Fanfic: Impossível Não Se Apaixonar | Tema: Herroni

Pov Maite



Acordei mais uma vez com enjoo, corri para o banheiro, colocando tudo para fora, a pior parte da gravidez era isso, náuseas e vômitos, tonturas, levantei devagar, e respirando fundo, o Ucker já devia ter saído, não teria a quem chamar, não podia continuar assim, não tendo um caso a defender daqui 11 dias. 

-Meu filho, por favor, colabora com a mamãe, a mamãe precisa trabalhar – sussurrei enquanto acariciava minha barriga. 

Quando tudo parou de rodar, me levantei e andei em direção a minha mesa, todos os papeis que precisaria estava lá., quando olho meus papeis, vejo a letra do Ucker. 

-Ucker eu amo você – sussurrei enquanto sorria. 



Pov Ucker



Saí logo cedo da casa da Mai, ela ainda dormia mas eu tinha que ir para a empresa, consegui várias provas contra meu tio, ele era um cafajeste. 

-Bom dia senhor Uckermann. 

-Bom dia Natália, minha agenda de hoje?

-Está bem livre senhor, mas antes de entrar na sua sala queria entregar isso aqui, as fitas que pediu. 

Olhei sorrindo para Natália, antes de sair cedo, liguei para ela pedindo as fitas de segurança em que meu tio aparecia com o senhor Herrera. 



A empresa era duas em uma, os donos eram basicamente os Uckermann e os Herrera, onde um tempo atrás meu pai uniu-se a Ricardo Herrera, conheço toda a família Herrera, mas não tenho tanto contato. 

-Natália, tenho alguma reunião? 

-O senhor tem apenas...

-CRHISTOPHER

Minha mãe entrou gritando meu nome, até me assustei, ela não era de gritar

-Mamãe por favor, estou bem aqui não precisa gritar. 

-Não quero saber se preciso ou não, o que deu em você?

-Vamos para o escritório por favor. 

Entrei segurando o braço de minha mãe, ela ia dar um piti, já estava vendo. 

-Posso saber para quê o escândalo?

-Como você pode Crhistopher, apoiar aquela garota, e ficar contra a própria família? 

-Mamãe, ela é da família também – sussurrei, devia imaginar que era por causa da Mai. 

-Ela é uma vadiazinha que deu para o namorado, e agora está sozinha – olhei incrédulo. 

-Olha mãe, sou bem crescido para saber o que devo ou não fazer, e a senhora fique sabendo que não irei deixar a Mai sozinha nunca, o namorado era um puto canalha, e se for para a senhora ficar xingando-a é melhor sair, já disse que não preciso da senhora ou de mais ninguém, não adianta vir encher o saco – olhei-a de forma dura, minha mãe me olhou e saiu batendo a porta. 





Pov Alfonso



Hoje era meu dia de folga, já tinha resolvido passar o dia inteiro na cama, os últimos dias tinha sido cansativos. 

-O que será que tem para comer aqui?

Comecei a procurar nos armários, todos vazios, definitivamente teria que ir as compras. Tomei um banho, e sai de casa, estava um dia tranquilo. 



-Dr Herrera – alguém me chamou, virei-me procurando o dono da voz. - que bom ver o senhor dr. 

Foi quando reconheci, um senhor que tinha atendido na rua. 

-Digo o mesmo, como o senhor está seu Juliano?

-Muito bem, graças ao senhor. Não sei se está lembrado, mas hoje fez um ano que o senhor salvou minha vida. 

-Não estava lembrado, mas eu só fiz ajudar, foi Deus quem salvou o senhor. 

-Mas foi por tuas mãos, mas sei que o senhor deve está ocupado e minha mulher está me esperando em casa, desejo tudo de bom para o senhor. 

-Muito obrigado, lhe desejo o mesmo. 



Observei seu Juliano se afastar, e continuei minhas compras, ia passar o dia todo fazendo nada, literalmente. 



Pov Maite



Como os enjoos haviam passado de momento consegui estudar mais um pouco o caso, graças ao Ucker tudo estava muito mais fácil. 



-Sr Herrera, aqui é Maite Perroni, gostaria de marcar novamente um encontro em meu escritório, consegui mais algumas provas concretas contra o Uckermann. Então até amanhã as 10:00 horas. 



Encontro marcado, resolvi me deitar mais um pouco, aproveitar o máximo de repouso possível. Estava quase dormindo quando minha campainha toca, me sentei o mais rápido na cama e tudo girou. 

-Droga – me levantei segurando nas paredes, a tontura ia passando aos poucos, abri a porta e me surpreendi – o que faz aqui? 

-Estava com saudades, vim te ver. 

-Como me achou? 

-Minha querida, você esqueceu que tenho meus meios? 

-William por favor, se retire de minha casa, você não é bem vindo aqui – Maite falou. 

-Não pode dizer isso minha querida

-Posso e digo, vai embora

-Não antes de dizer uma coisa. 

-O que? Diz logo e saia. 

Estava ficando mais enjoada ainda. Nunca tinha notado mas o perfume dele era muito doce. 

-Abandone o Henrique, deixe o caso de lado. 

Olhei indignada, como ele me pedia uma coisa dessas.

-Não vou abandonar, e você vá para o quinto dos infernos – falei, fechando a porta logo em seguida, respirei fundo para me acalmar e voltei a estudar o caso.