Fanfics Brasil - Destino Meu Imortal

Fanfic: Meu Imortal | Tema: Criatura mítica, Vampiro!


Capítulo: Destino

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CAPITULO 2


Destino


 


            


O Homem que havia salvado a vida da jovem Anna D’Walk Rees era o Conde Lorens Montev, que se mudou há pouco tempo para a cidade de Bordeaux na França. Veio de Nova Zelândia, onde possuía grande propriedade. Aparentava ter uns 25 anos no Máximo.


              Vieram, a saber, depois que Conde Lorens estava no teatro na noite do incidente com Anna.


             Com a desaprovação do Visconde Vermont, Victor levou Lorens para sua casa onde ele teria os cuidados necessários para sua melhora. César achou um absurdo o fato de Victor estar colocando um homem que mal conhecia dentro de sua casa, sendo que o incidente que ocorrera com Anna estava mal esclarecido. O que, afinal o conde Montev estaria fazendo no local, justamente naquela hora? E como havia chegado tão rápido?


              Um fato inexplicável para César, mas que para Victor na hora não fazia nenhuma diferença, tudo iria ser explicado ao longo do tempo.  Para Victor, mesmo que metaforicamente, o homem poderia ser um anjo caído dos céus, talvez.


           Anna já havia se recuperado do susto, mas estava encafifada com algo. Ainda não assimilava o objetivo de ter sido seqüestrada e como aquele homem, o conde Lorens Montev, havia aperecido justamente naquela hora, e como havia surgido tão de repente em cima de suas cabeças? Ela estava em seu quarto a meio de sua reflexão, quando sua prima Clara entra em seu quarto, e diz que seu pai esta a chamá-la na sala.


           Anna e Clara descem imediatamente, encontram na sala Victor e César fumando sentados no sofá. Victor se vira para Anna e diz:


-Anna minha filha! Creio que você já saiba que o senhor conde Lorens Montev irá ficar conosco até se recuperar.


-     O que acho uma loucura meu senhor!-Diz César Interrompendo-os


-     Enfim! - continua Victor – O médico esta o examinando e fazendo os curativos necessários, quando ele terminar você e Claire irão continuar a observá-lo. -Diz Victor.


-     Sim! Tomaremos os cuidados necessários com o senhor Montév!-diz Anna.


Claire também consente com a cabeça.


César não estava contente com a situação e seu semblante era de quem não estava gostando nada do que estava acontecendo, mas nada podia fazer para impedir, não arrumaria desavenças com o Conde D’ Walk Rees, logo agora que estava prestes a pedir a mão de sua filha em casamento, e o consentimento de Victor lhe parecia certo.


O fim daquela noite turbulenta estava chegando. O sol nascia através do céu cor-de-rosa que se estendia ao horizonte. César havia ido embora a pouco tempo da mansão dos D’ Walk Rees. Francis Delphio estava de guarda na porta do quarto da senhorita Anna, enquanto Pedro Carrasmond e os outros faziam ronda pela mansão. O sol já se postava mais forte, o dia já havia nascido.


 


      O sol já se postava alto e logo pela manhã Victor já estava de pé a tratar de negócios com o Chanceler Baker que veio da Inglaterra com sua recém esposa, 20 anos mais jovem que ele, a espirituosa Carmela Johnson. Ela era jovem, pele branca, possuía busto robusto, cabelos vermelhos, Carmela vinha do subúrbio de Londres.


      Carmela era uma jovem de muita expressão, e não media as palavras que saiam de sua boca. Alta, alinhada, havia ficado em seus aposentos num prédio luxuoso da grande Bordeaux enquanto o marido se dirigiu à casa do conde D’Walk Rees. Todos da mais alta sociedade comentavam sobre o casamento do chanceler, as más línguas diziam que havia sido por puro interesse já que o chanceler Baker aparentava ser muito mais velho que a própria idade dizia, mas ele satisfazia todos os gostos e desejos de Carmela, que andava no sempre bem vestida e cheia de luxos e Baker não deixava de se sentir bem por ter uma mulher mais jovem e bonita ao seu lado.


     Victor contou o acontecimento da noite anterior envolvendo sua filha Anna, e logo pode constatar que a notícia já havia se espalhado, quando Baker disse que já sabia do ocorrido e disse também que soube do ato heróico de um rapaz. Victor disse a Baker que acolheu o jovem rapaz em sua residência e que ele se tratava de um Conde que veio da Nova Zelândia.


