Fanfic: Os filhos do presidente | Tema: Originais

Os filhos do presidente / Mia

–Bom dia, pai.- disse Mia, dando um beijo rápido no rosto de ninguém menos do que o presidente dos Estados Unidos da América.

–Bom dia filha.-ele respondeu, enquanto arrumava os papéis sobre sua mesa no Salão Oval.- Dormiu bem?

–Muito. Fiquei no cinema ontem com Scott até tarde.- ela disse, se referindo ao cinema próprio que o presidente tem em sua residência.- Pai, hoje eu quero sair.

–De novo?-perguntou o presidente Jeremy, franzindo a testa.- A última vez que você saiu foi quando? Semana passada?

–Já faz dois meses.-disse Mia, cruzando os braços.-Estou cansada de ficar aqui dentro. Não tem o que fazer!- ela reclamou, entediada.

Ser filha do presidente, significa ficar enfurnada na Casa Branca, sem poder sair porque sei pai tem inimigos que podem matar você e mandar seu corpo como mensagem. É tenso.

–Mas minha filha, para isso acontecer, eu precisaria chamar os seguranças novamente, e isso demoraria horas, eles só chegariam aqui no final da tarde...-explicou, assinando alguns papéis que precisavam ser entregues hoje para promotores.

–Perfeito. Hã, qual esquadrão vai chamar?- ela perguntou, rezando para que fosse o A. Assim Brian viria. Mia mordeu os lábios só de pensar nele.

–Acho que o A.- seu pai respondeu, e ela comemorou mentalmente.-Quer mesmo isso?

Ela afirmou com a cabeça. Ele pegou o telefone.

–Judy, convoque para mim o esquadrão de segurança, A. Hoje minha filha vai sair.

Mia sorriu para ele, dando pulinhos de alegria.

–Obrigada. Obrigada.

–De nada. Eu te fiz um favor, agora faça um para mim.- diz o presidente.

–Claro. O que?- ela perguntou, passando os dedos no cabelo como um pente.

–Acorde o Scott. Hoje vocês dois vão apresentar o tour para os turistas. Estamos abertos para visitas, lembra? Semana de preparação para reeleição, meu amor.- ele disse, ajeitando o terno.- Agora se me dá licença, tenho uma reunião.

–Tudo bem.-a garota falou, meio desanimada. Gostava de passar momentos assim com o pai, que era tão distante.

–Hoje a noite quando sair, mantenha o celular ligado e com som. Quando eu ligar, me atenda.- ele exigiu, encarando-a.

–Pai!- ela resmungou, batendo com a mão na testa.

–Eu sou o presidente dos Estados Unidos, mas também sou pai.- ele se defendeu.- Até mais tarde, querida.- ele saiu da sala.

A garota fez o mesmo, indo acordar o irmão para um longo dia.