Fanfic: O Concurso | Tema: Vondy

Chegamos á pizzaria e já era oito e meia. Não vi nem Anahi, nem Maite e nem ninguém. O lugar estava completamente vazio. Imaginei que algo poderia ter acontecido, mas mesmo assim, alguém deveria ter chegado. [...] Meu pai já estava começando a ficar preocupado.

— Dulce, a que horas a sua amiga vai chegar? — ele perguntou.

Eu queria estar em qualquer lugar naquele momento, menos ali.

— Acho que já era para ela ter chegado... — respondi.

— Você acha?! — ele bufou. — Viu só?! Ainda bem que eu te trouxe! E se você viesse sozinha?! Ficaria plantada aqui! Anda, vamos embora! — ele disse caminhando até o carro. Furioso comigo, com a minha mãe e com a Anahi.

— O que? Como assim? — perguntei.

— É simples assim! — ele disse firme.

— Mas pai, pode ter acontecido alguma coisa! — eu disse, já estava começando á ficar nervosa. — Acho que... Sei lá... Ela se atrasou...

— Oras Dulce, por favor! — ele disse. — Essa menina só nos fez perder tempo!

— Mas pai... — eu dizia, entretanto, fui interrompida com Anahi chegando e falando bem alto.

— Dulce! Achamos você! Finalmente! — ela disse. Tinha um grupo de pessoas atrás dela. Pessoas com aparentemente a mesma idade que a nossa.

— Até que em fim! Porquê não nos encontrou? Estamos todos te procurando feito loucos! — disse Maite.

— Ahh é que... Bem... Eu pensei que... — eu disse, mas fui interrompida pelo meu pai.

— Você não pensou em nada! Vamos embora agora! — ele disse.

— Hein? — resmungou Anahi. — Ah, por favor senhor! Ela já está aqui, agora deixe ela ficar! — ela disse.

Ele me olhou e olhou para Anahi.

— Tudo bem, mais não leve minha filha para o mal caminho! — ele disse.

— Não prometo nada! — disse Anahi levantando as mãos. Meu pai fitou-a furioso e eu ri. — Desculpe, garanto que farei Dulce virar freira no futuro.

Meu pai virou os olhos e entrou no carro. Todos riram do comentário irônico de Anahi, inclusive eu, o que o deixou mais furioso.

— Te vejo em casa! — ele me disse e deu a partida.

— Seu pai é bem barra-pesada! — disse Anahi.

— Concordo! — eu disse sorrindo.

— Okay, agora vamos! Que a noite é uma criança! — disse Maite nos abraçando por trás e nos fazendo andar.

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