Fanfic: A Vingança | Tema: Rebelde e Teen Angels

Mariana estava deitada em sua cama que era a penúltima cama da fileira esquerda, olhou ao relógio e eram 12:11 da tarde. Todos a essa hora estavam almoçando, mas Mariana estava sem fome, na verdade estava sem fome por causa da sua ansiedade de saber ou não se passou no teste para entrar e cursar o primeiro ano do ensino médio na escola do México. Ela estava inquieta na sua cama e decidiu sair do quarto, abriu a porta e observou o corredor sem ninguém, fechou a porta com cuidado e pensou em ir pro refeitório, mas ao passar perto do porão essa idéia foi embora. Olhou com cuidado para ver se alguma pessoa a estava observando e entrou no porão. O porão ficava os alimentos e digamos que uma “fuga” . Mariana pegou uma cadeira velha quase quebrada e a colocou perto da janela, subiu na cadeira e abriu a janela enferrujada que ela sempre passava por ali, colocou primeiro sua cabeça pra fora da janela e depois seu corpo. Mariana já estava acostumada a pular aquela janela e ninguém descobrir, fechou a janela por fora e começou a correr. Ela gostava da adrenalina, ah como gostava! Andou uns cincos quarteirões e chegou aonde queria chegar. Sua verdadeira casa! Onde morava com seus pais antes de um trágico acidente de carro os matar. Notou uma grande movimentação em torno da casa, parecia uma mudança. Não pensou duas vezes em correr até lá.

- Desculpe, mas a senhorita não pode passar por aqui. – falou um homem que tirava os móveis do caminhão.

- O que está acontecendo aqui? – uma mulher de aproximadamente 40 anos apareceu.

- Desculpe, mas o que é isso? –Mariana perguntou.

- Comprei essa casa há alguns meses e estou me mudando. – respondeu a mulher.

- O que? Essa casa é minha? – Mariana falou com lágrimas nos olhos.

- Oi? Nem 18 anos você tem.

- Moça.. Meus pais moravam aqui, tem fotos deles por ai, me deixei pegar as fotos.

A mulher pensou por alguns minutos.

- Okay, mas promete que nunca mais irá vim aqui? – a mulher perguntou.

- Sim, prometo.

Mariana e a mulher entraram na casa, e foram até a sala. Estava cheia de caixas, mas a estante velha do casal ainda continuava com suas fotos cheias de poeira.

- São essas as fotos? – a mulher perguntou.

- Sim! Posso ir no quarto? – Mariana perguntou tirando duas fotografias do porta-retrato.

- Vá logo.

Mariana entrou no quarto que antes era dos seus pais e abriu a gaveta da cama pensando ter outras fotos, mas não tinha, apenas uma carta. Sem pensar duas vezes a pegou e colocou no meio das fotos e saiu do quarto.

- Muito obrigado! – Mariana falou a mulher e saiu correndo da casa.

Nas ruas do México ela observou as duas fotos e uma lágrima caiu, ela queria aquele tempo de volta, mas não podia, afinal eles estavam mortos.

Correu o mais rápido que pode até o orfanato, logo quando chegou abriu a janela por fora e pulou a janela. Fechou a porta do porão e se aproximou até o seu quarto.

- Aonde você estava Mari? – Mariana se virou na mesma hora assustada.

- Chaz ! – o abraçou . – Eu fui na minha casa.

- O que? De novo? Mari quer que eu te mate?

- Depois a gente fala disso. Olha o que achei. – ela mostrou a carta.

- Você já leu? – Chaz perguntou.

- Não, vem comigo.

Eles entraram no quarto e sentaram na cama. Mariana respirou fundo e abriu a carta.

“ Doce Mariana minha filha, amor meu, se você achou essa carta eu certamente não estarei com você, ou se for até mesmo outra pessoa, por favor procure a minha filha Mariana Accardi e a entregue essa carta. Bom,filha aqui irei falar algumas coisas que você nunca imaginaria. Você pode ficar com raiva de mim,e principalmente do monstro que o Juan é... Mariana você não é nossa filha de sangue.

- Chaz isso é mentira! É mentira! – Mariana jogou a carta no chão.

- Mari, e-eu não sei o que dizer.

Chaz abraçou Mariana o mais forte que pode.

- Quer que eu leia? – Chaz perguntou.

- Sim.

“ Você pode está achando que é mentira, ou até mesmo que estou louca, mas não. Eu queria do fundo do meu coração que você fosse minha filha de sangue, mas eu nunca  pude ter filhos e quando descobri isso o meu mundo havia acabado. Juan sempre foi um marido atencioso até que quando soube  que eu não podia lhe dar um filho começou a me maltratar,trair, bater em mim. Até que um dia ele chegou na nossa casa com uma bebê, que era você!Ele havia roubado você.Um  crime! Mas na hora eu não quis saber, eu cuidei de você  como  se fosse eu que tinha lhe colocado no mundo. Eu sabia que em algum lugar uma mãe estava com o coração quebrado, o pai sem chão, a família triste. Mas me perdoe por ter aceitado isso. Eu lhe criei filha, me perdoe .Eu te amo! Você  já deve está velha quando ler isso, e eu possivelmente estarei morta. Juan é um monstro, assassino mas dizendo. Se achar esta carta fuja dele. Ele pode me matar e ficar com você , mas não confie nele. Filha, você pode está lendo essa carta agora e saiba que eu te amo demais. Nunca quis lhe machucar, te amo demais!  Sobre sua mãe e seu pai biológico nunca soube  quem eram, Juan sempre fez  questão de não dizer isso pra mim. Filha, se estiver lendo essa carta saiba do fundo  do meu coração que eu te amo demais. Me perdoe por tudo!  Te amo do fundo do meu coração e um dia nos encontraremos no paraíso . Te amo ,Gimenna Accardi sua mãe!

Mariana se encontrava nos braços de Chaz chorando como um bebê.

- Eu to aqui! Eu to aqui! – Chaz repetia fortemente.

Nesse momento a porta se abre e a diretora do orfanato entra no quarto.

- Posso saber por que os o dois estão próximos desse jeito?

- Er diretora... A gente ta ..

- Ta, vão ajeitar suas coisas. Irão sair daqui depois de amanhã .

- O que? – Mariana perguntou enxugando as lágrimas.

- Vocês passaram na prova.

Chaz abraçou forte Mariana.

- Ta, agora Chaz vá pra seu quarto.

- Depois nos vemos. Te amo. – Chaz beijou a testa de Mariana e saiu do quarto junto com a diretora.

Mariana ainda chorava e olhou aquela foto na sua mão.

- Eu vou caçar você até o inferno!