Fanfic: Impossível Não Se Apaixonar | Tema: Herroni

Pov Alfonso



Já havia saído do PS há umas seis horas, estava muito cansado e só pensava em minha cama, mas meus planos mudaram de ordem, pois recebi uma ligação do meu tio, ele estava sendo acusado de desvio de dinheiro, deve querer me atualizar sobre o caso. 



-Oi tio Henrique

-Olá Alfonso, sente ai

-Obrigado, estou cansado – falei rindo

-Imagino, você trabalha muito.

-Eu gosto tio, mas como  vai o caso?

-A advogada que contratei, parece ser competente, me disse que ia começar a trabalhar nas provas. 

-Mas como ela é tio?

-De princípio eu a achei muito nova, ela não tem mais que 25 anos. 

-Nossa, tão nova assim?

-Também tive essa reação, mas tenho certeza que ela vai nos ajudar. 

-Me conta como vai o caso, já tem alguma prova?

Ouvi o tio Henrique me contar sobre o caso, ele me contou que a senhorita Perroni já havia conseguido algumas provas. 

-Então está mais para o nosso lado?

-Esta sim, o que é um milagre, se observamos o tempo que ela teve. 

-Então só nos resta esperar, o dia está chegando, e ai sim poderemos por aquele crápula na cadeia. 

-Deus te ouça meu filho. 

-Tio, vou indo agora, tenho que trabalhar amanhã. 

-Deus acompanhe meu filho. 



Me despedi de tio Henrique, logo estava em meu apartamento, deitado quase dormindo. 



Pov Ucker



	Fiquei observando enquanto Maite fazia o jantar, ela aparentemente estava melhor, porém eu sabia, isso pode mudar de uma hora para outra. 

-Ucker pega a cebola para mim por favor – ouvi ela pedir, sua voz não estava com a força de sempre. 

-Aqui está- entreguei – Mai, deixa eu te ajudar, era para você está em repouso. 

-Não precisa meu amor, estou terminando já – ela falou, fiquei ali em pé ao seu lado, pois qualquer coisa eu a pegava. 

-Mas o que teremos?

-Torta de frango bebê. 

-Delicia – falei, continuamos conversando, ela me falou sobre o caso que havia pego, me disponibilizei a ajudar, ela ia defender o tio do meu amigo, - caramba, tenho como te conseguir as provas Mai, o Luiz é meu tio, mas é um crápula.  

-Nossa Ucker, se você puder me ajudar vou te agradecer muito – ela me olhou sorrindo. 

-Não precisa agradecer, te amo minha pequena, só se cuida. 

Ela me abraçou, sorriu e me deu um beijo na bochecha. 

-Vamos jantar, estou com muita fome. 



Nós comemos, e tenho que dizer, estava uma delícia, a Mai riu quando caiu um pouco da torta em minha roupa, comecei a rir também. 



- Mai, onde está os papeis? - perguntei na porta do seu quarto. 

-Primeira gaveta do escritório Ucker – a Mai falou, sua voz estava estranhamente baixa. 

-Mai está tudo bem?

-Tudo Ucker, eu já estou indo – ouvi a porta abrir, olhei para trás, e  a Mai não estava com uma cara muito boa, parecia que havia passado mal. 

-Tem certeza Mai?

-Ucker eu já disse, estou bem, não se preocupe. 

-Não é o que estou vendo. 



Como ela não ia falar, nos sentamos e começamos a estudar, ela já tinha quase todas as provas que incriminava meu tio, agora sim ele ia pagar, estava tão concentrado nos papeis, que quando olhei para o relógio já passava da 00:00, olhei para a Mai, ela estava dormindo na poltrona, com o notebook em suas pernas, me levantei, peguei e guardei o computador e os papeis. 

-Mai, vem para a cama – chamei ela. 

-Me leva Ucker – ela falou de olhos fechados, ri baixo, mas peguei-a no colo. 

-Bons sonhos qualquer coisa grita – Crhistopher sussurrou, dando um beijo em sua testa.