Fanfic: Impossível Não Se Apaixonar | Tema: Herroni

Povs Maite

Os dias estavam passando tão rápido, eu me sentia bem em companhia do Alfonso, ele junto com Ucker e a Dul são os presentes em minha vida, saber que teria alguém para me acudir sempre que passar mal, era muito gratificante, ele nem ao menos me deixa trabalhar, o que meu corpo está agradecendo, o que não significa que estou sem fazer nada, esse tempo me deixa revisar alguns casos que tenho que defender, mas preciso voltar, tenho casos para encerrar.

-Mai estou indo para o plantão, qualquer coisa me liga, por favor – Poncho veio correndo em minha direção, se abaixou e me deu um beijo.

-Certo doutor – respondi rindo, observando ele sair. Era sempre dessa forma, um dia sim um dia não, ele saia de casa quase atrasado para iniciar seu plantão, me deixava sob diversas recomendações e ainda ligava quando podia, tão lindo, aos poucos ele ia me conquistando cada vez mais, o que era incrível.

Estava lendo um livro tranquilamente, quando sinto um pressentimento estranho, automaticamente abracei minha barriga ainda sem tanta forma, logo em seguida me vem uma ânsia de vomito que me fez soar frio, só deu tempo de chegar ao banheiro e abri a tampa da privada que comecei a vomitar descontroladamente, parando quando não tinha mais nada em meu estomago, levantei devagar para aplacar minha tontura, escovei meus dentes, dei descarga na bacia, e fui para o quarto, me deitei e peguei no sono.

Povs Alfonso

Sai cedo da casa de Maite, preocupado, com uma sensação estranha, era incrível o quanto estávamos ligados, mesmo em pouco tempo parecia que eu sentia tudo que estava ligado a ela.

-Olá doutor Herrera, fiquei sabendo que vai ser pai, a gente comprou uma coisinha para ele ou ela – falou um dos meus residentes da emergência.

-Não precisava Cristiano – respondi sem graça, pegando um pequeno pacote que ele me entregava – mas muito obrigado.

-Não agradece senhor, fizemos porque queríamos – ele falou e saiu, me deixando sozinho.

Fiquei olhando o tempo todo para o meu telefone, esperando alguma mensagem ou ligação da Maite, ela dizia que estava bem, e eu até sabia que estava melhor, mas ela ainda estava bem debilitada, abaixo do peso ideal, sempre com pressão abaixo do normal, e eu sabia que ela ainda enjoava bastante. Enquanto devaneava em pensamentos fui chamado.

-Doutor Herrera, entrada – a enfermeira anunciou quando os paramédicos entraram com um homem na maca.

-O que houve? – perguntei calçando as luvas, e acompanhando para a sala que usaria.

-Homem 28 anos, pressão 80x40, foi baleado no flanco direito, sem saída, GCS 9, feito meio balão de soro e curativo compressivo. – relatava o paramédico.

-Ok, coloquem um novo acesso, façam uma vitamina k intramuscular, pede um raio x de abdômen, limpem a ferida, vou intubar e monitorar – falei pegando o kit de intubação e um laringoscópio.

Começamos a realizar todos os procedimentos possíveis no pronto socorro, enquanto era aguardado sair o raio x para saber nossa conduta e depois de estabilizar o paciente, sai e tentei ligar para Maite, mas seu telefone dava desligado, o que me deixava mais preocupado.

Povs Maite

Acordei assustada e com um barulho na sala, levantei devagar e fechei a porta na chave, sabia que não era o Alfonso pois ele não estava na hora de chegar, e também sabia que não era o Ucker ou a Dul, eles com toda certeza avisariam. Peguei meu telefone em cima da mesa, fui ao banheiro e também me tranquei para logo em seguida ligar para a emergência.

-Alo, aqui é Maite Perroni, acho que minha casa foi invadida, por favor venham logo, estou trancada no banheiro sozinha dentro de casa, e estou grávida, o endereço é Rua Del Valle, condomínio Guadalupe apartamento 103, na cobertura – falei desesperada. Ouvindo pancadas pela casa. 

Voltei mesmo para ficar gente, tão para ficar que estou com ideia de novo projeto, ainda sem nome, mas vou deixar escrito o pouco que tenho, me digam o que acham do capítulo claro, e desse projeto ainda sem nome e data de estreia. 

 

 

 

- Parado, você está preso – Maite fala para o homem, virando-o de costas, para poder colocar suas algemas nele. – Podem levar, você vai apodrecer na cadeia seu filho da puta, nem toda pessoa do sexo feminino é fraca e indefesa, como se sente sendo derrubado por uma mulher?

 

 

 

-Alfonso, não posso, você não sabe no que está se metendo, não tente me entender você não vai conseguir, sou uma pessoa negra por dentro – Maite falava com um sorriso triste no rosto.

 

 

 

-Como ela está? – Maite perguntava a Alfonso, mas ele apenas nega com a cabeça.

 

 

 

-Sou uma inútil, não conseguir salva-la, era só uma menina, e eu deixei ela morrer – Maite fala chorando, enquanto virava a tequila bebendo direto da garrafa, - AAAAHHHHHHH – grita ela jogando a garrafa na parede, que se espatifa em vários pedaços no chão, e não satisfeita a mesma levanta jogando tudo que vê pela frente. – Você é uma inútil – fala de frente ao espelho, dando com as mãos espalmadas com toda sua força, fazendo o espelho se quebrar em pedaços sob suas mãos, cortando-a profundamente.

 

 

 

-Ela vai ficar bem, tem que ficar, ela é forte e não vai ser um tiro que irá tirá-la de mim, eu a amo – Maite ouvia essa voz baixinho enquanto ia sendo tomada pela escuridão.