Fanfic: ENCRUZILHADA: Demônios podem amar? | Tema: ORIGINAL
A grama está molhada, as vezes penso em quantas pessoas passaram por aqui hoje, quais os seus pensamentos? Seus objetivos?
Me sinto presa em uma vida monótona de estudar, trabalhar construir uma família, e esperar a morte, isso me agrada em parte, mas nunca o suficiente.
Uma brisa me transpassa, olho para as estrelas e parecem se comunicar comigo, as vezes acho que elas avisam o futuro, mas poucos tem a capacidade de ler elas.
Tenho a sensação de estar sendo seguida, olho rapidamente para trás e tenho a impressão de ter visto um vulto.
Começo a caminhar mais rápido e finalmente chego em casa, a sensação parece ter ido embora, e procuro esquecer já que moro sozinha, ficar pensando nestas coisas não ajudam muito.
Após tomar um banho, conversei com algumas amigas e fiz algumas lições, hoje o dia parece estar sendo como todos os outros.
Resolvo dormir, apago as luzes, fecho as portas. Me cubro em meu cobertor aconchegante, nesse momento meus pensamentos são mais complexos e as vezes atormentam.
Quase pegando no sono sinto levemente algo tocar meu rosto, e em seguida uma respiração, um calafrio percorre meu corpo, algo está me observando na escuridão, o medo me impede de reagir, mas crio forças e acendo a luz.
Não havia ninguém, ou algo.
Foi um sonho? Estou realmente sozinha?
A única coisa que sei e que dormi de luz acesa, finalmente amanheceu, tento não pensar no ocorrido, rezar não e muito minha praia, mas fiz uma exceção.
Antes de sair de casa eu fiz uma oração, naquele momento senti minhas energias renovadas, e fui para meu emprego de curto período.
Eu trabalho entregando panfletos de lojas na rua, as vezes ando quase um bairro entregando, e cansativo, salário e baixo. Mas e a única coisa que consegui no momento, dá para pagar o aluguel da casa e posso continuar com a faculdade.
Não me acho atraente, mas há sempre homens me cantando, não me interesso por nenhum, parecem robôs programados para tentar conquistar como se eu fosse um mero objeto.
Sorrisos e sorrisos para cada pessoa que entrego o folheto, será que nunca vou me cansar?
Mas parece que algo me faz odiar ainda mais esse trabalho quando a garota que me odeia vira a esquina.
Sinto o sorriso perverso nela, e já começo a preparar meu psicológico.
-Olha só, Lixo distribuindo lixo.
Disse olhando para as amigas e rindo de mim.
Eu entrego um folheto à ela.
-Obrigada querida.
Mas rasga na minha frente e joga os pedaços em mim.
-Você nunca se cansa disso, Megan? Indaguei rosnando os dentes
-Me cansar? Talvez... Quando você desaparecer da terra posso pensar nisso.
-Porque tanto ódio? Disse a enfrentando.
-Não e ódio, e prazer...
-Você tem prazer em ver pessoas infelizes? Indaguei
Ela sorriu e continuou a caminhar com as amigas.
Tenho pena de pessoas assim, que tem a felicidade na desgraça dos outros.
Os folhetos acabaram, o sol se escondeu no horizonte e estou novamente caminhando para minha casa, quando sinto estar sendo seguida, olho vagarosamente para trás e novamente vejo um vulto preto, ele some rapidamente.
Começo a suar frio e a escutar trovões uma chuva se aproxima, e mal pensei isso e a água começa a jorrar, começo a correr já encharcada e enfim chego em minha casa.
Abro a porta com uma sensação estranha, porém ignoro, bato a porta sem olhar para trás, e como me arrependo disto.
Meus olhos estalaram-se eu sei que tem alguém do meu lado neste exato momento, sinto a presença dele, a respiração ofegante e pingos de agua caindo no chão da minha e sua roupa.
Tenho medo de olhar, estou paralisada sem conseguir me mexer.
Um arrepio percorre meu corpo, eu tento gritar mas uma mão tampa minha boca e sinto alguém me agarrar por trás.
Autor(a): vinicgabriel
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