Fanfic: Impossível Não Se Apaixonar | Tema: Herroni

Povs Alfonsos



Observei tudo de perto, Dr Roy começou a monitorar os outros sinais vitais do anjo em minha frente. 

-Precido de outro acesso calibroso, temos que aumentar os sinais vitais dela, a pressão está 70x40mmHg (Pressão 7/4),  soro fisiológico correndo, quero que seja infundido 1500 ml em 1 hora no maximo. - falou Dr Roy para uma das enfermeiras – quero que apliquem também 2 ampolas de adrenalina para correr no soro, mantenha monitorada, quero também uma Ultrassonografia para ver como está a criança.

-Vou ficar esperando os resultados dr Roy – falei 

-Tudo bem, vai esperar como médico ou acompanhante? 

-Médico – falei, pois se respondesse de outra forma ele mandaria me sentar na sala de espera. 

-Ok, qualquer coisa me chame. 



Fiquei naquela sala, olhando-a o tempo inteiro, quando ela começou a abrir os olhos, me aproximei da cama, e falei baixo. 

-Maite, está sentindo alguma coisa?





Povs Maite



Me sentia flutuando, como se tivessem me tirado de baixo da água, abri meus olhos, tudo o que via era o branco, até me deparar com olhos verdes mel, me encarando intensamente. 

-Maite, está sentindo alguma coisa? - ele perguntou. 

-Não, me sinto leve, flutuando – sussurrei

-Qual a ultima coisa que se lembra? - ele me perguntou

Olhei para ele, as imagens agora tornavam-se nitidas, ela olhou-o 

-Que ganhamos a causa de seu tio, e depois só de acordar aqui – falei de forma arrastada. 

-Vou chamar o Dr Roy, ele deve querer conversar com você – ele falou, saindo do quarto. 



Olhei para o teto, estava ofegante devido ao olhar que ele tinha sobre mim, levantei uma de minhas mãos e comecei a acariciar minha barriga, olhando para baixo. 

-O dr Roy, está apenas recebendo os resultados dos exames, e já vem – ele falou, sentando ao pé de minha cama. 

-O que foi que houve senhor Herrera? - perguntei, levantando o olhar 

-A senhorita passou mal no fim do julgamento, após a sentença, desidratada e também abaixo do peso – ele respondeu. 

-Imaginei, nessas horas que tenho falta de alguém para cuidar de mim – sorri fraco ao falar isso. 

-Você vive só? - ele perguntou aparentando estar preocupado. 

-Vivo, desde que descobri a gravidez, fui abandonada por quase todos – falei baixo, me sentia a vontade em falar abertamente com ele, algo que estava sendo um impulso. 

-E como você consegue ficar só? Tendo que se cuidar de modo dobrado, como vai se manter? - ele me olhava 

-Vou dar um jeito, estou conseguindo até agora, e sim, estou basicamente só, do meu lado apenas o Ucker meu primo e minha amiga Dul, mas eles tem a vida deles e eu não quero ser um fardo – falei com os olhos marejados.