Fanfic: O Pecado de Amar Você | Tema: Pokémon
Os tons de cinza se destoavam pelo céu nublado naquela tarde comumente metódica de quinta-feira. A Garoa caía tímida pelo jardim da mansão onde viviam, e do alto de uma janela panorâmica, os olhos castanhos cor de fogo do rapaz de curtos cabelos vermelhos mirava de forma triste o verde que lá fora jazia ser salpicado com aquelas gotas inconstantes que vinham do alto.
Algum ponto qualquer naquela paisagem prendia a atenção daquele jovem de uma forma que nem ele entendia o porquê. Pensamentos incoerentes e sem previsão de serem concluídos vagavam ao longínquo dentro de sua mente, mantendo-o sempre nesse estado de transe em que se encontrava. Já há algum tempo que ele se pegava parado, à olhar para qualquer lugar enquanto prendia-se a continuidade de seus lapsos mentais. Sempre fora um tanto distraído, como seu irmão mais velho bem costumava lembrá-lo, mas naquelas últimas semanas estava pior, pois o que começara como distrações atípicas e perdas de atenção casuais, começavam a levá-lo cada vez mais para dentro de si, e o motivo para que seus pensamentos, antes supérfluos o estivessem requerendo tanta atenção, se devia justamente à pessoa por quem ele nutria seus sentimentos mais fortes, por vezes bons, e por outras negativos.
Seu irmão Heath, apenas 1 ano mais velho que ele o estava ocupando demais a mente, tanto pelas cobranças que vinham aumentando nos últimos tempos, como também pelas estranhas percepções que vinha tendo em relação ao outro.
Heath agora insistia em manter certas discussões para com ele, coisa que anteriormente ele evitava, e também já o flagrou mais de uma vez demorando-se com o olhar sobre si. Coisa que lhe causou certo desconforto e estranhamento. O loiro de olhos verdes também andava estranho porque fazia questão de sempre procurar estar com ele, seja para conversar amenidades ou mesmo para passar o tempo, e mesmo que durante a infância eles tivessem uma relação muito boa e fossem muito unidos, a vida fez questão de separá-los e assim reduzir consideravelmente a importância desse elo.
Talvez a recente e um tanto estranha reaproximação do mais velho fosse uma tentativa de tentar restaurar os laços familiares perdidos à tempos devido as constantes brigas e desavenças, mas algo estava estranho, pois ele não somente notara um comportamento estranho vindo de Heath, como também já começara ele próprio a se comportar de forma estranha próximo ao mais velho.
Pensava naquele momento no incidente da noite passada, aonde dirigiu-se ao quarto de seu irmão à pedido dele para ajudá-lo com algumas atividades que o outro precisava referentes à faculdade. A proposta foi lhe feita durante o jantar, e mesmo achando estranho um universitário precisar da ajudar de um garoto do Ensino Médio para fazer qualquer coisa, principalmente quando as áreas em que pretendiam atuar eram totalmente opostas, devido a pressão imposta por seu Pai e sua Mãe que agora viajavam para visitar seus parentes em outra cidade, o rapaz mais novo se viu obrigado a aceitar.
Fora então naquela noite comum de quarta-feira visitar seu irmão em seu quarto, tendo então uma visão desconcertante e um tanto inquietante. Heath estava saindo do banheiro somente enrolado na toalha quando ele entrou no recinto, o que causou certo desconforto em ambos, não sendo esse necessariamente o único efeito gerado.
Os olhos dele se demoraram a observar detalhadamente a figura do homem que havia diante de si, o físico magro, levemente definido por algum esporte que o mais velho deveria praticar na universidade era sem dúvida algo primoroso de se admirar, caso você fosse uma garota, o que não era o caso dele, fato que acarretou ainda mais insegurança e dúvidas dentro de si.
Quando menores, tomavam banhos juntos, e nada de mal se via naquilo, mas agora, homens feitos e com corpos notoriamente mais desenvolvidos, as coisas mudavam de figura, e mesmo com o calor crescente em seu rosto, e o rubor à combinar com o tom de seus cabelos, seus olhos miravam hipnóticos o estado de seu irmão. As gotas d`água caíam por sobre a pele alva, seguindo para a toalha, onde o volume de sua virilidade estava encoberto pelo felpudo tecido branco.
