no bolso e avisou a Jennifer do que ocorrera, e a instruindo a avisar a Maite do ocorrido.

Ian: volte para a festa, lá você estará seguro, irei buscar seu pai – indo até a sua moto e subindo na moto – qual carro elas estavam? – David piscou confuso

David: um volvo vermelho – falou ainda sem acreditar que lembrava daquele detalhe, e assim que voltou a realidade Ian já havia ido.

Alfonso: Megan pense bem no que vai fazer, você não dizia que me amava? – ela piscou no volante, o apertando com força.

Megan: cala essa sua maldita boca! – tremendo e acelerando ainda mais o carro.

Alfonso: eu fui seu primeiro cara, a primeira vez sempre é inesquecível você sabe disso – ela trincou os dentes encarando a pista.

Megan: mas você preferiu a ratinha! Você nunca prestou Alfonso, NUNCA – se descontrolando e pisando ainda mais no acelerador indo em direção à ponte no brooklyn.

Amanda: então era isso Megan, você gosta desse palhaço, tudo isso foi por causa dele? – pegando a arma e apontando para Megan – era para ter desconfiado, o filho com o Luca, a sua ida até a Inglaterra, tudo foi por causa DELE!

Megan: abaixa a merda dessa arma Amanda! – Amanda riu nervosa, ainda com a arma apontada para a cabeça de Megan.

Amanda: só me responda uma coisa, você ama a mim ou a esse idiota? – Megan engoliu o seco, e encarou Alfonso pelo retrovisor, o mesmo percebendo o que estava acontecendo no carro colocou o cinto de segurança.

Megan: lógico que é a você – Amanda riu e destravou a arma, fazendo Megan engolir o seco e pisar ainda mais fundo no acelerador.

Amanda: você está mentindo sua vagabunda! Todos esses anos, sendo manipulada por você, você merece morrer! – antes mesmo que Amanda apertasse o gatilho Megan brecou com o carro o fazendo bater com tudo num carro vindo à direção oposta e pela alta velocidade o carro capotou e o tiro ecoa dentro do carro.

Ian que estava vindo à moto um pouco atrás escutara o barulho e ao chegar ao cruzamento ver o carro capotado, com as rodas para cima, um cheiro forte de gasolina tomava conta da pista, quando ele se deu conta de que se tratava de um volvo vermelho, tentou se aproximar, mas o carro explodiu, um clarão tomou conta do cruzamento, e por haver outro carro próximo levou a uma proporção gigantesca.

Anahí que estava sentada numa cadeira chorando próxima a David sentiu um aperto no peito e seu bebê chutar muito forte na sua barriga.

Anahí: Não, O Alfonso não! – todos a encaravam confusos.

O silêncio tomou conta do salão, todos a olhavam com aquele mesmo olhar de pena, a pobre noiva, que fora abandonada na festa de casamento, grávida, mas a magnitude era ainda maior. Maite se aproximou pálida, com o celular nas mãos, trêmula e pela primeira vez chorou em público na frente de todos os presentes.

Anahí: Maite me diga o que aconteceu? Por favor, me diga! – sentia medo pelo o que poderia ter acontecido e ainda mais medo pela dor que sentia no peito.

Maite: o carro que eles estavam capotou e explodiu, o Alfonso – limpando o rosto com as mãos trêmulas – ele está morto!

Um vazio esmagador se formou no corpo de Anahí, todos os momentos que vivera com Alfonso, desde aquele sorriso irônico no primeiro dia de aula, seu olhar ao perceber a altura da janela dela, a primeira noite deles juntos, as brigas, os beijos, o nascimento do David, o reencontro no jantar de lançamento, o pedido de casamento, a descoberta que iria ser pai, tudo se passara em segundos pela cabeça dela, e a ideia de um mundo sem ele era esmagadora, Alfonso sempre dizia que viviam em mundos diferentes, mas agora viviam em mundos totalmente paralelos, nunca mais o veria, o tocaria, veria seu sorriso, seu olhar superior quando estava trabalhando até mesmo lendo algum papel em casa, as danças ridículas que fazia em momentos totalmente inapropriados, a escuridão chegou até seus olhos, e assim seria seu mundo a partir de hoje.

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Mil desculpas pela demora da postagem, mas foram problemas pessoais, mas aqui estou eu com esse capítulo de quebrar corações, como eu sei? muito fácil, o meu está totalmente quebrado e estou juntando os pedacinhos. :( 

AlgúnDia_AyA❣: menina muita emoção, e ele nem é louco de pronunciar em voz alta rsrs

StellaHerrera: menina, esse casamento foi ir ao céu e ao inferno em paragráfos, e infelizmente elas conseguiram fazer algo muito ruim :/

bia_herrera: sinto dó dos três, imagine só aturar a Maite kkkk, pois aqui está mais e mais ^^

leayavondy: descupa, como disse acima foi por motivos pessoais, mas aqui está ^^

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