     Baker pensou um pouco e fez um gesto de não conhecer o jovem, mas já tinha ouvido falar de um tal conde da Nova Zelândia e que possuía uma grande propriedade e era dono de varias terras ao norte do País, onde possuía uma economia voltada para o têxtil, como lã de ovelha, sabia também que era um dos Condes mais ricos da Oceania, mas cujo nome não sabia, muito menos de sua linhagem.


     Victor ficou mais tranqüilo ao saber disso, tinha certeza de que o rapaz que estava na sua mansão era o tal Conde. Assim que ele se recuperasse trataria de saber de tudo.


Ambos os condes foram até a corte, onde ainda auxiliam os Duques sobre a província de Bordeaux.


       Lá encontraram o Conde e o Visconde Vermont. Conde Luis Vermont pai de César era um senhor de idade avançada e sua saúde estava debilitada, já anunciara que dentre poucos dias passará o titulo de Conde ao seu filho César, já que não disponhava de mais vigor físico para acompanhar os assuntos e deveres da corte, e seu filho um homem bem maduro, uma postura que impunha respeito, tinha domínio sobre os outros e punho forte, era muito energético e ambicioso, sim, o pai sabia muito bem da ambição do filho, e que seria um bom governante de suas terras, César respeitosos 30 anos e ser dono e possuir terras de legitimidade sua era o que faltava para fazer valer suas ambições.


       Victor se dirigiu ao encontro de César para contar o que havia conversado e descoberto com o Chanceler Baker.


-     Comentei com Baker o ocorrido de ontem, falei do Conde Lorens Montev, que veio da Nova Zelândia, e ele me disse coisas valiosas sobre um Conde muito rico Neolandes cuja economia é baseada no têxtil. Meu hospede é valioso!-Disse Victor.


         César afirma com a cabeça, mas deixa um ar de preocupação e não gosta nada do interesse do Conde D’Walk Rees. Em pouco tempo se tornaria de fato Conde e logo decidiu não perder mais tempo. Naquela mesma noite iria pedir a mão de Anna em casamento. 


Enquanto isso na mansão dos D’ Walk Rees Clara olhava o ferimento de Lorens. Tudo parecia estar bem, o ferimento já não sangrava mais, mas iria ficar uma terrível cicatriz em seu ombro. Clara sai do quarto onde O Conde Montev se encontrava. No corredor encontra Anna que desde a noite anterior se encontrava pensativa, senhorita Larrios já havia observado e pergunta a Anna.


 -      O que acontece Anna?Porque se encontra tão pensativa? O que é que vem te atormentando? -Pergunta Clara.


-     Não é nada... E a propósito como vai o ferimento dele?-Pergunta Anna, não querendo dividir com Clara seus pensamentos.


-     Ele esta bem, mas ficará uma terrível cicatriz em seu corpo. -responde Clara.


-     Pobre homem se arriscou tanto por mim, nem sei como agradecer-lo, mas posso oferecer-lhe minha atenção e amizade assim que ele se recompor. -Diz Anna.


Clara olha para a prima e descendo a escada para irem à sala, diz:


-     Ele é um belo homem, qualquer atenção seria pouca, tem um ar misterioso, o que faz dele mais interessante ainda.


-     O que esta dizendo?!-Responde Anna corada e embaraçada com o comentário de Clara. – Não é Hora para esse tipo de comentário.


-     Ora, Anna!  Não me diga que nem reparou? Estamos entre Mulheres e não tem ninguém a nos escutar. -Insinua Clara.


-     Sim, é um belo homem, mas isso não vem ao caso - Responde Anna Colocando um ponto final na Conversa.


Clara ri da prima, e diz:


- como pode ficar tão desconsertada com um assunto tão tolo como esse?


À tarde, o sol se encontrava alto, a julgar o calor que fazia, não demoraria muito ao azul do céu dar lugar a nuvens acinzentadas, o cheiro de chuva já se anunciava com a brisa suave que entra pela janela da sala e desarruma a cortina vermelho Bordô que foi costurada, pelas mãos mais pacientes. Anna sai correndo para ajeitar a cortina feita pela mãe com tanto carinho e zelo. A senhorita D’Walk Rees se parecia muito com a mãe, Marie Anne Rounier D’Walk Rees que morreu ao dar a luz à filha, era uma mulher muito jovem na época, educada, carinhosa e gentil, Anna não conheceu a mãe, mas dizem que ela herdou muita coisa de Marie Anne. Por assim só, o que ela tem de lembranças da mãe são seus bordados e utensílios feitos pela mãe.