Heath também sentiu-se um tanto desconfortável com o ocorrido, mas sendo o mais velho, teria que passar uma imagem de conforto para o outro, afinal, não havia nada demais naquilo. Ambos eram Homens, e mais que isso, irmãos... Se um Homem tivesse que vê-lo nu alguma vez na vida, que fosse então o seu caçula, mesmo que este parecesse ser o mais velho.
O loiro observou as reações do mais novo com atenção. O Desconforto visível, a vergonha notável, e um certo volume crescente que se fazia notar cada vez mais nitidamente na bermuda jeans que o outro usava. Tudo isso fora captado pelo mais velho. Cada reação de seu irmão era estudada com cautela por seus olhos atentos, e de certo modo, um calor súbito e incontrolável começou a se apossar dele de forma exigente. Tomou as peças de roupa que queria e então trancou-se novamente no banheiro, saindo somente quando estava devidamente vestido, e mesmo com a desconfiança ainda pairando no olhar jovial do ruivo, ele manteve-se firme e somente limitaram-se a fazer o que estava proposto para aquela noite.
Heath rezava aos céus para que não houvesse deixado transparecer nada para Blake, mas infelizmente, assim como ele que notara todas as reações do outro, sendo algumas interessantes de serem percebidas, outras incomuns, mas todas aceitáveis devido a situação; Blake também perceberá cada mínima mudança ou gesto que consciente ou inconscientemente o seu corpo fazia. Cada vez que engoliu a seco, cada vez que percorreu o corpo dele, mesmo vestido, ou mesmo quando se demorou em seu volume masculino que crescerá, e a maneira como fora evasivo para se trocar longe de seus olhos quando notara que ele notara.
Tudo isso havia sido percebido pelo mais novo...
E era nesse tipo de situação que Blake pensava naquele momento, enquanto ainda observava o exterior aonde a chuva começava a engrossar e o céu à se tornar ainda mais escuro.
Encostou sua cabeça no vidro translúcido da janela, observando o reflexo quase imperceptível de si mesmo. Aquela não era a primeira vez que seu irmão agia de forma estranha e duvidosa, ou muito menos que demonstrava certas reações e interesses em relação a si. Mas o pior de tudo, era que isso não se limitava somente ao mais velho. O Ruivo também estava começando a agir estranho quando estava com ele, tão estranho como ele mesmo agia consigo, percebendo o mesmo que ele percebia, observando no outro aquilo que ele sabia que o outro observava em si.
E com um olhar lacrimejado ele lembrou-se novamente da noite passada, aonde regressou ao seu quarto já tarde da noite após tomar uma boa dose da presença incômoda do mais velho, e ao fechar a porta, pode desabotoar o zíper de sua bermuda, abaixar sua cueca e deixar assim escapar seu membro semi teso, com a glande lustrada do pré-gozo resultante da excitação contida. Estava tão desejoso que não pode deixar de não se tocar, movimentando seu falo que somente engrossava e endurecia até atingir seu ápice.
Pensou em Heath, em seu corpo, em seus olhos, pensou no próprio irmão abaixo de si, gemendo seu nome a cada estocada que ele lhe dava, e pensava nisso enquanto movimentava seu próprio membro a cada vez. Ejaculou melando a sua própria mão e a extensão de seu membro com uma quantidade impressionante de seu sêmen.
Ofegante e ruborizado, ele levantou-se com cuidado para não melar os lençóis de sua cama e tomou um banho. Foi deitar-se em prantos logo mais sentindo-se um sujo, um imundo, um lixo, não somente por desejar um homem Sexualmente, o que em sua visão já era bem ruim, mas por esse homem especificamente ser o seu próprio irmão.
Uma lágrima teimosa escorreu de seus olhos, já fechados numa tentativa de detê-las enquanto ele permanecia ali parado, sentindo somente o toque frio do vidro da janela rente a sua testa.
