Fanfic: Impossível Não Se Apaixonar | Tema: Herroni

Povs Alfonso

O tempo passava e eu continuava a ficar mais desesperado por não consegui entrar em contato com Maite, e o pressentimento que só aumentava me deixando com um aperto no peito, como não conseguia nenhum contato com a Mai, tentei falar com o Ucker. E graças a Deus ele atendeu de primeira.

-Ucker estou preocupado, você poderia ir ver a Mai? Ela não me atende e estou com uma sensação estranha – falei rapidamente pois estava sendo chamado.

-Doutor, chegou o raio x – falou um Fabiana, a enfermeira responsável da emergência.

-Obrigado Fabi – falei pegando e indo para o negatoscopio analisar. – Avisem que tem um baleado subindo, projetil no flanco esquerdo, aparentemente não pegou órgão ou vasos importantes. – Finalizei saindo da sala e esperando as enfermeiras levarem.

Estava indo para o repouso quando fui chamado para mais um atendimento, dessa vez de mulher grávida, acidentada, meu coração bateu rápido quando ouvi as características, e corri mais rápido para a sala, e respirei fundo quando vi que não se tratava da Mai.

-Quero USG abdominal, dois acessos periféricos, administração de soro fisiológico, e monitorem, chamem o obstetra de plantão – falei rapidamente, instalando os eletrodos para monitorar sua parte cardíaca.

Povs Maite

Fiquei o tempo inteiro trancada no banheiro, e escutava as coisas serem  quebradas, quando ouvi o trinco da porta do quarto ser girado, e  a pessoa praguejar por ele estar trancado, e depois começar a dar chutes na porta, fazendo-me soltar um grito.

-VAI EMBORAA , NÃO TENHO NADA QUE TE INTERESSE SEJA LÁ QUEM FOR – comecei a suar frio, e sentindo pontada no abdome.

-CADÊ OS DOCUMENTOS DO WILLIAM SUA PUTA, ME ENTREGA ELES OU TE MATO E OS SEUS PESTINHAS VAI JUNTO – ele gritou, chutando a porta que estava quase a cair, quando ouvi as sirenes se aproximando respirei fundo. – NÃO ACREDITO QUE CHAMOU A POLICIA SUA VADIA, VOU VOLTAR

-PARADO, POLICIA DEITA NO CHÃO – ouvi vozes gritarem, e me tremendo levantei e abri a porta, via um monte de bolinhas em minha frente.

-ESTÁ SEGURO? – gritei me segurando na parede.

-MAITE – ouvi uma voz conhecida, abri a porta do quarto e quase correndo fui para a sala.      

Povs Ucker

Quando o Poncho me ligou pedindo para ir até a Mai, praticamente corri, acho que passei vários sinais vermelhos até chegar ao condomínio da minha prima, assim que parei soube que tinha algo estranho, estava cheio de viaturas policiais. Desci correndo do carro e subi pela escada, quando estava chegando ao andar da Mai ouvi a policia.

PARADO, POLICIA DEITA NO CHÃO – ouvi vozes gritarem,

-ESTÁ SEGURO? – ouvi a Mai gritar

-MAITE – gritei por ela correndo para dentro de seu apartamento, até que a vi correndo ao meu encontro me abraçando. – O que foi que houve Mai? – perguntei pois ela tremia bastante.

-Não sei direito, eu estava dormindo quando acordei com um barulho na sala, tinha alguém jogando coisas para todo o lado, então tranquei a porta do quarto e me tranquei no banheiro, liguei para a policia, e ele vieram, era um homem, e queria algum documento para o William, mas eu não sei que documento é esse Ucker – Mai contou enquanto chorava com a cabeça em meu peito, ela estava bastante gelada, a afastei um pouco para olhá-la e comprovei o quanto ela estava pálida. Caminhei com ela até o sofá.

-Senta vou buscar uma água pra você – falei indo  até a cozinha, e pegando o telefone nas mão, liguei para o Alfonso.

- Estou com a Mai, ela está muito nervosa, um homem invadiu a casa, quando eu cheguei a policia já estava aqui e com o sujeito preso, não, ela está muito pálida, estava tremendo, não sei, ele queria um documento do William, ex namorado dela... – quando ia falar mais ouvi a Mai me chamar.

-Ucker – Corri até a Mai, e ela estava de olhos fechados com a mão na barriga – está doendo muito.

Como ainda estava com o telefone no ouvido confirmei.

- Estou levando ela agora. – Desliguei e peguei-a no colo, desci pelas escadas mesmo, chegando ao porteiro pedi para ele trancar  o apartamento, então deixei as chaves, e corri com ela para o carro, a Mai gemia fracamente, então disparei para o PS.