Ao alisar a cortina, a estendeu com mimo, Anna olha para fora e avista a carruagem do pai chegando a casa, guiada por Francis Delphio, que ao ver senhorita Anna da janela, faz um gentil e tímido aceno a ela, que lhe retribui o gesto.


Francis Delphio era um criado de real valor, jovem e simpático, tinha muito o afeto dos D’Walk Rees, merecedor por ser muito prestativo e respeitoso, dono de uma nobre educação, apesar de ser filho igualmente de uma criada, porém ao qual não diminuía a estima que a Senhorita Anna D’Walk Rees possuía pelo rapaz, a nobreza de seu coração os tornavam bons amigos.


Logo Victor juntamente com César entra na mansão. Anna e Clara vão ao encontro dos senhores.


- Como vai Visconde Vermont? Papai? – Diz Anna segurando o casaco de Victor.


- Melhor agora ao vê-la senhorita Anna! – Responde César.


Anna Cora, mas não diz nenhuma palavra.


Victor sorri e diz que na corte os dias são sempre os mesmos, muita gente reunida falando de tudo menos do que realmente importava, e que assim não se chegariam a lugar nenhum.


-Espero que os dias melhorem! – Diz Anna.


Clara observa, e ela já sabendo do interesse de César pela prima, reprime-se por um segredo que lhe armagurava a alma, fazendo-a em mil pedacinhos todas as vezes que César olhava para Anna, Sim, o segredo de Clara era amar César e sofrer sempre, pois sabia que este amava outra pessoa, sua prima Anna. Mas por que Anna? E não ela? Era tão bonita quanto, tinha lindos cabelos ruivos encaracolados, olhos castanhos escuros, que eram bem contornados e redondos, a pele branca como a relva fria, atributos que qualquer homem buscaria em uma mulher, era impossível que não lhe chamava a atenção. Clara foi sempre muito vaidosa, e era visivelmente atraente. Mas isso não foi o suficiente para conquistar César ou faze-lo nota-la. Sabia que a prima era muito inteligente, em certo ponto as duas eram muito parecidas, mas Anna possuía uma meiguice natural, ela era muito sábia, se comparada com a maioria das mulheres daquela época, pois elas não possuíam oportunidade para aprenderem e ficarem a par de assuntos que somente interessava aos homens, como assuntos financeiros, econômicos, a não ser os assuntos referentes ao lar, aos filhos e ao marido. E ao contrario de muitas mulheres Anna amava aprender, e ficar a par de tudo, apesar do pai seguir a risca as regras da sociedade, e proibi-las ela sempre arrumava um jeito de estar a par das situações. Anna possuía uma beleza simples, não precisava se aprumar muito para estar bonita, tinha lindos olhos castanhos claros e o cabelo negro até a cintura, corpo esbelto e de uma educada e contagiosa simpatia.


Clara mesmo amando César, escondia qualquer vestígio de sentimento, mas não perdia as esperanças de um dia ele olha-la de uma outra maneira. Para senhorita Larrios nunca seria tarde para ele percebe-la, mesmo ele já estando casado com Anna.


Clara Chama Anna de lado e diz enquanto Victor e César se encaminham a sala.


-     Anna, já percebeu o modo como César olha para você? Não duvido que ele esteja interessado?-Diz Clara ao pé do ouvido de Anna.


-     Pelo que eu o sei é um bom homem. - comenta Anna sem mais palavras.


-     Sinto que logo ele pedirá sua mão em casamento ao seu pai, eles não se separam pó nada. Percebeu?-diz Clara.


-      Se papai concordar não posso ir contra a vontade dele. -Responde Anna.


-     Não a nada que a empeça, não é Anna?-diz Clara


-     Sim, não a nada que me impeça. – Responde Anna.


                 


 


 



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Autor(a): natacha_lopes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • natacha_lopes Postado em 14/07/2015 - 12:10:55

    Oi Dubia! Hoje postarei o 2° capitulo ;)

  • Dubia Postado em 13/07/2015 - 23:36:02

    Continue...


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