– Blake?! - uma voz suave ecoou pelo ambiente chamando assim a sua atenção. Ele conhecia aquela voz muito bem, e se dependesse dele, o outro não o veria daquela forma.
Limpou rapidamente as lágrimas e fitou seriamente o homem que ali surgira na curva do corredor. Estava sem camiseta, deixando o peitoral à mostra e usava somente um short branco curto, quase transparente, marcando assim a cueca branca que usava e com ela o volume que ali havia.
Seu olhar subiu novamente para a face alva do mais velho, e seus olhos verdes o miravam penetrantes, inquisidores, como se tentassem ler seus pensamentos e adentrar sua alma.
– Tudo bem?! - perguntou sério o loiro, recebendo somente um aceno positivo como resposta. - Eu queria mesmo conversar com você. - aproximou-se um tanto receoso, coçando a região na nuca por trás dos caídos cabelos dourados enquanto desviava seu olhar somente por alguns instantes, procurando as palavras que gostaria de usar.
– Fique à vontade, o Pai e a Mãe estão viajando e os empregados estão de folga. Não tem mais ninguém aqui para conversar se não eu. - deu os ombros, tentando aparentar certo descaso com a afirmação do outro.
– Mas eu realmente quero falar com você. - foi direto. Fazendo-o entender que não se tratava de falta de opção.
O olhar castanho caiu sobre ele novamente. Blake o mirava evasivo e com certa desconfiança. Heath já deveria estar habituado a essa natureza tão esguia do irmão, e talvez por esperar por isso, não se intimidou diante do aviso mudo para que tomasse cuidado com o que iria falar. Talvez nem fosse isso que aquele olhar quase `mal` que o outro costumeiramente lhe lançava significava, mas por perder o Elo com o mais novo há muito tempo, ele não mais conseguia notar a diferença.
– Sinto que estamos estranhos um com o outro. - começou, fazendo o outro se surpreender levemente, mas logo retomar a postura sólida e imponente que tinha. O Ruivo sempre fora muito intenso desde mais novo. - E acho que sei o porquê disso... - mordeu o próprio lábio ao pensar em como imaginou ter o irmão em seus lençóis na noite passada. Mal sabia ele que Blake havia desejado o mesmo.
O olhar do rapaz mais novo era sério, e o mirava novamente com cautela, à estudar suas reações como em outrora. Infelizmente, o mais novo sabia o porquê de agir estranho com o irmão, mas será que seu irmão havia percebido isso?! E se caso não, qual seria a sua teoria sobre isso!? Também lhe seria interessante saber o porquê do outro agir de forma tão pretenciosa para consigo. Independente do que fosse dito ali, cartas seriam postas na mesa e Blake ansiava por isso, pois conheceria todos os motivos, e se era para isso que a conversa estava rumando, então que fosse...
Sempre agiu no impulso, pois era bastante instintivo, mas agora, cautela e bom senso eram os caminhos corretos, pois se fosse simplesmente agir sem pensar, já teria posto o irmão contra a parede e exigido aos berros que ele falasse, ou na pior das hipóteses, lhe roubado o beijo que seus lábios queimavam pecaminosamente na ânsia de roubar.
– Eu e você éramos muito próximos quando mais novos, mas crescemos e nos distanciamos. Isso é normal de todos, pois independente dos nossos sentimentos, cada um de nós cresceu à seu modo, descobriu o mundo de uma forma diferente e vivenciamos experiências distintas que nos moldaram como seres humanos divergentes. Mesmo com isso, eu esperava que a nossa cumplicidade e o nosso elo não sumisse, pois somos irmãos, e independente de para qual caminho a vida nós levar, nunca deixaremos de ser... Está no nosso Sangue e nada e nem ninguém pode mudar isso... - discursava um tanto nervoso, não sustentando o olhar na face cobradora do outro.
Blake limitava-se a ouvir atentamente, já conhecendo o mais velho, sabia que quando ele ficava nervoso, ele enrolava um pouco.
– Mas algo aconteceu... Algo que eu não esperava... Algo que me confundiu, que me inquietou, que não me deixa dormir ou mesmo viver direito desde que eu percebi... - começou a se exaltar, a voz já saia em tom choroso e o ruivo também sentiu uma certa apreensão no peito ao ouvir aquilo. - Algo que vem martelando a minha cabeça e eu já não aguento mais esconder, principalmente de você... - continuou, ainda exaltado, o que estava aumentando a expectativa do ruivo ainda mais pelo que possivelmente viria, e essa altura, ele tinha certeza; não era agradável. - Você sempre foi e sempre será meu irmão, independente de qualquer coisa, por favor, lembre-se disso, porque... porque... - ofegou, enquanto mirava firmemente a face assustada do mais novo.
– O quê?! - sussurrou baixo, como se o implorasse com aquelas simples palavras que ele prosseguisse.
– Eu amo você meu irmão... - aproximou-se dele, quase deixando seus corpos colados. Mesmo sendo mais novo, Blake era levemente mais alto que ele, e tinha um corpo melhor formado, devido aos anos de academia que fazia.
– Eu sei que você me ama, e eu também te amo, mas eu preciso saber... O quê?! Continue... - pediu Blake, certamente incomodado pela proximidade, e com o coração a palpitar em desespero.
– Já disse... - sussurrou, ficando ainda mais próximo dele se é que era possível... - Eu te amo... - Selou o momento com o tocar de seus lábios nos do outro, sentindo o gosto que há muito queria sentir...
Medo, angústia, raiva, amor, desejo, paixão, ódio e loucura... Todos esses elementos cominavam para uma Guerra dentro do íntimo do ruivo, os lábios do mais velho moviam-se junto aos seus, e o gosto era melhor do que jamais poderia imaginar. Aquele simples gesto já fora suficiente para excitá-lo e fazê-lo arder em chamas. Mas havia tanta moralidade dentro de si, tantos valores que lhe foram ensinados ainda no berço e que agora estavam sendo contestados, derrubados e ignorados... Sentia vontade de empurrá-lo e socá-lo por isso, ao mesmo tempo que o desejava, e o queria para si, para amá-lo, devorá-lo e fazê-lo gritar seu nome enquanto fazia isso.
Sua mente tornou-se mais nublada e densa que as nuvens cinzentas que pairavam no céu lá fora... Ele fechou os olhos e deixou-se levar pelo momento. Arrependimentos?! Talvez viesse a tê-los, mas não saberia sem ao menos não se dar à oportunidade. Mas arrependimentos ele sem dúvida teria se houvesse negado.
Enlaçou a cintura do outro com a mão e tocou-lhe o rosto, aprofundando o beijo, que fora perdendo a gentileza e a doçura em poucos instantes, ganhando mais voracidade, intensidade e calor, até se tornar um ato quase que puramente erótico.
As unhas e mãos do loiro caminhavam por dentro da camiseta do mais novo arranhando suas costas, enquanto as mãos do ruivo apalpavam a bunda e as coxas fortes do outro. As pernas se entrelaçaram, no momento em que em meio ao frenesi de prazer à que se entregaram os conduziu a parede do cômodo.
Serpenteavam sensualmente um no outro, sentindo os sabores da boca alheia, a firmeza do corpo irmão, e o volume das ereções formadas. A mão de Heath acariciava a nuca de Blake em meio ao beijo consumador que davam.
Em meio à tanto deleite e entrega, foram aos beijos e toques nem um pouco castos em direção ao quarto do mais velho. Mal entraram pela porta e a camiseta de Blake havia sido lançada ao chão, enquanto o ruivo teimava em continuar a manter o loiro entre seus braços fortes e bem torneados, o devorando com aquele beijo. Desceu por seu pescoço, depositando selinhos leves e mordidas provocantes, as mãos apertavam a bunda do irmão o fazendo gemer. Heath revidava alisando as costas largas do mais novo, descendo pelas pernas e apalpando o membro teso na bermuda preta que usava.
Não foi por menos que seu corpo fora lançado com certa força por sobre a cama, o que o fez encarar o ruivo mais alto com uma expressão de ânsia e luxuria pura. Blake sorriu, já não se importando com as consequências de seus atos. Subiu por sobre a cama e consequentemente sobre seu irmão e voltou a lhe tomar a boca de forma ardente e possessiva. Heath somente enfiava suas mãos por dentro da bermuda do outro, alisando suas nádegas e relevando um pouco da cueca branca que ali havia.
Num movimento rápido, virou-se por sobre o caçula e foi a sua vez de dominar a situação. O lábio inferior do ruivo fora preso entre seus dentes e puxado levemente, fazendo assim o outro deixar escapar seus afagos mais delirantes... Logo, a Boca faminta do loiro descia por seu pescoço e peitoral, passeando suavemente com a língua pela pele do consanguíneo e descendo rumo aos gominhos de seu físico bem formado. O Botão da bermuda foi desabotoado com os dentes, o que arrancou um grunhido feroz e sensual de Blake, o olhar flamejante do rapaz apenas indicava que seu irmão mais velho estava indo pelo caminho certo.
O Zíper da bermuda foi descido em seguida, revelando o pulsante membro ainda encoberto pelo tecido sedoso da cueca. O membro era interessante, nem grande demais e nem pequeno, mas na medida certa como Heath esperava. A Grossura sim era de se impressionar, pois este mostrava-se ser mais desenvolvido que o seu próprio nesse aspecto. Desceu então a cueca fazendo o pedaço de Carne altiva se revelar a ele definitivamente. As veias estavam visíveis em toda a extensão, a glande roxeada ainda levemente encoberta pela pele do falo já eliminava as suas primeiras secreções de pré-gozo, um líquido transparente e de sabor salgado, que logo Heath pode saborear quando abocanhou sem demora o pênis do irmão o envolvendo com seus lábios quentes e o fazendo entrar fundo em sua boca ainda mais fervorosa.
O Urro de Blake o fez entender que estava mais do que sendo satisfatório em sua performance. Ele ainda não acreditava que havia chegado à tanto com o caçula, mas seu corpo implorava pelo do outro, e se caso não saciado, esse desejo o iria fazer cometer loucuras. Além do que, a falta de resistência do outro o fazia acreditar que suas suspeitas estavam corretas. Blake também sentia-se envolvido por ele e a atração e o desejo que surgira era mútuo para ambos.
O Vai e vem somente fazia o gosto Salgado se intensificar com o pré-gozo que jorrava a cada vez mais, toda a extensão do falo que ele conseguia engolir já estava lambuzado por sua saliva, e ver seu pequeno irmãozinho, que a essa altura já não era nem um pouco pequeno em nenhum sentido somente servia de intensificador para inebriar seus sentidos já totalmente entorpecidos pela visão que tinha e o prazer que sentia. Ver Blake tão entregue daquela forma, e sabendo que quem lhe conferia tal prazer era ele o enchia de satisfação, fazia seu corpo treme e seu coração palpitar mais depressa.
Sim, não era somente algo físico, o lance com o mais novo era comprovadamente emocional. Ele amava Blake, como irmão, como homem e como amante.
Um novo berro vindo do outro o fez voltar a concentrar-se no que fazia. Sentiu então a mão do ruivo pesar sobre sua cabeça, fazendo-o quase engasgar por sentir seu grosso membro ser enterrado até as profundezas de sua garganta, numa sensação sufocante, desesperadora e enormemente excitante.
Quando o mais novo o soltou, ele pode então tomar ar e sentir todo o gosto que tanto apreciava novamente à seu ritmo. Parou um instante ao sentir-se ser puxado para cima aonde teve os lábios tomados novamente pelo seu pequeno grande irmão.
O Beijo era urgente, excitante e muito libidinoso, e com isso, seu short era descido pelas mãos afoitas do ruivo que logo o pois ao chão junto com sua própria Bermuda e cueca que até então ainda estavam no meio das coxas.
Nus, como vieram ao mundo, seus corpos se conheciam e se descobriam de uma forma que nunca antes, mesmo na intimidade de Irmãos, eles haviam conseguido vivenciar.
Uma inversão de posição foi feita, e cada um começou então a sugar o membro do outro. Para Blake era uma novidade sentir em sua boca o membro de outro Homem, mas os delírios luxuriosos que o controlavam afastavam qualquer pensamento racional coerente que poderia cessar tal deleite.
Heath já era mais experiente que o outro, pois além de mulheres, obviamente já havia sido iniciado por Homens na Faculdade, e já acumulava alguma experiência no setor. Experiência essa que estava transpassando para seu caçula, como qualquer irmão mais velho faz com coisas triviais. A Maneira como Blake parecia não saber agir consigo na cama o fazia imaginar que ele realmente era o seu primeiro homem entre lençóis, fato que não somente contribuía para o aumento da atmosfera Erótica e pecadora que havia ali, mas também para seu contentamento interno, pois saber que seu irmão entregava-se assim somente para ele, era de encher o coração de emoção.
A Sucção mútua continuou naqueles instantes, deixando o 69 que praticavam ainda mais suculento. Sim, de todos os que já havia provado, o sabor e a textura do membro de Blake eram de longe as melhores. O homem era perfeito. E se essa era a sensação que se tinha quando praticava Sexo com Amor, ele sabia que não conseguiria mais viver sem isso.
Cansado do ato, o ruivo o fez parar e parou também, o posicionando melhor na cama e voltando a beijá-lo. Para alguém aparentemente inexperiente na cama com outro Homem, Blake mostrava-se um aluno formidável que aprenderá rápido, tanto que desde o início ele vinha conduzindo de forma dominante a transa. Heath já imaginava que o seu caçula era o predador e ele a presa, o que de fato o faria ser violado pelo outro em seguida. Mas tal expectativa não o frustrava ou mesmo o intimidava. Ele não havia imaginado de nenhuma outra forma. Queria entregar-se à Blake, e assim o faria da forma como sempre sonhara.
Os dedos afoitos do ruivo já começavam a penetrá-lo em sua intimidade, furiosos, ansiosos e sem delicadeza, assim era a tentativa inicial de um preparado do mais velho para o que viria logo mais, no entanto, a maneira como o ruivo conduzia isso era incomoda e dolorosa. Heath contudo não se opôs ou mesmo reclamou; deixaria que o outro explorasse seu corpo da forma que melhor lhe convinha e não iria frustrá-lo quanto à isso, mesmo que tivesse que sentir mais dor do que esperava com aquilo.
Primeiro um, depois outro, e quando três deles já estavam à invadi-lo, os gemidos eram mais de dor e incômodo que de prazer. Entretanto, apreciar a expressão louca e entorpecida de delírio e êxtase que estavam no rosto do ruivo era mais que suficiente para fazer o loiro esquecer de sua condição atual e deixar-se levar pelo momento.
Esticou o braço em meio aos afagos e aos movimentos brutos e descuidados do caçula e abriu a gaveta do criado mudo, pegando assim um pacote de camisinha e um lubrificante que estavam ao alcance.
Ainda aos gemidos, levou a camisinha aos lábios e a rasgou usando os dentes. Fez com que Blake parece seu `preparo` para consigo e assim lambuzou seus dedos atrevidos com o gel transparente, sentindo-o invadi-lo novamente em seguida. Os beijos retornaram, e com a mão livre, Ritch masturbava seu irmão continuamente, no mesmo ritmo com que ele o alargava com os dedos.
Virou-o então por sobre a cama, num movimento rápido e inesperado, continuando a provar do gosto de sua quente boca somente por mais algum tempo. Com beijos e carícias, e ainda segurando a camisinha em mãos, ele desceu por todo o corpo do ruivo, depositando assim mais carícias quentes e lambidas ousadas que o faziam tremer.
Colocou a camisinha na boca, e ao segurar o membro teso do outro, o resolveu encapar daquela forma. Com os lábios o envolvendo e desembrulhando a camisinha pela extensão conforme ele ia engolindo aquele pedaço de carne.
O Urro de tesão do ruivo fora descomunal, algo ouvido somente como uma sinfonia tocante e prazerosa na visão do outro. Sim, era ele mesmo que estava fazendo o mais novo se contorcer na cama com tanto prazer e seria ele que iria saciá-lo de forma que ele se viciaria em tê-lo. Era ousado ter esse pensamento, pois não sabia se tudo se devia ao tesão do momento, ou se o irmão realmente o correspondia da mesma forma, mas arriscando ou não, ele já havia chegado longe, e pelo menos a lembrança de tê-lo desta vez ele faria questão de ter para toda a vida, caso viesse a não mais possuí-lo no futuro.
Deixou o membro do ruivo totalmente protegido e lubrificado de sua saliva, masturbando-o um pouco em seguida após derramar mais lubrificante por sobre ele. Subiu novamente e tornou a beijá-lo com intensidade, sentindo o gosto tão viciante e aterrador daquela boca que por tanto tempo ele ansiou. E para encargo de consciência, o sabor era melhor do que jamais pudera imaginar em seus mais pervertidos sonhos.
Blake o virou, ficando novamente por cima e o fez enlaça-lo com as pernas. O olhar castanho mirou as íris verdes claras, a dúvida ainda estava presente nos olhos do mais novo, mas com um acenar positivo de cabeça e um sorriso apaixonante, o ruivo teve a certeza de que poderia ir em frente e terminar o que começou. Até porque, a essa altura, era meio tarde demais para voltar atrás e desistir.
Posicionou seu membro já latejando para se movimentar e o colocou rente a entrada do irmão. E com um fechar de olhos e um respirar profundo vindo de Heath, o mais novo soube que aquele era o momento, e o adentrou ligeiramente e em uma única estocada.
A Dor fora imediata e dilacerante, mas nada realmente insuportável de se sentir. A pupila de Heath se delatou, sendo esse fato inclusive percebido pelo outro. Ele ergueu seu corpo levemente, que tremia a medida que o espasmo percorria cada músculo. Cravou as unhas nas costas do mais novo, fazendo-o arfar diante da sensação plena e confusa de dor e prazer, para que logo mais, deixasse que ele se movimentasse dentro de si.
As entocadas eram lentas a princípio, o que permitia que eles apreciassem cada gemido, cada expressão, cada gesto e cada reação vinda um do outro, como se assistissem à imagem do próprio paraíso. O ritmo foi aumentando gradualmente, e o que era cuidadoso e lento, tornou-se brutal, selvagem e constante, como tudo o que remitia à Blake. Gemidos tornaram-se urros. Afagos transformaram-se na mais pura necessidade de tomar o ar que lhes parecia escasso. A sensação gostosa que antes era modesta, tornou-se forte, urgente, e liberava as explosões de energia a cada segundo que percorriam seus corpos em chamas.
Forte, brutal e insano, talvez assim pudesse ser descrevido aquele Sexo. Onde a penetração era velozmente furiosa e intensa, alcançando o mais puro interior do outro aonde adentrava, e aonde cada movimento se mostrava tão intenso que fazia os corpos se contorcerem num misto de espasmos e satisfação corpórea máxima.
A dor estava ali, presente e cada vez mais ativa. Ela queimava, queimava como fogo ardente em seu íntimo e a cada movimento o ardor infernal se fazia mais notável, ao mesmo tempo que suas paredes internas eram quase transpassadas pelo membro que o atingia no mais profundo. Sim, Heath sentia tudo isso, não da mesma forma como sentiu com os outros, pois a intensidade de ter Blake dentro de si era indescritível, mas cada vez que a dor aumentava, o prazer aumentava duas vezes mais, e sua mente, tão nublada da visão de ver o Homem a quem tanto quis com aquela expressão tão animal no rosto, embelezada pelo rubor do calor do momento, bloqueava qualquer sensação que não fosse a de prazer puro.
Não demorou para que com o ritmo tão tórrido e o roçar esmagador do tanquinho do mais novo sobre seu membro, os dois chegassem ao Orgasmo ao mesmo tempo. Heath sujou a si mesmo com seu grosso e salgado leite, numa quantidade que ele mesmo estranhou, pois nunca antes havia ejaculado tão impressionantemente. Alguns jatos, quentes e diretos atingiram também o peito do maior, que gozava naquele mesmo momento, com tanta intensidade quanto ele... O líquido escorria pela glande por dentro da camisinha e descia por toda a extensão do membro até o talo, por onde vazou para o exterior. A Sensibilidade do momento era tão grande que Blake conseguia perceber nitidamente o percorrer de seu gozo por seu pênis ainda endurecido.
Caiu por sobre o corpo já quase desfalecido do loiro mais velho e escondeu seu rosto entre o pescoço dele, respirando urgentemente, como se sua vida dependesse do ar que agora aspirava para dentro de si.
Permaneceram assim durante alguns segundos, tentando fazer seus corpos voltarem ao estado normal enquanto curtiam as sensações pós êxtase que o orgasmo os trouxe. Os peitos inflavam na absorção de ar, e a respiração ainda era alta e audível pelo quarto. Os Corpos estavam molhados de suor, devido aos movimentos contínuos que fizeram, e estando um colado ao outro, cada um poderia sentir a sua maneira o toque molhado da pele alheia.
Blake ergueu o seu semblante lentamente, forçando-se assim a encarar os olhos verdes do mais velho. Havia um brilho diferente agora, algo que trazia à tona um sentimento que há muito já vinha sendo nutrido, mesmo sem esperanças de se tornar real.
Blake entendera isso, e sabia intimamente dentro de si que partilhava do mesmo segredo, do mesmo sentimento e do mesmo desejo. Sabia que algumas coisas ocorrem do acaso, e que outras são planejadas, mas que independente de qual das situações se encaixassem ali, ele estava feliz por estar vivenciando aquilo.
As dúvidas existiam, os medos também, e talvez nunca se estivesse totalmente certo quando se colocava o coração na mesa de apostas, principalmente quando as mesmas eram tão altas e arriscadas como na situação em si. Mas o olhar sereno de Heath que o mirava em silêncio, o faziam esquecer momentaneamente todos os contras da situação. O Faziam querer mais, se sentir seguro, e principalmente, faziam-no lembrar do prazer que sentira à poucos minutos quando devorou seu próprio irmão em meio àqueles lençóis como à uma amante.
Um sorriso leve e contido foi se formando lentamente no rosto do mais novo, fazendo assim com que o loiro sorrisse também. Blake não tinha uma noção exata de o porquê de estar sorrindo, mas ele simplesmente se sentia bem, principalmente por estar ali ao lado do outro.
Nenhuma palavra fora dita... Nada fora contestado. Eles apenas se olhavam, aproveitando para decifrar o mais íntimo do outro visualizando bem dentro de suas almas expostas naqueles olhares cúmplices.
– Meowtic?! - O Som estranho se fez presente no quarto, o que tirou os dois irmãos do frenesi que os prendia no olhar um do outro e os fez mirar para a figura que surgia.
Um Pokémon estava ali, o Meowstic macho de Blake de coloração azulada os encarava confuso, deixando-os totalmente constrangidos.
Blake virou-se, saindo de dentro do mais velho e cobrindo-se com o lençol. Heath por sua vez apenas puxou mais das cobertas e se envolveu, envergonhado por ter sido flagrado pelo Pokémon.
– Meow? - O Pokémon virou a cabeça de lado confuso, não entendendo bem o que ocorria ali.
Blake encarou o loiro e o mais velho à ele e ambos riram da situação. Foi realmente um susto e uma surpresa para eles serem vistos por seu bichinho, mas logo relevaram o fato e se abraçaram, encostando os lábios novamente um no outro, ignorando o confuso Pokémon que ali permanecia a visualizar tudo.
Se aquilo fora o começo de uma paixão aterradora e de um Amor que precisaria lutar contra tudo para sobreviver, nem mesmo eles sabiam. Se eles voltariam a se amar daquela mesma forma e levariam esse sentimento à frente, nem mesmo eles sabiam. Mas de uma coisa estavam certos... Se fosse um começo ou um final... Se fosse o início de algo novo ou apenas um momento passageiro que logo seria esquecido, isso realmente não importava, pois tudo o que eles queriam era desfrutar do momento, e na companhia um do outro, viver àquele sentimento, ali e agora.
FIM
Autor(a): archer_beafowl
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